terça-feira, 19 de maio de 2015

A horta da Dª Maria

Sessinha, assim, era conhecida pelos conterrâneos nordestinos... e Maria José, pelos sãopedrensses!
Plantara no quintal de sua casa, no interior de São Paulo, na cidade de São Pedro, uma linda horta de legumes e hortaliças, e tudo vicejava nesta terra em que plantando se dá...
Tinha de tudo: Alface, rúcula, almeirão, berinjela, beterraba, couve manteiga, salsinha, cebolinha, coentro, hortelã, cenoura e outras espécies variadas, além de mandioca e milho, que era trocado em pequenos atilhos, por galináceos, bandas de suínos, patos e ovos, para sustância dos sete filhos, que se alegravam com mesa farta, quando tinham, tudo isso, à porfia... Era, sem o querer, a antiga prática do escambo...
As espigas de milho, raras vezes, vinham com soboró e chochas, pois, eram regadas com o suor de seu rosto e com as lagrimas, que, muitas vezes, desciam em sulcos pela sua face, cansada, mas não desanimada de sua dura missão, de cuidar de sete vidas, educa-las e encaminha-las para o mundo, como bons cidadãos e cidadãs de bem, na sociedade materialista, consumista e preconceituosa em que vivemos...
Seus filhos, participavam do plantio como se fosse uma brincadeira... Acontecia assim: Quem plantava mais quantidade... quem plantava mais rápido... e até quem nada plantava, terminando tudo, ao fim do dia, à mesa de jantar, todos juntos, em oração de agradecimento pelas graças recebidas e pedido de amparo, do plano maior, pelas lutas, que ainda estariam por vir - Nunca perdera a fé em Deus!
No  transcorrer dos tempos das "vacas magras", pois, existe tempo para tudo, um novo horizonte descortinou para sua família, pois, seu marido, que era eu, conseguira, depois de três longos anos de separação, entre idas e vindas, nos dias de folga, devido as atividades profissionais, um emprego de gerente numa Colônia de férias da Nossa Caixa Nosso Banco, na cidade de Itanhaém, onde sua vida deu uma guinada de 360º, pois, a partir daí, as lutas foram em outras frentes de batalha, onde o suor e as lágrimas, até hoje, fazem parte do seu destino, pois, com os filhos criados o trabalho ficou dobrado, (força de expressão), já que noras, genros, netas (os) são resultados de outras preocupações com a felicidade e o bem estar de todos,  inclusive, parentes e aderentes, que passaram a fazer parte de sua vida cheia de emoções...
De vez em quando, me pego nas minhas elucubrações, daquele tempo da "Horta da Dª Maria", quando era bem jovem, cheia de planos promissores e um futuro maravilhoso pela frente... mas, resolveu dedicar-se aos nossos filhos e a mim, também... porque não testemunhar o fato?
Somos seu eterno devedor e a consideramos nosso anjo tutelar!

Querida Maria, a maior horta que você plantou não foi na cidade de São Pedro, e sim no coração de nossos filhos, cujos frutos, hoje, são doces, pois, espelham na sociedade e em qualquer lugar que estejam: Amor, compreensão, amizade sincera, respeito, honradez, auxílio ao próximo, bondade e amor a Deus, que lhes ensinaste, nas horas de dor, tristeza e solidão, porque passaram para o aprendizado necessário, nesta vida passageira... e fugaz!

" - Nos te amamos!"
" - Deus lhe pague!"

Oferta:

Maria!
O amor incondicional é a sublimidade dos sentimentos!
Deus a fez mãe... e somente de amor você foi feita!
De sua vida, suas horas e todos os momentos:
Deus, não fez outra igual: Não tem receita!


O encanto da solidão

Apenas vou dissertar sobre o tema - O encanto da solidão, onde o escritor, J.J.Rousseau, fala assim:
" Então com passo tranquilo metia-me eu por algum recanto da floresta, algum lugar deserto, onde nada me indicasse a mão do homem, me denunciasse a servidão e o domínio; asilo em que pudesse ter primeiro entrado, onde nenhum importuno visse interpor entre mim e a natureza."

Essas incursões, só o faço na minha imaginação, pois, sou um citadino irreversível, um homem que aprendeu a viver no mundo urbano das pequenas e grandes cidades, nas encruzilhadas, nas ruas sinuosas, avenidas e vicinais, cheias de buracos, saliências e reentrâncias, asfaltadas ou de terra batida, mas, de bem com a vida...
Certo dia, um viajante, procurando um lugar ideal para viver, perguntou ao velho e sábio morador da cidade de Itanhaém, que estava encostado no tronco de uma imensa chapéu-de-sol, árvore frondosa, de flores sésseis e folhas largas, oferecia-lhe sombra amiga, razão pela qual, tentava escapar do calor causticante que, naquele ano superava os anteriores, como se o sol quisesse queimar até os pecados veniais... " - Meu senhor, desculpe o mal jeito, mas, poderia, por acaso me dizer se esta cidade é boa para morar?"
Recebeu em troca uma pergunta:
" De onde vem o lugar era bom para viver?"
A resposta foi imediata:
" Que nada, era um lugar de fofoqueiros, intrigantes e todo mundo falava mal dos outros... era muito ruim, êta lugar que nunca mais quero voltar..."
O viajante fez a pergunta, outra vez:
" E aqui, como é?"
Respondeu o sapiente caiçara:
" É melhor o moço ir para outra cidade, pois, aqui é igualzinho o lugar de onde vem o cavalheiro..."
Moral da conversa:
- Onde quer que vá, todo lugar é igual, porque, o que a gente leva no coração é a intolerância e a falta de compreensão, além de ser carente do dom do silêncio, pois, as fofocas são resultados da nossa língua, que nunca fica quieta e fala o que não deve... aí, achamos que os "outros" são maledicentes...
Bem, voltemos ao encanto da solidão.
Estar só, na natureza, em pleno esplendor da beleza da flora e da fauna, encanta aqueles que gostam de estar no meio do mato, da floresta e ou dos recantos ermos e desérticos... é um gosto que não se discute, mas, a mim, principalmente, gosto da solidão das grandes metrópoles ou das cidades pequenas, bucólicas e com gente, que vai e que vem, num moto contínuo, descompassado...
Às vezes, no meio de tanta gente, sinto-me só, mas, não é uma solidão, que angustia por dentro, como se fosse um látego no dorso nu...
Enquanto achava, que era dono das pessoas, que nem cativara... e acreditava que nunca iria morrer, pois, na morte, nem cogitava, achando que era imortal... Ledo engano!
Veio, com o tempo, o entendimento da vida e das coisas e, por opção e convicção, passei a acreditar na vida após a morte e na reencarnação...
Foi aí que entendi: O encanto das solidão!




sábado, 16 de maio de 2015

Ás vezes penso que:

A solidão está, intimamente, ligada o desprezo, que a gente sente, quando a pessoa amada nos deixa no ostracismo e no mais puro descaso, esquecendo de nos ligar pelo celular, quando longe está longe da nossa presença...
O tempo, que passa, é um verdadeiro suplício, que deve fazer a outra pessoa ter orgasmos de estases inimagináveis... Faz parte do moto contínuo da caravana que não para...
A fraqueza a somos compelidos pela nossa incapacidade  de discernir o queé bom para nós nos leva ao  torvelinho das emoções desequilibradas, e aí, somos compelidos a fazer o que não queremos, mas, queremos, pois, nossas emoções mais sinceras sentem-se traídas pelas atitudes incompreensíveis da pessoa que amamos...
Na verdade, é o feito que está feito e não há outro jeito...
Porque existem tantos desequilíbrios nas emoções levando um dos amantes ou cônjuges, ao assassinato?
É que a carga passa a ser muito pesada para o espírito que tem menos evolução e ainda é apegado às convenções do mundo material e não do mundo espiritual...
Daí os grandes dilemas e problemas insolúveis das emoções humanas...
Porque matou? Por que fez isso ou aquilo?
É simples a resposta:
Por que ainda não evoluiu nas leis da fraternidade universal: Não sabe perdoar! Não sabe perder!
Mas. afinal só se perde aquilo que nunca se teve, aí, o desvario do insensato!
Nós somos assim!
Julgar os erros alheios é fácil, difícil é compreender!

Mensagem de Chico Xavier

" Nascestes no lar que precisavas.
Vestistes o corpo físico que merecias.
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
de acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes,
com as tuas necessidades, nem mais, nem menos,
mas, o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste,
espontaneamente, para tua realização.
Teus parentes e amigos, são almas que atraíste,
com a tua afinidade.
Portanto, teu destino está, constantemente,
sob o teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, busca, expulsa,
e modificas tudo aquilo,
que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e atitudes são a chave
de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão,
na tua jornada e vivência terrena.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta.
Busca o bem e viverás melhor.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim!



As desgraças: Frutos da melancolia e da depressão?

Todos falam de desgraça e julgam conhecer o seu caráter intimo... pois, a veem na miséria, no credor impaciente, no berço vazio que antes era felicidade, no féretro que se acompanha com a cabeça descoberta e o coração partido, nas angústias da traição, na calúnia das pessoas que queremos bem e tantas outras, que vira um rosário de lamentações, mas, a verdadeira desgraça está mais nas consequências de uma coisa do que na própria coisa.
As provas, credoras, mais impiedosas que a malta que vos acossa na miséria, espreitam o nosso repouso ilusório, para nos mergulhar na agonia da verdadeira desgraça, daquela que surpreende a alma enlanguescida pela indiferença e o egoísmo, ao aportar nos umbrais da morte do corpo físico.
A tristeza que se apossa de nossos corações e nos faz sentir a vida tão amarga e acossa o espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mais está ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansando na ânsia de escapar, vendo que nossos esforços são inúteis, caímos no desânimo, fazendo nosso corpo sofrer com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia, que se apodera, tornando-nos infeliz.
É preciso resistir com energia a essas impressões que enfraquecem a nossa vontade. A nossa missão é o devotamento à família, à pátria e à sociedade, usando os recursos do amor, perdão, tolerância e fraternidade, sem esperar recompensa... Este é o caminho para vencer a melancolia e a depressão, a começar de agora!
As oportunidades de recomeçar as temos todos os dias, basta começar e não parar, mas, a mudança tem que ser do fundo do nosso coração, pois, engamos à todas as pessoas, exceto a Deus e a nós mesmos, não é verdade?
O orgulho, a vaidade e os vícios, são os pilares que sustentam a doença do século: A depressão e a melancolia, que são irmãs gêmeas nas suas devastações da paz da alma humana!
Transformação: Transforma + Ação, ou seja, agir em prol do bem e do amor entre os homens, transformando a nós mesmos na jornada que, um dia, chegará ao fim, para todos os seres da Criação!
Sei que há controvérsias,  porém, a verdade independe de crenças!

sexta-feira, 15 de maio de 2015

A Politica e os políticos

A Política é a arte de mentir, enganar e sair ileso... afinal, ninguém é condenado ou vai preso!
É  uma grande quantidade de partidos com candidatos à perder de vista, prometendo o que nunca vai cumprir e o povo, ignorante, acredita que tudo o que falam é a mais pura verdade e batem no peito dizendo: " Esse é bom!" Acreditam, porque querem acreditar, pois, um dos princípios da ignorância é a crença cega nas palavras vãs... Se é que a mesma tem "princípios."
A política era para ser sustentada na verdade e na realização de ações e serviços para o bem comum, porém, o que vemos é exatamente o contrário: Um bando de " aves de arribação" ausentando-se de seus deveres em detrimentos de seus interesses pessoais e mesquinhos, no amealhar da moeda sonante, que passa a ser a razão de suas vidas, infelizmente!
Mas, nem todos são "farinha do mesmo saco", alguns se diferenciam do conteúdo, são aqueles que lutam para não se sujarem, mas, como são em minoria, não entram no " balaio de gatos", ou de ratos, como o queira o leitor...
Vivemos uma época de onde o joio da corrupção é maior, em quantidades, ao trigo da honradez, da ética e da moral, causando uma instabilidade financeira e emocional, além de um horizonte sem perspectiva de dias melhores...
Há quem diga, que tudo isso não passe de palavras quiméricas de um escritor ardiloso e ilusório, porem, a verdade está nos autos dos processos contra osmaus políticos enganadores e fraudulentos, onde as leis e os legisladores são favoráveis aos seus desmandos nas "brechas" propositais dos compêndios do Código Penal Brasileiro, por esta razão deve ser revisto baseando suas propostas nas máximas de Jesus Cristo!
O poder que corrompe gera a dor que se avizinha nos umbrais da morte do corpo, já que a alma é eterna e, a cada um segundo as suas obras... De que adianta possuir todas as riquezas, ilicitamente, se o homem irá perdera sua alma para o vale das trevas?
Aqui na terra, a gente escapa, mas, no astral será o jugo das forças do mal voltando contra quem foi praticou tantos delitos e escapou...
Quem faz a política são os políticos, portanto, a cada um a colheita do que plantou!
A lei universal diz: " - Nascer, viver, morrer e nascer novamente!"
Segundo as tradições religiosas, o orbe está passando por uma transição, onde haverá a separação dos homens bons e propensos ao bem, daqueles que vivenciam as estradas sinuosas da maldade, da intolerância e falta de fraternidade, ou seja, de amor ao próximo!
É só esperar! Quanto tempo ainda te falta, sabes?
As verdades das leis universais fraternais existem, quer tu queiras ou não, pois, isto independe da tua crença!
Termino dizendo que, um político do mal é como um cego, quando você lhe diz que existe o sol e ele não acredita!
Jesus dizia: " - Feliz é aquele que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir!"
" - Capiche, maledeto?"
O Senador "Caxias", personagem do "Rei do gado", uma das poucas novelas, belíssimas, é o sonho do povo em ter no Congresso Nacional, um político da sua envergadura!
E tenho dito!



quarta-feira, 6 de maio de 2015

Conceitos sobre a alimentação

" As correntes religiosas e médicas, tem opiniões contraditórias e variadas, à respeito da alimentação carnívora e vegetariana.
À medida que a alma progride, para os orientais, há necessidade de desprender-se da alimentação carnívora, para que haja uma harmonização espiritual paralela ao vestuário da carne.
Nos reinos inferiores, a nutrição varia de acordo com delicadeza das espécies. Haja vista, que o verme se alimenta no subsolo e o beija flor do néctar das flores... A cultura oriental sabe de cor e salteado, que os despojos da alimentação carnívora fazem recrudescer o atavismo psíquico da paixões inferiores, animalizadas e cruéis...
Já no ocidente, o hábito da alimentação carnívora esta enrraigado no psiquismo humano, porém, animais tais como o elefante, cavalo, boi e camelo são vegetarianos, e isso prova que é possível viver e sobreviver sem a alimentação carnívora... Dizem os orientais, que alimentar-se da carne de animais é um desvio psíquico gustativo e ofaltivo, é na verdade, uma repugnante preferência zoofágica, que impede nosso espírito de evoluir, satisfatoriamente, mas, o livre arbítrio nos concede este estágio na zona de conforto dos nossos "prazeres da carne..." a cada um segundo sua força de vontade e desejo de crescimento espiritual, diminuindo, pouco à pouco, o consumo das vísceras... segue, alguns exemplos de pratos "deliciosos..."
Repulsivos ensopados  e cosidos de ( tripas, rins, fígado, saco de boi, bucho etc ) 
O famoso "foie-gras" ( pasta de fígado super atrofiado )
Galinha ao molho pardo ( sangue coagulado )
E a famosa Feijoada, com pés, focinho, orelha, rabo, bacon, películas e retalhos de porco, etc.
O famoso, também, Miúdos à milanesa: vesícula e fígado, com sabor de bílis animal...
Rins e língua ao molho de tomate: com sabor de uréia e albumina...
Quer mais?
Torna-se evidente que deve-se desculpar o bugre ignorante, mas, o homem civilizado já deveria ter tomado atitude em mudar seus hábitos de alimentação, ou não?
Sabemos que, a modificação drástica de hábitos alimentares, teriam consequências imprevisíveis, mas, que é hora de mudar esses hábitos carnívoros, isso, é!
Toda mudança exige preparação, portanto, a hora de começar, é agora! Já!
A libertação de doenças, tais como, diabetes, nefrite, artrite, cirroses hepáticas, parasitas diversos, avc, enfartes etc, são resultados de desequilíbrios alimentares e psíquicos, tanto em qualidade quanto em quantidade, solicitando mudanças de hábitos e de conduta!
A carne, de um modo geral, é foco intermitente de infecção à tessitura magnética do corpo etéreo-astral do homem...
A medicina, considera o homem gordo, obeso e hipertenso, um candidato à angina, avc, diabetes e outras doenças afins, classificando-o como um portador de perigosa disfunção cardio-hépato-renal... e a terapêutica recomendada é um regime alimentar rico em frutas, legumes e peixes... isso é, livre de gorduras... a nefrite e a esteatose hepática esta relacionada às gorduras e a dificuldade de seu metabolismo...
Continuaremos sob o guante das síndromes alérgicas, cirrose, colite, icterícia, nefrite, úlcera, tênia, crostas sebáceas, oxiúros, colite, úlcera gastro-duodenal, amebas e outros parasitas... sem muito sucesso, a contento,  nas terapias medicinais...
O animal possui o " duplo astral" que é revestido de magnetismo astral e sobrevive à dissolução do corpo físico, servindo de matriz para que, no futuro, se integre à sua espécie particular...
Aí, o animal transforma-se em densa cortina fluídica no campo áurico do homem carnívoro, a aura se apresenta suja das emanações do astral inferior, que exsuda da carne animal saboreada nas refeições... impedindo a aproximação e a formulação de intuições pelos Espíritos Guias do encarnado...
Os espíritas e demais estudantes da alma humana, sabemos que, todas as coisas e seres são portadoras de um veículo etéreo-astral, que absorve energias ambientais e expele as que não são gastas nas trocas afins, aos seu tipos psíquicos e físicos.
O corpo humano é apenas um conglomerado de matéria ilusória, em que um mundo inconcebível de espaços vazios, interatômicos, predomina sobre uma quantidade de matéria microscópica de massa, realmente, absoluta. Se pudéssemos comprimir todos os espaços vazios que existem na intimidade do corpo físico, até que ele se tornasse o que em ciência se chama de " pasta nuclear ", reduzi-lo eis a uma pitada de pó microscópio, que seria a massa, realmente, existente.
Que bom seria se a nossa alimentação fosse toda à base de sucos, por osmose e sem excreção... ou através de elementos etéricos hauridos do sol e do "habitat" natural, inclusive o energismo plânico do oxigênio da atmosfera... "
- Sonho, fantasia ou utopia? Ou a pura realidade do seres cosmogônicos?
Como dizia, Shakespeare: " Há mais mistérios entre o céu e terra do que possa imaginar a vossa vã filosofia!"

O texto  acima é uma cópia, rebuscada, sobre o tema do Livro: FISIOLOGIA DA ALMA - Obra psicografada por Hercílio Maes - pelo espírito Ramatís, originando o Titulo: Conceitos sobre a alimentação.
E tenho dito!



























terça-feira, 5 de maio de 2015

A primeira cliente

A sala espaçosa, repleta de moveis de madeiras de lei ( perobas e carvalhos ) em estilo inglês, adornava todo o espaço, sobriamente, decorado com esmero, pois, tudo estava no lugar correto, sem permitir nenhuma crítica, por mais simples que fosse... O piso era todo atapetado com carpete importado das mais longínguas plagas orientais, os lustres cheios de pedras coloridas, entre o azul e o cristalino transparente, conferiam um ar de aristocracia dos tempos de antanho...
O título de Doutor, fora conquistado com muito suor e dedicação aos estudos, para alcançar o primeiro lugar da turma de formandos, em direito, em uma das Universidades mais concorridas e caras, que havia pelas bandas do centro oeste brasileiro...
Sonhava com a entrada do primeiro cliente no seu escritório...
Sentia-se indeciso, nervoso e com mil expectativas a ensombrar seus devaneios... como iria se portar? Embora tivesse tido várias experiências nos meios jurídicos, das mais famosas consultorias e feito estágios suficientes, para lhe assegurar um desempenho satisfatório, mesmo assim, estava balanceado com a chegada do primeiro cliente... Seu coração batia descompassado, suava frio mesmo com o ar condicionado ligado no último...
Toc. toc. toc., batiam, timidamente... autorizado, naturalmente, por sua secretária, que tinha ouvido os motivos da consulente, que pareciam ser justos, após a devida entrevista, que a comoveram de pronto...
E uma voz, cheia de ânimo e peremptória, falou assim:
" Entre, por favor!"
Abrindo a porta, adentrou-se uma mulher de semblante cansado, voz trêmula e passos trôpegos, com cara de quem não tinha feito nenhuma refeição... tinha os dentes falhados e os demais enfumaçados pela nicotina... seus olhos eram esbugalhados, com um certo pavor, que espelhava o que ia na sua alma cheia de incertezas, dores e perguntas, que não tinha coragem de fazer ao jovem causídico de "primeira viagem..."
Abrindo o diálogo, o neófito das leis falou assim:
" Em que posso servi-lhe, minha senhora?
" Sêo dotor, antes de falar o que me traz na sua presença, gostaria de saber se aceita o único pagamento que tenho para oferecer a sua senhoria..." E tirando de dentro de um saco de estopa, segurou pelos pés, uma galinha, dizendo:
" Sabe, Sêo dotor, para lhe pagar os serviços prestados, meus filhos ficarão sem comer no dia de hoje, pois, este é o único bem que temos para matar a fome de todos nós, porém, mais que a fome do corpo, que nós sentimos, é a fome de justiça, que nos faz perder as esperanças, até de viver... O meu companheiro é usuário de drogas e bate, todos os dias, em mim e nos meus filhos... a gente não aguenta mais... E as lágrimas desceram, copiosamente, dos seus olhos vermelhos e fundos, pelos sulcos da sua face enrijecida... Mas, era sua primeira cliente!
Conhecedor das Leis e das suas aplicações, ligou para a Polícia, solicitando uma viatura e o acompanhamento do Conselho Tutelar, para tomar pé da verdadeira situação, e foi junto com os mesmos verificar onde poderia ser útil à aquela mulher sofredora... Ajudou-a no que foi possível com sua influência, poder e bondade...  Fato resolvido e consumado, nunca mais teve notícias da sua primeira cliente!
Quando, um dia, precisou de uma babá para cuidar de seu primeiro filhinho, que Deus lhe concedera, na sua infinita misericórdia, quem é que bate à sua porta para candidatar-se ao emprego, que estava no anúncio de um jornal, periódico do município?
Ela! Ela mesma, aquela mulher, a sua primeira cliente, como não reconhece-la?
Ela, que recebera auxílio e mudara de vida, buscando na escola o ensinamento das letras, para ter uma profissão, como babá, em um dos cursos profissionalizantes espalhados pelas cidades, através de entidades, que se propõem amenizar o IDH!
A galinha? Bem, o advogado fez a sua primeira benemerência e deixou a galinha para a mulher, que, ao invés de mata-la, ganhou um galo de presente e, vieram os ovos, vieram os pintinhos e hoje, seus filhos criam galinhas: Vendem ovos... e vendem galinhas... e são donos de um belo sítio nos arredores de Itanhaém.
A primeira cliente - foi a babá dos filhos do causídico... Na verdade, uma segunda mãe dos futuros cidadãos Itanhaenses, que muito devem em amor e dedicação, à essa babá, a primeira cliente, que marcou suas vidas para sempre!
Oferta:
Digo-lhes, que:
Itanhaém - promove a intercecção de muitos destinos!
Ate de amores clandestinos...
De amor... turista!
De amor... à primeira vista!




Baladinha para Isabela adormecer

Isabela - minha netinha - mais parece uma linda flor,
Tens o esplendor - diáfano - das cores do arco-íris!
És, em nossas vidas... Motivos de júbilo e amor!
Tua vinda ao mundo... Foi o destino quem quis!
Teu sorriso, teu límpido olhar... De cor azul celeste,
são presentes de Deus - para acalmar os nossos dias,
ensaiando teus passinhos, no teu caminhar, nos deste,
esperança... Surpresas de criança... E muitas alegrias!
Dorme, minha netinha... Tua mãe e tua vó velam por ti!
Não tenha medo do boi de cara preta... Ele não existe!
As bruxas não tem vassouras... E voar... Eu nunca as vi!
E o lobo mau não serve nem para fazer o seu mingau,
Tudo isso, são cantigas, para Isabela não ficar triste...
Essas canções de ninar - ainda cantaremos num sarau!


Dorme, minha netinha, o teu sono em berço de luz,
Tô morrendo de saudade, dos seus trejeitos de criança,
sou um avô coruja, que agradece ao Papai do Céu,
essa joia de raro valor, que deixa meu coração ao léu,
perdido de tanto amor - por um anjo - de esperança,
Nos enviada... Pelas bênçãos do nosso Mestre Jesus!









O Evangelho no lar

Ora, direis: " - Por que fazer o Evangelho no lar?
- Afinal, isso não é uma grande besteira?"
Cada religião fala uma coisa diferente no seu altar!
E todas elas.... Dizem que é a verdadeira!


Não quero iludir ninguém com palavras inúteis,
mas, o Evangelho no lar, com Jesus, é um porto seguro,
para entender as razões deste cadinho de dores e de escuro,
burilando todas as nossas imperfeições... E sentimentos fúteis!


O lar, na verdade, é uma imensa sala de aula,
ás vezes, parece uma prisão, como se fosse uma jaula,
aprisionando nosso livre arbítrio e todas as nossas ações...


Somos gladiadores... Para lutar contra as nossas imperfeições,
fortalecendo os laços familiares - na arena bendita do verbo amar!
Eis, aí, a importância, da pratica semanal, do Evangelho no lar!


Ofertando:
Através de nossos pensamentos higienizemos nosso lar,
para que os mensageiros do bem venha nos proteger,
nos dar forças para aparar as arestas do nosso ser,
e não ter que ao orbe, compulsoriamente, voltar!









O homem ciumento

O ciúme, é uma prova irrefutável da minha paixão,
desequilibrada e do meu amor, de veras, egoísta...
Sou um caminhante em delírios de tesão,
Sou um disfarçado sado-masoquista!


Ninguém precisa sentir dó de mim!
Sou o que sou e não pretendo mudar,
divorciei-me da angelitude do querubim:
Pelo sentimento do ciúme: Sou capaz de matar!


Vejo coisas fantasiosas - que ninguém vê...
Sou sugestionado pelo desejo de possuir,
completamente, a alma e o corpo de você!


Não sei quanto tempo vai durar - este tormento,
mas, o preço é muito alto - neste meu existir,
enquanto não deixar de ser: O homem ciumento!


Ofertório:
O ciúme é um dos vários gigantes da alma,
que tem como par perfeito o puro egoísmo:
Não há nada que lhe dê um pouco de calma,
a não ser... As Boas Novas do Cristianismo!







segunda-feira, 4 de maio de 2015

O alcoólatra

Quando nasci, um anjo torto, desses que vivem nas trevas, me disse:


" - Vai, José, vai ser um "gouche" no mundo!"
E vim ao orbe, sem saber que ia sofrer tanto,
Não encontrei a felicidade... nem num segundo,
A única coisa que sentia - era o gosto do pranto...


Amizades e companhias, pela vida encontrei,
e quase caí nas suas esparrelas contumazes...
Sempre, não dar trelas ao mal, procurei,
e com meus inimigos... fazia as pazes!


Foi uma luta hercúlea entre o bem e o mal,
ter que decidir com qual deles ia ficar,
fui um pai de família... sem heroísmo!


Hoje, no ocaso da vida, o que devo lhes falar?
Se a única herança que deixo... é um bem fatal:
São células tronco, defeituosas, do alcoolismo!


Oferta:
Reflexões de uma palestra sobre o alcoolismo,
Na Seara Espírita Reluz, em 04/05/2015















sexta-feira, 1 de maio de 2015

Chuva, formigas e cigarras

Chove mais uma vez,
é sempre essa chuvinha fina,
molhando meu dorso nu,
escorrendo pelo meu corpo,
até chegar ao meu pé...


Sempre andei sem guarda chuva,
pois, sempre esquecia,
quando a chuva parava...


Prossigo meu caminho,
tecendo fios de nada,
nas encruzilhadas
da vida,
nas pedras da estradas...


As formigas,
carregam ramos de alecrim,
anis estrelado, hortelã e manjericão...
Será que vão fazer uma horta,
com essas especiarias?
Não sei, quem o sabe?
Mas, que são trabalhadeiras,
isso, elas são,
diferentes das cigarras,
que vivem cantando,
todo o verão...


Esperando a chuva passar,
as formigas, as cigarras e eu,
escondemo-nos,
em lugar seguro,
ao lado de uma xicunkunha!
Tremíamos de medo!
Anoitecia!









Mais uma vez

Mais uma vez nos despedimos... Por que?
Tínhamos  feito um trato, como fazem os amantes,
De que não mais brigaríamos...
Que não haveria mais despedidas em nossas vidas!
Mas, de repente, você brigou comigo...
Falou coisas que me magoaram, feriram lá no fundo
Do meu coração... que batia  forte toda vez que a via!
Desta vez, foi você quem começou,
porém, isso não importa...
Se foi eu ou se foi você:
A única coisa que sei é que você não se despediu de mim,
Foi embora sem dizer se era um adeus definitivo,
Se você tinha um outro alguém,
Ou se tinha algum motivo...
Já brigamos outras vezes...
Já falamos coisas que não devíamos...
Sua indecisão, seu orgulho, esse seu jeito de ser,
Me deixa confuso, perdido, sem rumo...
todos nós temos defeitos, afinal,
Ninguém é perfeito,
Portanto, vou dar-lhe mais uma chance,
Para que a gente volte a se entender...
Mas, me diga, verdadeiramente,
Qual é a sua decisão,
Pois, em se tratando de dois amores,
E de uma única paixão,
Vamos deixar de lado os rancores,
as picuinhas e os dissabores...
O que você acha?


Espero que você me entenda!
Espero que você me compreenda!
E quem sabe, a gente volte a ser feliz!


Mas, se a sua resposta vier,
Em forma de um lacônico NÃO!
Então, esqueça tudo de uma vez,
Faça de conta... que eu morri,
Pois, juro que farei o mesmo:
Deixarei de viver à esmo,
Esquecendo-me de você,
E de tudo que já sofri!


Mais uma vez,
Porém,
Pela última vez:
Mais uma vez!









Não deixarei nenhum legado

Não fui um homem - que amou o irmão,
Não curei... nenhuma dor ou ferida,
Fui um egoísta que passou pela vida,
E hoje não passo - de uma assombração!


Amei sem amar... fui um vero covarde,
Gostei sem gostar... sem fazer alarde,
Calei as minhas palavras e o meu grito,
E a minha sina, hoje, é ser um proscrito!


Não amei ninguém, verdadeiramente,
Nem mesmo a mim me dediquei,
Acho que de tudo me abdiquei,
E nada restou... sinceramente!


Não deixei aos pósteros nenhum legado,
Nenhuma lembrança restará de mim,
Ficarão nas memórias... um pecado:
Não plantei nenhuma flor no jardim!


Pergunto - sem encontrar uma resposta,
Sobre a razão - da vida e do nosso viver,
Falar sobre isso ninguém gosta,
É melhor... a questão esquecer!


Não deixarei pegadas nem rastro,
Para que seguir... alguém me possa,
A minha bandeira - é sem mastro,
Nem viceja o plantio da minha roça!


Esses são os meus monstros sagrados,
Habitando o fundo do meu ego,
Essa é a cruz que carrego,
pendurada - de pecados!


Oferta:
A morte me acena - com a foice na mão,
Quer me levar sob a sua custódia,
Sem me conceder nem mesmo o perdão:
Mas, vem de Deus, a misericórdia!
A eternidade,
É a minha oportunidade,
E chance,
De reabilitação:
Serei muito melhor,
Na próxima,
Reencarnação!