segunda-feira, 30 de novembro de 2015

As indecisões religiosas e a fé

Jesus nunca nos pediu a genuflexão, sacramentos, mortificações, rituais, pensamentos hegemônicos e muito menos a pureza de uma doutrina cristã, mas, sim, a capacidade de amar os semelhantes diferentes em todos os viés possíveis... união nos ideais é a tônica do amor incondicional.
A história se repete nos seus desvios contumazes de poder e domínio das massas religiosas. Parece que nunca aprendemos a lição do Meigo Nazareno, que nos ensinou o amor ao próximo como profilaxia de cura das doenças do espirito e do corpo... ninguém é dono de nada, tudo nos é oferecido, para que administremos os talentos em prol do nosso irmão de jornada terrena, apenas, isso, no ciclo da vida cósmica, ensejando novos caminhos na vereda do amor fraternal e na consciência de cada um, ligando a verdade à essência divina que é o amor.
A rigidez hierárquica, ( de qualquer religião cristã ) ditando regras, posturas, tolhendo as opiniões contrárias de pensar e criticar, terá como consequência a dispersão do rebanho, pois, a razão não é irmã siamesa da tolerância e, quem aceitar ser guiado, será tão responsável pela abdicação de ser submetido, como um carneirinho, que segue de cabeça baixa, no meio de homens falíveis, por esta razão, também, é preciso expor dúvidas, dizendo o que se pensa, sem ofensa...
É o orgulho e o medo, que nos impede de sermos verdadeiros e transparentes... nos apavora a ideia de pensar o que os "outros" vão pensar e, dentro dos grupos religiosos, como em todos os demais grupos de todos os viés, sentimo-nos protegidos, até que o mesmo se deteriore e fiquemos como barco à deriva, pois, nada é para sempre, e tudo com o tempo se esvai, como fumaça, exceto, as palavras de Jesus, que nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos.
A autoridade ( religiosa ou não ) não é chancela para a verdade. Só o amor e a fraternidade, sem fronteiras, é o passaporte para nossas vidas, depois da morte!
Falta-nos coragem, para reagir ao que não concordamos na religião que professamos, em relação a decisões e rumos a que somos submetidos, como se fossem verdades eternas e insofismáveis, pelo medo de sermos acusados, perder amizades, cargos, respeito e sermos descriminados...
Podemos dizer, sem medo de errar, que vivemos sob o guante de uma hipnose mental coletiva, que é difícil de escapar, mas, não é impossível...
O que é importante, para essas instituições de "fachada" são os números: Números de atendimentos, arrecadação da moeda sonante, fidelização, cestas básicas distribuídas, enfim, números para tudo... porém, o número mais importante é o do amor ao próximo, verdadeiramente, distribuído pela nossa espontânea doação... de dentro do nosso coração!
Vivemos na ilusão da aceitação sem questionamentos, diferente do apregoa a máxima kardecista sobre a crença e a fé: " Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade!" Há, portanto, fé de mais e fé de menos: " Where we are?"
Aceitamos os ditames das religiões, sem questionar, mais por culpa no "cartório" da nossa consciência, do que por amor fraternal legítimo.
Nos nossos pensamentos, que ninguém vê e nem sabe, bailam as forças do interesse pessoal, que nós disfarçamos, seguindo o que não concordamos, mas, que enganamos a nós mesmos...
Faz-se, urgente, que nos libertemos do jugo da ilusão e do medo, reparando todo o mal com amor e caridade constante, hoje e sempre. 
A religião, acaba por ser uma "capa perfeita", para esconder nossos defeitos, quando fingimos e não seguimos, fielmente, as palavras do Evangelho de Jesus.
As casas espíritas não estão erradas, mas, sim, os abusos e arbitrariedades, os desmandos e os mandos nefandos...
Para a organização de um Centro espírita, é necessário o bom andamento da rotina - que nunca é uma rotina - haja vista, as "surpresas", que as forças do mal promovem, aos missionários sinceros, na seara do bem.
A identidade de uma Casa do Caminho, deverá estar embasada na coerência, fidelidade e limites filosóficos, que o seu corpo doutrinário definiu, através dos mentores e do evangelho de Jesus, para que não sofra a dispersão e o fim da obra Crística, no orbe em que vivemos...
Os velhos hábitos religiosos, que engalanaram a igreja de Pedro, devem ser abolidos pelos cristãos da atualidade, neste planeta em transição, que poderá nos conduzir aos tormentos dos vales das trevas e ao umbral das reparações dolorosas...
Não fiquemos na indecisão da mudança de paradigmas: A coragem só é maior do que o medo, quando se tem fé!
Mudemos, se preciso for, sendo servos do amor, do auxilio e não do exílio de nossos colaboradores, servir sem dominar, sem impor e ditar regras absurdas, como soe acontecer... Servir! Servir! Servir e passar... sem querer comandar! O único Mestre é Jesus!

Itanhaém, 30 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

domingo, 29 de novembro de 2015

Ângela Maria - nome de anjo

Neste mundo, o quanto puderes,
Auxilia e ame à todos, com toda sinceridade,
Assim, serás feliz e terás paz, entre todas as mulheres:
As que procuram, todos dias, ansiosamente... a tal felicidade!

Um anjo no seio da nossa humanidade,
Capaz de amar sem nada deste mundo pedir,
Pelos seus serviços e ações... de vera fraternidade,
Sendo esta mulher que ouve pelo dom que tem de ouvir!

Sendo a vida, muito breve... passageira da esperança,
Tudo que temos, fica por aqui... porque nada levamos,
Somos, perante Deus - às vezes, igual a uma criança!

E nesta terra, onde sofremos e nossos débitos pagamos,
Feliz, será aquele - que encontrar - no passar do seu dia:
Um misto de mulher e anjo, chamada, de Ângela Maria!

À uma querida e nova amiga, cujas idéias e ideais de vida, são afinidades desde prístinas eras!
Significado de Ângela Maria: " Dama poderosa semelhante a um anjo!"

Itanhaém, 29 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


A filha do passado

Ela falava com os espíritos, por isso, a religião oficial da época, a tinha como "louca..." e queria o pároco, da cidadezinha do interior das Minas Gerais, interná-la em um hospício, onde teria tratamentos "adequados" ao mal que a acometia, e naqueles tempos de intolerância religiosa, que não vai muito longe, era comum a interferência da igreja em casos semelhantes, indicando um local especial, onde eram tratados os males psiquiátricos, com medicações fortes e agressivas e de "choques", que deixavam a pessoa hebetada, sem condições de regressar ao convívio familiar e social, formalidade que o clero encontrava para retirar das lides religiosas os "perigos", que poderiam influenciar o poder religioso dominante, que hoje, ninguém quero...
Isso iria, certamente acontecer, se não fosse a interferência, providencial de seu " protetor e padrinho", que, naqueles tempos da vivência da moral, da ética e dos costumes, era praxe em todas as famílias mineiras, quando tomavam uma criança sob sua tutela, através do sacramento do batismo - um dos dogmas da religião Católica - para protegê-la em todos os sentidos possíveis, para que crescesse sem maiores preocupações, eram responsáveis pela sua educação religiosa/cristã e escolar... era um protetor!
E esse abastado cidadão das alterosas, mais conhecido como, Cel. Zequinha, era um simpatizante do Espiritismo e, por estudar, despretenciosamente, as  obras de Kardec, tinha lá as suas convicções sobre certos assuntos, que envolviam a alma humana, no quesito das doenças do espírito e nas suas manifestações físicas e espirituais: Entendia que, sua afilhada era Médiun, portanto, tinha mais obrigação em relação ao seu mister, que não era"suportado" pela igreja, pois, sempre achou que, os padres, conheciam muito mais do que diziam, fingiam, apenas, não saber...
E o pároco, alertado pelo Cel., foi convencido de que, se pedisse a internação da "louca" para o sanatório, com as alegações atestadas, ou a excomungasse para afastá-la da Santa Madre Igreja, poderia acarretar um mal maior à Igreja de Roma, pois, a moça em questão, era "Filha de Maria", uma ordem religiosa de mulheres piedosas, que se dedicavam aos misteres da paróquia, auxiliando em tudo que podiam, nas obras sociais e nos eventos religiosos, para angariar fundos às obras que nunca acabavam, sob a batuta do clérigo-mor, que dirigia os destinos das professantes, através de dogmas e ritualísticas, para levar almas para o paraíso, prometido por Cristo, enfatizava, sempre. Suas palavras eram seguidas, nas homilias, sem tergiversações... 
Mas, sempre, há, sempre, um mas... O Cel. o alertou do grande erro, que estava por cometer, pois, não era de bom tom excomungar uma "Filha de Maria", pois, outras "ovelhas" poderiam sair do rebanho, à procura de outro "pastor" ou de outro líder religioso, espalhados pelas igrejas pentecostais, ditas evangélicas que, também, proliferavam, ou mesmo, os Centros espíritas, cada vez mais espalhados pelas cercanias da sua cidade, de lastros  e laços católicos, apostólicos e romanos... então, o santo padre não vai querer que tal aconteça, portanto:
Deixe tudo como está, sem mexer nem um dedinho, esquecendo de vez, 
essa " Filha de Maria", chamada de Inez... 
Inteligente, o padre, assim o fez!
E o Cel. depositava, uma polpuda quantia,
nas mãos do padre, todos mês...

O tempo passou... o pároco morreu!
Uma noite, quando a abóboda celeste, repleta de estrelas, reluzia sua luz prateada, pelos raios argênteos da lua, na terra, Inez recebeu, pela mediunidade de incorporação, numa sessão especial aos espíritos no caminho da redenção, o padre José, que, depois de "morto", falou assim:
( As palavras da mensagem, abaixo, são intuitivas... )
" Estou aqui, para agradecer ao Cel. Zequinha, por ter salvado uma alma, inocente, da excomunhão, pois, achava que o fenômeno, era de puro satanismo, isso, apregoava no catecismo, porque, ainda não tinha conhecimento profundo, desta maravilha, que é o Espiritismo...
E que Deus lhe pague, Inez, pelas suas orações à meu favor e pelo seu amor - filha do meu passado - "Filha de Maria" a quem eu deveria ter amado... esse foi  o meu pecado, e hoje, regenerado, serei seu mentor na Seara dos trabalhadores das últimas horas, deste orbe em transição...
Que Jesus abençoe à todos!
Padre José: Teu pai!"

Os elos são eternos: Hoje, esposa, amanhã, filha, depois, mãe... um dia, espíritos evoluídos, sem precisar dos laços consanguíneos da carne, nos caminhos da luz e do amor de Jesus!

OBS:
Os nomes: Padre José, Inez e Ze do Zequinha, são fictícios!
E tenho dito!

Itanhaém, 29 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Obreiros em missão

O Espiritismo, tem, nos seus movimentos,
Crianças, homens e mulheres falíveis!
Não temos rituais, dogmas ou paramentos,
Mas, realizamos... coisas impossíveis!

Na Seara... não somos imunes às futricas,
E, assim... exercitamos, o verbo tolerar,
Somos espiritas, mas, não damos "dicas!"

Porém... se quiser viver em paz,
Aprenda... amar e perdoar,
Mas, se não quiser... Tanto faz!

Shakespeare... sabia o bem falar,
Dizia: " Assim, é se lhe parece!"
" Assim, é se lhe apraz!" Carece?

Itanhaém, 27 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Das pedras do caminho, só a lembrança!

As nossas propostas, de vencer os nossos defeitos são inúmeras e cheias de esperança de realizar nossos intentos, mas, as dificuldades, também, são muitas, daí, fraquejarmos nos objetivos e metas traçadas, portanto somos "vitimas" da decepção com a força de vontade fraca e inútil, e sem a perseverança, que os fortes e corajosos tem de sobra, que, à miúde, desistimos da nobreza de tais ações, em nosso favor, caindo no abismo insondável dos "fracos de espírito..."
Acalentamos sonhos de justiça, da ética e da moral, mas, deixamos nossos defeitos e covardia, assumirem as rédeas de nossa vida, subjugando o amor e a fraternidade, relegados ao ostracismo, em detrimento da nossa evolução espiritual, que postergamos, quiçá, para outras oportunidades, outras vidas...
Somos vencidos pelo egoísmo, preguiça, intolerância, beligerâncias sentimentais, emocionais e mentais - internas - com o nosso ego, em uma batalha, onde o vencido é o nosso "eu", nesta contenda inglória...
Na sua Misericórdia, o Pai de Infinito amor, está, sempre, a nos prodigalizar com suas benesses, em nosso favor, mesmo que sejamos reincidentes nas malhas dessas batalhas infelizes, oferecendo-nos novas oportunidades, para erguermo-nos dos charcos onde nos debatemos, que, na verdade, são escombros de nós mesmos, os ditos defeitos, em chances e nuances, de reparação do mal feito...
Deus, nos oferece, a cada amanhecer, um novo dia para viver... e recomeçar tudo de novo!
O caminho, Jesus aponta, mas, as pedras, nós temos que afastar, para que outros, possam passar...

O ideal de servir:

Laços eternos, temos, na dor e na treva,
Deixamos muitas afeições perdidas,
No espaço e no tempo... deixamos vidas,
Mas, deste mundo... nada se leva!

Aflige-me este amor, que ora sinto,
Não sei qual a razão desta saudade,
É o néctar... misturado, ao absinto,
Impedindo "degustar" a felicidade!

Alimento - hoje - o clima, da esperança,
Pelo ideal de servir, toda a humanidade:
Das pedras do caminho, só a lembrança!

Itanhaém, 26 de nov. de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )





Obsessão: Jesus e Kardec

A obsessão pelo poder é um mal necessário?
Existe o poder financeiro ( capitalista ), político e religioso ( temporal ), exercendo um fascínio sobre nós, de tal maneira, que confundimos felicidade com facilidade...
Quem segue o Evangelho de Jesus tem que aprender a trabalhar para educar e servir...
O sossego e o conforto, interpretados como razão e finalidade da vida, na trajetória terrena, é uma ilusão, que nos trará identificação com as entidades do mal, que espreitam nossas fraquezas, nos estagnando na zona pachorrenta do bem estar passageiro e fugaz, acarretando a fuga aos compromissos assumidos na nossa consciência, isso é fatal à nossa evolução, porém, só o tempo pode nos dar as respostas - é a alma presa ao casulo das ilusões de poder e domínio - e no tempo certo a libertação chegará, para nos alçar aos voos mais altos, na conquista de nossa felicidade, perdida na voragem do tempo, implacável, que passa, celeremente...
Queremos sempre, mais e mais... não olhamos para traz, somos inescrupulosos, meticulosos e maldosos... não deixemos que a obsessão se transforme em fascinação e, na sequencia, em possessão. Aí, a coisa fica preta... e vamos direto para o inferno, morar com o capeta!
Alto lá! Há uma solução! Jesus e Kardec, é um santo remédio, para essa tal de obsessão: A profilaxia está no Evangelho e nas outras obras da Codificação!
Leia! Estude! Aprenda e coloque em pratica, essa maravilhosa "gramática..."

Segue um soneto de graça:

Já não sou mais quem eu era,
Nem sou quem eu quero ser,
Deixei para traz meus traços de fera,
Para uma vida nova em Cristo viver!

O caminho não é nada fácil, às vezes, caio,
Meu defeitos se manifestam na alma,
Como fosse um trovão ou um raio,
E nestas horas... perco a calma!

Arrependido, estou cansado de pedir perdão,
Sintonizando com as mentes enfermiças,
Procuro, nas religiões... a salvação!

Procurei o padre... confessei, assisti às missas!
Procurei o pastor... ser evangélico é modismo!
Procurei por Jesus... encontrei, no Espiritismo!

Itanhaém, 26 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )





Pergunta:

Matar - os opositores  - do Islamismo,
Mas, a oposição é apenas a diferença,
Daqueles que praticam o Cristianismo,
Deus - é um só - em todas as crenças!

A Verdade é o conhecimento preciso,
Da Fé e do amor, ao próximo de fato:
Será que Allah justifica o assassinato?

Itanhaém, 26 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


Um quarteto

Existem justificativas para a união e a separação,
Mas, o "distanciamento" é uma grande fatalidade,
Nada é garantia de nada, porém, preste bem atenção:
Quando morre o "encanto"... não fica nem a amizade!

domingo, 22 de novembro de 2015

As uniões "sinuosas" da vida à dois

                                                        ( Treze quartetos )

A fantasia está na nossa cabeça,
A realidade está na nossa cama,
A verdade, um dia, talvez, apareça,
Se a gente não mentir à quem ama!

Cada um é como é, diferentes, entre si,
Não conseguimos, na cama, nenhum padrão,
E, desejos eternos, esses, eu nunca os vi...
Quando se trata do quesito da fogosa paixão!

Escondemos nossos sentimentos e desejos,
Nossos traumas... E nossas insatisfações,
Fingimos prazer na doçura de nossos beijos,
Enganamos... As mais sinceras afeições.

Ninguém consegue entender nossos dilemas,
Camuflamos - todos os nossos segredos,
Evitamos, à todo custo, os nossos problemas,
Frutos inconfessáveis dos nossos medos!

Encontros... Desencontros... Amar é preciso!
Hoje - e em todos os dias da nossa existência,
Vamos escolher o nosso inferno ou o paraíso,
Com muita dor, no fogo fátuo da impotência!

A falta de desejo é uma estrada aberta,
Para brigas - insatisfações e conflitos,
Na alma e na carne - dores bem certas,
Nas separações - entre casais aflitos!

É muito comum a mulher dizer: " Hoje, não!"
Aí, o homem se cala e perde todo o tesão!
É a mulher frustrada - sem a sua auto-estima,
E a vida à dois - sem sexo - em nada rima!

Discutir a relação sem o ranço da acusação,
Assumindo culpas e falando a verdade,
Somente, assim, haverá o prazer e a paixão,
Traçando a vereda - da vera felicidade!

União sugere companheirismo e cumplicidade,
Conhecer a si mesmo, e ao outro, também,
Mas, é justamente, no fator da sexualidade,
Entre quatro paredes... Que a "proposta" vem!

O abandono da vida sexual deixa à mercê,
De outro afeto, oportunista, que desponte,
Colocando na berlinda o que resta de você:
Recomece! Quebre entre vocês essa ponte!

Existem justificativas - para a união e separação,
Mas, o "distanciamento", é uma grande fatalidade,
Nada é garantia de nada, porém, preste atenção:
Quando morre o "encanto" não fica nem amizade!

Dê uma chance à si e ao cônjuge escolhido,
Conversar - olhar nos olhos - amar e abraçar!
Se no começo - deu certo como seu marido,
No final da história, é muito mais fácil de dar!

Preconceitos e quimeras, à parte, neste mundo ilusório,
Nunca simule o orgasmo - não minta - que só faz mal:
A solução não está em um "cardápio novo" compulsório,
Mas, no "tempero", da comida caseira... Aquela trivial!

Itanhaém, 22 de nov. de 2015

José Aloíso Jardim   ( Sêo Jardim )





segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sexta feira - 13 de novembro de 2015 - E um ato de Intolerância religiosa?

A intolerância religiosa é uma chaga aberta no planeta.
São os espíritos belicosos, que não conhecem o amor,
São os emissários das trevas - onde manda o capeta,
Disseminando o ódio, a morte, a tristeza e o terror!

Arquitetam nas sombras os mais terríveis desatinos,
Dogmáticos ensandecidos, são insensíveis e mortais,
Interferindo na nossa vida - mudando nossos destinos,
Acreditam no paraíso e pelo suicídio - terão as vestais?

Esses dragões são nossos semelhantes... Ele o disse!
Proscritos  - da Casa de Israel e da linhagem de Jesus,
Têm no capítulo 20, vers.1 a 3, 7 e 8 do Apocalipse...

Meu Deus! Pergunto:  " - Porque tanta matança?"
E o mundo carrega, hoje, um pedaço da Sua cruz:
São 129 os mortos - pelo terrorismo - em França!

Ofertório:
Disse Jesus: " Amai os vossos  inimigos e orai,
pelos que vos caluniam e vos perseguem..." Todos!
Sem o amor e o perdão - nossa vida - não vai,
Orar, amar e perdoar, o resto, são simples apodos!
E sem estes roteiros elencados faremos parte da glosa:
E isto, também... será um ato de intolerância religiosa!

Itanhaém, dia 13 de 11 de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Domínio mental/espiritual/material

Quando somos dominados pelos espíritos do mal, e caímos nos processos obsessivos, é porque existe sintonia, aceitação e escolha, em compartilhamento das duas partes - material e espiritual - e as responsabilidades, também, são recíprocas, pois, vítima e algoz, são elos de uma mesma corrente na tela do tempo...
Os laços de amor, às vezes, são interrompidos por necessidades de reajustes dos débitos adquiridos, ensejando novas oportunidades de quitação, pelo uso do livre arbítrio ou da compulsoriedade, necessária aos infratores das leis de amor, acionando o efeito pela causa...
Somos espíritos entrelaçados nos dois planos da vida, com experiências nos caminhos das maldades mais diversas, contra o nosso semelhante, porém, jamais poderemos nos eximir dos deveres, inerentes, por ações perpetradas, enfim, somos herdeiros do mal que praticamos...
E, assim, caminhamos para a regeneração espiritual, ao abolir as atitudes atávicas de um passado, quiça, recente, ao estabelecer a intersecção de nossos destinos, ao amar, perdoar, tolerar, renunciar e perseverar, sempre...
Cair nas esparrelas do mal é muito mais comum do que se pode imaginar, principalmente, ao espirita  Kardecista, que é mais assediado pelas hostes e falanges do mal, pela nossa incúria nos padrões vibratórios e por nos comprazer nas benesses, que o egoísmo nos acena, sutilmente...
É o vale das trevas, dos réprobos, as zonas abissais e umbralinas, reclamando a nossa permanência em função da nossa negligência...
Somente o amor é o caminho para a redenção. E começa no pensamento, em comunhão com Deus, através de Seu Filho Jesus, no evocar da oração.
Diz o ditado popular, que: " Mente vazia é oficina do diabo..." Razão pela qual, Cristo, deixou-nos um roteiro certo: " Orai e vigiai, para não cairdes em tentação!"
Portanto, a mente, o espírito e a matéria, somos dominados quando, o que mais fazemos, é cometer "pecados..."
Veja, como somos frágeis: - Basta que nos firam nos nossos interesses pessoais, que logo se revela o antigo espírito belicoso, com suas mágoas, ódio, intolerância e revolta... caindo o padrão vibratório, abrindo brechas para entrada, tranquila, dos dominadores das nossas ações e emoções...
O egoísmo, orgulho, vaidade, prepotência, inveja, intolerância, intriga, mentira e preconceito, ( e outras ) são doenças da alma ao longo dos evos, difícil de diagnosticar, ainda, pela medicina convencional, mas, que o espiritismo as conhecem desde prístinas eras... porém, não as pode debelar, sem a vontade férrea, de seus possuidores, em desalojá-las de "per si..."
A mudança deve ser decidida com coragem, sem medo de errar, superando os engôdos, ilusões, fantasias e utopias, passando pelo crivo da lógica, do bom senso e da razão, fazendo, diariamente, uso da solidariedade e do amor fraternal, incondicionalmente...
Senão, virá o sofrimento como opção de reajuste, através de inúmeras perdas e danos... e não haverá outro caminho.
Trabalho, aprendizado ( estudo ) e serviço fraternal! E adeus... domínio mental/espiritual/material!
Fui!

Itanhaém, 17 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Seo Jardim )

sábado, 14 de novembro de 2015

É o bicho

Dentro do homem mora um bicho,
Que não sabemos o nome que tem,
Dentro da alma ele faz o seu nicho,
Sem ser incômodo... para ninguém!

Uns chamam de egoísmo, orgulho ou vaidade,
É dos homens "sapiens" - tais falazes atributos,
Desde o começo da existência na humanidade,
Revogados por Jesus nas Suas leis e estatutos!

Êsse bicho muda de nome, hoje, é corrupção,
Criminalmente, nós o chamamos... de ladrão!
Dorme, de olho aberto... é sagaz esse dragão!

Vive pelo mundo voando de déu em déu,
Quem lhe dá guarida... vai para o beleléu!
O inferno está cheio - vazio está - é o  céu!

Ofertando aos incautos:
O "bicho" é envolvente, não é feio nem é bonito,
Mas, para quem gosta: "É assim... se lhe apraz!"
E aqui, fica o dito, aos incautos, muito bem dito:
A escolha, sempre, sera nossa - Jesus ou satanaz!

" - Mira Y Lopes, diria, se vivo fosse... que esses, também, são os gigantes da alma, "dragões" escondidos no fundo do nosso ego, que assomam proporções gigantescas, quando damos vazão aos nossos instintos, em detrimento da razão, da lógica, do bom senso, do perdão, do amor, da compreensão, da ética e da moral servidoras ao nosso semelhante: Haja vista..."

Itanhaém, 14 de outubro de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Como é que gente mata saudade?

Fui na mata, colher palmito pupunha,
Saí de lá... correndo como um louco,
Acossado por uma anã chikungunha,
Mas, escapei, dessa vez - por pouco!

Mas - falando de saudade.

Mas - como é que a gente mata  a saudade,
Se todos sabem - é ela que vai nos matando,
Não tem caminho... nem solução que agrade,
E de saudade - a gente mais velho vai ficando.

Se eu, matar a saudade... serei um assassino?
É melhor, deixar ela vivendo... impunimente?
A saudade faz parte... do nosso vero destino?
Muitas perguntas sem respostas, infelizmente!

Sabemos de cor e salteado... que a saudade,
É a ausência... de quem não está presente,
E essa falta... quem ama, no peito sente...

Portanto, decidi, por minha espontânea vontade,
Vou cultivá-la no coração como se fosse uma flor:
E assim vou vivendo - de saudade do meu amor!

Oferta:
Como é que a gente mata a saudade?
Isso... ninguém sabe e ninguém vê,
Saudade, é semelhante a felicidade:
A gente sente - sabendo - o porquê!

Itanhaém, 20 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Os rejeitos da Samarco

Antigamente - havia flores e passarinhos,
Era vida, era paz, era alegria pelos caminhos,
Hoje - a imagem é apenas a dor de um charco,
Pelos rejeitos da irresponsabilidade da Samarco!

São as grandes catástrofes, punições que nos visitam,
Pela Lei de Causa e efeito a que estamos submetidos,
E nossos defeitos, sem entender as razões se precipitam,
Acusando, sem as lembranças, de fatos e atos já vividos!

A biodiversidade chora... As barragens - foram rompidas!
E o que faremos agora - do que restou... de nossas vidas?
A bacia do rio doce tornou-se um vale amargo de desditas!

Porém, as dores superlativas, são rumos e veredas benditas,
Que não atingem a nossa mente - pela falta de compreensão:
Pois a resposta estará, certamente, no fator da reencarnação!

Oferta:
É a ganância do homem, desde prístinas eras, que modela a dor:
Egoísta, injusto, dominado pela soberba... e a prepotência contumaz,
Ficamos divorciados do Evangelho... que é o único Consolador,
Contra o nosso destruidor... à quem chamamos, de diabo ou satanaz!
E.T. - Todos os nossos defeitos ficam aprisionados no nosso espírito,
São semelhantes aos rejeitos na barragem dos nossos sonhos oníricos!

Itanhaém, 12 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )










segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Que caminho seguir?

Dos altos cumes da Filosofia, dizemos que, para tudo há um jeito, um rumo e um caminho a seguir...
Da mesma forma, que é preciso fazer uma reeducação alimentar - para que as doenças não venham nos visitar e montar acampamento no nosso corpo e físico, e quiça, na nossa alma - e as do espírito são as mais comentadas e discutidas, ultimamente, entre religiosos, cientistas e filósofos, preocupados com a disseminação de tais mazelas, como a depressão, tristeza, melancolia, raiva, ódio, paixão descontrolada, medo de tudo e até o amor possessivo, como uma síndrome desses estados de ser e viver...
Lembrando:
Após a crucificação de Cristo, os seres maus e do mal, iniciaram o aprisionamento da Boa Nova nas celas insalubres do dogmatismo, das ritualísticas e das formalidades, tornando-se, assim, um grande período de trevas no nosso orbe, por mais de 2000 anos...
No período declinante do império romano despontou a idade média, que permaneceu por mais de 1000 anos, assolando a terra em uma luta ferrenha contra as mensagens do Meigo Nazareno...
Foi um tempo de escuridão espiritual e da permanência, no planeta, dos seres das trevas... de grande poder de fazer seguidores, como de maldades, inomináveis, contra quem era do bem...
A vitória das potestades do mal, pareciam adivinhar o que ia acontecer, quando o clero da Igreja de Pedro tornou oficial a Inquisição no século XII... 
Daí para frente, movimentos políticos, culturais ( renascentistas ) e religiosos, começaram a frutificar entre os descendentes de Capela... e o mundo respirou uma nova era nos últimos 500 anos, conhecida como Era Moderna, até os nossos dias, quando alvorece o século XXI, que será o tempo da separação do joio e do trigo, do bem e do mal, do ódio vingativo e do amor compreensivo, graças ao Espiritismo Kardecista, a Ciência e a Filosofia, renovando idéias, conceitos e quebra de paradigmas, descortinando no horizonte - como a Canaã Prometida - porém, ainda temos que atravessar o deserto das nossas emoções intempestivas, paixões descontroladas, tendências más e erros contumazes, nos quais nos comprazemos...
É de suma importância fazer uma reeducação espiritual - para que as hordas do mal não venham se instalar na nossa mente e direcionar nossas mazelas espirituais - com controle absoluto sobre nós, "os degredados filhos de Eva", para o sofrimento e a dor, que pode, até nos levar a sair da vida pela porta do niilismo fatal,  que é o suicídio provocado, indiretamente...
Uma reforma íntima com disciplina, é a vereda da evolução, em suma, é a reeducação do nosso estar para o despertar do ser: Ser melhor, compreensivo e tolerante, praticar o amor e o perdão, incondicionalmente...
Quem falou que o caminho é fácil? Pelo contrário, é muito difícil, porém, é possível, basta querer e colocar em prática... depois, amar vira rotina com ou sem batina!
Que caminho seguir?
" - O Evangelho de Jesus! Outro melhor, não conheço, mas, o desprendimento e a renúncia, é um bom começo!"

Itanhaém, 10/11/2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


Conquista espinhosa

Flores... Cartas de amor... E presentes!
Nada disso... Sei que não adiantou,
Você não me gosta... ( Dizem os maledicentes. )
Insistindo neste amor... Ainda vou!

Você já me disse, que pareço com um sapo,
E de príncipe... estou mais para um serviçal,
Que não serve para polir o seu sapato de cristal...

Esse amor me leva ao "nocaute", sem levar nenhum sopapo,
E seu desdém... É muito mais, do que uma simples aversão:
Acho até que ele é o fruto amargo... De outra reencarnação!

( Vou terminar este soneto, invertido, com dois quarteto: )

Sei que você, para mim... Nem se lixa,
E não abre a porta do seu coração,
Vou fazer uma chave "mixa",
Para entrar... De sopetão!

A conquista de uma mulher... Quando ela é espinhosa,
Acaba nos dando uma força... De um temido leão:
Tudo parece igual, a estória do cravo e a rosa,
Ou de Tristão e Isolda, na sua comparação!

Itanhaém, novembro de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A guerra dos corajosos seareiros da última hora

A grande luta dos companheiros espíritas, esta vinculada aos compromissos assumidos no plano espiritual, pelos corajosos trabalhadores da última hora...
A mediunidade abençoada, de tantos que têm esse dever a cumprir, brota, muitas vezes, espontaneamente, de espíritos tarefeiros na seara do bem e do amor, mas, não sem os azorragues da calunia, inveja, maledicência e até de empecilhos maiores, no campo do trabalho mediúnico a que se dedicam, apesar de todas as situações desfavoráveis, pelos próprios espíritas, que se arvoram em donos da verdade, da ética e da moral, condenando aqueles que erram, porque somos falíveis no campo das virtudes e do aprimoramento incessante que, muitas vezes, tropeçamos e recebemos a primeira pedra, justamente, daqueles que deveriam nos compreender e tolerar...
A realidade do mundo espiritual não difere do mundo material, embora, seja mais transparente, mais cheia de vida, perante nossos deslizes contumazes, pela nossa ignorância e desânimo nas sendas da fraternidade...
Afinal, somos seres em evolução, e ainda, não atingimos a plenitude da angelitude... 
Caímos e levantamos, quantas vezes forem necessárias... assim, é a guerra, a bendita guerra dos corajosos, que conhecem o sentido das dores por que passamos...
Uma das maiores demonstrações de fé e coragem, é o exemplo, pois, conhece-se o espírita pelo seu modo de ser c coragem para mudar a si mesmo...
A Codificação de Kardec, é o rumo certo para se atingir a maioridade do espiritismo, neste orbe de transição, e irá sobreviver, independentemente, de neo espíritas, que não acompanham a caravana do Codificador, colocando obstáculos no trabalho daqueles dedicados seareiros, que estão presentes, mesmo que estejam doentes... do corpo, da alma e da mente!
São os "espiritistas", nome genérico àqueles que denigrem, falam asneiras, são maledicentes, incoerentes e fofoqueiros, atrapalhando o serviço na seara do bem, chamando seus companheiros de embusteiros, mensageiros anímicos, ilusionistas da palavra evangélica e mistificadores... mas, trabalhar que é bom, isso eles não fazem, são frequentadores, sem jamais, serem doadores... nem de pensamentos positivos, quanto mais de ectoplasma... são conhecidos no plano espiritual, como: Fantasmas! Fantasmas terrenos, obsessores " in passant", dignos de piedade pelo uso indevido da dolorosa mediunidade... pululam nos Centros espíritas, razão pela qual, a guerra é dos corajosos, que operam no campo fértil do "pão da vida", mesmo que, de vez em quando, comamos o pão "que o diabo amassou", quer dizer, convivendo com nossos irmãos de jornada, nas reuniões mediúnicas, palestras, atendimento fraterno e outras atividades, próprias  de cada Casa espírita, espalhadas por este mundo a fora...
Aí, exercitamos o amor e a tolerância, sem subserviência aos irmãos, limitados por suas mazelas deleitantes!
Um dia, seus sentimentos serão renovados, e suas dividas, perante a consciência própria e universal, terão novos rumos... assim, funciona a Lei de Causa e Efeito.
Caminhamos entre altos e baixos, entre melindres, mágoas e revoltas, por isso, temos que ter cuidados redobrados , com as investidas dos irmãos dos dois planos, que vibram, negativamente, interferindo na condução dos trabalhos e na aura de um grupo...
Todas as relações humanas são complexas, e as disputas por cargos, posições e poder, é um moto contínuo no orbe terrestre e quem, à miúde, fala que nada quer é o que mais deseja... portanto, dentro de uma agremiação, ou mais direto, dentro de um Centro espírita, as surpresas são inevitáveis... são, na verdade, oportunidades de evolução através do amor, perdão, oração e perseverança nos caminhos do bem e da alegria de servir.
O orgulho e a vaidade, para todos, é um caminho sem volta... e o que não podemos ter é o desrespeito pelo livre arbítrio... devemos "aceitar" o outro do jeito que ele é, pois, a mudança é pessoal e intransferível...
É nas horas de íntimo desgosto, que se apresentam as chances de dar o testemunho da nossa fé e da aceitação da nossa missão, pois, quando nos expomos estamos sujeitos à invasão dos nossos pensamentos, metas e objetivos traçados, principalmente, pelos nossos desafetos...
É na nossa arrogância e prepotência, que deixamos aparecer as mazelas da alma, julgando e condenando, como se fossemos imaculados servidores do Cordeiro... isso, é um efeito sutil do orgulho, da vaidade e da inveja...
Somos testados, assiduamente, pelos nossos companheiros de fé, no reduto das convivências esposadas, pelo amor ou pela dor.
Acusar e culpar não é feitio do espirita Kardecista... Nós aplicamos o amor através da indulgência, tolerância, benevolência e perdão das ofensas, incondicionalmente, razão pela qual, somos vitoriosos nesta guerra bendita...
E a guerra continua...

Itanhaém, 04 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )




terça-feira, 3 de novembro de 2015

No Cartório de Registro Civil de Itanhaém

Certa vez, fui ao Cartório de registro civil,
Para fazer - um documento de averbação,
Mas, ao chegar, era o dia primeiro de abril,
E ninguém queria me atender: Provocação!

Virou-se para mim, o meu amigo Ricardo,
Dizendo, que era... a hora do seu almoço,
Fiquei, danado de raiva... fiquei  meio pardo,
Sentindo a fúria que sentia quando era moço!

Aí o pessoal do Cartório, falou que era brincadeira,
E que aquele dia era o dia da mentira: Era sexta feira!
Então, deixei o dito pelo não dito, para terminar a história!

" E o meu documento? Quem é que vai me atender?"
Aí, veio o Jairton - priorizando - uma outorga uxória:
Se não fossem as amizades, outro seria meu parecer!

Oferta
Ainda bem, que no Cartório... ninguém trata - de homicídio,
Senão, seria uma bagunça e a coisa não ia ficar, tão amena,
O termo seria diferente... mudaria, somente, para uxoricídio:
E eu seria atendido, quem sabe, pelo amigo: Ricardo Baena!

( " In memorian, ao meu irmão de ideais: Molina Cervantes que, algum dia,
em algum lugar, faremos outras viagens... como antes."

" Fica, por a cá, aos meus queridos irmãos: TFA com SFU
Glória ao GADU!

Itanhaém, 03 de nov de 2015
José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


O próximo: Pode ser Você!

Vivemos numa época de materialismo,
Em um mundo utilitário, maldoso e frio,
Somos frutos da corrupção e do egoísmo,
Morrendo afogados no sangue azul deste rio...

As pessoas são vítimas do que têm em demasia,
transformando-se em indiferentes e passivos,
Engordando e apodrecendo... dia a dia,
Pelo estômago: Somos mortos vivos!

Néscios... locupletamo-nos pela indiferença,
Ao encontrar na rua - a dor do nosso irmão,
Isto, dentro de nós, não tem cura: É doença!

É por isso, que muita gente, morre do coração,
Pelo INFARTO... pela AIDS, CÂNCER e AVC,
Lembre-se, meu irmão, o próximo: Pode ser você!

Obs: 
" O homem - de hoje  - está entorpecido pela mídia,
que dita costumes, usos e perfumes...

Itanhaém, 03 de nov. de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )



domingo, 1 de novembro de 2015

O Messias está ao nosso lado, mesmo em dia de finado

A esperança de uma vida melhor, está em um Messias, esperado, que não só nos livre do pecado, como de toda fome e dores, tanto física quanto da alma...
As religiões, de um modo geral, estão muito distante do verdadeiro cristianismo, apregoado pelos apóstolos, que escreveram as Mensagens da Boa Nova, infelizmente... e isto é um fato reconhecível pelos seus seguidores e devotos, exceto os que tem uma fé cega!
Jesus doutrinava para uma sociedade de maus costumes e deuses falíveis, e a teocracia, parece que pegou carona nas instituições religiosas dessa época, pois, até hoje, o dízimo vai para as sacolinhas e ofertas dos templos... E Deus, não carece da moeda sonante para atender seus fiéis e filhos diletos do seu amor...
Jesus, demorou mais ou menos, trinta e três anos entre nós, sua passagem foi curta, mas, o suficiente para mudar a concepção de céu e inferno, revelando que existia muitas moradas na casa do Pai... e que cada um iria receber as benesses, de acordo com o merecimento individual, levando daqui, somente, a vida que levamos... Isso, é justo!
Disse, que a morte não é o fim e sim o começo da verdadeira vida na sua plenitude.
No Sermão da Montanha, exortou os homens ao entendimento da fraternidade, igualdade e liberdade, infelizmente, seus mensageiros, mudaram os rumos traçados pelo Filho do Homem e se aliaram aos despóticos, opressores e autocráticos/teocratas, dos dias atuais... 
A miséria, a pobreza e a ignorância, é o sustentáculo desses corruptos religiosos, que enxameiam as igrejas e os horários nobres da mídia, enganando seus seguidores... e como diz a letra da musica: " Neste mundo tem bobo prá tudo..." E eles aproveitam e se deleitam.
Os apóstolos do Cristo, andavam descalços, vestes rotas, esmolando o pão de cada dia e dormindo ao relento... Os tempos são outros, mas, nem tanto...
Daí, concluirmos que, levar a mensagem do Evangelho - sem o abrigo dos templos faustosos, a comida farta, as roupas de grife e tecidos caros, as viagens, congressos e encontros de fiéis onde se gastam fortunas - é incompatível com o cristianismo redivivo, que nada pede e dá de graça os dons da cura do corpo e do espírito, que recebe da misericórdia do Pai... isso, não é uma regra geral, pois, existem aqueles que se doam para o bem do próximo, sem nada exigir... 
Tolhidos que somos, pelas ilusões das pregações nos púlpitos das igrejas ( entidades religiosas ), acreditamos em tudo que nos dizem, sem passar pelos crivos da lógica, da razão e do bom senso, seguimos nossos "mestres", sem colocar em cheque suas palavras de homens falhos, que muitas vezes, não passam de impostores das palavras de Jesus... " No fim dos tempos haverão falsos profetas que farão milagres... "
AS RELIGIÕES ESTÃO PARA CADA PESSOA DE ACORDO COM O SEU ESTADO DE EVOLUÇÃO ESPIRITUAL, PORTANTO, NENHUMA RELIGIÃO ESTÁ, TOTALMENTE, ERRADA!
Cada religião é como um estágio: Não se pode exigir de uma criança, que está na escola primária, o mesmo conhecimento se estivesse num curso superior. Cada grau tem o seu nível de capacidade, bem como as religiões, com seus dogmas, ritualísticas e filosofias teocráticas...
Mas, uma coisa é certa: Qualquer um ( Líder religioso) pode usar seu conhecimento para orientar os seus seguidores, sugerindo o amor à Deus, aos semelhantes, a prática da Caridade, o hábito do trabalho e da oração!
As  controvérsias fazem parte da convivência evolutiva, mas,  fica aqui os meus protestos contra os aproveitadores...
" O mal é necessário, mas, ai daquele por quem o mal vier..."

Hoje, é dia dos finados... e um dia, será o seu, também, quer dizer: O nosso!
Se eu subir primeiro, estarei te esperando... em algum lugar da imensidade!
E no meu jazigo estará escrito: " Desculpe, se não me levanto!" Hilaridade!

Itanhaém, 02 de novembro de 2015

José Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )





A política do Disputado José do Carmo

Nome comum nas plagas brasilis, esse tal de José, assume o sarcasmo do seu viés literário contundente e voraz, que detona as mais arraigadas teses filosóficas e políticas dos partidos, sem estar filiado a nenhum e, livre como um pássaro, canta aos quatro cantos suas cantigas, ora de ninar, ora de acordar...
Há um contraste neste diletante transmissor de idéias e ideais, pois, é ao mesmo tempo, caçado e caçador...
É um pessimista do presente, com a política em franco desmando, e um otimista do futuro, com as infinitas possibilidades de realizar tudo pelo social, numa prática justa e perfeita, por governantes conscientes de seus deveres e obrigações... mas, abomina o fanatismo político, que mais destrói do que constrói pontes, entre a igualdade e a liberdade de realizar o melhor para seus eleitores, que os colocaram no ápice do poder temporal...
Os movimentos empreendidos, para resolver problemas antigos, com novas idéias, era a sua perdição, pois, o sistema, não queria e não dava tréguas para campanhas deste teor - entendendo, por que assim o queria, -que tais atitudes de cidadãos de bem, era um perigo para a classe política dominante, e tudo fazia para impedir o sucesso  de tais empreitadas...
Que me lembre, quando foi que o sistema colaborou com o povo de um modo condescendente? "Never!..."
A repressão era totalitária, arbitrária e sanguinária!... E continua, assim, com alguns e outros senões...
J.C. aceitou integrar vários partidos, para ver se havia uma luz no fim do túnel, na filosofia abraçada por esses partidos, mas, como eram muitos, a multiplicidade dos meios acarreta a dispersão do fim... E J.C. fez sua opção, ao filiar-se a um desses chamados " de direita..."
Ao analisar os mesmos, de um modo geral, acabou por concluir, que todos eram, "farinha do mesmo saco", pois, o que mudava eram as moscas, porém, o resultado da defecção era o mesmo, infelizmente...
Assunto finalizado? De jeito nenhum! 
Por  motivos óbvios, passou a detestar os políticos e suas artimanhas, para continuar no poder, sem nada fazer para quem os colocou "nas cadeiras cativas" do mandato... nutria um certo desdém pelos planos de governo, que nunca eram levados a efeito e pelas promessas, que nunca eram cumpridas...
Essa, era uma parte, que pertencia à educação do povo, que ficava preterido neste quesito, para que "a ditadura democrática", continuasse sua trajetória, guiando os ignorantes, onde é mais fácil de dar as ordens e as cartas marcadas... Um contingente, sem cultura, sem conhecimento e sem educação, é mais fácil de governar e definir diretrizes, fazer e desfazer ao bel prazer, usurpar, condenar, acusar... e até, a vida ceifar!
As injustiças sociais, um dia terão fim... e o vale das trevas será pequeno neste palco que te caberá!
Há urgência de uma política pública, voltada para o bem de todos os cidadãos; uma reforma do nosso Código Penal Civil - de leis retrógradas - não mais aplicáveis ao Brasil, deste século XXI e suas necessidades básicas, em face às mudanças sócio-econômicas e outras.
Os poderes, tri-partite, tem muitos deveres e obrigações relegadas ao ostracismo... Isso, é um acinte e um desdém, ao cidadão de bem.
Luto a luta vã, para destruir as falsas idéias e ideais, dos políticos renitentes e  resistentes, em praticar a justiça e erguer a bandeira da moral e da ética - nos seus mandatos!
Até quando, iremos tolerar-vos?...
As ideologias dos partidos pertencem à zoologia científica dos brutamontes!
Não sei onde estou, mas, sei para onde vou: Vou para a luta.
AS ATIVIDADES POLÍTICAS E AS FORMAS DE GOVERNO, É QUE ESTÃO ERRADAS, ARCAICAS, OBSOLETAS... SERIA  - O SOCIALISMO CRÍSTICO - A VEREDA IDEAL?...
Minha critica não é pessoal: É nacional! O equilíbrio social e econômico, não se encontra nas investidas de arrocho de imposto, e sim na balança com o pêndulo igualitário, entre o que pode e o que se deve pagar, pois, a fome, sempre foi uma má conselheira... e ela advém dos maus governos e das revoluções ensandecidas entre irmãos... de sangue vermelho. Aí, a violência toma conta de tudo. A criminalidade ( latrocínios, sequestros, assaltos e outros delitos... ) atinge patamares nunca imaginados - temos uma guerra civil nas nossas portas, nas ruas e em qualquer lugar - devido  ao desemprego, educação incipiente, saúde caótica, segurança deficiente... entre outros fatores de risco, à estabilização, dita democrática!
Regime despótico e absoluto é um erro, o demagógico/democrático, também...
Indigno-me com a violência urbana, do poder público, das massas dirigidas e de qualquer natureza...
Há, dentro de mim, uma revolta sentimental...
Não sou um revolucionário das armas e do belicismo contumaz, e sim, das palavras ditas e não ditas, ainda!...

Obs: J.C. é: José do Carmo
Sem correção, vai na íntegra! E o tempo do texto mistura-se com o presente, passado e futuro...

itanhaém, 01 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Volta à cidade natal

Voltando ao passado, quando, na cidade natal,
Vi construções modernas - todas - misturadas,
Às antigas: Os pomares, jardins e até o quintal,
Junto às lembranças das meninas paqueradas!

Minha cidade colocou-me diante de mim mesmo...
As ruas em sobe e desce, íngremes ladeiras de terra,
A comida mineira - taioba, tutu de feijão com torresmo:
Era minha avó ao fogão de lenha - no tempo do pós guerra!

As reminiscências não tem explicações, são cheias de mistérios,
É como viver outras vidas em lugares e épocas do ego - esquecidas...
Talvez, sejam as nossas lembranças, iguais ao fogo-fátuo dos cemitérios!

Andei por todos os cantos... vi todas as pessoas e tudo que a vista alcança,
Parece que nada mudou - as ruas são as mesmas, as igrejas e casas construídas,
São, na verdade, marcas definitivas de um tempo - onde vivia e brincava uma criança!

Ofertório:
Carmo de Minas... lá no sul das Minas Gerais,
Foi onde nasci e fui batizado, mas, mudei de religião,
Se o padre Carmelo foi vivo - eu sofreria a excomunhão:
Porém, o Papa Francisco, não faria isso, sobre a fé: Jamais!

Itanhaém, 01 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )