domingo, 25 de agosto de 2013

A missão dos pais e a vivência em família



Quando perguntamos a alguém, como se faz para educar os filhos, no mundo de hoje, e viver bem em família, encontramos várias respostas conforme as mais diferentes correntes religiosas, que cada um segue, porque descobre, nessa religião, as respostas buscadas desde a muito, ou porque satisfazem-se com suas diretrizes, seus dogmas e ritualísticas...
Porém, existe, de acordo com os preceitos da Sabedoria, uma visão que nos direciona para um novo caminho, baseado na lógica, razão e bom-senso!
Quando nascemos em uma determinada família, percebemos que nos damos melhor com alguns membros, do que com outros, tal fato se dá, devido aos laços de atração, valores e  afinidades, mas, isso não deve nos preocupar, pois, a missão dos pais é unir os membros em torno do amor e do respeito, mutuamente aplicado, todos os dias, todas as horas e todos os minutos...
Os pais, somos referência, espelho e exemplo para os filhos, e quando essa crença se esvai, por qualquer motivo, eles ficam abalados, emocionalmente, e vão buscar nas ruas outros valores que que passam a creditar como verdadeiros, porque seu universo interior está, completamente balançado pela "morte" do seu herói... Chega, então, o momento da mãe dizer aos filhos, que seu pai, embora tenha defeitos, quantas vezes, foi em busca de socorro e do sustento do lar nos momentos difíceis... Entra aí, a psicologia, para não gerar a descrença e salvar a união da família através da conciliação dentro do lar!
Quando um filho quer alguma coisa, que sabemos que não é permitido, por alguma razão, não devemos satisfazer seus caprichos, muitas vezes para nos livrarmos de sua birra, de seus choros e seus berros.... temos que dizer que isso não é possível, explicando a razão da negativa.
Quando um outro membro mostra-se rebelde, contra os pais, não acatando suas ordens, é chegada a hora de chamá-lo para uma conversa, com muita calma e amor em suas palavras, para que ele sinta a firmeza de suas explicações e não duvide que tudo é feito para o seu bem estar e de sua família!
Quando um filho mostra-se arredio, isolando-se dos pais e irmãos, é hora de dar início ao diálogo e fazer a clássica pergunta: " - O que posso fazer por você, meu filho?" E pode ter a certeza que os caminhos se abrirão para as perguntas e respostas... É sabido que cada um fala daquilo que está cheio o seu coração... Então, temos a oportunidade de  cumprirmos com nosso dever e nossa missão, que é darmos os bons exemplos em favor da dignidade, honradez e comportamento equilibrado, para que os nossos seguidores sejam beneficiados pelos nossos modos de ser e viver, educando, assim, os nossos filhos, e quiçá, os filhos alheios...
Temos que somar esforços para uma sociedade equilibrada começando dentro da nossa casa.
Educar, moralmente, é participar da construção de um mundo melhor...
Respondemos pelo que somos e pelo que inspiramos nos outros, "somos, enfim, responsáveis por aqueles que cativamos..."
Não nos enganemos com a fantasiosa irresponsabilidade, de deixar ao relento, o dever e a missão de genitores e guardiões de nossos filhos!
Como afirmou André Luiz, em um livro maravilhoso chamado: Evolução em dois mundos: " _ Somos co-criadores em plano menor!" Portanto, a missão dos pais e a vivência em família, deve estar pautada no amor, compreensão, tolerância, diálogo e perdão recíproco das ofensas, por mais pequeninas que sejam, resumindo: Fraternidade!
A missão é para ser cumprida, senão, um dia , choraremos a dor do remorso, imposta pela cobrança compulsória de nossas omissões...
Cada educador tem o seu pupilo na condição de  um filho... E cada filho vê em seu pai um educador!
 
Itanhaém, 13 de agosto de 2001
 
J.A.Jardim  ( Sêo Jardim )
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 18 de agosto de 2013

A cada dia um novo rumo

Hoje, acordei com o saco cheio, melhor dizendo: De mau humor!
Nem sei porque, afinal, ontem foi um dia alegre e feliz e uma noite, melhor ainda... se não foi perfeita beirou a perfeição, então, porque razão acordei com esse gosto de borracha queimada e sola de sapato que me tornou, de repente, um ser sombrio e azedo, de mau com o mundo e com uma irritabilidade, que nunca tinha sentido, durante o tempo em que vivo neste orbe, com esses olhos que a terra  irá sepultar e os germes, insaciáveis, hão de comer com aquela sanha louca dos fomentos da Etiópia, que morrem à mingua, sem um pedaço de pão dormido, que lhes aplaque a dor que esta falta lhes acomete, sob os olhares do mundo, insensíveis e desdenhosos de sua dor superlativa...
Essa mudança de comportamento, de sentir a vida na minha realidade, como se fosse me afogar no mar dos sargaços das dores e das impossibilidades do presente, me fazia pensar no porque de tudo isso...

A conclusão, muitas vezes, é óbvia, quando se tem conhecimento dos postulados da Doutrina espírita Kardecista, através dos livros da Codificação, que é uma coleção voltada para o aprendizado desta Doutrina maravilhosa, que nos esclarece o porque de tantos fatos que nos afetam o raciocínio lógico, enquanto não entrarmos no mérito de seus ensinamentos, portanto, quando nos sentimos do jeito que acordei, é porque somos vítimas de nossos  desafetos, que vem nos cobrar ou bater à nossa porta mental, para nos deixar com este mal estar, que não sabemos o porque aparece, assim, tão de repente...
Na verdade, somos devedores das afeições sinceras que nos tornamos as "vítimas" ao desdenhá-las no passado recente ou distante, de prístinas eras...
A nossa casa mental abre as portas para deixar em liberdade os nossos erros, na matriz do nosso períspirito, desabrochando, no nosso corpo físico, as dores da alma no desequilíbrio diuturno, das mais diferentes situações a que tornamos portadores, como se fossemos "cobrados" de uma dívida...
Mas, qual é a saída para tal situação, que é comum no nosso dia a adia?
É fácil achar o caminho, pois, basta ler as páginas do Evangelho e entender, com" os olhos de ver e os ouvidos de ouvir..." libertando-nos dos elos das correntes dos sentimentos negativos, que nos atendem a alma, quando nos comprazemos nas suas armadilhas e damos vazão aos sentimentos de raiva, rancor, irritabilidade e intolerância com o nosso semelhante!
Nosso fluído vital se desestabiliza no âmago do nosso pensamento, causando as pequeninas doenças que acomete o nosso corpo físico, tais como: Dores no estômago, úlceras gástricas, hérnia de hiato, mal-estar constante, refluxo, dores de cabeça e outras... insignificantes, mas, dolorosas...
Portanto, a cada dia um novo rumo, e nada melhor a gente começar a mudar nossos hábitos através de nossos pensamentos, palavras e ações, voltadas para o bem e a paz universal...
Meu mau humor foi embora, devagarinho... Mas, foi!
 
 
Coisas da vida que não se discute
 
O José passa mal  e a Maria chama um médico que, após examiná-lo, conclui:
- Sinto em lhe informar, mas, pela minha experiência, o seu marido já está morto!
Mas, Doutor! - Murmura José com voz débil - Eu ainda estou vivo!...
E a Maria:
- Cala a boca, oh José! Você vai querer, agora, discutir com o médico?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Hoje não

O bêbado estava perturbando em um bar,
bebia e não pagava e chateava os clientes.
O dono do bar resolveu chamar a polícia...
O soldado chegou:
- O senhor quer ir dormir na cadeia?
- Hoje não, que eu estou sem sono!
Mas, amanhã, quem sabe?...


Algumas considerações sob a ótica espírita Kardecista
 
Nós no mundo:
De onde viemos, qual a razão da vida e para onde vamos?
Consideremos:
Uma família pode reunir espíritos que estão em estados de evolução diferentes, em variados prismas, mas, que precisam se harmonizar entre si no cadinho do lar, muitas vezes, atribulados... por isso, antigos inimigos de outras  vidas podem reencarnar como parentes próximos: pais, filhos, cônjuges, irmãos, chefes, subalternos, amigos... enfim, são oportunidades de refazer o mal feito de outras chances perdidas na voragem do tempo...
Cada pessoa, que cruza o nosso caminho torna-se um gatilho, quando tem a capacidade de aflorar no seu íntimo as emoções mais estranhas, adormecidas de longo tempo e acordada no momento em que você se viu de frente a frente com aquela alma, de outras épocas, cujas emoções despertou suas angústias, seus medos e suas dores...
Na verdade, nós é que precisamos nos curar das doenças da alma, que são as nossas emoções negativas, quando repelimos, sem razão aparente, o nosso semelhante, deixando aflorar os sentimentos de raiva, ódio, desdém, etc e tal...
Fulano ou sicrano não é seu pai, seu irmão, seu filho e sim, está seu pai, seu irmão, seu filho...
Quando nós consideramos alguém como "nosso", caímos na armadilha da ilusão, da fantasia e da utopia...
Nós só vamos entender a vida e a sua finalidade, quando nos libertarmos do ter e possuir, para, simplesmente, ser e estar! Nós não somos... Estamos!
Você é um espírito que está homem ou mulher... Pai ou filho... Alto ou baixo... Branco ou negro... Jovem ou velho...
 Enfim, você não é o seu corpo, você está nele!
Todas as relações humanas, sobrecarregam-se, quando o respeito sai de cena e passamos a querer que o outro seja como queremos que seja... Grande engano, pois, agindo assim, a gente dá vida ao ciúme, a discórdia, a intolerância, às comparações e às cobranças infrutíferas... As críticas e as mágoas geram conflitos intermináveis... É preciso entender o outro e, muitas vezes, perdoar as pequenas ofensas do cotidiano da vida a dois, ou com quem quer que seja...
Todos os laços, quer de amizade, familiar ou fraternal, tem que passar pelo crivo da verdade, sinceridade e honestidade, desapegando-se dos afetos  possessivos, pois, o verdadeiro amor é aquele que compreende, ama, perdoa e não faz o outro sofrer!
Feliz é aquele que compreende essas pequeninas lições de vida, através da renúncia de si em prol da felicidade do outro, lembrando, sempre, que somos espíritos eternos, em evolução constante e dependentes da convivência fraternal, unidos pelas leis imutáveis das atrações, onde semelhante atrai semelhante, buscando na multidão de seres humanos, aqueles que se afinam conosco ou com os quais temos débitos compulsórios a resgatar, mas, que entendamos que, somente pelo amor, evoluiremos em pares ou em grupos... Esta é a Lei de causa e feito!
No aconchego do lar, no trabalho, na escola e na vida social, temos encontros com nossos devedores e cobradores, que ensejam a harmonização nas relações humanas, criando uma atmosfera de paz ou de contenda... Se assim vos apraz!
 
 
 
 
 
 
 
 

Vai e volta...


Eu e você,
parecemos
gato e cachorro,
se eu vou embora,
você morre!
Se você for embora,
eu é quem morro...

Uma briguinha aqui...
Ali um mal-entendido...
A panela queima
na cozinha,
e tudo está perdido:
É xingo e cara feia,
e desse burro,
ninguém apeia...

Aí, nosso silêncio se faz,
à distância,
e nenhum dos dois
é capaz,
de ter um pouco
de tolerância...

Oferta:

É um carma,
essa nossa convivência...
Vai ser um saco,
viver contigo,
uma outra existência!
Então, é melhor você me amar,
senão... como seu marido
vou ter que voltar!...

Quá!... quá!... quá!...

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ITANHAÉM... Um lugar aprazível!


Surda melancolia no coração fenece,
quando a noite ensaia o alvorecer
nas alvoradas, tudo resplandece:
Itanhaém... não posso te esquecer!

Cidade de encantos - mais de mil,
sendo a segunda deste Brasil,
quem parte daqui... leva saudade,
misturada... com a felicidade!

Serras, flora e fauna abundantes,
só  não temos gentílicos xavantes,
mas, outras etnias protegemos,
nas leis municipais que elegemos!

Escuto nos arvoredos os passarinho,
respiro das flores o doce perfume,
olhando os filhotinhos no ninho,
cuja mãe gorjeia seu ciúme!

Aqui, nesta cidade, à sombra me deito,
vendo o rio Itanhaém
deslizando no seu leito,
ouvindo o canto dos bandos de cigarra,
bem em frente... da Boca da Barra!

E se passa um barco - cheio de velas,
sigo sua rota no esplendor dos mares:
Flâmulas verdes, azuis e amarelas,
perdem-se, ao longe, recortando os ares...

Nas horas vespertinas quando a noite,
devagar, desmaia,
e nas praias rolam as ondas do mar azul,
vejo um pescador feliz,
com um cardume de arraia:
É o moto-contínuo nas orlas... desta cidade
do Litoral Sul!

Nas manhãs de inverno vejo a névoa, a bruma,
caindo pelas ruas, vielas e o mar cheio de espuma!
Por acaso, não sentes teu pranto gélido jorrar,
pelo teu rosto, as decepções do teu sonhar?

Na natureza tudo se ajusta e se harmoniza,
Somente nosso sonho, às vezes, agoniza,
no doce embalo de uma nau em alto mar,
que a gente vê, num instante... naufragar!

Itanhaém: É tudo isso e muito mais...
Itanhaém: Tem seu mundo de asceta...
Itanhaém: Aplaca todos os meus ais...
Itanhaém: É um lugar aprazível...
Deste poeta!


























quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Porque?

 
Porque nós valorizamos tanto o que não temos e não o que possuímos?
Recebemos uma dádiva da vida e achamos que deveria ser mais, e que o recurso recebido é insuficiente e que merecíamos ter mais e mais...
Blasfêmia, rebeldia e orgulho, contra a vida, contra Deus, contra tudo e todos...
Assim, somos os renegados filhos de Eva!
Nós nos apegamos, intensamente, ao que não temos, ao que desejamos...
Tornando-nos incapazes de promover soluções e ficamos matutando nos problemas, que, às vezes, nem existem realmente...
É fácil nos compararmos aos mais abastados para nos sentirmos piores do que os outros, gerando um sofrimento desnecessário, que só nos agrava o carma compulsório, as expiações e as dores, através das doenças do corpo físico e do espírito imortal...
Pensemos que tudo que temos, em qualquer sentido, é um empréstimo que Deus nos oferece para que cuidemos com muito amor e carinho, e que poderá nos ser tirado a qualquer momento, sem aviso prévio: Pai, mãe, cônjuge, filhos, situação financeira próspera, saúde, etc e tal...
Creio que seja hora de mudar o rumo de nossa vida e fazer como o filho pródigo, que buscou seu pai e pediu-lhe perdão, mudando sua vida no aconchego do lar que desprezara...
Não tenha receio, não se envergonhe, não seja orgulhoso:
Volte-se para Deus através do Mestre Jesus e de suas palavras nas páginas do Evangelho, em qualquer igreja Cristã!
Conversando, certa vez com um Pastor de uma igreja Evangélica, disse-me que nenhuma igreja tem o poder de salvar ninguém, somente salva o homem, as palavras de Jesus, que nos esclarece:
" - Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida e ninguém vai ao Pai, senão por mim!"
A hora é agora, pois, o tempo não espera ninguém...
As oportunidades que passam não voltam nunca mais! A não ser com muito sofrimento, provas e expiações, que nós mesmos promovemos contra nós pela compulsória Lei de Causa e Efeito!
Então, porquê?
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

O dia a dia da Maria



O café da manhã já foi...
A caminhada, também, já foi...

Agora é hora de fazer o almoço:
O alho amassado
com a faca afiada,
corta meu dedo
deixando
o sangue talhado...
Isso não lhe mete medo!
Ela sai e ouve a conversa
da vizinha
que gosta de "puxar assunto..."
e logo em seguida,
corre prá dentro da casa,
e vai assistir na tv,
as notícias do dia a dia...
Coloca um vaso na janela,
volta para a cozinha,
coloca tempero no arroz
e deixa o feijão para depois...
E assim vai levando a vida,
com um olho na panela
e a vassoura na mão...
Ora lavando roupa,
passando e cozinhando,
como se fosse
uma empregada doméstica,
sem salário, sem folga
nem hora extra...
E à noite,
cansada, pregada,
vai cuidar do jantar...
Depois de tudo lavado,
vai assistir a novela...
E pensa:

" - Que bom que tudo terminou,
agora vou descansar,
depois de tanto trabalho,
que parece que nunca acaba
e nunca desaparece!..."

Refestelada no sofá,
se acomoda...
E adormece!



In Sônia...


In Sônia...

ANOITECE!

É madrugada!
Não consigo dormir...

Teu vulto aparece
na penumbra
do meu quarto, então, quero sentir
o perfume da tua pele,
ouvir de tua boca, sussurrando,
as palavras de amor infinito,
nos envolvendo,
e acelerando as batidas
dos nossos corações...
Sentir o gosto do teu beijo,
aplacar teu grito, silencioso,
com minha boca colada
à tua boca apaixonada...
Acariciar teus seios,
beijar teu ventre
e abrir as portas
do paraíso para
um êxtase sem fim...

É madrugada:
Não consigo dormir!...

AMANHECE!

Dor maior não existe,
prá consciência pesada,
quando o remorso crucia,
uma atitude... desvairada!

Sou igual chuva,
que, um dia,
foi riachos, rios e oceanos,
como as estações,
que, à porfia,
marca o tempo
em que nos amamos...
Por tudo isso,
que falei e deixei de falar,
nesta insônia,
do verbo amar:
" - Sou guerreiro e sou senhor,
mas, não passo de um escravo,
dependente total... do teu amor!



Ninguém fica para contar histórias, mas...

O enterro do marido
 
" O velho acaba de morrer. O padre encomenda o corpo e se rasga elogios:
- O finado era um ótimo marido, um pai exemplar!
A viúva se vira para um dos filhos e lhe diz ao ouvido:
- Vai até o caixão e veja se é mesmo o seu pai que está lá dentro... "
 
Piada à parte, amenizando o meu relato, vamos aos fatos sobre a visita, inesperada, da morte:
 
A morte é um momento que, um dia, virá bater na nossa porta através do encontro casual, do jornal ou pelas linhas frias da comunicação telefônica...
Nunca estamos preparados para o fato em si, tão conhecido... e esperado, mas, nunca superado na sua intensidade e obviedade...
Infelizmente, quem se apega demais às pessoas, acabam por sofrer mais do que aquelas tem noção e Fé nas vidas sucessivas e na existência da vida após a morte...
Mas, isso não muda aqueles instantes, que permanecem em nosso íntimo por longo tempo, daquele vazio que sentimos pela ausência da presença física daqueles que amamos... Faz parte da ciranda da existência, a dor e a frustração, por não ter sido melhores, carinhosos, compreensivos e mais presente na vida de que se foi, para sempre, do nosso convívio...
Passamos a nos torturar pelo "remorso" de não ter feito mais... mais... mais...
A gente só dá o que tem e ninguém pode ser melhor sem ter adquirido as qualidades que nos avaliem a fraternidade, o amor e a solidariedade entre os quem convivemos... Então, porque ficar chorando nos degraus da auto-piedade?
Relembremos os bons momentos, as coisas boas que aconteceram, as lições que aprendemos e a felicidade de termos passado, ao lado daquela pessoa, os detalhes vividos...
Não nos magoemos pelo que não foi feito, pois, isso não tem mais jeito!
A vida continua para os que foram e para os que ficamos, e a obra ainda não foi concluída para nossa evolução, pois, ainda restam os parentes, os amigos e os aderentes... E o amanhã pertence ao Grande Arquiteto do universo!
Nosso dia e nossa hora chegará, incontrolavelmente, sem que possamos  fazer nada para mudar tal situação... Faz parte da evolução: Nascer! Viver! Morrer e renascer! Esta é a Lei, quer você creia ou não, pois, tal assertiva independe de crença religiosa!
E, crenças à parte, porque não viver daqui para frente fazendo o bem, amando mais e esquecendo as ofensas que de somos "vitimas" constantes, nos causando ressentimentos, que um dia choraremos à beira de um túmulo, porque não soubemos vivenciar o amor ao nosso semelhante, começando no nosso próprio lar? Que bom ter a consciência tranquila quando somos "avisados" que alguém deixou esta vida, e que nós... Estamos em paz!
Agora é o momento de rever tudo que fomos e que somos... Para ser o que seremos!
 
"- Ontem, despedi-me da minha segunda mãe... Um espírito iluminado! Chorei de saudade... E uma doce alegria invadiu meu coração, porque, durante o tempo em que convivemos, aprendi muito sobre o amor com seus exemplos de grandeza de fraternidade universal...
Também, só lhe ofereci, na convivência, o amor de meu coração de filho... Por adoção!"