sábado, 31 de janeiro de 2015

Não pare! Caminhe para crescer!

Quando o profeta Moisés, conduziu os judeus do Egito para a terra prometida, teve que enfrentar a fraqueza e a descrença do seu povo, no caminho do deserto, devido aos fatos das agruras e da fome porque foram testados... a revolta e a vontade de voltar ao cativeiro, eram tão fortes, ao ponto dos seguidores falar ao profeta, de seus temores, querendo voltar sob o guante do faraó e comer cebolas, alimento da época, que permitia continuar sobrevivendo, na miséria e na pobreza, mas, o Deus de Israel falou à Moisés: " Caminhe, siga em frente!" E ele obedeceu, mesmo, à vezes, quase fraquejando... Foi um intrépido vencedor e um homem de fé!
Assim, somos nós, quando perdemos um amor, sofremos uma traição ou perdemos alguma coisa, que dávamos valor, incomensurável, aí, é hora de deixar tudo para traz e seguir em frente, sem temer o que virá...
Uma afeição de anos de convivência chega ao fim, o emprego que era tudo para nós, nos escapa de uma hora para outra, sem uma razão plausível, então, entramos na sintonia das lamentações, da depressão e da falta de conformação, nos fazendo estagiar, por longo tempo, nas teias do nosso egoísmo, orgulho e, eternas vítimas de nós mesmos, amaldiçoamos as oportunidades, pelo viés do nosso mundo interior negativo, enraizado no fundo da nossa alma imortal, em indescritível sofrimento de emoções destrambelhadas...
Nossos pais se separam... aí, a nossa zona de conforto, some como que por encanto, e ficamos sem saber o que fazer e para onde ir, que decisão tomar...
Não paramos para pensar, que nada é para sempre, que as situações mudam, de repente, e nos pegamos despreparados para os novos rumos, para uma nova vida... queremos ser como os escravos que só queriam e se contentavam em comer cebolas, pelo menos, as cebolas...
Esquecemos que somos filhos de um Deus poderoso, que tudo pode, desde que peçamos, humildemente, como pecadores que somos, sob a Sua misericórdia infinita...
Olvidamos o nosso potencial interior , da nossa força emanada do Pai Celestial, para nos fortalecer o espírito, nos caminhos descortinados à nossa frente, como o Profeta, ao confiar no seu Criador, que lhe abriu o mar para que seu povo passasse, sem nenhum problema, quando em fuga do exército do faraó...
Quando nossos pais, que não os contestamos, devido ao mandamento: " honrar pai e mãe." Creio, ou melhor: Não creio que está implícito seguir, cegamente, ( mesmo que entendamos estarem errados quanto a certas atitudes e ações ) os nossos genitores sem estabelecer um diálogo franco,  amoroso e sincero, para dirimir dúvidas, que nos assombram o raciocínio lógico  e racional, que o tempo e a vida nos ensinaram ou, simplesmente, porque temos outros pensamentos, entendimentos e anseios, diferentes dos nossos pais, que tanto lhes devemos pelo amor, dedicação e renúncia, entre outras dividas...
É na solidão e na introspecção, é que crescemos e evoluímos, na nossa jornada terrena, que tanto nos assusta, quando perdemos o que achamos que temos, que é nosso por direito e efeito: Ledo engano!
Todo o tempo de vida que temos, é para o nosso aprendizado constante, basta acreditarmos em Deus e em nós mesmos... Ele é fiel,  e nós, também, temos que ser igual ao Pai, basta querer! Quando queremos algo, do fundo de nossa alma - com fé - forças superiores trabalham a nosso favor para realizar o nosso desejo... e a recíproca é verdadeira!
A libertação do nosso eu, preso ao cárcere da nossa dependência e da necessidade do outro ou de algo, em nossa vida, é uma questão de atitude e propósito firme, de mudança de paradigmas... pois, nada e ninguém nos pertence!
Não somos seres siameses, somos distintos e únicos, e a subserviência é um defeito da nossa alma, do nosso ego, do nosso eu... Isso, só gera sofrimentos e dores acerbas... é preciso cortar o cordão umbilical da dependência emocional, que nos prende ao nosso semelhante, quer uma afeição amorosa, um irmão, um amigo, um pai ou uma mãe! Somos criados para amar, doar e esquecer...
Em tempo: Quando nos prendemos ao passado, aos fatos e às pessoas, que "foram" em nossas vidas, porque era assim, era assado, etc e tal, "já era!" Ficou no quarto escuro e fechado das nossas emoções, que deve ser aberto, para receber a beleza de um novo amanhecer, uma nova vida, um novo amor, uma nova amizade e uma nova história, cujo fim, poderemos fazer do jeito que queremos, do jeito que sonhamos... Como diz um velho anexim: " Quem anda para traz é caranguejo!"
Somente as afinidades verdadeiras e incondicionais, permanecem, através dos tempos!
Já pensou, se o povo judeu tivesse voltado ao Egito, o que seria de suas vidas? Não só não encontrariam a terra prometida como continuariam na condição de escravos... Portanto, busquemos a nossa "terra prometida", cortando os elos que nos prende ao passado... e sigamos em frente!

Ofertório:
A vida... se renova a cada instante,
na terra, no ar e no mar,
muito amei e não soube ser amante,
para o amor... conjugar!

Devemos, seguir as veredas,
do amor... para não sofrer...
é nos espinhos das alamedas,
que faz a nossa alma crescer!

Não pare! Não olhe para traz!
Perdoe, primeiro, a si mesmo:
Depois, aquele que mal te faz!




































Acerto de contas

Corria o ano de 1964, quando o golpe militar se instalou nos anais da história do Brasil, ensombrando os dias de chumbo, pelos quais haveríamos de passar, deixando cicatrizes profundas na alma do povo, destituídos que somos da beligerância e dos planos de vingança contra os nossos semelhantes... Somos, na verdade, uma nação pacífica, porém, não somos inertes nem covardes, e sim um povo corajoso e destemido, que não foge à luta quando nos sentimos encurralados pelo inimigo comum... e esse,  eram os militares, que tinham assumido o poder por um golpe de estado...
Ideologias, à parte, a tônica de certo errado era uma questão de ponto de vista de quem estava tomando as rédeas da condução do país, para um jeito pessoal de governar, baseado nos princípios herdados da disciplina de caserna, que ora impunham aos militantes civis, que foram pegos, por assim dizer, desprevenidos e estupefatos, na ignorância de tais atitudes, que nos feriam no âmago da alma, acostumada com o moto contínuo da vida, na mesmice contumaz, que em nada foi capaz de mudar os pontos de vista, dos que dormíamos em berço esplêndido, sem preocupações...


Descrever os atos e fatos do governo militar, seria  redundante, haja vista, livros escritos contando tudo tim por tim...
Porém, é preciso mencionar, que muitos militantes, com ideias e ideais "comunistas", bem como outros, ( guerrilheiros ) que eram considerados nocivos ao regime e capazes de insurgirem-se contra o poder dominante, foram expatriados, exilados...
Mas, como não há bem que não se acabe e mal que sempre dure, o regime militar, através das "diretas já" e dos movimentos democráticos insatisfeitos com as ações do poder vigente, teve o seu ocaso da mesma forma em que foram um caso anunciado, um dia, para melhores tempos, vida pacífica e progressista, dessa nação de origem tupiniquim e cultura ibérica de além mar...
Novo governo eleito, novos rumos na política e os "exilados", juntamente, com outros cidadãos brasileiros, tiveram as regalias, que um regime democrático proporciona aos quem ficaram no ostracismo... e impedidos de participarem da vida útil do Brasil, de cargos públicos e empresariais, voltando, assim, ao contexto social, democrático e político...
A lição dolorosa, não serviu muito aos beneficiados pelas leis, direitos e liberdade de ação, com que foram brindados, assegurando o livre acesso de ir e vir e candidatar-se aos cargos políticos, administrativos e empresariais, que lhes conferia o poder perdido, para cumprir os deveres com quem os elegessem, para os três poderes da Nação: Legislativo, Executivo e Judiciário.
Presume-se e esperávamos, ética, honestidade e moral ilibada, de quem sofreu e comeu o pão que o diabo amassou... Ledo engano!
Voltaram... como se fossem "vingadores" implacáveis: Desonestos, corruptos, mal feitores, malversadores do erário público, inescrupulosos, mentirosos e outros adjetivos pejorativos, que lhes servem como uma luva...
Pois, é, quem deveria nos proteger, legislar e executar à favor do povo brasileiro, faz, justamente, ao contrário...
E aqui, nesta terra "brasilis", os governantes, só tomarão vergonha e ciência de seus erros contumazes, quando o povo se revoltar contra o poder... democrático?...
Desarmaram os cidadãos e armaram os bandidos com a brandura das leis, da impunidade, da criminalidade impiedosa dos latrocínios, dos sequestros, dos assaltos à mão armada e da corrupção deslavada dos costumes... Somos prisioneiros na nossa própria casa! O trafico de drogas é assustador, está dizimando a nossa juventude ( crianças, adolescentes e jovens... ) Fugas das cadeias, "habeas corpus", leis obsoletas, judiciário corrupto assinando avais de soltura de presos com pena... perpétua!
A morosidade de aprovar leis severas no congresso nacional, empurrando com a barriga as sessões e votações, isso, quando não há "quorun" proposital, é lamentável e ninguém faz nada, nem a presidenta, que teve, mais uma vez, a confiança do povo, a quem trai, impunimente, também... com promessas não cumpridas... Viaje menos e trabalhe mais, pois, se tem, ainda, a nossa confiança, é só fazer valer a sua autoridade contra os desmandos dos políticos, sob a sua batuta, que daremos apoio ao seu comando! Tente! É a sua vez de ajudar a gente: " Não dê o peixe, ensine os "bolsas famílias" a pescar!"
Aqui na terra, a justiça é cega porque ninguém quer ver... pois, não interessa, não é mesmo?
Só nos resta, o acerto de contas, no Vale das trevas, no martírio da consciência de cada trânsfuga das leis universais... onde há somente prantos e ranger de dentes! O inferno de Dante, será fichinha!...

E tenho dito!



























Oportunidades proteladas

Despojados dos anseios materiais e das ilusões,
buscamos novos rumos, para poder continuar,
a nossa jornada... auxiliando todos os corações,
afogando-se... nos sargaços da vida deste mar!


Oportunidades, todos nós temos, à revelia,
ninguém pode dizer... com toda certeza,
que não mitiga a dor... o copo de água fria,
fluidificada, oferecida com a delicadeza!


A eternidade nos acena como chance total,
de evoluir... ou parar no meio do caminho,
podemos fazer, se quiser: O bem ou o mal!


Pelo livre-arbítrio, podemos semear o espinho,
Deus - não interfere nas nossas decisões poderosas:
Um dia, iremos colher dores, ao invés de rosas!


Oferta:
Simples homenagem aos trabalhadores da última hora,
que tem a coragem de não desistir - começando, agora!


31 de janeiro de 2015







É hora de trabalhar



Perguntamos, frequentemente, ao nosso eu interior,
Quando devemos começar... a trabalhar na Seara!
A resposta, muitas vezes, nos vem pela nossa dor...
Ou pela doença da alma que parece que não sara!


Somos os causadores das oportunidades perdidas,
Ao caminhar, à deriva, como uma nau sem porto,
Deixando de orientar grande quantidade de vidas,
Todas.... sem direção, desiludidas e sem conforto!


Mas, não reclames da tua maneira de ser,
Pois, o teu destino não se pode comparar,
Com nenhuma outra... maneira de viver...


Todo teu tempo, agora, deve ser para Jesus,
É chegada a nossa hora de trabalhar:
Na Seara Espírita Reluz!


Este soneto foi inspirado no convite do Dr. Ricci,
espírito guia do Centro  Seara Espírita Reluz,
aos abnegados trabalhadores desta Casa
de atendimento fraterno,
em 22 de março de 2011.




Autor :  J. Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )









terça-feira, 27 de janeiro de 2015

MOMENTOS COM IARA

Sou convicto, que não existem coincidências, e mais uma vez essa verdade dá razão à assertiva:
Andava de bicicleta, no final da tarde, para atender à recomendação médica, devido a uma doença chamada "diabete", uma disfunção pancreática, conhecida por seus efeitos de hipo ou hiper glicemia, que nos causam desconfortos e estados físicos críticos, que podem, até, nos levar à óbito, para encontrar a nossa consciência, numa das moradas da casa do Pai... Portanto: Caminhar, fazer vários tipos de exercício, dieta alimentar e virar dependente de insulina, que é um remédio recomendado pelos endocrinologistas, na tentativa de controlar o açúcar no sangue, que é absorvido pelas as células, nos dando energia para a vida, faz parte do dia a dia, de quem tem que aprender as lições de disciplina e  a contenção dos seus  ataques intempestivos de cólera... Isso, a grosso modo!
Fui pedalando pelas ruas, meio a esmo, quando me veio à mente, passar pela Seara Espírita Reluz, para saber, quando retornariam os "trabalhos", naquele local de cirurgias e tratamentos das mazelas do períspirito, ( corpo semi-material ) onde é originada a grande parte das doenças, bem como os Cursos e Palestras, sobre vários temas da Doutrina de Allan Kardec, baseada nos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo. Pois, bem: ao passar pela Seara Reluz, notei, numa placa fixada na entrada, que as atividades  voltariam em 03 de fevereiro p.v., então, sem saber o porque, entrei na avenida Suarão, ainda de terra e areia, ( que não é do meu gosto... aprecio mais as ruas asfaltadas para "bicicletar" ) para ver as obras do novo endereço do Seara Reluz, quando, foi uma "surpresa", encontrar a minha querida amiga Iara, que estava às voltas com um defeito em seu carro, que, pelo jeito, ia demorar um tempo, o suficiente para entabularmos uma conversa sobre... Sobre o que? Espiritismo, naturalmente, e a conversa fluiu de tal maneira, que falamos sobre vários assuntos, intuitivamente, foi, na verdade, alguns momentos agradáveis, trocando experiências de atos e fatos...
Tive oportunidade de traçar novos rumos na minha missão, e me comprometi auxiliar no que ela necessitasse nos trabalhos do dia a dia... Pois, estava afastado das lides espíritas, há um bom tempo... e o tempo é muito precioso para deixar de utiliza-lo, principalmente, em favor dos nossos semelhantes, como é o caso dos trabalhos na Seara Espirita Reluz!
Conversa vai, conversa vem, nos despedimos com alegria e troca de fluídos positivos, que emanavam de nossas almas, cujas afinidades devem vir de prístinas eras...
Como dizia: Nada é por acaso... nem o acaso!

Momentos com Iara
                               ( Soneto inacabado )

Obrigado, querida amiga, de fé e ideais!
Foi bom te encontrar e poder conversar,
Fiquei, na verdade, querendo bem mais,
Ouvir as tuas palavras... e poder te falar:

" Temos que nos reerguer dos tropeços,
E passar por caminhos... bem sinuosos.
temos que começar, sempre, do começo,
para sermos, nesta vida, bem venturosos!

Iara, os momentos são, de veras, tempestuosos!
A transição é necessária: O que damos se multiplica,
A doença que extirpamos, deixa nossa alma... mais rica!"


J. Aloísio Jardim  ( Sêo Jardim )

Itanhaém, 27 de janeiro de 2015









segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

A filha

Uma filha - para muitos casais - é um bênção de Deus,
E a gente - quando ela nasce - só quer que seja feliz...
Ela cresce... seus sonhos e anseios, já não são os meus,
Sua índole se revela: Ela quer liberdade e se contradiz!


Adolescente e mulher, nas asas da imaginação, quer voar...
E procurando novos rumos...  vai em busca da felicidade!
Despede-se dos genitores, e diz que, um dia, ela vai voltar!
Os pais, resignados, falam: Isso não passa de coisa da idade!


Como sói acontecer, os pais envelhecem... e a casa fica vazia!
Como sói acontecer, os filhos envelhecem... e a casa fica vazia!


Assim é a vida, no seu moto-contínuo... rebentos e solidão:
Os pais somos a canção - que por amor - o perdão se dedilha...
Os filhos somados... e os netos multiplicados, vira só confusão:
Feliz será o pai, que no ocaso da vida, ao seu lado, tiver uma filha!


Oferta:
Sete filhos! Por eles fizemos tudo que foi possível fazer,
No abecedário da vida... todos nós temos que aprender,
Somos felizes... somos por Deus muito abençoados,
E agradecidos aos filhos... para nós destinados!





















Ausência

Caminho entre folhas de árvores frondosas,
na tentativa de encontrar uma só razão,
pela dor que hoje passa o meu coração,
florescendo somente os espinhos das rosas!


Tua ausência física... me causa só solidão,
e vagueio pela casa abraçando a depressão,
reclamo de tudo... nada me contenta, choro,
a ausência, de quem - na vida - ainda, adoro!


Sou prisioneiro do teu sorriso e do teu olhar,
faço de tudo para ser feliz e finjo me libertar,
mas - na verdade - morro a cada instante e dia,


Teu nome? - Só existe um em minha sina: Maria!
Tua ausência em minha vida, uma coisa se revela:
O falecer - do meu egoísmo - por amor, à Isabela!
   

domingo, 25 de janeiro de 2015

O ciúme



O ciúme... é uma dor desgraçada,
que invade a alma da gente,
pensando que a pessoa amada,
nos trai na cama, descaradamente!


Chega a qualquer hora: É uma loucura!
É ver sem olhar os defeitos de alguém,
É um mal que ninguém encontrou cura,
Quando dizemos... que queremos bem!


Sozinho, à noite, não encontra sossego,
andando de lá para cá, vive para odiar,
fica parecendo um demente morcego,
dormindo, quando o sol vier a raiar!


Mas, quem explica esse sentimento,
que nasce, na alma, prolifera e mata!
Torna-se a razão de todo o sofrimento,
ao achar que a pessoa amada é ingrata!


Dizem que tal fato não passa de obsessão,
são vidas interligadas na outra encarnação,
não sei é verdade... mentira ou enganação,
uma coisa é certa: Ciúme nasce da paixão!


É o tragi-cômico, de tantos destinos,
traçados pelas leis do nosso carma:
O punhal, o veneno e de fogo a arma,
são as razões... de tantos desatinos!


Qual é a solução para os atos do ciúme?
Como sair da sombra e encontrar a luz?
Temos que ser igual o couro no curtume:
Curtir o nosso ego... E seguir só a Jesus!



























sábado, 24 de janeiro de 2015

A lua, o sol e eu

Tenho provado o gosto da solidão após a tua partida,
Ficou magoado o meu coração e triste a minha vida,
Às vezes, chorando sozinho deixo meu pranto rolar,
Quem pode sorrir sem ter um amor para nos amar?


Quando, quem a gente ama, vai embora... perdemos o gosto,
Até a lua finge não notar a dor nascida deste vero desgosto,
Dizem que a lua ama o sol, que lhe confere seu brilho, e chora,
Pois, quando ela chega, o sol, sorrateiramente... vai embora!


Assim, é a minha vida depois que vi tua imagem sumir no horizonte,
E o meu amor é como a lua procurando o sol para poderem se amar,
E quando parece que vai dar certo o dia chega para tudo se acabar!


A lua, o sol e eu: Somos, na verdade, iguais, nos nossos desencontros,
Queremos saciar nossa sede na agua límpida e fresca da fonte,
Porém, se o amor, por acaso chegar: Nunca estaremos, de vera, prontos!


OFERTA:
Cada dia e cada noite, cada sol e cada lua, tudo é insípido e doloroso,
E nada pode acalmar o meu coração, que vive cada vez mais ansioso,
Fico imaginando que a cada dia que passa, vou  de banzo definhando,
Morrendo de amor, mas, mesmo assim, vou, timidamente, te amando!



































A escolha

Tu poderia ser enfermeira ou ter uma outra profissão,
Poderia ser uma administradora de empresa num hotel,
Onde um mundo de novidades... te alegrava o coração,
Ou quem sabe, ter se perdido como uma puta de bordel!


Mas, teu destino estava, antes de nascer... traçado!
Seria mãe dos filhos que não seriam rebentos teus,
Doando tua vida e teu amor... esquecendo o passado,
Pois, tinha sete vidas entregue pelas mãos de Deus!


Tu tens o dom de direcionar as crianças para o bem,
Tua missão, no início, infelizmente, não entendi,
É por isso, que hoje, de joelhos, peço à Jesus por ti...


Sempre vou te admirar: Embora, de ti, eu fique sem!
Na minha solidão eu vou te amar: Querida Mariinha!
Que agora, cuida de Isabela: Minha querida netinha!


Ofertório:
Deixaste teus sonhos e as oportunidades da tua lida,
Para cuidar dos órfãos com uma coragem franca,
Tu que tens a alma... reluzente e branca,
Na renúncia - absoluta - de tua vida!









































Buscando o tempo perdido

Lembranças do passado, do tempo que passou,
Fotos no álbum em silêncio e sem calor,
E nas lembranças navegando eu vou,
na historia do nosso eterno amor!


Ah, se o tempo parasse,
Diria que haveria esperança,
Quando a velhice, um dia, chegasse!


Ah, se o tempo, inexorável, parasse,
Eu seria, novamente, feliz como criança,
E na corrida das horas eu queria que me amasse!


Desejo e calor existia em nossos corpos desnudos,
Era assim o começo da nossa historia de amor,
E ficávamos extasiados... e quase mudos,
Embebidos no nosso delicioso ardor!


Hoje, estou longe dos carinhos seus e da sua presença,
Sou um homem perdido e triste que o tempo dilacerou,
Sou como um doente... em uma cama de convalescença,
Retrato vivo do tempo que o amor, impossível, eternizou!


A vida insiste em falar comigo sobre a razão da saudade,
Dos dias felizes em que comungamos juntos a felicidade,
E você não sai do meu pensamento,
E a sua ausência, é o meu tormento!


Sinto a minha vida , totalmente, amarguradamente, vazia,
Por não estar ao meu lado, infelizmente, sou assim: Maria!


Quando a conheci renasci para a vida que tinha morrido,
Acabei sendo seu amor, seu caminho, seu eterno marido!
Sempre temi a sua partida... que um dia se cansasse de mim,
Meu coração me dizia, que não devia amar você tanto assim!


Ajoelhado, peço em oração, ao Pai de Infinita Bondade,
Que me dê uma única chance de falar de tudo que sinto,
Dizer dessa minha dor infinita e da minha infelicidade,
Isso eu digo de coração: Juro por Deus! Eu não minto!


De repente, imaginei ver você no horizonte,
Mas, a realidade fez-me ver que estou sozinho,
É como a miragem da água no deserto sem fonte,
Ou como a ave perdida, na tempestade, sem ninho...


Acho que o nosso idílio chegou ao seu final,
Mas, eu não compreendo porque terminar assim,
Hoje, ao acordar, não encontrei seu corpo escultural,
E entendi que você tinha, realmente, se separado de mim!


No silêncio do meu quarto, nos cantos da nossa casa,
Encontro um pouco de você, e a lágrima, sentida, desce,
Fico imaginando outros braços... e as imagens me arrasa,
Ouvindo uma voz que me adverte: José, apenas, esquece!























































































A dona Candinha

Em tudo ela se metia, tudo ela sabia... Era uma genuína porta-voz das fofocas, do disse me disse, e dos acontecimentos que a cidade promovia, nos seus aspectos, os mais diversos possíveis...
Onde havia um fato ou um boato, ali estava a Da. Candinha, de plantão, para tornar pública e disseminar a notícia, na sua nudez verbática, aos quatro cantos do mundo, quer dizer, da cidade.
Ela era uma eterna caçadora de "notícias", dizia para todos que a conheciam...
Infelizmente, quem se propõe a esse tipo de vida social, acaba fazendo mais mal do que bem à sociedade, quer seja homem ou mulher, que a este mister se dedica, pois, é uma espécie de doença da alma, incurável, cuja profilaxia, está do desejo sincero de mudança de hábitos, perniciosos, que nada de bom traz aos seus usuários, ou vitimas de seus comentários...
De tanto achar que está com a razão, acaba entrando pelos caminhos da maldade, inventando alguma coisa, quando não tem o que falar... torna-se uma pessoa maquiavélica, mentirosa, enganadora e depreciadora da verdade, dos bons costumes, da ética, da moral e da honra... e o público que passa a segui-la tem os mesmos defeitos de comportamento, pois, ele se compraz e dá ouvidos ao falatório destituído de bom senso, de lógica e de razão, e á vezes, ajuda a aumentar, acrescentando "um ponto ao conto..." assim, o exercito de seguidores da Dona Candinha vai aumentando, e a desgraça, também...
" Seja o seu falar: Sim, sim! E não, não!"
Inventar, falar mal, fofocar, denegrir a pessoa humana é uma carga negativa, que nos acompanhará por toda a vida, aqui e além, cuja colheita é proporcional à semeadura, e a dor impingida a outrem é um veneno que, um dia, iremos sorver na taça de fel, que completamos com nossos pensamentos, palavras e ações contra os nossos semelhantes...
" O mal é necessário, mas, ai daquele por quem o mal vier..."
Como diz a letra da musica do cantor Roberto Carlos :
" Mas, a Candinha quer falar..."
Não adianta podar, é preciso cortar o mal pela raiz!
Mudar, transformar e ser feliz!
É preciso coragem para fechar a boca, por isso é que Deus nos deu dois ouvidos e uma boca: Para falar menos e ouvir mais, simples, não?
Isso acontece muito na política: O politico lança uma mentira na imprensa e o opositor tem que "provar" que é mentira o fato anunciado na mídia, mas, até lá, já se passou muita água por debaixo dessa ponte, e a possibilidade da mentira se tornar uma verdade, depende do tempo em que permanece aos "quatro ventos..."
Essa é uma falha, gravíssima, de caráter, de hombridade, ética e moral! Porem, esses meliantes da calúnia são insensíveis e covardes, só pensam no poder e no vil metal amealhado pela corrupção e falta de escrúpulo! São os " Candinhos da vida pública..." Os que nós elegemos, esperançosos de dias melhores...( pelas suas mentiras e promessas vãs... ) e que o numerário de vossos cofres seja o sofrimento no Inferno de Dante... Eu estarei lá!
E tenho dito!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A casa do preto velho

Gritei:
" - Ó de casa, tem alguém aí?
Do interior do casebre, não demorou sair um preto velho, chapéu de palha, camisa vermelha, calça caqui com cinta de couro e botinas marrom, desbotadas pelo tempo...
" - O que os moços desejam e o que os apoquentam?"
" - Queremos um pouco de água, se não for muito incômodo, meu senhor!"
Respondeu o preto velho:
" - Entrem, por favor, e sente-se enquanto trago-lhes água fresca da bica do riacho, que desce da serra... É para já!"
Trouxe duas canecas de alumínio, que brilhavam de tanta limpeza, e uma moringa de barro com água tão fresca, que mitigou nossa sede e nos acalmou as palpitações arrítmicas...
Preto velho, perguntou o que fazíamos por aquelas bandas e mostrou-nos sua humilde tapera...

Vou relatar desde o começo:
Passeando a cavalo pelos campos floridos, com aquele cheiro característico de capim gordura, ao sol ardente do meio dia, paramos em frente uma casinha de pau a pique, coberta de sapé, com portas largas nas duas extremidades e janelas pequenas entreabertas, as paredes eram cheias de vãos, como se fossem rachaduras do barro batido aplicado, local ideal para o "habitat" dos barbeiros, inseto de hábito noturno, hematófago, transmissor da doenças de Chagas, muito comum na zona rural do Estado de Minas Gerais, principalmente... Talvez, seja por esta razão, que toda a casa era pintada com cal virgem, e no fogão a lenha, fumegando, folhas de eucalipto, verdes e secas, misturadas...
A casebre parecia que ia cair, tal a maneira com que o telhado, inclinado de maneira côncava, apresentava vários buracos que, se chovesse, era goteira para todo lado...
Havia um pequeno alpendre, devido ao declive da construção, coberto de palha de milho, artesanalmente, e sustentado por vigas de peroba e jacarandá, - madeira sem controle naquela época - oferecendo sombra, a quem dele se utilizasse para fugir dos raios do sol, inclemente e insuportável...
Percebemos que a casinha era retangular parecendo um corredor bem amplo, divido em duas partes iguais, um era sala e cozinha e o outro, quarto e banheiro anexo, do lado de fora, tendo como porta uma cortina de palha de buriti, cujo vaso sanitário, era um  buraco com taboas superpostas, entrelaçadas, mas, deixando um vão aberto para as necessidades da micção e defecção, a conhecida fossa séptica, que chamávamos de "casinha..."
Dois catres, com colchões de palha de milho e travesseiro igual, lençol branquinho como neve e colcha de retalhos, dobrada ao pé das camas, uma cadeira de vime trançado e um armário de bambu, compunham o mobiliário do exíguo cômodo do nosso personagem principal...
O chão era de terra batida e o fogão a lenha tinha, sempre, café no bule, que ficava no final da chapa de ferro, quentinho, mesmo no verão...
Na sala tinha uma mesa de madeira de lei, com oito lugares, toalha branca, um vaso de flores do campo e oito cadeiras de palhinha, trabalhadas em estilo inglês, doação de um consulente, que o fez, agradecido por favores recebidos, e na cabeceira, o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, aberto e com um marcador de paginas... cinco bancos, compridos, de madeira, dispostos um atrás do outro, na frente  da mesa, parecia esperar por visitantes...
Havia, na parede da sala, um quadro de Jesus abençoando as criancinhas, um de Chico Xavier e outro de Bezerra de Menezes, todos pintados à óleo...
Ate hoje, lembro-me da bondade daquele ser humano e da simplicidade de sua vida, oferecida para ajudar a quem dele precisasse, não havia nenhum resquício de luxo, e a sua aparente solidão era, na verdade, uma comunhão com as forças do Bem, do Amor e da verdadeira Caridade!
Assim, era a casa do preto velho! Foi lá que entrei em contato com Jesus e Seu Evangelho!


Sinal verde:
" Sofrer é muito diferente de fazer sofrer!
O perdão tem que ser verdadeiro, pois, ninguém engana a si mesmo!
Orai pelos que vos caluniam e vos perseguem!
É no silêncio da oração que encontramos a paz em nosso coração"


Ao sairmos da casa do preto velho, estávamos como que aliviados e em paz, pelos conselhos doados sem que nada perguntássemos...
Antes de mudar deste local, onde passei a minha adolescência, muitas vezes ouvi comentários sobre as atividades do "preto velho", que nada mais era do que um servidor de Jesus, na Sua Seara de Amor e Luz!

RECEPTIVIDADE MINEIRA

Era o começo do mês de agosto, quando resolvemos ir conhecer uma fazenda, onde os amigos do proprietário eram, sempre, bem vindos, para saborear as comidas derivadas do milho, principal produto do plantio, a perder de vista...


Depois de ter andado a cavalo por muito tempo, e sentir no vão das pernas aquela dor inominável, misturada ao suor salgado e quente, - apesar da estação invernal - apeamos na entrada da sede onde morava o Sêo Joaquim Pereira, rico fazendeiro daquelas paragens do sul de Minas Gerais, a cachorrada veio ao nosso encontro dando as boas vindas, ( eram mais de oito... ) de diferentes espécies - pedigrees - e alguns vira-latas, por incrível que pareça, os mais bravos do bando, todos contidos pela voz metálica do dono da casa, que nos saudou à moda mineira, tão peculiar:
" - Bom dia, senhores, sejam benvindos! A que devo a honra da vossa visita?"
Galinhas, porcos e vacas malhadas, espalhavam-se pelos arredores, nos olhando com curiosidade e espanto, talvez, pelas nossas roupas coloridas e óculos escuros...
" - Nós soubemos, lá na cidade, que o senhor tem um munjolo e faz um fubá especial, então, viemos ver se podemos comprar um saco para fazer uns quitutes, cujas receitas, também, é de vossa cozinheira, que as inventou... de resto, queríamos conhecer o riacho de água gelada e transparente, que nasce na grota de sua fazenda, onde se pode pescar deliciosas trutas..." Dito isso, aguardamos, receosos, uma resposta negativa... e foi com alívio que ouvimos nosso anfitrião nos falar, pausadamente:
" - Uái, sô... O que me pede é fácim de atende... nóis temos que ir à pé até o cume daquele morro, ( apontando com o dedo indicador a direção correta ) onde fica o começo do serpentear das águas, que forma o "poço da onça pintada", pois, os antigos escravos deram lhe esse nome, devido ao fato de haver muitas onças, que vinham beber água nos dias encalorados dos nossos verões, constituindo um perigo aos desavisados pescadores de trutas, - que, no verão, só encontravam os felinos esfomeados - mas, não se assustem, pois, hoje em dia, não tem mais onça e para não ter surpresas desagradáveis, pois, mineiro não gosta de dar mole ao perigo, vou levar minha espingarda... Vai que..."
Zé Perera, como era mais conhecido, percebeu que a gente estava com as pernas "meio bamba", pelo fato de não termos intimidade com a fauna do lugar, e ainda mais, com a tal, "onça pintada", que já tínhamos ouvido falar, que era um animal feroz e já tinha comido muita gente, ( principalmente, escravos... ) quando proliferava naquelas adjacências, fazendo daquele recanto seu canto preferido...
Depois de muito andar, subir e descer morro, chegamos no poço, e qual não foi a nossa surpresa, quando deparamos com um lugar maravilhoso, cheio de pássaros, dos mais diversos matizes e trinados, nos embebecendo os sentidos na paz daqueles momentos inesquecíveis...
Ué, como vamos pescar? Só tínhamos uma tarrafa... e truta se pesca com minhoca, inseto, larvas e iscas artificiais, preparadas para tal finalidade. ( E tem gente que pesca com colher, mas, isso eu conto depois...) O Sêo Zé, sabia de tudo e mais um pouco... Pescamos varias trutas e as colocamos no embornal e, ao chegar na sede, após varias horas sem comer nada, estávamos varados de fome... aí, fomos convidados a tomar um banho, cujo chuveiro era uma lata de 20 litros, com água morna, suspensa e apoiada em duas vigas, que, ao acionar o lacre, despencava um jato de água, como se fosse uma chuva forte nos massageando as costas dolorida e tensa da caminhada de ida e volta - invenção prática de quem não tem os equipamentos do mundo moderno - em seguida, já descansados fomos convidados a uma lauta mesa de refeição caseira, onde degustamos as mais deliciosas comidas: frango à caipira com quiabo, arroz com açafrão, feijão tropeiro, farinha de milho e pimentas de varias espécies à vontade, além de um suco de frutas silvestres e uma variedade de sobremesas à base de milho... Após, foi servido um cafezinho passado coador de pano e "petit four´s" de milho, naturalmente...
Íamos nos preparando para ir embora quando nosso anfitrião falou, peremptoriamente:
" - Alto lá, senhores, vocês não vão saindo, assim , sem mais  nem menos, ainda falta os senhores apreciarem um elixir... esses foram feitos por mim mesmo: Tem de figo, jabuticaba, menta, laranja, abacaxi, frutas vermelhas, melancia, amora, jaca, gabiroba... e milho. Uái, sô!"
Já meio bebidos, por ter experimentado todos, solicitamos ao Ze Perera, que nos dissesse quanto lhe devíamos... e qual não foi a nossa surpresa, quando nos falou, com aquele sotaque mineiro, inconfundível:
" - Oceis num me deve nada... foi um grande prazer conviver com as vossas presenças na minha humilde sede, a casa que foi dos meus ancestrais, que sempre receberam bem os que por aqui apeavam de seus cavalos, jegues e burros, para pedir um gole de água para amainar a sede ou fazer uma visita, inesperadamente... pois é, vão com Deus e cuidado com as onças que gostam de aparecer no lusco-fusco do anoitecer..."
Entardecia! Agradecemos e partimos rapidamente, mas, devido as recomendações sobre as onças, acabamos por esquecer o saco de fubá que fomos "comprar..." E ao trote dos animais encilhados, apressamos a cavalgada para escapar do abraço da noite que se avizinhava, impiedosamente, aumentado o nosso calafrio emergindo do nosso medo... de onça pintada!

























terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Fatos reais

A morte é um perigo constante e inexorável.
A dor de cotovelo, queima a gente por dentro com pensamentos sem nexos e complexos...
A dor da traição, nos deixa a beira da loucura, perpetrando atos de destruição do objeto do desejo, que dizíamos amar...

A evolução do homem, infelizmente, é gradativa, razão pela qual existem tantos fanáticos, que se comprazem no ódio e na destruição do seu semelhante... é uma espécie de estagio necessário no campo das mazelas humanas, fruto da ignorância, que acompanha o "homo sapiens" na estrada sinuosa do crescimento individual... ( Je suis Charlie! )

Não subestime as pessoas, que parecem apáticas e inofensivas, pois, elas guardam, dentro de si, um vulcão pronto para entrar em erupção...

Cada pessoa tem seus pensamentos, desejos e motivos, para fazer o bem ou o mal, hibernando dentro do seu espírito imortal... Não provoque a fera adormecida, que despertará no tempo certo, para dar continuidade à normalidade da vida...

O sol nasce, oferece a vida à todos, e morre no ocaso, tranquilamente, nada pedindo em troca, repetindo sua trajetória, sempre, no dia seguinte, como lição de doação e desprendimento, que deveríamos imitar... isso, no lado poético, é que configura a lição!... Pois, ficar exposto, em excesso, aos raios gama, ultravioleta e tantos outros, causa câncer de pele, insolação, etc, etc, etc,...

Qual dor é maior? A minha ou a sua? - A minha é maior do que a sua!

O amor é uma delícia... quando é correspondido! Quando não é... a gente está fodido!

O Papa peida! A Dilma peida! Você peida! E eu tenho que ser educado e segurar o meu peido?
" - Quer saber de uma coisa? Vá peidar na água para ver as bolinhas... Uái!"

Religião nenhuma leva seu professante para o céu! O segredo de entrar neste reino de amor e luz, é amar seu semelhante como a si mesmo... tudo que fizermos ao contrário disso, teremos a nossa recompensa ( dolorosa ) de acordo e na mesma medida com que perpetrarmos as nossas ações  junto aos nossos irmãos - É a Lei de causa e efeito, escapar dela, não tem jeito - pois, o que está feito está feito!... A chance de reabilitação estará em outra reencarnação!... Je suis Charlie )

E tenho dito!




segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Ditados de JAJ

A eterna primavera esta nas possibilidades das fantasias das flores de um jardim infinito.
A primavera é semelhante a poesia que floresce a cada dia.
O sol é como o amor, quente e abrasador... e a chuva é como a saciedade, que fecunda e floresce a terra ardente...
Pelas flores se conhece os frutos.
Nada é mais secreto do que a alma humana.
O egoísta é uma pessoa, eternamente, infeliz.
Na poesia encontramos razões para viver, ser feliz e sofrer.
Os governos fazem de tudo para ganhar uma eleição: Mentem, perdem a dignidade e enganam a sociedade.
As ideias fazem as revoluções, através da lógica, do bom senso e da razão.
Um livro nada é se você não o ler.
Nas dores da vida passamos a compreender o sofrimento como lição.
As ideias antigas dever ser analisadas com mais cuidado, não porque pertencem ao passado, e sim, porque as novas, mudam o nosso presente, e podem transformar nosso futuro.
Um advogado: É uma pessoa capacitada para mudar o rumo de uma sentença, contrária aos nossos interesses.
Um político se considera poderoso, pelo número de eleitores que o procuram para pedir favores.
A maioria dos eleitores são impedidos, na ante sala, de solicitar os favores prometidos.
Quando a noite se aproxima é que vemos o tamanho das nossas desilusões.
Conchavos, nas altas horas da madrugada, são acertos que nunca dão certo.
A mentira e a cara de pau de certos políticos, fazem os encarcerados, nas prisões, se sentirem como se fossem santos.
O poder do povo está na união das forças, ideias e da coragem: Juntas, derrubam um governo desgovernado, que cuida, somente, de seus cuidados, deixando, ao "deus dará" seus governados.
E tenho dito!






sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Ninguém é de ninguém, mas...

" Existe mais mistérios entre o céu e a terra do que possa supor a vossa vã filosofia..." Assim, o disse, Willian Shakespeare", que até hoje tenho seus exemplares, os que sobraram, naturalmente, pois, sempre "emprestei" os meus livros, para perde-los pelo esquecimento dos "pedintes..."
Sempre nos perguntamos o porquê dos fatos, atos e boatos, no nosso cotidiano e, muitas vezes, nos esquivamos das respostas com medo das verdades contidas quando os buscamos, quero dizer, que:

" - Num relacionamento amoroso, quando acaba o amor, não adiante insistir na sua continuidade e não adianta forçar a barra para segurar a pessoa amada ao seu lado e ficando infeliz, magoado, indeciso, perplexo, como se o mundo tivesse desabado, abrindo uma fenda onde você gostaria de ter caído, tal é a "dor de cotovelo", que passa a fazer parte de seus mal fadados dias e noites... em claro, claro!
Tem uma letra de uma musica cantada por Zélia Duncan, que fala assim:
Por favor, não vá ainda.
Espera anoitecer!
A noite é linda.
Me espera adormecer!
Não vá ainda.
Espera anoitecer!
Essa letra traduz o exato momento destes infaustos acontecimentos das separações, quando a gente quer que a outra pessoa fique e ela já não nos pertence mais ao coração, à alma e à nossa vida, embora esteja, fisicamente, ao nosso lado...
Tem um ditado que diz, que, quando um não quer dois não brigam, e no amor é a mesma coisa, quando uma pessoa não quer duas não podem se amar... Quando a relação esfria, seja lá por que causa for, não adianta insistir na sua continuidade, pois, daí, só advém sofrimentos, dores e mais dores, passando a ser um saco sem fundo, que quanto mais se entra mais se afunda...
Somente o amor e o desejo de estar perto da pessoa amada é que oxigena uma relação a dois!
Chego, até a pensar, que o que se perde é a autoestima, o gostar de si e amar-se, não num estado de espírito narcisista, mas, de dar valor a si mesmo!
Um casal, para ser feliz na trajetória de uma vida a dois, tem que ter alguns pontos em comum, para frutificar a relação, prazerosamente:
a) Usar a tolerância, continuadamente.
b) Buscar na paciência e compreensão, forças para diminuir as diferenças pessoais.
c) Tomar decisões em comum acordo, após discutir os vários pontos divergentes.
d) Responsabilidade e Cumplicidade.
e) Perdão das ofensas e esquecimento, verdadeiro, de certos atos que nos magoam, em momentos intempestivos e de ciúme, que é o tempero da paixão, não do amor, mas, que existe, existe! É o tal de "apego", é meu, é meu , é meu... Mas, não é! Só é quando a outra pessoa quer ser!
Não podemos querer "brincar de casinha", pois, um relacionamento é algo muito sério, pelas responsabilidades e deveres envolvidos...
Digo, que, há um tempo para cada tempo de convivência afetiva e, ás vezes, esse tempo se esvai nos questionamentos da vida conjugal, causando aquilo que chamo de "tsunami" das emoções diferentes, quando a outra pessoa já não comunga os mesmos gostos, desejos e sentimentos amorosos, perdendo-se os motivos e encantos dos tempos idos e vividos... ( Incompatibilidade de gênios?...)
Colocar um ponto final, passa a ser necessário, e se não o fizer, é como jogar migalhas para debaixo do tapete... deixar para depois o que deve ser feito agora, já...
Veja por este lado: Você deseja ficar, ela, quer ir embora... Isso é uma tortura chinesa - que vai matando, aos poucos, a auto estima da gente...
Dá para perceber que, aquela pessoa que foi a razão da sua vida, dos seus sonhos, passa a ser um pesadelo sem fim, um sofrimento emocional atroz e um problema sem solução, está na hora de "virar o jogo", ou acha que, ainda, vale a pena?
Como dizia Oscar Niemayer, dos seus 104 anos de vida útil - A vida é um sopro! - E você acha que vale a pena amar quem não te ama? Viver ao lado de quem não te abraça, não te dá beijinhos e não te chama de "meu amor"? Bom, isso eu chamo de sado masoquismo...
O amor procura quem se ama para doar emoções e receber outras em troca!
Nós nascemos para ser feliz e a felicidade está mais no ser do que no ter... Porém, troca de afetos, carinhos, olhares e toques, é uma delícia...
Semelhantes atraem semelhantes no plano emocional - só na física é o contrário -
É preciso sair de cima do muro para ser feliz e deixar a outra pessoa ser feliz!
A certeza do não é mais benéfica do que a incerteza do sim!
É preferível a verdade dolorosa do que a mentira piedosa!
Ninguém é de ninguém, mas, é melhor estar só do que mal acompanhado...
O amor só se completa com outro amor, no côncavo e o convexo das afinidades espirituais, dos desejos e do sexo!"
E como diz a letra da música de Altemar Dutra:
" Ninguém é de ninguém... na vida tudo passa!
Ninguém é de ninguém... até quem nos abraça..."

E.T.
Os temas de minhas crônicas, poesias, ensaios e outros relatos, não refletem a minha vida pessoal, e sim, as histórias que ouço pelas ruas, recantos e plagas, que visito, ouvindo nossa gente, que me conta, os escritos, num repente...





















































quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A vida de policial

Como diz a letra de uma canção sertaneja:
" A vida de um policial,
é muito arriscada,
não dia, não tem hora,
nem noite,
nem madrugada..."


E por aí, a fora, a gente vai descrevendo,
as coisas que a vida nos ensina:
Antigamente,
todos queriam morar perto,
da residência de um policial,
era, de certa forma, uma honra
e um clima de segurança...
Hoje em dia, isso mudou,
radicalmente!
As leis se tornaram obsoletas
e tendenciosas aos meliantes,
gerando a impunidade, pois,
é comum o policial
prender um transgressor,
e vê-lo, no dia seguinte,
sorrindo com ar de deboche,
num encontro (casual?...)


Porém, a esperança, ainda, não morreu...
Quem nasce para a vida de policial,
são os guardiões da lei e da ordem,
nos quais se pode confiar!
São homens destemidos, corajosos,
intrépidos paladinos da justiça...


Oferta:
A vida de um policial é muito arriscada,
deixa no lar... aqueles a quem muito ama,
e vai cumprir seu dever na fria madrugada,
deixando sua família no aconchego da cama!


É um missionário, um ser corajoso e forte,
não teme por sua vida - enfrentando a morte,
todos os dias... sem saber se vai regressar...
aos braços de quem ama que o espera no lar!


Aí, vem os "direitos humanos", dos bandidos,
o delegado e o juiz com suas más tendências...
São esses fatores agravantes dos ideais falidos,
que assombram os policias e as consciências...


A luz que brilha no fundo deste túnel escuro,
é a persistência deste verdadeiro defensor da lei,
que existe... nas entranhas deste homem maduro,
de espírito vencedor que, sem ele, o que seria, não sei!


A vida é assim - assim, é a vida de um policial:
É um vencedor que jamais será vencido,
pois, a tua missão é caso decidido,
defendendo o bem contra o mal!
Confia em si e sabe o que faz,
sua palavra não volta atraz!


A sua coragem o impele para frente,
pois, a decisão está fixa em sua mente...
A confiança em si mesmo é a vitória,
e ser policial... é a sua única  trajetória!


O verdadeiro policial,
é destemido e segue em frente,
pois... a sua decisão,
está fixa em tua mente!






Uma homenagem à todos os policiais
que enfrentam, todos os dias,
os mais diversos perigos...
Percebendo um numerário irrisório...
Principalmente, ao meu amigo POB,
que comunga com os demais policiais,
os ideais de uma profissão... além,
da imaginação!


















































dia seguinte encontra-lo