Era uma festa comum de confraternização,
Reuni os amigos e amigos dos amigos... e levei,
Aquela que sempre fizera... parte do meu coração,
Mas, ao final do evento, a dor me invadiu e eu chorei!
Sempre recebi, em contrapartida, pelo meu amor: o desdém.
A alegria tomou conta de todos os participantes - no karaokê,
E a minha amada foi cantar... acompanhada de um certo alguém,
Que a enlaçou por baixo de seus cabelos: assédio que muito se vê!
E o amor de que sou carente, mas, que sempre tive por ela... de repente, adormeceu!
Insensível à minha dor, ao colocá-la a par do fato (com fotos), ainda defendeu o assediador,
O amor, ás vezes, é cego, porém, o meu ciúme não é - e no meu jardim, mais uma flor morreu!
Assim, são muitas histórias de casamentos desfeitos, de amor que morre no peito cheio de dor!
Infelizmente, sou parte daquela turma, que sente a pontada do chifre... e morre do coração:
Pois, ser pré-corno e desprezado, nesta bendita vida, é a pior e " maledetta " decepção!
OFERTA:
Certas coisas... não tem como colocar "panos quentes!"
Agora, entendi aquele ditado que ela sempre me falava:
" - Perdoo, mas, não esqueço!" Palavras, envolventes,
Da mulher que vivia de aparências... e não me amava!
OBS:
Esta é uma obra literária ( poética ), fruto da minha imaginação... e qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência, mas, que merece ponderação, pois, nesta lida:
O que os olhos não vê o coração não sente, porém, quando vê, a pessoa fica doente e vai definhando, lentamente, pela falta da força, pela perda da fé e ausência do perdão. neste ato de pseudo traição, ocasionando uma ferida - pelo resto da vida - pela ideoplastia da traição!
Aí, as Casas Espiritas ficam cheias de gente... buscando uma solução, que está na nossa mente e não no coração, isso se chama: Valorização! E enquanto o ser humano não se valorizar, cairá nas malhas da obsessão, ficando fascinado - por uma mono ideia - e depois, subjugado... na dor da decepção, fruto do nosso apego às coisas materiais em detrimento às sublimidades das espirituais, pois, ninguém é de ninguém, nem no aquém, nem aqui e nem no além... E o amor, incondicional, é que nos liberta das prisões, criadas nos nossos pensamentos invigilantes, onde plasmamos as grades intransponíveis das nossas cadeias invisíveis e dos sentimentos risíveis...
E tudo tem um preço e para começar do começo, eu acho, que tudo isso eu mereço, então, não fica o dito pelo não dito, pois, enquanto ela anoitece... eu, amanheço!
E tenho dito!
Itanhaém, 09 de 11 de 2017
Jose Aloísio Jardim ( Sêo Jardim)