O dia passou como passam todos os dias,
e a tardezinha, vou com os meus amigos,
jogar conversa fora, nos botecos à porfia:
Fazem parte, da rodinha, alguns inimigos...
Nada tenho para fazer, a não ser, "descansar!"
Tomo os meus drinks preferidos e costumeiros...
Mas... não penso mais na sorte e nem no azar!
Vivo minha vida, tranquilamente, dias inteiros!
Vou viver sozinho, da minha maneira,
na solidão encontro a minha felicidade:
Vou viver, assim, até que Deus o queira,
ou a morte me levar, para "outra" cidade!
Para morrer como pobre o que tenho me basta!
Para que conquistar mais perolas, ouro e pratas,
se no meu caixão só haverá germes... e baratas!
No "Le caffè", na cidade de Itanhaém,
todos os dias, tomo aquele cafezinho...
E à tarde, no "happy hour",
chego a ter um pouco de fadiga,
quando, no fundo do copo,
começo a ver uma ruiva... formiga!
Durmo, sonho e acordo na madrugada,
às vezes, tenho, também, alguns pesadelos,
quando me lembro... da mulher amada,
que teus carinhos... queria... e quero: Tê-los?!...
Faça chuva ou faça sol...
A vida é um ponto de interrogação! (?)
Quer saber de uma coisa?
O futuro é "ensopado", de muita razão,
e o coração, é como uma roseira,
coberta de botões...
quando uma rosa fenece,
outro amor... logo aparece!
Tchau! Tchau!
Agora, vou brindar a vida:
No aconchego do meu "happy hour!"
Pensamentos e sonhos de um Poeta chamado JOSÉ ALOISIO JARDIM " Membro Efetivo da Academia Itanhaense de Letras!"
segunda-feira, 24 de março de 2014
A nova era
No terreno ao lado da minha casa,
ouço o bater de estacas, na terra,
que mais parece uma cova rasa,
e que nas profundezas encerra!
No terreno surge nova construção,
é um prédio de vários andares,
que me corta o coração,
aos pesares...
As árvores, foram cortadas e abandonadas ,
somente as flores escaparam da moto-serra,
porque, por maldade - foram queimadas...
A nova era do materialismo é uma guerra,
e as coisas boas da vida viraram quimeras:
São estes os impactos de aço das novas eras!...
ouço o bater de estacas, na terra,
que mais parece uma cova rasa,
e que nas profundezas encerra!
No terreno surge nova construção,
é um prédio de vários andares,
que me corta o coração,
aos pesares...
As árvores, foram cortadas e abandonadas ,
somente as flores escaparam da moto-serra,
porque, por maldade - foram queimadas...
A nova era do materialismo é uma guerra,
e as coisas boas da vida viraram quimeras:
São estes os impactos de aço das novas eras!...
Rosa, Rosinha...
Rosa, rosinha, morena rosa,
você é bonita e não é prosa.
Lembro-me de ti lá no sítio...
Lá as tardes eram formosas,
Lá as tardes eram gostosas...
Era a paz ao lado de Rosinha!
A vida... é uma encruzilhada,
e a gente nunca sabe de nada!
Nem porque sou galanteador...
Sua irmã... muito, foi amada!
você... fez parte desta estrada!
Pois você era minha cunhada!
Mas que azar deste camarada,
que escolheu a pessoa errada...
Olhei, mas, não vi: Era você!
A gente paga por nossos erros,
quando erra a casa nos aterros!
Hoje somos, as almas distantes...
Não existe jardim sem flor,
nem "rosinha" sem espinhos,
no Face... você está um amor,
e eu... sem os teus carinhos!
você é bonita e não é prosa.
Lembro-me de ti lá no sítio...
Lá as tardes eram formosas,
Lá as tardes eram gostosas...
Era a paz ao lado de Rosinha!
A vida... é uma encruzilhada,
e a gente nunca sabe de nada!
Nem porque sou galanteador...
Sua irmã... muito, foi amada!
você... fez parte desta estrada!
Pois você era minha cunhada!
Mas que azar deste camarada,
que escolheu a pessoa errada...
Olhei, mas, não vi: Era você!
A gente paga por nossos erros,
quando erra a casa nos aterros!
Hoje somos, as almas distantes...
Não existe jardim sem flor,
nem "rosinha" sem espinhos,
no Face... você está um amor,
e eu... sem os teus carinhos!
Apologia da solidão
Chovia, torrencialmente, e a agua invadindo a gleba,
fazia com que a bicharada saísse de suas tocas,
não ficou para contar estórias, nem o tatu-peba,
até os nativos aborígenes... saíram de suas ocas!
Descia, rio abaixo, um tronco seco e carunchado,
cheio de carunchos e cupins, nadando desesperados,
o tronco estava torto, enegrecido, e mortalmente, rachado,
tinha, na verdade, sua vida e seu tempo, vencido e contado...
Tinha seus galhos, vestígios de uma época que não existe mais...
Ramos presos, entrelaçados, como se ali... tivesse muitos ninhos!
Algumas flores, a gente via, enroscadas no seu bojo... era demais!
As aves tentavam agarrar alguma coisa ao redor: Eram os ovinhos...
O tronco chegou na praia, mas, sob olhares curiosos, abandonado!
Sou mais ou menos assim, como aquele tronco, na praia morrendo!
E dos cupins que fugiram e das aves que partiram... o meu pecado,
eu pago com um sorriso no rosto... E assim vou... sem ti: Vivendo?!
fazia com que a bicharada saísse de suas tocas,
não ficou para contar estórias, nem o tatu-peba,
até os nativos aborígenes... saíram de suas ocas!
Descia, rio abaixo, um tronco seco e carunchado,
cheio de carunchos e cupins, nadando desesperados,
o tronco estava torto, enegrecido, e mortalmente, rachado,
tinha, na verdade, sua vida e seu tempo, vencido e contado...
Tinha seus galhos, vestígios de uma época que não existe mais...
Ramos presos, entrelaçados, como se ali... tivesse muitos ninhos!
Algumas flores, a gente via, enroscadas no seu bojo... era demais!
As aves tentavam agarrar alguma coisa ao redor: Eram os ovinhos...
O tronco chegou na praia, mas, sob olhares curiosos, abandonado!
Sou mais ou menos assim, como aquele tronco, na praia morrendo!
E dos cupins que fugiram e das aves que partiram... o meu pecado,
eu pago com um sorriso no rosto... E assim vou... sem ti: Vivendo?!
É pedindo que se recebe
Vi minha Mãe de joelhos,
conversando,
com Nossa Senhora,
pedia proteção para mim,
e ao meu irmão...
E aos meus inimigos,
pedia perdão...
A Santa, Mãe de jesus,
atendeu sua prece, assim:
" _ Mãe, que me pedes auxílio,
vou falar com o meu Filho,
para ajudar os filhos teus,
Ele, por certo, vai conseguir
te ajudar,
quando falar com Nosso Pai,
que é, simplesmente: DEUS!
conversando,
com Nossa Senhora,
pedia proteção para mim,
e ao meu irmão...
E aos meus inimigos,
pedia perdão...
A Santa, Mãe de jesus,
atendeu sua prece, assim:
" _ Mãe, que me pedes auxílio,
vou falar com o meu Filho,
para ajudar os filhos teus,
Ele, por certo, vai conseguir
te ajudar,
quando falar com Nosso Pai,
que é, simplesmente: DEUS!
Barco encalhado na areia do mar
Um barco jogado ao léu,
um mastro pendente,
sua quilha presa,
na areia,
do chão,
da maré cheia...
Lá no céu brilham as estrelas,
refulgindo, nas águas do mar...
Água e areia do mar,
querem o barco sepultar...
Um barco, tem como destino:
Navegar...navegar...navegar...
Pergunto... sem ter resposta,
o porque deste encalhe fatal,
viver, assim, ninguém gosta,
nem o barco em ânsia mortal...
Mar, grandioso e gigante,
faça valer o teu grande poder,
desencalhe o barco... ofegante,
para navegar nas tuas águas...
E voltar a viver!
um mastro pendente,
sua quilha presa,
na areia,
do chão,
da maré cheia...
Lá no céu brilham as estrelas,
refulgindo, nas águas do mar...
Água e areia do mar,
querem o barco sepultar...
Um barco, tem como destino:
Navegar...navegar...navegar...
Pergunto... sem ter resposta,
o porque deste encalhe fatal,
viver, assim, ninguém gosta,
nem o barco em ânsia mortal...
Mar, grandioso e gigante,
faça valer o teu grande poder,
desencalhe o barco... ofegante,
para navegar nas tuas águas...
E voltar a viver!
Na festa do Divino... meu soneto declino!
Lá no alto da Igreja de Nª Sª da Conceição,
os sinos tocam seu belém, dem dem, dem,
anunciando... que vai começar a procissão,
da Festa do Divino, na cidade de Itanhaém.
As andorinhas descrevem seus voos nos bandos,
como a dizer que a bandeira do Divino logo vem,
aplacando todos os pecados... os mais nefandos,
desde o tempo de Anchieta... da antiga Itanhaém!
Esta festa tradicional, desde o tempo do império,
é um evento que muita gente quer fazer e cobiça,
quando vê sua majestade, no final da Santa missa!
O padre bondoso, que celebra este ato, é muito feliz e sério,
na Igreja, onde a pintura, descorada...pouco a tem!
E genuflexos, agradecemos o Divino: Na Igreja de Itanhaém!
os sinos tocam seu belém, dem dem, dem,
anunciando... que vai começar a procissão,
da Festa do Divino, na cidade de Itanhaém.
As andorinhas descrevem seus voos nos bandos,
como a dizer que a bandeira do Divino logo vem,
aplacando todos os pecados... os mais nefandos,
desde o tempo de Anchieta... da antiga Itanhaém!
Esta festa tradicional, desde o tempo do império,
é um evento que muita gente quer fazer e cobiça,
quando vê sua majestade, no final da Santa missa!
O padre bondoso, que celebra este ato, é muito feliz e sério,
na Igreja, onde a pintura, descorada...pouco a tem!
E genuflexos, agradecemos o Divino: Na Igreja de Itanhaém!
domingo, 23 de março de 2014
Os parentes, consanguíneos ou não
Tudo está jungido ao livre arbítrio...
Para justificar esta assertiva, menciono, aqui, que para existir a união do espirito com a carne, é preciso que se apresente o livre arbítrio ou a junção compulsória ao veículo carnal.
Aí, aparecem, no decorrer da vida, os constrangimentos dos parentes diretos e indiretos, os problemas das convenções sociais que estaremos submetidos, as imposições do trabalho a que estaremos vinculados por afinidades mentais, escolhidas antes de nascermos, tudo isso para garantir a ordem no orbe terrestre, levando-se em consideração que não há escolas e educandários sem disciplina... começando dentro do nosso lar!
Tudo que existe, foi construído pela vontade dos homens que usaram a sua liberdade para fazer o que lhes aprazia, sem interferência dos planos superiores da vida maior, no entanto, vamos fazer uma incursão nos meandros do livre arbítrio, examinando os dois lados da moeda...
Reflitamos:
* Aquele que acumulou moedas ao longo da existência, usando de subterfúgios e maldade para "passar a perna" nos semelhantes, causando-lhes grandes dores e prejuízos, em favor da própria avareza e, sentindo a aproximação da morte, pede uma migalha de compreensão e um pouco de água, para mitigar a sede e as aflições, no Vale das trevas, que traçou por descuido e trilhando as vias do desamor em relação ao semelhante...
* Aqueles que trocaram a consciência, por enganosos cargos, e infantis enganos de si mesmo, e ao se sentirem arremessados ao império da dor, em triste deserto asfixiante, que quase os enlouquecem...
* Aqueles outros, que abusaram da inteligência, da capacidade e dom que receberam, em detrimento de suas conquistas, agora, amarga deprimentes resultados do desdém com que espezinhou a dignidade de seus semelhantes...
* Aqueles que desvirtuaram a fé religiosa, seja ela qual seja, e ao termino da jornada terrena, desperta em si mesmo, as dores superlativas da descrença, pela esterilidade de seus feitos na condução de almas para o bem e o amor... É uma eterna tortura.
* Outros, que se renderam à delinquência, em estado hipnótico, pela falsa adoração de si mesmos,
acordando, abatidos, no fundo das penitenciárias e dos sofrimentos sem palavras que seja a expressão da verdade de seu estado, quase vegetativo...
* Ninguém pode negar que eram homens livres e com vontade própria, para fazer o que bem quisesse
e hoje, jungidos ao cativeiro das dores, tem que construir uma nova vida, um novo caminho, com entendimento e serviço ao próximo, constantemente, sem perder nenhuma oportunidade que lhe seja doada pela misericórdia de Deus.
Por isso: " A liberdade de fazer o que se quer está condicionada a fazer o que se deve!"
Sabe, aquele parente chato, intolerável, mau humorado, ranzinza, intragável, falso, covarde, caluniador e com outros defeitos da alma? Pode ser um daqueles, que exemplificamos, nos asteriscos... ( * )
Parentes, consanguíneos ou não, são dívidas de outras vidas, mal vividas, no convívio abençoado do lar, onde temos a oportunidade de nos reabilitar perante as Leis de Deus, que regem o universo!
Estudemos os princípios da reencarnação, a lei de causa e efeito, pois, somos livres para prosseguir ou não, na jornada terrestre, da maneira que quisermos, mas, quem planta tem que colher: É da Lei!
Vamos edificar o espírito, no serviço e na compreensão daqueles com quem temos a chance de conviver, para que possamos nos emancipar, de uma vez por todas, nas veredas do livre arbítrio...
E a caminho da Luz... que é o próprio Jesus!
Oferta:
Amor entre parentes é mais quente, mas, parente mesmo, são os dentes... Isso é oque diz a lingua corrente
Uma cidade à beira mar
É madrugada, estou cismando, pensando
nesta cidade à beira mar: Minha aprazível Itanhaém!
A cidade, é um encanto de lugar, incrustada
no Litoral Paulista, à direita de quem desce a serra,
caminhando para as bandas do Sul.
O seu mar é um tanto profundo,
e cheio de mistérios, como são as suas matas,
que enfeitam de verde a paisagem da serra...
Penso que, as ondas do mar,
tem uma força descomunal,
mas... que muita beleza encerra,
nas cores sem igual...
Itanhaém, eu te amo assim, como amo
as coisas mais simples da vida,
que existe em ti, quando se olha,
com os olhos da alma...
Amo suas noites estreladas,
calmas e quentes,
nas madrugadas...
Amo os dias de sol a pino,
quando meu olhar declino,
( lá do morro Sapucaitava, )
para a Praia dos Pescadores,
que buscam seus peixes no mar aberto,
onde deixam as suas dores,
que incomodam com destino certo...
Amo o convento imponente,
que parece escutar,
o dolente marulho do mar...
Amo a Igreja de Nossa Senhora da Conceição,
com seus ígneos altares, recebendo,
toda sorte de petição dos fiéis,
desde o tempo dos coronéis...
Amo a Casa de Câmara e Cadeia,
ao contemplar as reminiscências de um passado,
que no meu pensamento se enleia,
desde quando, foi tudo, em detalhes, restaurado...
Amo as tardes chuvosas,
com seus ventos noroeste,
junto ao perfume das rosas,
quando sopra o vento agreste...
Amo Itanhaém,
quando a temporada de verão
deixa a cidade vazia,
as praias ficam desertas,
nos ensejando a solidão,
que brota,
companheira,
nas raias do nosso coração,
nas horas melancólicas,
desta cidade... tão bucólica!
Amo esta cidade à beira mar,
onde a vida é uma perpétua festa de cores,
de flora e fauna, abundante,
de água corrente na vazante,
de grandes... e sempre, novos amores,
de encontros e intercecção de destinos,
nas páginas do cotidiano que vem,
mostrar que nem tudo são desatinos,
na cidade de Itanhaém...
OFERTA:
A madrugada está sendo abraçada
pelos primeiros raios de sol...
Meus pensamentos se desvanecem...
o sono vem chegando...
Ao longe, ouço o marulho do mar,
e as vagas adormecem, devagar...
Minha percepção, também, adormece...
E Itanhaém, na cadência
de um moto-contínuo,
preguiçosamente,
se apaga,
nos braços de Morfeu...
Um olhar sobre a última Ceia de Jesus Cristo
A mesa era do tamanho certo e a refeição
era composta de vinho e do centeio pão...
tinha doze copos e doze pratos na mesa,
mas, não havia nela a doce sobremesa...
Não havia serviçal no momento da ceia,
Não havia relógio para marcar as horas,
mas, dizem que era... umas onze e meia,
e o vinho era de uvas.. e não de amoras!
E os apóstolos foram chegando, desde André,
contava-se onze pessoas... um tanto, mudas,
todos... homens corajosos e de inabalável fé...
E por último, sentou-se o desconfiado Judas!
Todos olharam para o irmão de lutas e ideais,
espantados, como se nunca... o tivesse visto,
porem, ninguém imaginara ou entenderia jamais,
que Judas, com um beijo, trairia Jesus Cristo!
" - Este é o meu corpo e o meu sangue, que será
derramado por vós... e quem comer e beber terá,
a vida eterna..." Assim, terminou a Santa Ceia!
Depois, só depois, é que a coisa ficou mesmo feia!
No Inferno, no vale das trevas, os malfeitores abissais,
davam pulos de alegria, cantavam e davam pinotes,
pois, cumpria-se na terra, as profecias dos velhos anais,
com a chegada do traidor: O apostolo, Judas Iscariotes!
Peço, à Deus, quando meu pensamento se enleia,
que me livre dos meus "companheiros e amigos",
quando programamos - uma lauta e feliz ceia,
sem conhecer, dos homens, os seus perigos!
era composta de vinho e do centeio pão...
tinha doze copos e doze pratos na mesa,
mas, não havia nela a doce sobremesa...
Não havia serviçal no momento da ceia,
Não havia relógio para marcar as horas,
mas, dizem que era... umas onze e meia,
e o vinho era de uvas.. e não de amoras!
E os apóstolos foram chegando, desde André,
contava-se onze pessoas... um tanto, mudas,
todos... homens corajosos e de inabalável fé...
E por último, sentou-se o desconfiado Judas!
Todos olharam para o irmão de lutas e ideais,
espantados, como se nunca... o tivesse visto,
porem, ninguém imaginara ou entenderia jamais,
que Judas, com um beijo, trairia Jesus Cristo!
" - Este é o meu corpo e o meu sangue, que será
derramado por vós... e quem comer e beber terá,
a vida eterna..." Assim, terminou a Santa Ceia!
Depois, só depois, é que a coisa ficou mesmo feia!
No Inferno, no vale das trevas, os malfeitores abissais,
davam pulos de alegria, cantavam e davam pinotes,
pois, cumpria-se na terra, as profecias dos velhos anais,
com a chegada do traidor: O apostolo, Judas Iscariotes!
Peço, à Deus, quando meu pensamento se enleia,
que me livre dos meus "companheiros e amigos",
quando programamos - uma lauta e feliz ceia,
sem conhecer, dos homens, os seus perigos!
A esperança é um raio de luz
Procuro em ti minha mina de diamantes incrustada no teu sorriso...
Quero estar nos teus sonhos, diariamente, voluptuosamente...
Procuro no teu amor a seiva da vida...
Tua alma é rica em amor e prazer...
Minha alegria passeia em ti...
Vi tuas mãos em cima da mesa de jantar,
que parecia convidar-me para um carinho,
no entrelaçar de dedos com medo de amar,
e ficarmos os dois, cada vez, mais sozinhos!
Todos os meus segredos, conto-os à Deus,
e a ninguém mais sou capaz de contar,
a não ser alguns... segredos meus,
que só a ti pude revelar!
Minha alegria é uma alegria meio triste,
impossível de alguém poder imaginar,
a minha dor que sem teu amor existe,
como um pesadelo longe de acabar...
Pelo telefone, ouvi tua voz me dizer,
que entre nós estava tudo, tudo acabado,
então, comecei a pensar que iria mais sofrer,
se a notícia fosse, cara a cara... e ao meu lado!
Ontem, brigamos por picuinhas,
por meras coisinhas,
por motivos, insustentáveis, diversos,
que transformei, para ti, em amor e versos...
Hoje, a saudade veio, devagarinho,
entrou na minha alma
com a fúria de boi,
não pediu desculpas...
E se foi!
Quando meus dedos acariciam os teus cabelos,
teus lábios procuram os lábios meus,
e vejo nos teus olhos... todos os teus desvelos,
refletidos no espelho... cristalino dos olhos teus!
Comprei uma maquina fotográfica- a melhor- e fotografei,
tua imagem em cada uma das minhas lembranças,
de nenhuma esqueci... porque todas elas, eu amei,
até aquelas imagens das "bobagens"... que fazem as crianças!
Ás vezes, tenho tudo em minhas mãos,
e ninguém olha... e se olha não vê!
Mas, tudo isso se torna em vão,
...se não tenho você!
Quero estar nos teus sonhos, diariamente, voluptuosamente...
Procuro no teu amor a seiva da vida...
Tua alma é rica em amor e prazer...
Minha alegria passeia em ti...
Vi tuas mãos em cima da mesa de jantar,
que parecia convidar-me para um carinho,
no entrelaçar de dedos com medo de amar,
e ficarmos os dois, cada vez, mais sozinhos!
Todos os meus segredos, conto-os à Deus,
e a ninguém mais sou capaz de contar,
a não ser alguns... segredos meus,
que só a ti pude revelar!
Minha alegria é uma alegria meio triste,
impossível de alguém poder imaginar,
a minha dor que sem teu amor existe,
como um pesadelo longe de acabar...
Pelo telefone, ouvi tua voz me dizer,
que entre nós estava tudo, tudo acabado,
então, comecei a pensar que iria mais sofrer,
se a notícia fosse, cara a cara... e ao meu lado!
Ontem, brigamos por picuinhas,
por meras coisinhas,
por motivos, insustentáveis, diversos,
que transformei, para ti, em amor e versos...
Hoje, a saudade veio, devagarinho,
entrou na minha alma
com a fúria de boi,
não pediu desculpas...
E se foi!
Quando meus dedos acariciam os teus cabelos,
teus lábios procuram os lábios meus,
e vejo nos teus olhos... todos os teus desvelos,
refletidos no espelho... cristalino dos olhos teus!
Comprei uma maquina fotográfica- a melhor- e fotografei,
tua imagem em cada uma das minhas lembranças,
de nenhuma esqueci... porque todas elas, eu amei,
até aquelas imagens das "bobagens"... que fazem as crianças!
Ás vezes, tenho tudo em minhas mãos,
e ninguém olha... e se olha não vê!
Mas, tudo isso se torna em vão,
...se não tenho você!
sábado, 22 de março de 2014
DNA cármico
Nossas emoções e sentimentos, são externados através de nossa alma, pelas janelas abertas de nossas vivências em passado, distante ou não, onde cometemos incontáveis deslizes, e que temos a oportunidade de resgatar, no auxilio ao nosso próximo, pelas vias do amor e do perdão, desde a família constituída até ao mais estranho semelhante, com quem temos a chance de conviver...
Perguntamos:
Porque não conseguimos certas benesses da vida e na vida...
Porque não mudamos nosso modo de ser...
Porque não conseguimos debelar certas doenças...
Porque não ganhamos na loteria...
Porque sofremos tanto por amar quem não nos ama...
E nos resvalamos num mar de pedidos e súplica, para o nosso bem, sem atentarmos ao nosso próximo, que necessita, tanto quanto nós, das mesmas coisas que nos falta e atormentam a alma ignorante, que não aceita a vida como ela é...
Queremos, de Deus, tudo que temos direito. Direito? Que direito, se a culpa de nossa trajetória terrena pertence ao pretérito, onde cometemos todo tipo de erros, que acaba por se incrustar no DNA de nosso períspirito, que desempenha as funções da vida psíquica, nos impedindo de sermos felizes...
Isso posto, peço ao amigo(a), que procure entender, que o único culpado neste tribunal, somos nós mesmos, que nos tornamos trânsfugas das Leis divinas, na estrada do cotidiano, desta e de outras vidas...
Por isso, é que não conseguimos encontrar a tão procurada felicidade e nos libertarmos dos carrascos mentais, que ensombram a nossa alma e a nossa mente... que, pelos nossos débitos, atraímos esses biltres, que nos fustigam os dias e as noites, sem trégua, sem dó e nem piedade...
O DNA carmico, está, sempre presente, quando o amor, o perdão e a caridade... estão ausentes!
Sempre há uma rota, que abre os horizontes, quando exercitamos o verbo amar no auxílio aos nossos semelhantes, de maneira incondicional...
A libertação e a modificação é difícil, pois, estamos presos aos nossos sentidos e desejos materiais que, quanto mais nos propomos à mudança, mais nos enrolamos nas suas teias pegajosas, pela nossa falta de coragem, propósitos e metas traçadas... Ficamos, no " dolce far niente" onde nos regalamos até o raiar de um novo dia, onde começamos a fazer tudo de novo, do mesmo jeito e com os mesmos defeitos... Aí, o DNA carmico, continua sua obra de restabelecer a harmonia do corpo e da alma, pelas dores e sofrimentos, que nos açoitam as esperanças perdidas... perguntamos o porque, inutilmente, porque a resposta está dentro de nós mesmos, através de nossas ações no bem!
Nunca diga, que amanhã vai começar... Comece, hoje, agora, já, pois, amanhã, poderá ser muito tarde, se for chegada a sua hora de partir, no trem que está a caminho, para "pegar" os passageiros da última hora...
Piuí... piuí...piuí...
terça-feira, 18 de março de 2014
Minhas quimeras, utopias, sonhos e fantasias!
Meu passado tem tantas novidades, em épocas diferentes que, às vezes, penso que sou um louco perdidos em devaneios... pela fresta da janela, olhando a beleza dos teus seios!
Minha infância, adolescência e juventude, tem um gosto que me traz alegrias e prazer por tê-los vivido...
Meus primeiros amores, paixões, dores e decepções, são lembranças que me acompanham onde quer que eu vá...
Meus pais faleceram cedo, os parentes me deixaram na rua da amargura, por falta de sentimentos solidários, e os meus amigos desses tempos, os perdi de vista, desde que, "fugi de casa" para viver outras paisagens e conquistar meu lugar ao sol... Não me arrependo de quase nada, pelo contrário, se não fossem os reveses, que tive a oportunidade de enfrentar, hoje, seria um homem vazio das emoções do espirito imortal, que temos, cada um, um roteiro, previamente, traçado, e que somente as ações no bem ou no mal, conseguem modificar nossa estrada, no orbe em que vivemos e pagamos as nossas dívidas, contraídas no tribunal de nossas consciências, desde prístinas eras...
Quando vivia em São Loureço, na bela e bucólica cidade hidromineral do sul de Minas, onde passei minha infância e adolescência, comecei a escrever minhas primeiras poesias, para as donzelas e flores belas, que enfeitavam a minha vida, de raios multicoloridos dos amores inocentes e vividos...
Recordo as madrugas cheias de alegrias, passadas ao lado de meus amigos, quando fazíamos serenata para as eleitas de nossos corações, inebriados de amor e paixão, mas, não com os sentimentos maliciosos com que muitos adultos descreviam suas conquistas... éramos, na verdade, adolescentes cheios de sonhos e fantasias sem malícia...
As noites eram, sempre, cheias de céu azul, salpicado de estrelas fixas e cadentes, que brilhavam no firmamento, conferindo-nos uma certa saudade, que nunca soubemos definir, de alguma coisa que havíamos perdido... parecíamos exilados neste planeta, como se isso fosse natural, a não ser uma certa dor, movida por uma certa saudade, que não sabíamos explicar... Coisa de adolescentes púberes e sonhadores...
O perfume das flores invadiam nossos olfatos, e a beleza de seus matizes, nossos olhares embevecido das sensações do espírito, que ama sem perguntar o porquê das coisas... apenas, entendemos com a alma...
Das poesias, algumas me recordo:
AMIGO
" - Ser ou não ser..." Eis o velho anexim!
Um adolescente a todos ilude...
E a uma conclusão, chega, enfim!
Fui louco, enganar-me não pude,
ao insistir neste amor... dentro de mim!
Porém, o que adianta agora?
Infeliz, devo seguir sem vacilar,
meu caminho, vida a fora,
Esperança que morre sem medrar,
suplicia-me mais a todo hora!
Culpado ou inocente? Não, covarde!
Assim mereço ser tachado...
Rias sem entender... faça alarde,
deste que não soube se fazer amado...
O amanhã... será meu eterno castigo,
- Se teu amor é o meu céu fechado -
O meu inferno de dor é me chamares:
" Amigo!"
...........................................................................................................................
Minhas quimeras, utopias, sonhos e fantasias!
Na noite dos vagalumes,
com seus voos sinuosos,
e seus fachos, piscando,
me dá uma saudade,
danada,
no anoitecer,
que vai chegando...
Busco na memória os fatos,
encontro um bando de gatos,
miando e fazendo
a maior farra,
quebrando,
as telhas dos telhados,
na maior algazarra...
E nas árvores as cigarras,
cantando...
cantando...
cantando...
E as formigas,
trabalhando...
trabalhando...
trabalhando...
A vida me espera,
em plena primavera,
onde as flores,
vou colhendo,
para te oferecer,
em forma,
de bem querer...
E no crepúsculo das quimeras
vou desfilando,
nas páginas do meu relicário,
dentro do meu coração, as feras,
escondidas nas contas,
que nunca acabam,
no fim do meu rosário...
Onde estarão as meninas,
que muito amei,
algumas, minhas primas,
onde andam, não sei...
Cai a tarde crepuscular,
e as árvores seculares,
fazem sombras
na minha rede,
onde me deito, a cismar,
no lusco-fusco,
do entardecer...
Lá no céu, surge
a estrela D´alva,
que empurra
a minha nostalgia,
lá pelas bandas,
do despontar
da lua cheia,
que minha vida,
e minha tristeza ,
clareia...
Minhas quimeras,
passam para outra dimensão,
saindo da minhas primaveras,
para dentro do meu coração...
Os primeiros raios de sol,
vinham dar boas vindas,
ao poeta feliz,
no final da vida,
no momento da despedida,
da noite que fenecia,
para sonhar outras quimeras,
outras utopias,
outros sonhos e fantasias...
Só me resta aguardar,
como um sentinela,
que protege,
um santuário,
ou um altar!
Tudo isso, está na razão direta,
do verbo amar...
A vida!
" - O dia em deixar de sonhar, será porque,
a morte veio me buscar!"
domingo, 16 de março de 2014
Hoje é domingo
Pequena prosa
O que se faz num domingo? Não precisa responder! Já sei o que você vai falar...
Lembro-me de uma canção de roda, também, conhecida como ciranda, do folclore musical brasileiro, sobre as brincadeiras das crianças nos primeiros anos da educação escolar, quando se faziam rodas para cantar e brincar nestes tempos que não voltam mais... e que fala em sua letra sobre o domingo:
" Domingo, pé de cachimbo,
o cachimbo é de ouro,
que bate no touro,
o touro é valente,
que derruba a gente,
a gente é tão fraco,
que cai no buraco,
o buraco é tão fundo,
acabou-se o mundo? "
Ou o domingo?
Pois é, o domingo é um dia diferente dos dias da semana, que parecem todos iguais... com exceção do sábado que é o dia de firmar compromissos, os mais diversos: encontros amorosos, de amizades, de entidades, festas de casamento, jantares, reuniões de todo tipo, churrascos, batizados, etc.etc.etc...
Já a sexta feira que é o último dia útil, fica reservado, no final da tarde, para os "happy hour´s" da vida sofrida, cansada, renhida...
Nas religiões cristãs, o domingo ficou reservado para o descanso e as orações, sendo, também, o primeiro dia da semana, conhecido como Dia do Senhor, e outros, como Domingo da rosa ( o que vem depois da oitava da Assunção ) Domingo de Ramos, da Pascoa, da Quaresma e outras festividades da Igreja Católica, e ate o Domingo Gordo ( o que antecede a quarta-feira de Cinzas ).
Apenas para lembrar: " domingueiro", é aquele que se veste com trajes típico do domingo... antigamente, o tecido era o panamá, branquinho, branquinho, e as mulheres, com trajes de acordo com a moda vigente.
"Dominicanos", da Ordem de São Domingos. Ou natural da República de S. Domingos.
E tem as "domingueiras", reuniões festiva ou desportiva de clubes e entidades sem fins lucrativos realizadas aos domingos, tais como: Lions, Rotary e Maçonaria e outros clubes de servir...
Queria que os domingos, fossem como dormentes esquecidos nas linhas do trem, que não circula mais, devido ao descaso e ineficiência do poder público, que não dá valor ao transporte ferroviário, para escoar as safras encalhadas e apodrecendo nos silos das fazendas agropecuárias...
Hoje, especialmente, para mim, o domingo é das recordações...
Lembro da minha netinha cantado as canções de roda- cirandas- com aquele seu ar de anjo que veio enfeitar, com o seu sorriso e sua voz melodiosa, os dias aziagos que ainda tenho que curtir para pagar os meus pecados veniais, banais e mortais, que sou portador, então, me lembro das suas canções...
" Atirei o pau no gato..."
"Ciranda, cirandinha..."
" A canoa virou..."
" Domingo, pé de cachimbo..."
É, acho que vou ligar para minha netinha e meus filhos, que estão longe do meu olhar, onde a vista não alcança...
Fui!
sábado, 15 de março de 2014
Queria
Queria ser o perfume,
que te acompanha,
nos dias de sol
e nas noites
de luar!
Queria ser um cego de amor,
para apalpar os teus seios
e teu corpo intumescido,
na volúpia, incontida,
do nosso amor!
Queria fincar minhas unhas na tua carne,
sedenta de desejos,
sedenta de beijos,
sedenta de amor!
Tu és minha amada!
Tu és meu amor!
Sou como um sonâmbulo,
perdido nas entranhas
do teu ser, embriagado
do néctar que flui de ti...
De repente, abri minha mente,
meus olhos e meu coração:
E estavas nua em meus braços,
totalmente, exangue,
perdida na volúpia do nosso amor,
que não sabia,
se era o começo ou o fim
de tudo que sentíamos,
um pelo outro...
Oh! Meu Deus!
Queria, que tudo isso fosse verdade,
mas, infelizmente, é só uma poesia,
sobre as possibilidades,
que a vida tem... de um dia, tudo isso,
pertencer ao mundo das realidades...
Porem, que eu queria,
isso eu queria!...
Queria, que tu fosses minha,
que saísse da minha fantasia,
e viesse habitar os meus sonhos,
transformados em realidade...
E num dia igual a este,
eu queria que fosses minha,
e com o meu amor,
purificaria teu corpo nu
e teus seios intumescidos,
no êxtase do sexo,
que desperta as emoções
adormecidas,
desde outras vidas!...
" - Queria!"
que te acompanha,
nos dias de sol
e nas noites
de luar!
Queria ser um cego de amor,
para apalpar os teus seios
e teu corpo intumescido,
na volúpia, incontida,
do nosso amor!
Queria fincar minhas unhas na tua carne,
sedenta de desejos,
sedenta de beijos,
sedenta de amor!
Tu és minha amada!
Tu és meu amor!
Sou como um sonâmbulo,
perdido nas entranhas
do teu ser, embriagado
do néctar que flui de ti...
De repente, abri minha mente,
meus olhos e meu coração:
E estavas nua em meus braços,
totalmente, exangue,
perdida na volúpia do nosso amor,
que não sabia,
se era o começo ou o fim
de tudo que sentíamos,
um pelo outro...
Oh! Meu Deus!
Queria, que tudo isso fosse verdade,
mas, infelizmente, é só uma poesia,
sobre as possibilidades,
que a vida tem... de um dia, tudo isso,
pertencer ao mundo das realidades...
Porem, que eu queria,
isso eu queria!...
Queria, que tu fosses minha,
que saísse da minha fantasia,
e viesse habitar os meus sonhos,
transformados em realidade...
E num dia igual a este,
eu queria que fosses minha,
e com o meu amor,
purificaria teu corpo nu
e teus seios intumescidos,
no êxtase do sexo,
que desperta as emoções
adormecidas,
desde outras vidas!...
" - Queria!"
Nossos momentos de amor
Olho, de soslaio, a nossa cama,
palco de tantas emoções,
do nosso( eterno? ) amor...
Nossa cama, nos lençóis desfeitos,
amarfanhados, quietos, perfumados,
são imagens retidas na alma,
onde o silencio,
tudo apagou...
Nossos carinhos, nossos beijos e nossos desejos,
eram fortes como o pau da peroba,
que nenhum cupim consegue roer...
Tão forte que o nosso amor era,
em eterna e doce primavera...
Hoje, olho nossa cama na tua ausência,
que era um ninho de amor, de emoções,
prazeres e desejos incontidos...
como nunca foram vividos...
Nosso amor era como as vagas dos oceanos,
em dias de tempestade e tormenta,
que nos tirava o fôlego,
parecendo que íamos morrer,
quando nos afogávamos
em êxtases,
no amplexo do côncavo
convexo do sexo...
Nosso leito está desfeito,
apenas, sobrou a solidão,
e um coração ferido,
do tempo em que:
Eras minha mulher
e eu o teu marido!
Nossos momentos de amor...
Nossa cama de madeira de lei....
A lembrança me segue por onde for...
Apenas um palco vazio foi o que restou!
Nossa cama mais parece,
um jazigo no campanário,
sem inscrição... do foi o amor,
que guardamos num relicário!
Os nossos momentos de amor,
tem vestígios na nossa cama,
do que foi a beleza imensa,
de um casal... que se ama!
O vazio da nossa cama nos tortura!
É um mal que achamos não ter cura,
e a solução, sempre nos vem depois:
Quando dividimos essa dor por dois!
foram vividos
palco de tantas emoções,
do nosso( eterno? ) amor...
Nossa cama, nos lençóis desfeitos,
amarfanhados, quietos, perfumados,
são imagens retidas na alma,
onde o silencio,
tudo apagou...
Nossos carinhos, nossos beijos e nossos desejos,
eram fortes como o pau da peroba,
que nenhum cupim consegue roer...
Tão forte que o nosso amor era,
em eterna e doce primavera...
Hoje, olho nossa cama na tua ausência,
que era um ninho de amor, de emoções,
prazeres e desejos incontidos...
como nunca foram vividos...
Nosso amor era como as vagas dos oceanos,
em dias de tempestade e tormenta,
que nos tirava o fôlego,
parecendo que íamos morrer,
quando nos afogávamos
em êxtases,
no amplexo do côncavo
convexo do sexo...
Nosso leito está desfeito,
apenas, sobrou a solidão,
e um coração ferido,
do tempo em que:
Eras minha mulher
e eu o teu marido!
Nossos momentos de amor...
Nossa cama de madeira de lei....
A lembrança me segue por onde for...
Apenas um palco vazio foi o que restou!
Nossa cama mais parece,
um jazigo no campanário,
sem inscrição... do foi o amor,
que guardamos num relicário!
Os nossos momentos de amor,
tem vestígios na nossa cama,
do que foi a beleza imensa,
de um casal... que se ama!
O vazio da nossa cama nos tortura!
É um mal que achamos não ter cura,
e a solução, sempre nos vem depois:
Quando dividimos essa dor por dois!
foram vividos
sexta-feira, 14 de março de 2014
A primeira vez
Quando te vi pela primeira vez,
tinhas um certo encanto,
talvez, por isso,
te amo tanto!
Eras cheia de pudores e timidez,
que com o tempo destruí...
e hoje me arrependo,
e vou, aos pouco,
refazendo,
as coisas,
que eu
perdi...
Hoje, chegas no aconchego de nossa cama,
entre os lençóis, te despes, rapidamente,
com teus cabelos soltos, para a gente,
como dois enamorados, fazer amor!
Eu queria o teu beijo e o mel da tua boca,
que me deixava a alma, totalmente, louca!
Cheguei, até a te odiar, porque eras arisca...
cheguei a te comparar e chamar de "bisca"...
Quando te vi... pela primeira vez,
não pensei que fosse me apaixonar,
e hoje... choro pela sua forte altivez,
( e o jeito, descomedido... )
que tens, sem mistérios, de me amar!
" - Aquela mulher, tão inocente,
tonou-se uma bela mulher ardente,
que nunca mais... voltará ao passado,
da mesma maneira, em que fui amado!"
Hoje, existe tu e eu!
Não existe mais: Nós!
Tudo acabou, feneceu:
Entre os contras e prós!
Saudades... eu tenho por te amar,
quando te vi... pela primeira vez!
Querida! Amanhece! " - Bom jour!"
Por favor, apague este " abat-jour ".
Homenagem aos:
Dia Internacional da poesia 14/03/14 e Dia Internacional da mulher 08/03/14
tinhas um certo encanto,
talvez, por isso,
te amo tanto!
Eras cheia de pudores e timidez,
que com o tempo destruí...
e hoje me arrependo,
e vou, aos pouco,
refazendo,
as coisas,
que eu
perdi...
Hoje, chegas no aconchego de nossa cama,
entre os lençóis, te despes, rapidamente,
com teus cabelos soltos, para a gente,
como dois enamorados, fazer amor!
Eu queria o teu beijo e o mel da tua boca,
que me deixava a alma, totalmente, louca!
Cheguei, até a te odiar, porque eras arisca...
cheguei a te comparar e chamar de "bisca"...
Quando te vi... pela primeira vez,
não pensei que fosse me apaixonar,
e hoje... choro pela sua forte altivez,
( e o jeito, descomedido... )
que tens, sem mistérios, de me amar!
" - Aquela mulher, tão inocente,
tonou-se uma bela mulher ardente,
que nunca mais... voltará ao passado,
da mesma maneira, em que fui amado!"
Hoje, existe tu e eu!
Não existe mais: Nós!
Tudo acabou, feneceu:
Entre os contras e prós!
Saudades... eu tenho por te amar,
quando te vi... pela primeira vez!
Querida! Amanhece! " - Bom jour!"
Por favor, apague este " abat-jour ".
Homenagem aos:
Dia Internacional da poesia 14/03/14 e Dia Internacional da mulher 08/03/14
terça-feira, 11 de março de 2014
Flores
Qual a flor que é mais bela,
será uma rosa bem carmim,
será uma "rosinha" amarela,
plantada no meio do jardim?
Qual mulher é mais piedosa,
Madalena, ou será Verônica,
que, embora, não sendo rosa,
tem uma beleza super tônica!
Poderia aqui só falar das flores,
que enfeitam meu lindo jardim,
mas, estaria falando dos amores,
que perdi na minha vida, enfim!...
As flores enfeitam nossa vida,
mas, por uma questão de sorte,
saiba você, minha doce querida,
elas enfeitam... também, a morte!
Flores, são como nossos amores,
nos dão alegria e até felicidades,
porém, ofertam algumas dores...
mesmo que seja... só amizades!...
Não sei viver sem uma linda flor,
ao meu lado... no meu jardim,
pode ser amizade ou um amor:
Desde que goste somente de mim!
Sei que você sabe que esta poesia,
escrevi porque, hoje, a encontrei,
e que espero, ansiosamente o dia,
que, novamente, nesta vida a verei!
será uma rosa bem carmim,
será uma "rosinha" amarela,
plantada no meio do jardim?
Qual mulher é mais piedosa,
Madalena, ou será Verônica,
que, embora, não sendo rosa,
tem uma beleza super tônica!
Poderia aqui só falar das flores,
que enfeitam meu lindo jardim,
mas, estaria falando dos amores,
que perdi na minha vida, enfim!...
As flores enfeitam nossa vida,
mas, por uma questão de sorte,
saiba você, minha doce querida,
elas enfeitam... também, a morte!
Flores, são como nossos amores,
nos dão alegria e até felicidades,
porém, ofertam algumas dores...
mesmo que seja... só amizades!...
Não sei viver sem uma linda flor,
ao meu lado... no meu jardim,
pode ser amizade ou um amor:
Desde que goste somente de mim!
Sei que você sabe que esta poesia,
escrevi porque, hoje, a encontrei,
e que espero, ansiosamente o dia,
que, novamente, nesta vida a verei!
DEUS
Presente estás,
nas alvoradas radiantes,
no cantar dos passarinhos,
e nos olhares dos amantes...
Presente estás,
no começo
e no fim dos mundos...
Presente estás,
na inocência de uma criança,
e nas dores da humanidade...
Presente estás,
no ar, no sol, no dia e na noite,
quando, minha alma, sozinha,
recebe do látego a dor do açoite...
Presente estás,
em tudo e em todo lugar,
e no meu íntimo Te encontro,
quando consigo a ofensa perdoar...
DEUS,
Pai e Amigo,
onde habitarás?
" - Na minha fé:
Presente estás!"
nas alvoradas radiantes,
no cantar dos passarinhos,
e nos olhares dos amantes...
Presente estás,
no começo
e no fim dos mundos...
Presente estás,
na inocência de uma criança,
e nas dores da humanidade...
Presente estás,
no ar, no sol, no dia e na noite,
quando, minha alma, sozinha,
recebe do látego a dor do açoite...
Presente estás,
em tudo e em todo lugar,
e no meu íntimo Te encontro,
quando consigo a ofensa perdoar...
DEUS,
Pai e Amigo,
onde habitarás?
" - Na minha fé:
Presente estás!"
Oração da divisão multiplicada
Todos os dias, peço à Deus, em minha oração,
que te conceda tudo de bom,
são os votos do meu coração,
orando baixinho, sem emitir um único som...
Que Deus complete a tua vida,
com alegria, paz e muita luz,
e de sobra, minha querida,
As bênçãos da Mãe de Jesus....
proteja teus passos e nossos filhos,
e me faça cada vez melhor,
para te amar... e não ser pior!
Pois, guiando teus passos nos trilhos,
desta vida cheia de tormentos,
bem menor... serão teus sofrimentos!
Oferta:
Sou a metade da outra metade,
que és tu!
E quando uma metade,
reparte uma parte,
torna-se um quarto escuro,
dos dois quartos que restaram,
que era a outra metade!
que te conceda tudo de bom,
são os votos do meu coração,
orando baixinho, sem emitir um único som...
Que Deus complete a tua vida,
com alegria, paz e muita luz,
e de sobra, minha querida,
As bênçãos da Mãe de Jesus....
proteja teus passos e nossos filhos,
e me faça cada vez melhor,
para te amar... e não ser pior!
Pois, guiando teus passos nos trilhos,
desta vida cheia de tormentos,
bem menor... serão teus sofrimentos!
Oferta:
Sou a metade da outra metade,
que és tu!
E quando uma metade,
reparte uma parte,
torna-se um quarto escuro,
dos dois quartos que restaram,
que era a outra metade!
quinta-feira, 6 de março de 2014
Lembranças e lembranças infantis
Em plena era da informática, da robótica, das telecomunicações e da tecnologia de ponta, cada vez avançando mais e mais, iniciando lá pelos anos oitenta, me defino como um "catador de milho", como eram chamados os datilógrafos, que não saiam do toc. toc. toc. da época das maquinas remingtom, que hoje só vemos nos museus de antiguidades... ou fazendo parte da decoração rococó!
" Sempre fui um medroso contumaz:
Tinha medo de assombração, de gato preto, de lugares escuros, de "despachos de encruzilhada" bruxas, feiticeiras e de gente maiores do que eu... era, enfim, conhecido como um medroso tiririca, pois, tinha medo, mas, não tinha vergonha de enfrentar toda esta quantidade de enganações, que é fruto da crendice do populacho...
Lembro-me da professora do Grupo Escolar Gabriel Ribeiro, que vestia uma saia azul claro e sentava na cadeira, cruzando as pernas, quando queria que os alunos fizessem as lições em silêncio, ao passo que alguns da nossa "turminha da pesada?", torcíamos para apreciar as suas belas pernas e tecer as mais inconfessáveis fantasias, que eram absolvidas pelo nosso Pároco, nas missas de domingo, onde buscávamos o perdão de nossos "pecados veniais", nas penitências que ouvíamos, quando o padre olhava e conhecendo a todos nós, através da lente de seus óculos e da treliça do confessionário, fazia, sempre, a mesma consideração sacerdotal: " Vocês, de novo, seus "diabinhos?" As penitências aumentava cada vez mais e mais e mais... até que passamos de ano e nunca mais vimos a professora de nossas inocentes fantasias ligadas à pubescência... porém, o que eu temia era a rigidez de seu modo de nos ensinar com uma régua não mão, batendo nas carteiras escolares com força e fazendo aqueles estalos que, até hoje, não esqueci.... como, também, puxar as orelhas, isso, era comum, mas, a minha ela nunca puxou e à noite, sonhava com ela... me lembro e como me lembro, quando ela elogiava as minhas redações e nossos olhares se fundiam numa intimidade e cumplicidade, que somente as almas gêmeas sabem o que significa... Era o amor platônico entre o aluno e a professorinha que, indelevelmente, me lembro com aquele ar de felicidade de um sentimento, puro e inocente, e ainda hoje me traz conforto, quando sofro por amor...
Sempre gostei de andar a cavalo, pescar uns mandizinhos nos rios, quando era época de chuvas a enchente cobria seus leitos e barrancas, espraiando pelas planícies dando origens às lagoas onde íamos nadar tranquilamente mas, os lambaris, gostava de pesca-los nas bacias dos rios de águas cristalinas nas encostas das montanhas, no Sul de Minas Gerais...
Passarinhos, sempre gostei de vê-los voando pelo azul do céu ou "sentados" nas árvores, cantando, como se estivessem esperando a volta da companheira (o) que fora em busca de alimento para sua prole...
Mas o que mais gostava era de cachorros, de preferência cadelas, que eram mais fiéis e companheiras inseparáveis... e quantas vezes elas vinham ao meu encontro, "sorrindo e latindo", como diz a letra da música do Roberto Carlos...
Gostava e gosto muito de flores, de cultivá-las em vasos, jardins, e vê-las florindo no meio das matas, campinas, morros e ruas por onde a vista alcança... Por uma questão de sorte, a flores enfeitam a vida, e outras tantas vezes, a morte!...
Para ser breve, hoje, fico matutando no que fazer, por isso, resolvi escrever essas breves linhas perdidas no tempo da minha infância, quando a puberdade iniciava sua evolução em direção aos meus sentimentos juvenis... que outro dia contarei, certamente..."
UÁI!
quarta-feira, 5 de março de 2014
Filhos
Filhos!
Os tenho e terei sempre em meu coração:
Que sofre, quando você sofre!
Que chora, quando você chora!
Que se alegra, quando você se alegra!
Gostaria, sempre de ver o seu sucesso,
embora isso não seja para todo mundo,
na lei de causa e efeito e do progresso,
que nos desafia a cada e todo segundo!
Filhos!
Ser pai não é, assim, tão difícil
mas, é como cair no precipício,
sabendo o que nos vai acontecer,
sem a asa delta do bem querer...
Por isso, queridos filhos meus, enquanto viver,
serei, sempre - um pai zeloso por ti -
embora só possa lhe ofertar o que vivi,
pois, o que aprendo, ainda vou lhe oferecer!
Filhos!
Foi muito bom a nossa convivência,
salvo a minha incompreensão,
mas... toda a minha existência,
para vocês, foram de total dedicação!
( Ah! Sei que há controvérsias... )
Filhos!
Quando meus olhos se fecharem para este mundo,
quero que saibam, antes que isso venha acontecer,
que foi uma honra e uma grande felicidade,
viver ao vosso lado e ao vosso lado poder viver,
pois, não existe laço mais belo e profundo,
do que o laço sublime da nossa fraternidade!
ET: Somos eternos aprendizes com os nossos deslizes...
Diz a letra, acho que, de uma canção:
" - Amar é nunca ter que pedir perdão!"
Mas, eu, só tenho que agradecer!
Os tenho e terei sempre em meu coração:
Que sofre, quando você sofre!
Que chora, quando você chora!
Que se alegra, quando você se alegra!
Gostaria, sempre de ver o seu sucesso,
embora isso não seja para todo mundo,
na lei de causa e efeito e do progresso,
que nos desafia a cada e todo segundo!
Filhos!
Ser pai não é, assim, tão difícil
mas, é como cair no precipício,
sabendo o que nos vai acontecer,
sem a asa delta do bem querer...
Por isso, queridos filhos meus, enquanto viver,
serei, sempre - um pai zeloso por ti -
embora só possa lhe ofertar o que vivi,
pois, o que aprendo, ainda vou lhe oferecer!
Filhos!
Foi muito bom a nossa convivência,
salvo a minha incompreensão,
mas... toda a minha existência,
para vocês, foram de total dedicação!
( Ah! Sei que há controvérsias... )
Filhos!
Quando meus olhos se fecharem para este mundo,
quero que saibam, antes que isso venha acontecer,
que foi uma honra e uma grande felicidade,
viver ao vosso lado e ao vosso lado poder viver,
pois, não existe laço mais belo e profundo,
do que o laço sublime da nossa fraternidade!
ET: Somos eternos aprendizes com os nossos deslizes...
Diz a letra, acho que, de uma canção:
" - Amar é nunca ter que pedir perdão!"
Mas, eu, só tenho que agradecer!
Onde estás que não te vejo?
Sempre fui pregoeiro da verdade e da justiça,
nunca tive medo de ser preso e condenado,
para esta luta jamais acalentei a preguiça,
nem me importei se esta luta era pecado!
Gritei aos quatro ventos a minha indignação,
quando vi a morte destruir... quem eu amava:
Fiquei em estado latente de possessão,
na dor da perda, meu coração chorava!
Era uma noite cheia de fantasmas emergindo,
do fundo de minha alma quase vadia,
mas, aos poucos, eles foram sumindo,
quando, de repente, raiou um novo e belo dia!
Acho que é em algum lugar na amplidão,
mas, não sei onde... Somente Deus conhece,
às vezes, é um raio de luz na escuridão,
da minha vida, que se acalma... numa prece!
Sempre me pergunto:
"Onde estás que não te vejo?"
Não tenho outro assunto,
longe de ti e do teu beijo...
Não tenho pressa...
Não tenho nenhuma emoção...
" _ Que saco! Ora essa!"
Espero a morte,
sentado no meu portão!
Esse dia está cada vez mais perto,
e minha vida, parece um deserto,
mas, um dia, matarei meu desejo:
Ao dizer, agora meu amor: Te vejo!
A esperança é uma miragem
quando a gente sofre,
no decorrer da viagem,
então, é óbvio questionar:
" - Onde estás que não te vejo?"
Receita: Sardinha do "Sêo" Jardim.
* ( Fácil )
Ingredientes:
01 kg de filé de sardinha limpa, sem escamas, evisceradas e sem cabeça, temperada com 1/2 limão e sal a gosto - Reserve
01 cebola bem picadinha
01 pimentão vermelho bem picadinho
03 tomates sem sementes e bem picadinho
50 ml de vinho branco
50 ml de Azeite
Sal
Modo de fazer:
Refogo os ingredientes por cinco minutos no azeite quente.
Passo tudo isso para uma forma refratária.
Coloco os filés de sardinha por cima deste molho
( com a carne para baixo ), de 5 a 7 minutos, sem mexer
.
Serve para entrada, lanche da tarde ou a qualquer momento.
Serve-se com: Pão italiano, francês ou sírio... à gosto!
E bom apetite!
Ingredientes:
01 kg de filé de sardinha limpa, sem escamas, evisceradas e sem cabeça, temperada com 1/2 limão e sal a gosto - Reserve
01 cebola bem picadinha
01 pimentão vermelho bem picadinho
03 tomates sem sementes e bem picadinho
50 ml de vinho branco
50 ml de Azeite
Sal
Modo de fazer:
Refogo os ingredientes por cinco minutos no azeite quente.
Passo tudo isso para uma forma refratária.
Coloco os filés de sardinha por cima deste molho
( com a carne para baixo ), de 5 a 7 minutos, sem mexer
.
Serve para entrada, lanche da tarde ou a qualquer momento.
Serve-se com: Pão italiano, francês ou sírio... à gosto!
E bom apetite!
terça-feira, 4 de março de 2014
Reflexão, ao cair da tarde, na praia do Suarão!
Em maio de 1948, vinha ao mundo um menino que seria um "gouche" na vida!
Cidadezinha de Carmo de Minas, começou sua jornada traçada no mundo maior, perdendo sua genitora, que morrera atacada pelos pneumococos da tuberculose causando uma pneumoplegia e, na época, não havia cura para este mal que atacava crianças, jovens, adultos e velhos, que morriam aos "montes", sem chance de dar continuidade aos seus sonhos de um futuro cheio de alegrias e felicidade, assim, perdera sua avó materna deitada em um catre, sem visitas e morrendo à míngua até seu passamento para o mundo maior, um tio, também falecera atacado por estas bactérias de Cock, e seu irmão mais novo que ficara internado em Campos do Jordão, para ver se debelava esta doença traiçoeira, que por último fui a vítima, ao adquirir Pleuris no lado direito do dito órgão respiratório e tratado com um medicamento chamado "apassal", substituído por outros mais eficientes, incluindo, hoje, o "avalox" que me curou de uma pneumonia... Ufa!... Quase morri!...
Minha avó, no tempo em que convivemos, agraciado com muitas lições de vida e de coragem para enfrentar os desafios e as dores, que viriam sufocar a minha alma cheia de sonhos...
Mulher de rara sabedoria e amor pelas pessoas, não guardando sentimentos negativos e orando pelos que a magoavam... e eram muitos! Seus ensinamentos foram de vital importância para que pudesse caminhar na minha estrada cheia de percalços inerentes ao meu carma compulsório... Por isso, te agradeço, minha avó Maria Helena, de quem tenho uma lembrança serena!
Casado, com a intenção de ser feliz, mal sabia que minha vida seria pontilhada por desventuras e dores superlativas, que teria que suportar, sem partir para a ignorância de meus atos impensados de vingança e desforra das agressões dos homens que praticam o mal, sendo instrumentos do "encardido..."
Dos fatos mais graves, cito alguns: A morte, por assassinato cruel, de minha esposa que era a luz do meu destino e razão da prole de meus compromissados filhos na vivência da fraternidade, do amor e da luta para ensina-los o caminho do bem e da verdade, mesmo tendo a dificuldade de ser um bom e exemplar genitor, cheio da ignorância própria do"homem das cavernas..."
Mas, este é o pai que Deus lhes deu... Este pai, sou eu!
E pela perda da mulher querida que era o porto seguro da minha vida, fiquei sem rumo e desorientado, como um cachorro que cai de mudança... Sobrevivi!
E sem ódio no coração pelo ato de um "ser das trevas", segui meu caminho com a intenção de aglutinar, unir e prosseguir a vida cuidando de meus filhos, talvez, seja esta a razão de ter encontrado uma companheira maravilhosa, caridosa e amorosa, para estar ao nosso lado nos momentos difíceis, que viriam ensombrar os nossos dias de lutas e evolução, no caminho da redenção de nossos erros e atos perpetrados desde outras vidas de um pretérito recente... E assim, continuamos a nossa trajetória neste "vale de lágrimas", que tanto falava minha avó Maria Helena...
A continuidade desta história tem um sabor mais doce e ameno, pois, o que se segue, são outras lições de vida abundante, depois que a Maria José veio preencher o vazio de nossas minguadas existências ao aceitar a missão de amparar, amar e educar os filhos alheios de sua carne, mas, abraçados pelo seu desvelo e coração materno, cheio de amor para dar!...
" - O que seria de nós, se não fosses tu, minha querida companheira que eu nunca soube amar com os "olhos de ver", encharcados no meu egoísmo, orgulho e vaidades, imbecilmente, vivenciadas nos caminhos da nossa união, no meu coração e na sua aceitação! O que seria de nós? Não gosto nem de pensar que me dá um calafrio, ainda bem que teu amor supera a materialidade da tua existência e dos teus sonhos não vividos, sem reclamares das perdas e danos ao teu mundo interior, suplantados na expressão do teu amor, por todos nós, que dependemos de ti para nos fortalecer e seguir a estrada que, ainda, temos que seguir...
Sei de tuas dores, teus traumas e teus desejos de ter teus sonhos concretizados, porém, eles vivem dentro de ti, dentro do teu coração, e sei que nos engana com este sorriso lindo com que defines tua felicidade na felicidade de nos ver realizados...
Que bom que tu viestes como uma tábua de salvação para nos livrar do Hades e da perdição!
Companheira zelosa e amiga de fé... Nós te agradecemos: Maria José!
Somos teus devedores e te abraçamos com o nosso amor!"
Hoje, é 04 de março de 2014, aparentemente, está tudo bem!
Fui!
domingo, 2 de março de 2014
O carnaval de antigamente... não existe mais!
Antigamente, a pouco tempo atrás, o carnaval era gostoso para se brincar e a gente caía na folia, para gastar as energias e viver momentos de alegria e prazer... mais na inocência do que na indecência que hoje se vê pelas ruas, avenidas e salões de bailes nos clubes abertos e fechados, vip´s e privês... "
Que saudade dos bailes de outrora...", que as drogas levaram embora!
" Ei, você aí, me dá um dinheiro aí..."
" Tem caroço, tem caroço, tem, caroço no angu..."
" Oh, Colombina, porque está tão triste..."
E por aí vai o desfile de modinhas de carnaval, com aquele toque de uma letra impecável e uma melodia mais bonita ainda, na sua construção cadenciada e nos solfejos ímpares, que faziam todos cantarem as modinhas, junto com suas famílias e os amigos "de copo e de cruz..."
Nas ruas e nos salões, era um grito em uníssono, dando as boas vindas ao reinado de Momo que durava, sempre, de sexta a terça feira e, na quarta feira de cinza, todos os cristãos católicos iam receber as cinzas, em cruz, na testa, para nos fazer lembrar que, éramos pó e ao pó retornaremos... e redimir os pecados praticados.
Era, quando, também, começava a quaresma, que, segundo os dogmas da Igreja, começa na quarta feira de cinzas e termina na quinta feira Santa, na missa da Ceia do Senhor Jesus, após quarenta dias de jejum, penitências, reflexão e aproximação de Deus, visando a evolução espiritual ao comparar nossas vidas às mensagens da Boa Nova do Evangelho de Jesus, e a cor deste tempo, é a roxa, que significa luto e penitências, diferente das cores vibrantes do carnaval deste tempo profano... e pecaminoso onde o povo judeu aproveitou os dias que antecede a quaresma para festejar, comer e beber a vontade, usando fantasias e máscaras, e esse tempo deu-se o nome de "adeus à carne" ou " carnevale" em Italiano, fazendo tudo que não devia ao aproximar a data da abstinência e o fato da festa ter dia e hora para acabar... então, os foliões lotavam as igrejas para receber as cinzas da absolvição...
Estes tempos, que não voltam mais, era uma grande felicidade paquerar e ser correspondido, com aqueles olhares, que jamais esquecemos durante a nossa vida, era, na verdade, um mundo mágico e maravilhoso... que hoje perdeu o encanto, restando no final desta festa, apenas, para a maioria, o desencanto e, muitas vezes, o amargo pranto, isso, porque as baladas e as festas carnavalescas de hoje, são regadas com entorpecentes, drogas letais, diferentes daquelas de antigamente, um pouco mais inocente...os lança perfumes, que, infelizmente, deixavam aparvalhados e tontos os seus consumidores, diretos e indiretos, razão do nascimento e abortos de muitos fetos...
Mas, que era um tempo mais calmo e gostoso, isso era, sem sombra de dúvida...
Que pena que não volta mais esse tempo de tempos atrás...
Os carnavais , quaresmas e semanas Santa, da minha terra mineira de Carmo de Minas, são dignas de um capítulo à parte...
Nesta época, a gente não comia carne vermelha e os jejuns purificavam a alma pecadora e belicosa, por natureza...
As cruzes e os quadros eram cobertos de roxo, junto com as imagens dos santos da igreja, que simbolizavam a paixão e morte de Jesus Cristo...
E tudo começava no domingo de ramos e permaneciam ate o meio dia do sábado de aleluia, quando eram descobertas...
Os sinos da igreja, tocavam numa cadência triste e "roxa", musicas sacras e clássicas, que nos levavam, irremediavelmente, à reflexão...
Eu era um pequeno guri, entre oito e dez anos, mas, me lembro que, na casa de minha avó não se colocava toalha na mesa, em respeito e luto ao evento da quaresma, e ninguém falava nada. O silêncio era de ouro... e até audível!
Minha avó era Filha de Maria e meu tio, filho da minha vó materna, era Congregado Mariano, ordens eclesiásticas católica e, por suas vestes diferentes e de acordo com o tema, tinha um certo respeito e temor incontrolável...
Uma banda não faltava... e as marchas fúnebres eram tocadas, porem, a que me encantava era a de Chopin...
Depois, era vez das matracas, intermediadas com o Canto das Lamentações, entoado por Verônica, uma das componentes da Irmandade eclesiástica...
Aí, vinha o sábado da Aleluia, anunciado por rojões e, no alto de um poste, amarrávamos um boneco imitando Judas...
E nós descíamos o pau espancando e queimando o dito cujo, para deleite do povo, que aplaudia de pé, com efusão e delírio nunca imaginado...
Aí, vinha o domingo de Páscoa e os ovos que os coelhos "botavam", para festejarmos a data auspiciosa.
A maioria dos procedimentos e cerimônias foram abolidas pela reforma da igreja, sendo desconhecidas de muitos católicos da atualidade...
A Igreja, cada vez mais distanciada de seus seguidores e das cerimônias religiosas, que faziam seus seguidores vivenciar o Santo Ofício das cerimônias, tende a dispersar, definitivamente, cedendo espaço para os Evangélicos...
Que, ao final deste milênio, terão suas liturgias desaparecidas e a própria Igreja Católica Apostólica Romana: No mesmo redemoinho!
A maioria das religiões do passado, antes de Jesus, desapareceram...
Porém, tudo evolui... fazendo parte de um passado romântico e ilusório, que é consumido pelas verdades insofismáveis dos novos tempos...
Não há retorno ao ponto de partida, ao romantismo, ao Romeu e Julieta, ate porque, hoje é Julieta e Julieta e Adão e Ivo, até que a morte os separe...
Somente Jesus é o mesmo em todos os tempos da humanidade!
Tudo o mais está sujeito à mutabilidade!
O carnaval de antigamente... É que não existe mais!
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