quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

31 de dezembro de 2015

Termina, hoje, o ano que foi o que foi... gostou da simplicidade filosófica das minhas palavras?
Posso explicar: 2015 passou como passam todos os anos, com as suas alegrias e tristezas, sucessos e insucessos, metas cumpridas e outras nem chegando ao patamar do pontapé inicial...
Então, o que fazer para que este ano que se inicia seja, pelos menos, de realizações de todos os objetivos, plenamente, alcançados?...
Bem, pela lei das possibilidades e da inércia, tudo deverá ocorrer como sempre ocorreu, a não ser que tenhamos coragem para mudar o panorama, que se descortina à nossa frente, no seu pessimismo e ostracismo contumaz, acarretando a mesmice de todos os anos...
Somos o efeito do que pensamos, falamos e agimos, portanto, é hora de mudar a trajetória do nosso mundo interior para alcançar tudo aquilo que sonhamos, almejamos e queremos...
O que passou é página escrita e não tem jeito de apagar, mas, podemos escrever a nossa história, ( Daqui para frente ), da maneira que quisermos... para colher os frutos no amanhã, que se inicia neste alvorecer de um novo ano, um novo tempo e uma nova vida mais abundante em conteúdo, embora as perspectivas sejam de contenção na área econômica, em nome de uma crise gerada pelos poderes políticos corruptos, que fizeram cair no lusco-fusco, a esperança, em nossos corações, mas, não conseguiram matar a coragem e a força de vontade, que somos portadores, genéticos, no espírito imbatível e destemido, que suporta e vence as intempéries desta lida... somos fortes neste latifúndio da alma, que tem a sua terra ressequida pela insensibilidade dos políticos que colocamos no poder para nos governar, porém, o fazem de maneira errada, cabendo à nós, mais dia, menos dia, retirá-los desse efêmero "status" de espíritos das trevas, que só nos prejudica com Leis, decretos, normativas e sanções, frutos do egoísmo e de suas maldades perpetradas em moto-contínuo...
O brasileiro, com o embornal cheio de esperança, tropeça, cai e se levanta, com novo ânimo a cada esborrachada no chão da vida... Portanto, não desanimemos, lutemos com inteligência e coragem, usando a mídia em todas as suas formas e meios de informações a cada brasileiro, por estes "brasis" afora... sobre as nossas idéias e indignações sobre o que acontece no Congresso, dizendo NÃO à corrupção e aos desmandos em nossa Nação!
Tem um ditado já dito e muito falado, que: " O pior momento na vida é o momento de começar tudo de novo!"
Pense nisto... e um GRANDE e Feliz Ano Novo!
E tenho dito!

Itanhaém, 31 de dezembro de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

E a Verdade vos libertará...

Em 2016, deveríamos começar o ano questionando e penetrando no âmago do título em questão:
Mas, pouparei a queima dos neurônios, dando "de bandeja" o entendimento sobre o assunto, pois, sou em estudioso e pesquisador dessas "verdades" -  por tanto tempo - pelas religiões cristãs, colocadas no patamar dos mistérios, pelos seus dogmas impostos a ferro e fogo... muito fogo!...
A Verdade, nada mais é do que o conhecimento, que liberta o homem das masmorras da ignorância, mas, não de si mesmo, pois, somos responsáveis pelos nossos atos e distratos, haja vista, que o mundo continua tão pecador quanto era a dois mil anos e, até hoje, condicionado pelas amarras do condicionamento psicológico-religioso...
No livro - Mundo Espiritual: Perguntas e respostas - da autora Saara Nousiainen, explica, em síntese:
" A Reencarnação e a Lei de causa e efeito, torna o homem dono de si e livre para fazer de sua vida o que quiser, pelo livre-arbítrio, mas, sabendo que tudo que semear haverá de colher...
Santo Agostinho, em  ( Confissões, I cap VI ), escreveu: " Não teria eu vivido em outro corpo, ou em outra parte qualquer, antes de entrar para o ventre de minha mãe?"
Quando, o Cristianismo instituiu-se, assumindo o formato da Igreja Católica, acomodando-se ao paganismo de Roma, precisou eliminar aquela ideia. Se não fizesse, acabaria desestruturando seu edifício e perdendo o bastão do próprio poder, porque a reencarnação é um poder que liberta. Já não seria a Igreja a detentora das chaves do céu. Seu poder se esvairia como fumaça se os fiéis não pudessem ser atemorizados com as ameaças das chamas do inferno, ou atraídos pelas glórias e delícias do céu.
Então, todos os cristãos sob pena de serem tachados como hereges, foram forçados a acreditar no dogma que afirma ser o espirito criado no ato da concepção.
Tal crença, incutida no psiquismo dos fiéis ao longo dos séculos, sempre acompanhada do medo de pensar contra a Igreja e sofrer as consequências e terríveis castigos, criou poderosas algemas do pensamento, que foram se cristalizando mais e mais, a cada nova reencarnação ocorrida num meio cristão. Tanto, que, até hoje, o simples fato de questionar os dogmas da Igreja Católica ou Evangélicas, deixa muitos fiéis assustados, pelo medo de estar cometendo pecado e ter de pagar por ele.
Jesus, no entanto, não criou nenhuma religião. Ele apenas, ensinou uma ética de vida, afirmando, em varias oportunidades que " A cada um seria dado segundo as suas obras."
Porque não lembramos de nossas vidas passadas? Se nos lembrássemos, como poderíamos receber por filho alguém a quem prejudicamos ou que nos fez sofrer? Com o esquecimento, os ódios se aplacam nos braços do amor dos pais, mães, filhos, irmãos... mas, não é fácil, que fortes inimigos, se reconciliem, assim, rapidamente, a não ser que tenham evoluídos o suficiente para conseguirem se perdoar, mutuamente... e se não conseguirem, voltarão em outras oportunidades, reencarnatórias, ate os ódios serem atenuados ou dissolvidos nas vibrações do amor.
A vida é um dom de Deus, por isso, devemos aproveitá-la para aprender,  amar e perdoar, mas, viver cansa... Uma encarnação pode gastar todas as nossas energias, nossa capacidade de viver, de vibrar e de querer.Uma pessoas com 80 ou 100 anos de idade, mesmo que tivesse energia física, dificilmente, encontraria na existência o mesmo prazer e a mesma vibração, de conquista que tinha quando mais jovem, isto porque já buscou, já conquistou, já vivenciou e já se encontra na fase cansada e, na maioria das vezes, desiludida. É como o final de uma festa que esgotou todas as energias... por isso, é que devemos nos preparar para " the end" da lida com a nossa "missão" cumprida...
Quando chegamos ao fim da vida é hora de começar tudo de novo...
O que é o Espiritismo e o que apregoa nas suas explicações?
" No Espiritismo não há dogmas, sacerdócio, hierarquias, cultos, rituais, sacramentos, obrigações nem adorações. É formado pelo tripe: Ciência, Filosofia e Moral, firmemente assentadas sobre a religiosidade e a ética ensinada por Jesus!"
O resto, são controvérsias, especulações e falta de entendimento das "verdades", que ninguém quer ver, por preguiça e deleite no "dolce far niente" do cotidiano...
Todos os conceitos, ditos religiosos, devem serem passados pelos três crivos: 
Lógica, Razão e Bom senso!
Fidelidade e submissão: Só à Deus - O Grande Arquiteto Do Universo!
" - Leia, estude e viva!"
E tenho dito!

Itanhaém, 29 de 12 de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )





sábado, 26 de dezembro de 2015

Semeando idéias e crença


                                                                            Introdução
" -Minha vida é esperar, sempre, além da esperança da possibilidade, infinita, de realizar o impossível nas terras férteis dos sonhos..."

Através da minha poesia, 
Vejo o azul celeste dos olhos de Maria,
Diviso campos verdejantes,
Com o amor e o ódio como dois amantes...

Nos traços poéticos da rima pequena,
Entendo, pouco a pouco, o que sou,
Meus medos...dúvidas e alma falena,
Na noite do meu ego... desfilando vou!

Minha poesia, é um grito que me acorda,
E me faz perguntar pelo meu semelhante,
E em todas as palavras, novo sentido borda,
Na Fé e na Esperança... para a posteridade!

O bem e o Mal! O céu e o Inferno! O certo e o errado!
Somos almas na busca do Caminho, da Vida e da Verdade,
Na voragem desta lida do perdão incondicional e do pecado,
Das culturas impostas e dos dogmas, passados, da humanidade!

Nestes meus versos - tento deixar bem claro,
Meu jeito de ser... amar e sonhar,
Sem apologias ao que aqui declaro:
Deus, Luz e Poesia, rima com o verbo amar!

Minhas mais caras emoções e meus ideais,
São frutos colhidos, na seara  bendita da dor,
Planto idéias... e na crença planto muito mais,
E o resultado - é mil vezes o seu vero valor!

Sou, na verdade, um homem bem comum,
Embora, tenha por dom, ser amigo e vate,
E isso compete, pela evolução, a cada um,
Porém... somente, o fraco é que se abate!

Itanhaém, 26 de dez de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )





segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Comemoração natalina

Nascido sob o céu azul da conhecida Palestina,
Jesus veio ao mundo na cidade de Nazaré,
E hoje, comemoramos a festa natalina,
Cheios de alegria, esperança e fé!

Abri-vos, flores de Jerico, Hebron, Betúlia e Brasil,
Anunciando o Salvador - que morreu em uma cruz,
Que ressoem as harpas, ao trinado de pássaros mil,
Para glorificar - O Filho de Deus - O menino Jesus!

O aniversariante sempre foi, por todos, comemorado,
Com festas, banquetes lautos e bebidas... ao tim-tim,
Creio que Ele... ficaria mais feliz ao ser relembrado,
Ao abrirmos a porta do cofre...  cheio de dim-dim.
Para aplacar a fome, a sede e o corpo desnudo,
Do pobre que nos estende a mão e fica mudo!

Ofertório:
É na atitude de amor ao próximo que está o nosso exemplo,
Aquele que não faz, somente o bem... ao seu semelhante,
É comparado aos vendilhões, que enxameiam o templo:
E do espírito Natalino, ainda, estão... muito distante!

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Que se faça - no coração do povo,
O amor do Deus menino Renovo!

Itanhaém, 21 de 12 de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

















domingo, 20 de dezembro de 2015

Qual a razão dos "mundinhos?"

É muito comum, na sociedade e nas comunidades fechadas, algumas pessoas ou grupos sociais, constituírem uma redoma em seu entorno, na intenção de se isolarem, como se fossem mais importantes do que as outras, que não pertençam ao seu " mundinho..."
Geralmente, elas são dissimuladas, hipócritas e um tanto covarde, mantendo uma empáfia  de supremacia, que as identifica como orgulhosas na sua "pseudo" superioridade... são nossos semelhantes, dignos de dó e de grande dose de compreensão, além da tolerância à sua enganosa maneira de ser e comportar-se, com ardilosidade, velada dissimulação e fingimento nas suas atitudes, quando cruzamos os seus caminhos, quer no meio social ou da faina cotidiana a que somos, todos, compelidos palas necessidades básicas da manutenção da vida nossa ou de outrem, nas mais variadas circunstâncias...
Nós, que labutamos e vivemos nos municípios, não conseguimos fugir dessas pessoas, porque cruzamos, sempre, com elas, aqui, ali e acolá - faz parte do nosso destino - diriam os deterministas...
Como é triste ver e saber, que tem pessoas que acham que têm um "rei na barriga..."
Gostam de bajulação, elogios e "comendas", que os destaquem nas áreas, incontáveis, da política, das artes e das profissões, liberais ou não...
Pululam por ai, entre "comes e bebes" brindes e tim-tins, porfiando no desvão da ilusão, patenteando glórias e virtudes inexistentes, pois, nada mais são do que quimeras, e por a cá, nesta Itanhaém - que não é diferente de outras cidades - onde vivo, sob os frondosos chapéus de sol e ao lado dos jundus - raros - que enfeitavam a orla, hoje, engalanada pelo avanço da moderna construção, silente de uma beleza, sem o verde da natureza...
Finalizo meu pensamento sobre essa prosa: Os "mundinhos", sempre existirão, neste pais, onde a cleptocracia é maior ou igual do que a hipocrisia e a dissimulação, dos que vivemos nos municípios desta nação!
Tim-tim! Brindemos à vida!
Que nossos governantes deslizem um olhar de sensibilidade e doçura, ao sofrimento a que nos deixaram à mercê...
Brindemos ao amanhã, na esperança de sermos atendidos nas nossas mais caras expectativas de um mundo melhor, de uma vida melhor... sem os "mundinhos" herméticos dos congressistas...
O micro e o macro, acena uma esperança de mitose de intersecção em nossas vidas, pois, hoje, já é o amanhã que nos preocupava ontem!
Qual a razão dos " mundinhos?" Egoísmo. Soberba.Orgulho.Vaidade. Complexo de superioridade. 
Estes, são os cinco gigantes - maléficos - da alma dos seres ovoides encarnados, enclausurados que estão, nos seus "mundinhos" efêmeros, quiméricos, passageiros e ilusórios... haja vista!

Aos leitores e seguidores do meu: Luzdapoesia.com.br blogspot  -  Feliz Natal e Próspero Ano Novo, repleto das benesses concedidas pela prodigalidade do Grande Arquiteto do Universo!
E tenho dito!

Itanhaém, 20 de dez de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Aquela simples criança

Aquela criança, pequenina, como tantas outras nascidas,
Entre os judeus, daquela época de veras conturbações,
Ninguém diria que seria o roteiro certo de tantas vidas,
Entre os povos, de todas as raças e todas as nações!

Cresceu, tornou-se homem feito, e sumiu por algum tempo,
Dizem, que foi aprender entre os essênios a fraternidade!
Por três anos, foi um pregoeiro do amor com o exemplo,
Porém, nada deixou escrito... para os filhos da posteridade!

Não deixou nenhuma contribuição para as artes ou às ciências,
Mesmo dizendo ser filho de Deus - o Criador - de todo universo:
O que Ele nos legou foi o alvorecer do amor nas nossas consciências...

Não escreveu poesia, mas, exortou o amor na beleza simples de um verso,
" - Que vos ameis uns aos outros!" Ficando, na última estrofe... a esperança,
Dita, aos trinta e três anos, pelo Homem que foi um dia: Aquela simples criança!

Soneto inspirado no exórdio da Confraternização Anual da Academia Itanhaense de Letras, dito, de improviso, sobre Jesus, que nada deixou de contribuição  para as artes e ciências, porém, é um dos mais seguidos Mestres do amor incondicional, a que estamos tão longe de alcançar, pelas nossas fraquezas da alma, entre elas, o egoísmo, orgulho, vaidade e intolerância...
É natal... é tempo de meditarmos: Naquela simples criança!

Itanhaém, 20 de dez de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Atitudes

Algumas atitudes promovem o revanchismo acalentado no coração a indiferença, quando nos escondemos atras da carapaça da bondade aparente...
Quando alguém não concorda conosco, fingimos que aceitamos sua ideia, mas, às escondidas criticamos, ferrenhamente, sem dó nem piedade.
É comum riscarmos de nossa vida, aqueles que nos questionam ou não concordam com nosso ponto de vista, com a filosofia de nosso partido político ou da nossa opção religiosa...
Somos Mestres na maledicência, espalhando mentiras e dúvidas, sobre quem não aprendemos a gostar ou não queremos...
A língua não é bendita nem maldita, depende do uso que dela o fazemos com o nosso irmão de jornada terrena...
Falar mal, denegrir e caluniar, com uma dose de bondade, é da nossa personalidade, que insistimos em não mudar pelo prazer (  efêmero ) que nos dá tais atitudes...
Fazemos tudo para convencer uma pessoa, porém, se não lograrmos êxito, aí, o bicho pega...
É difícil sustentar bons sentimentos, quando somos contrariados ou quando alguém age fora das nossas crenças, idéias e ideais... 
Nossas atitudes são nossos exemplos!
Podemos começar, aqui e agora, a transformação do homem velho para o homem novo - do milênio da Transição - que já nos envolve.
Atitudes com amor ao próximo, com respeito aos diferentes em todos os prismas, senão, continuaremos digladiando nas arenas da dor e do desamor, que somente sofrimento produz em ambas as partes, mas, " Ái daquele por quem o escândalo vier..."
Ninguém é melhor do que ninguém, haja vista, que ninguém fica para semente a não ser quem semeia o amor e o bem em favor do semelhante.
Nossas escolhas e atitudes egoísticas são campos trevosos, que nos assaltam a mente conduzindo nosso espírito às dores da solidão e da ilusão... " Tudo é vaidade... e ilusão", dizia o Pregador!
Para que tanto orgulho, tanta empáfia, tanta soberba?... 
Atitudes de amor, perdão, compreensão, tolerância... Mas, se não for possível, aceite as dores e decepções, que soe acontecer aos trânsfugas das leis de amor...


Itanhaém, 14 de 12 de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Citações do livro: Os dragões

Os vales das trevas, sempre foi um questionamento de meu espírito, para entender o que as religiões dissertavam sobre o inferno a que estaremos destinados pelos nossos" pecados..."
Muitos livros, sobre várias religiões li e reli, bem como a Bíblia, no Velho e Novo testamento, onde viajei por suas palavras, ditas sagradas...
E na busca constante e intermitente da Verdade, aportei na leitura das obras mediúnicas de Chico Xavier e na Codificação do Espiritismo, por Allan Kardec, que me exortou sobre a fé verdadeira, nos seguintes termos: " Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade!"
Gostei por demais e não parei nunca mais...
Entre tantas obras espíritas, uma chamou-me a atenção pelo tema fascinante, que aborda, chama-se: " Os dragões", e alguns conceitos, achei importante citar:
" * Quem amar mais o espiritismo que o seu próximo se enredará nas sutilezas das armadilhas emocionais das relações humanas.
* O fato de alguma instituição ou alguém estar investido de missão não confere superioridade ou direitos, mas sim deveres e obrigações.
* Com o dogmatismo, o homem se abstém do raciocínio, e com a institucionalização cria o padrão e se isso ocorrer, nos meios espíritas, teremos um novo catolicismo dentro do espiritismo, regadas com  propostas reducionistas sobre a proposta universal da doutrina e, o mais grave, com atitudes distantes do amor e da fraternidade, e um novo regime surgirá: A pureza doutrinária!
* Não podendo exterminar a doutrina, confundirão. Criarão o certo e o errado. O certo seria quem anda em conformidade e o errado quem se atreve a fazer algo diverso, jogando cristãos contra cristãos, espíritas contra espíritas. Que tática melhor e mais econômica poderia existir? Defendendo Kardec e a doutrina espírita como a uma bíblia, quando o próprio Codificador deixou seus apontamentos como um marco inicial de uma interminável investigação em assuntos da alma. 
Não há pontos intocáveis e inquestionáveis no Espiritismo.
* A arrogância é a manifestação mais evidente do egocentrismo humano.
* Arrependimento, expiação e reparação, constituem as três condições necessárias para apagar os traços de uma falta  e suas consequências perante a própria consciência.
* As pessoas se espiritualizam com ou sem o espiritismo, mas, teremos, no findar do século um espiritismo elitizado e recheado das tradicionais ações separatistas. Novos proprietários da verdade a difamar e caluniar quantos não se alinhem aos padrões aceitáveis para o exercício da prática espírita.Assim, o homem distraído de seus deveres maiores ante a consciência amara mais a doutrina e desamará o seu próximo,  repetindo condutas infelizes, desde o início do Cristianismo.
* Dias sombrios aguardam a comunidade espírita, caso não pratiquemos muita oração e jejum.Nada de severidade ou cobrança. As ordens do Planos Maiores é de fraternidade e misericórdia incondicional.
* Jesus, em sua Boa Nova evangélica, jamais descuidou de citar esta relação entre luz e trevas, assim como Ele jamais deixou órfãos os filhos da sombra.
* Trazemos o abismo dentro de nós em forma de impulsos, tendências, sentimentos e intenções.
* A acomodação e o perfeccionismo afastam-nos do esforço imprescindível.
* Sem misericórdia nas atitudes, tombaremos nos julgamentos arrogantes e na maledicência destruidora. Ela é  a alma das relações construtivas porque estimula a concórdia.
* Sem atitude de amor incondicional, não teremos unidade nos sentimentos, a verdadeira trilha da unificação com Jesus. Quem não tiver condições para abraçar os diferentes e acolhê-los como irmãos de caminhada, com lutas iguais às nossas mesmas, não estará nesse espírito da unidade Cristã.
* A ilusão da verdade pessoal, infelizmente, impedirá muitos oradores médiuns, dirigentes, escritores e comunicadores da Doutrina, que foram consagrados pela comunidade espírita, de acordar para essa realidade, a pretexto de zelar pela pureza dos princípios da nossa abençoada doutrina. Que equívoco!"
Psicografado por:
Wanderley Soares  de Oliveira
Pelo espírito de:
Maria Modesto Cravo

Estude. Ame. Compreenda. Esqueça as ofensas e perdoe sempre... A mesma ofensa!

Itanhaém, 11 de 12 de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Um balaio de gatos

Na nossa Bandeira Nacional está bem escrito:
" Ordem e progresso." Isso... ate parece verso!
Mas, tem gente que acha, que isso é um mito,
Devido a desordem, de um egrégio Congresso!

É o toma lá e dá cá... e as cadeiras, vão girando!
Os políticos, de partidos, acabam todos pulando!
Eleitos, que foram... para servir aos seus eleitores!
A maioria, se transforma, do erário... salteadores!

É  bem conhecido... o velho adágio da politicagem:
" Criar dificuldades... para vender facilidades!"
Os projetos e as PEC´s, na gaveta, da sacanagem!

E assim caminha o Brasil, em quase todas cidades:
Os políticos... andam em bandos, como os ratos,
E o Plenário não passa... de um balaio de gatos!

Ofertório:
A fábula de Esopo, por La Fontaine, bem descrita,
Parece copiar a História do Brasil... com certo tino,
Com as manobras do Big Boss... que a todos irrita:
" É o diabo na casa do terço: Vá de retro Faro fino!"

O dístico - da nossa Bandeira Nacional - deveria ser: Ordem é progresso, pois, o que falta, é ordem para alcançarmos o merecido progresso, que o nosso Congresso Nacional, teima em fazer do Plenário uma "rinha" de ratos e gatos - sem intenção ofensiva aos nobres parlamentares - onde a balbúrdia lembra a fábula, porém, guardadas as devidas proporções ao conto, menciono que, a verve que me envolve o espírito é de indignação com os destinos da Nação, que os poderes constituídos têm nos conduzidos aos vales do sofrimento e da dor, pelos mandos e desmandos, intolerância e insensibilidade, face ao caos que se aproxima, embora, ainda, acreditemos em vós...
Pergunto: O substituto da Digníssima Sra. Dilma, será o "Salvador da Pátria amada, Brasil?"
Se, " Em dúbio pró réu!" 
Ou, " La lege é iguale per tuti... ma non per tuti?"
Mas, considero que: " Dura lex sed lex!"
Não falo italiano nem latin, mas, os senhores entenderam... Tim tim, por tim tim!
Porque os senhores Parlamentares não fazem o que é racional e lógico, punindo os erros praticados, os silêncios gritantes e as mentiras insuportáveis, com a severidade das leis e a serenidade de sua aplicação?
Pátria Educadora carece de uma professora! Só pará rimar... e não chorar!
Não quero entrar nos caminhos sinuosos das cobranças, que são muitas... 
Para onde vão levar tantos bens materiais e tantos poderes, efêmeros?
Como disse o Oscar: " A vida é um sopro!"
Mas, deixa isso pra lá!
E tenho dito!

Itanhaém, 09 de dez de 2015

Jose Aloísio Jardim  ( Sêo Jardim )




domingo, 6 de dezembro de 2015

A sirigaita

Por muitos - era muito conhecida na cidade,
Pelos seus requebros na intenção de seduzir,
Tinha a beleza sensual no corpo e a maldade,
No olhar, e na palavra sabia bem como mentir.

Na perfeição grega da plástica, era muito atrevida,
Saracoteando as formas túmidas de maneira vivaz,
Mudando de afeto, de tempo em tempo nesta vida,
Achando, os laços do amor... pior do que Alcatraz!

Pretensiosa e envolvente, era uma mulher vaidosa,
Esbanjava seus talentos, que para nada de útil servia,
Tinha os pendores de messalina... e a "pecha" de vadia!

" Lambisgoia, assanhada, namoradeira e sirigaita gostosa!"
Falavam da dama volúvel... nesta inescrupulosa sociedade:
Fago fátuo da sua juventude - que se evolava na mocidade!

Oferta:
Salvo as exceções... Pouca gente, creio, que vai para o céu,
Quem pode na vida condenar, que atire a pedra da injustiça,
Rejeitando o perdão e a sirigaita, que vive hoje, de déu em déu!
De que adianta as palavras de Jesus - nas homilias - na missa?

Nota:
Numa sociedade hipócrita, corrupta e maldosa, somos os paladinos da justiça, a nosso favor, acusando e condenando, sem antes ter ouvido o infrator e nem depois, querendo escutar...
Não acreditamos e nem apoiamos o nosso irmão de jornada, neste orbe em transição, pela perda de referencias dos valores sagrados da vida, que se renova a cada instante... Mas, a cada um segundo as suas obras e, no Inferno de Dante... as dores serão superlativas, junto aos nossos pares, onde comungamos no mesmo diapasão e sintonia para o mal, começando, na porta do Umbral, quando nossos corpos descerem às sepulturas - ao pó - e nossos espíritos voltarem ao Grande Arquiteto do Universo, que os criou e nos deu... Sei, que há controvérsias, mas, vai que...

Itanhaém, 06 de dez de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Conjecturando

Tem gente - que não acredita que existe Deus,
Isso é problema e direito de cada pessoa,
Esses - que nós classificamos de ateus,
Muitas vezes, "são gente muito boa!

Fico conjecturando... neste Ser inigualável:
Que perspicácia ao inventar a visão...
O olfato... o paladar... a audição...
O tato... tudo isso, é admirável!

Posso ver tudo de belo, que a vista alcança,
Sinto o perfume das flores... nas primaveras,
Degusto as deliciosas comidas na comilança,
Ao som das canções tateio minhas quimeras!

Mas, também, vejo as desgraças da existência,
Sinto o cheiro fétido... dos despojos e carniças,
Bebo a taça de fel, no "requien"  de tantas missas,
Ouvindo o choro e as mãos - que pedem clemência!

Porém, um brado maior se levanta e grita ao infinito:
Bendito seja este Ser maravilhoso e incompreensível,
Àqueles que em nada creem - os ateus - assim dito,
Acho, essa descrença, para mim, um tanto... irrisível!

Mas, não há condenação ao hades de Dante,
Muito menos em meu coração bem tolerante,
A verdade, um dia, "in passant" vai chegando,
E eu ( por a cá ) vou de leve... conjecturando!

Itanhaém, 06 de dez de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Expectativas frustradas

Não colocar expectativas em alguém é uma sábia decisão para não sofrer decepção.
Geralmente, elegemos alguém para ser nosso exemplo e nosso modelo de vida, seguindo seus passos, imitando seus hábitos, e ate, os defeitos veniais... porém, chega uma hora em que há uma saturação, de ambas as partes, às vezes, da amizade indestrutível e eterna, devido ao fato de vermos o véu, que encobria o raciocínio lógico dos olhos da alma, que, cegados pelo nosso orgulho e egoísmo, além das nossas inúmeras fraquezas, junto aos pares e compares, que idealizávamos no nosso dia a dia, em detrimento do convívio salutar familiar, que colocamos, sempre, em outro lugar!
Ledo engano! O tempo, que passa, inexorável, vem nos apresentar o vazio dos nossos momentos fugazes, pelas decepções sofridas, pelas palavras doloridas, ditas "sem querer", pelas pequenas, mas, importantíssimas, ofensas nas contendas e desavenças, quando não, as chacotas improvisadas e o desdém, sutilmente, destilados no fel das conversas inocentes...
Não queira imitar quem quer que seja, nem tomando uma "breja... 
Procure ser autêntico, único e diferente, em todos os lugares e situações...
Quem nos decepciona são, justamente, aqueles que amamos, gostamos e temos afeição...
Por isso, é que dói tanto, quando alguém nos decepciona ou engana, com palavras vãs...
Não copie as pessoas e suas idéias, sua casa, seus animais e suas "qualidades..."
Amar, perdoar, servir e passar, mas, expectativas: Só em Jesus!

Itanhaém, 04 de dez de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )





























segunda-feira, 30 de novembro de 2015

As indecisões religiosas e a fé

Jesus nunca nos pediu a genuflexão, sacramentos, mortificações, rituais, pensamentos hegemônicos e muito menos a pureza de uma doutrina cristã, mas, sim, a capacidade de amar os semelhantes diferentes em todos os viés possíveis... união nos ideais é a tônica do amor incondicional.
A história se repete nos seus desvios contumazes de poder e domínio das massas religiosas. Parece que nunca aprendemos a lição do Meigo Nazareno, que nos ensinou o amor ao próximo como profilaxia de cura das doenças do espirito e do corpo... ninguém é dono de nada, tudo nos é oferecido, para que administremos os talentos em prol do nosso irmão de jornada terrena, apenas, isso, no ciclo da vida cósmica, ensejando novos caminhos na vereda do amor fraternal e na consciência de cada um, ligando a verdade à essência divina que é o amor.
A rigidez hierárquica, ( de qualquer religião cristã ) ditando regras, posturas, tolhendo as opiniões contrárias de pensar e criticar, terá como consequência a dispersão do rebanho, pois, a razão não é irmã siamesa da tolerância e, quem aceitar ser guiado, será tão responsável pela abdicação de ser submetido, como um carneirinho, que segue de cabeça baixa, no meio de homens falíveis, por esta razão, também, é preciso expor dúvidas, dizendo o que se pensa, sem ofensa...
É o orgulho e o medo, que nos impede de sermos verdadeiros e transparentes... nos apavora a ideia de pensar o que os "outros" vão pensar e, dentro dos grupos religiosos, como em todos os demais grupos de todos os viés, sentimo-nos protegidos, até que o mesmo se deteriore e fiquemos como barco à deriva, pois, nada é para sempre, e tudo com o tempo se esvai, como fumaça, exceto, as palavras de Jesus, que nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos.
A autoridade ( religiosa ou não ) não é chancela para a verdade. Só o amor e a fraternidade, sem fronteiras, é o passaporte para nossas vidas, depois da morte!
Falta-nos coragem, para reagir ao que não concordamos na religião que professamos, em relação a decisões e rumos a que somos submetidos, como se fossem verdades eternas e insofismáveis, pelo medo de sermos acusados, perder amizades, cargos, respeito e sermos descriminados...
Podemos dizer, sem medo de errar, que vivemos sob o guante de uma hipnose mental coletiva, que é difícil de escapar, mas, não é impossível...
O que é importante, para essas instituições de "fachada" são os números: Números de atendimentos, arrecadação da moeda sonante, fidelização, cestas básicas distribuídas, enfim, números para tudo... porém, o número mais importante é o do amor ao próximo, verdadeiramente, distribuído pela nossa espontânea doação... de dentro do nosso coração!
Vivemos na ilusão da aceitação sem questionamentos, diferente do apregoa a máxima kardecista sobre a crença e a fé: " Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade!" Há, portanto, fé de mais e fé de menos: " Where we are?"
Aceitamos os ditames das religiões, sem questionar, mais por culpa no "cartório" da nossa consciência, do que por amor fraternal legítimo.
Nos nossos pensamentos, que ninguém vê e nem sabe, bailam as forças do interesse pessoal, que nós disfarçamos, seguindo o que não concordamos, mas, que enganamos a nós mesmos...
Faz-se, urgente, que nos libertemos do jugo da ilusão e do medo, reparando todo o mal com amor e caridade constante, hoje e sempre. 
A religião, acaba por ser uma "capa perfeita", para esconder nossos defeitos, quando fingimos e não seguimos, fielmente, as palavras do Evangelho de Jesus.
As casas espíritas não estão erradas, mas, sim, os abusos e arbitrariedades, os desmandos e os mandos nefandos...
Para a organização de um Centro espírita, é necessário o bom andamento da rotina - que nunca é uma rotina - haja vista, as "surpresas", que as forças do mal promovem, aos missionários sinceros, na seara do bem.
A identidade de uma Casa do Caminho, deverá estar embasada na coerência, fidelidade e limites filosóficos, que o seu corpo doutrinário definiu, através dos mentores e do evangelho de Jesus, para que não sofra a dispersão e o fim da obra Crística, no orbe em que vivemos...
Os velhos hábitos religiosos, que engalanaram a igreja de Pedro, devem ser abolidos pelos cristãos da atualidade, neste planeta em transição, que poderá nos conduzir aos tormentos dos vales das trevas e ao umbral das reparações dolorosas...
Não fiquemos na indecisão da mudança de paradigmas: A coragem só é maior do que o medo, quando se tem fé!
Mudemos, se preciso for, sendo servos do amor, do auxilio e não do exílio de nossos colaboradores, servir sem dominar, sem impor e ditar regras absurdas, como soe acontecer... Servir! Servir! Servir e passar... sem querer comandar! O único Mestre é Jesus!

Itanhaém, 30 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

domingo, 29 de novembro de 2015

Ângela Maria - nome de anjo

Neste mundo, o quanto puderes,
Auxilia e ame à todos, com toda sinceridade,
Assim, serás feliz e terás paz, entre todas as mulheres:
As que procuram, todos dias, ansiosamente... a tal felicidade!

Um anjo no seio da nossa humanidade,
Capaz de amar sem nada deste mundo pedir,
Pelos seus serviços e ações... de vera fraternidade,
Sendo esta mulher que ouve pelo dom que tem de ouvir!

Sendo a vida, muito breve... passageira da esperança,
Tudo que temos, fica por aqui... porque nada levamos,
Somos, perante Deus - às vezes, igual a uma criança!

E nesta terra, onde sofremos e nossos débitos pagamos,
Feliz, será aquele - que encontrar - no passar do seu dia:
Um misto de mulher e anjo, chamada, de Ângela Maria!

À uma querida e nova amiga, cujas idéias e ideais de vida, são afinidades desde prístinas eras!
Significado de Ângela Maria: " Dama poderosa semelhante a um anjo!"

Itanhaém, 29 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


A filha do passado

Ela falava com os espíritos, por isso, a religião oficial da época, a tinha como "louca..." e queria o pároco, da cidadezinha do interior das Minas Gerais, interná-la em um hospício, onde teria tratamentos "adequados" ao mal que a acometia, e naqueles tempos de intolerância religiosa, que não vai muito longe, era comum a interferência da igreja em casos semelhantes, indicando um local especial, onde eram tratados os males psiquiátricos, com medicações fortes e agressivas e de "choques", que deixavam a pessoa hebetada, sem condições de regressar ao convívio familiar e social, formalidade que o clero encontrava para retirar das lides religiosas os "perigos", que poderiam influenciar o poder religioso dominante, que hoje, ninguém quero...
Isso iria, certamente acontecer, se não fosse a interferência, providencial de seu " protetor e padrinho", que, naqueles tempos da vivência da moral, da ética e dos costumes, era praxe em todas as famílias mineiras, quando tomavam uma criança sob sua tutela, através do sacramento do batismo - um dos dogmas da religião Católica - para protegê-la em todos os sentidos possíveis, para que crescesse sem maiores preocupações, eram responsáveis pela sua educação religiosa/cristã e escolar... era um protetor!
E esse abastado cidadão das alterosas, mais conhecido como, Cel. Zequinha, era um simpatizante do Espiritismo e, por estudar, despretenciosamente, as  obras de Kardec, tinha lá as suas convicções sobre certos assuntos, que envolviam a alma humana, no quesito das doenças do espírito e nas suas manifestações físicas e espirituais: Entendia que, sua afilhada era Médiun, portanto, tinha mais obrigação em relação ao seu mister, que não era"suportado" pela igreja, pois, sempre achou que, os padres, conheciam muito mais do que diziam, fingiam, apenas, não saber...
E o pároco, alertado pelo Cel., foi convencido de que, se pedisse a internação da "louca" para o sanatório, com as alegações atestadas, ou a excomungasse para afastá-la da Santa Madre Igreja, poderia acarretar um mal maior à Igreja de Roma, pois, a moça em questão, era "Filha de Maria", uma ordem religiosa de mulheres piedosas, que se dedicavam aos misteres da paróquia, auxiliando em tudo que podiam, nas obras sociais e nos eventos religiosos, para angariar fundos às obras que nunca acabavam, sob a batuta do clérigo-mor, que dirigia os destinos das professantes, através de dogmas e ritualísticas, para levar almas para o paraíso, prometido por Cristo, enfatizava, sempre. Suas palavras eram seguidas, nas homilias, sem tergiversações... 
Mas, sempre, há, sempre, um mas... O Cel. o alertou do grande erro, que estava por cometer, pois, não era de bom tom excomungar uma "Filha de Maria", pois, outras "ovelhas" poderiam sair do rebanho, à procura de outro "pastor" ou de outro líder religioso, espalhados pelas igrejas pentecostais, ditas evangélicas que, também, proliferavam, ou mesmo, os Centros espíritas, cada vez mais espalhados pelas cercanias da sua cidade, de lastros  e laços católicos, apostólicos e romanos... então, o santo padre não vai querer que tal aconteça, portanto:
Deixe tudo como está, sem mexer nem um dedinho, esquecendo de vez, 
essa " Filha de Maria", chamada de Inez... 
Inteligente, o padre, assim o fez!
E o Cel. depositava, uma polpuda quantia,
nas mãos do padre, todos mês...

O tempo passou... o pároco morreu!
Uma noite, quando a abóboda celeste, repleta de estrelas, reluzia sua luz prateada, pelos raios argênteos da lua, na terra, Inez recebeu, pela mediunidade de incorporação, numa sessão especial aos espíritos no caminho da redenção, o padre José, que, depois de "morto", falou assim:
( As palavras da mensagem, abaixo, são intuitivas... )
" Estou aqui, para agradecer ao Cel. Zequinha, por ter salvado uma alma, inocente, da excomunhão, pois, achava que o fenômeno, era de puro satanismo, isso, apregoava no catecismo, porque, ainda não tinha conhecimento profundo, desta maravilha, que é o Espiritismo...
E que Deus lhe pague, Inez, pelas suas orações à meu favor e pelo seu amor - filha do meu passado - "Filha de Maria" a quem eu deveria ter amado... esse foi  o meu pecado, e hoje, regenerado, serei seu mentor na Seara dos trabalhadores das últimas horas, deste orbe em transição...
Que Jesus abençoe à todos!
Padre José: Teu pai!"

Os elos são eternos: Hoje, esposa, amanhã, filha, depois, mãe... um dia, espíritos evoluídos, sem precisar dos laços consanguíneos da carne, nos caminhos da luz e do amor de Jesus!

OBS:
Os nomes: Padre José, Inez e Ze do Zequinha, são fictícios!
E tenho dito!

Itanhaém, 29 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )




quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Obreiros em missão

O Espiritismo, tem, nos seus movimentos,
Crianças, homens e mulheres falíveis!
Não temos rituais, dogmas ou paramentos,
Mas, realizamos... coisas impossíveis!

Na Seara... não somos imunes às futricas,
E, assim... exercitamos, o verbo tolerar,
Somos espiritas, mas, não damos "dicas!"

Porém... se quiser viver em paz,
Aprenda... amar e perdoar,
Mas, se não quiser... Tanto faz!

Shakespeare... sabia o bem falar,
Dizia: " Assim, é se lhe parece!"
" Assim, é se lhe apraz!" Carece?

Itanhaém, 27 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Das pedras do caminho, só a lembrança!

As nossas propostas, de vencer os nossos defeitos são inúmeras e cheias de esperança de realizar nossos intentos, mas, as dificuldades, também, são muitas, daí, fraquejarmos nos objetivos e metas traçadas, portanto somos "vitimas" da decepção com a força de vontade fraca e inútil, e sem a perseverança, que os fortes e corajosos tem de sobra, que, à miúde, desistimos da nobreza de tais ações, em nosso favor, caindo no abismo insondável dos "fracos de espírito..."
Acalentamos sonhos de justiça, da ética e da moral, mas, deixamos nossos defeitos e covardia, assumirem as rédeas de nossa vida, subjugando o amor e a fraternidade, relegados ao ostracismo, em detrimento da nossa evolução espiritual, que postergamos, quiçá, para outras oportunidades, outras vidas...
Somos vencidos pelo egoísmo, preguiça, intolerância, beligerâncias sentimentais, emocionais e mentais - internas - com o nosso ego, em uma batalha, onde o vencido é o nosso "eu", nesta contenda inglória...
Na sua Misericórdia, o Pai de Infinito amor, está, sempre, a nos prodigalizar com suas benesses, em nosso favor, mesmo que sejamos reincidentes nas malhas dessas batalhas infelizes, oferecendo-nos novas oportunidades, para erguermo-nos dos charcos onde nos debatemos, que, na verdade, são escombros de nós mesmos, os ditos defeitos, em chances e nuances, de reparação do mal feito...
Deus, nos oferece, a cada amanhecer, um novo dia para viver... e recomeçar tudo de novo!
O caminho, Jesus aponta, mas, as pedras, nós temos que afastar, para que outros, possam passar...

O ideal de servir:

Laços eternos, temos, na dor e na treva,
Deixamos muitas afeições perdidas,
No espaço e no tempo... deixamos vidas,
Mas, deste mundo... nada se leva!

Aflige-me este amor, que ora sinto,
Não sei qual a razão desta saudade,
É o néctar... misturado, ao absinto,
Impedindo "degustar" a felicidade!

Alimento - hoje - o clima, da esperança,
Pelo ideal de servir, toda a humanidade:
Das pedras do caminho, só a lembrança!

Itanhaém, 26 de nov. de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )





Obsessão: Jesus e Kardec

A obsessão pelo poder é um mal necessário?
Existe o poder financeiro ( capitalista ), político e religioso ( temporal ), exercendo um fascínio sobre nós, de tal maneira, que confundimos felicidade com facilidade...
Quem segue o Evangelho de Jesus tem que aprender a trabalhar para educar e servir...
O sossego e o conforto, interpretados como razão e finalidade da vida, na trajetória terrena, é uma ilusão, que nos trará identificação com as entidades do mal, que espreitam nossas fraquezas, nos estagnando na zona pachorrenta do bem estar passageiro e fugaz, acarretando a fuga aos compromissos assumidos na nossa consciência, isso é fatal à nossa evolução, porém, só o tempo pode nos dar as respostas - é a alma presa ao casulo das ilusões de poder e domínio - e no tempo certo a libertação chegará, para nos alçar aos voos mais altos, na conquista de nossa felicidade, perdida na voragem do tempo, implacável, que passa, celeremente...
Queremos sempre, mais e mais... não olhamos para traz, somos inescrupulosos, meticulosos e maldosos... não deixemos que a obsessão se transforme em fascinação e, na sequencia, em possessão. Aí, a coisa fica preta... e vamos direto para o inferno, morar com o capeta!
Alto lá! Há uma solução! Jesus e Kardec, é um santo remédio, para essa tal de obsessão: A profilaxia está no Evangelho e nas outras obras da Codificação!
Leia! Estude! Aprenda e coloque em pratica, essa maravilhosa "gramática..."

Segue um soneto de graça:

Já não sou mais quem eu era,
Nem sou quem eu quero ser,
Deixei para traz meus traços de fera,
Para uma vida nova em Cristo viver!

O caminho não é nada fácil, às vezes, caio,
Meu defeitos se manifestam na alma,
Como fosse um trovão ou um raio,
E nestas horas... perco a calma!

Arrependido, estou cansado de pedir perdão,
Sintonizando com as mentes enfermiças,
Procuro, nas religiões... a salvação!

Procurei o padre... confessei, assisti às missas!
Procurei o pastor... ser evangélico é modismo!
Procurei por Jesus... encontrei, no Espiritismo!

Itanhaém, 26 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )





Pergunta:

Matar - os opositores  - do Islamismo,
Mas, a oposição é apenas a diferença,
Daqueles que praticam o Cristianismo,
Deus - é um só - em todas as crenças!

A Verdade é o conhecimento preciso,
Da Fé e do amor, ao próximo de fato:
Será que Allah justifica o assassinato?

Itanhaém, 26 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


Um quarteto

Existem justificativas para a união e a separação,
Mas, o "distanciamento" é uma grande fatalidade,
Nada é garantia de nada, porém, preste bem atenção:
Quando morre o "encanto"... não fica nem a amizade!

domingo, 22 de novembro de 2015

As uniões "sinuosas" da vida à dois

                                                        ( Treze quartetos )

A fantasia está na nossa cabeça,
A realidade está na nossa cama,
A verdade, um dia, talvez, apareça,
Se a gente não mentir à quem ama!

Cada um é como é, diferentes, entre si,
Não conseguimos, na cama, nenhum padrão,
E, desejos eternos, esses, eu nunca os vi...
Quando se trata do quesito da fogosa paixão!

Escondemos nossos sentimentos e desejos,
Nossos traumas... E nossas insatisfações,
Fingimos prazer na doçura de nossos beijos,
Enganamos... As mais sinceras afeições.

Ninguém consegue entender nossos dilemas,
Camuflamos - todos os nossos segredos,
Evitamos, à todo custo, os nossos problemas,
Frutos inconfessáveis dos nossos medos!

Encontros... Desencontros... Amar é preciso!
Hoje - e em todos os dias da nossa existência,
Vamos escolher o nosso inferno ou o paraíso,
Com muita dor, no fogo fátuo da impotência!

A falta de desejo é uma estrada aberta,
Para brigas - insatisfações e conflitos,
Na alma e na carne - dores bem certas,
Nas separações - entre casais aflitos!

É muito comum a mulher dizer: " Hoje, não!"
Aí, o homem se cala e perde todo o tesão!
É a mulher frustrada - sem a sua auto-estima,
E a vida à dois - sem sexo - em nada rima!

Discutir a relação sem o ranço da acusação,
Assumindo culpas e falando a verdade,
Somente, assim, haverá o prazer e a paixão,
Traçando a vereda - da vera felicidade!

União sugere companheirismo e cumplicidade,
Conhecer a si mesmo, e ao outro, também,
Mas, é justamente, no fator da sexualidade,
Entre quatro paredes... Que a "proposta" vem!

O abandono da vida sexual deixa à mercê,
De outro afeto, oportunista, que desponte,
Colocando na berlinda o que resta de você:
Recomece! Quebre entre vocês essa ponte!

Existem justificativas - para a união e separação,
Mas, o "distanciamento", é uma grande fatalidade,
Nada é garantia de nada, porém, preste atenção:
Quando morre o "encanto" não fica nem amizade!

Dê uma chance à si e ao cônjuge escolhido,
Conversar - olhar nos olhos - amar e abraçar!
Se no começo - deu certo como seu marido,
No final da história, é muito mais fácil de dar!

Preconceitos e quimeras, à parte, neste mundo ilusório,
Nunca simule o orgasmo - não minta - que só faz mal:
A solução não está em um "cardápio novo" compulsório,
Mas, no "tempero", da comida caseira... Aquela trivial!

Itanhaém, 22 de nov. de 2015

José Aloíso Jardim   ( Sêo Jardim )





segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Sexta feira - 13 de novembro de 2015 - E um ato de Intolerância religiosa?

A intolerância religiosa é uma chaga aberta no planeta.
São os espíritos belicosos, que não conhecem o amor,
São os emissários das trevas - onde manda o capeta,
Disseminando o ódio, a morte, a tristeza e o terror!

Arquitetam nas sombras os mais terríveis desatinos,
Dogmáticos ensandecidos, são insensíveis e mortais,
Interferindo na nossa vida - mudando nossos destinos,
Acreditam no paraíso e pelo suicídio - terão as vestais?

Esses dragões são nossos semelhantes... Ele o disse!
Proscritos  - da Casa de Israel e da linhagem de Jesus,
Têm no capítulo 20, vers.1 a 3, 7 e 8 do Apocalipse...

Meu Deus! Pergunto:  " - Porque tanta matança?"
E o mundo carrega, hoje, um pedaço da Sua cruz:
São 129 os mortos - pelo terrorismo - em França!

Ofertório:
Disse Jesus: " Amai os vossos  inimigos e orai,
pelos que vos caluniam e vos perseguem..." Todos!
Sem o amor e o perdão - nossa vida - não vai,
Orar, amar e perdoar, o resto, são simples apodos!
E sem estes roteiros elencados faremos parte da glosa:
E isto, também... será um ato de intolerância religiosa!

Itanhaém, dia 13 de 11 de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Domínio mental/espiritual/material

Quando somos dominados pelos espíritos do mal, e caímos nos processos obsessivos, é porque existe sintonia, aceitação e escolha, em compartilhamento das duas partes - material e espiritual - e as responsabilidades, também, são recíprocas, pois, vítima e algoz, são elos de uma mesma corrente na tela do tempo...
Os laços de amor, às vezes, são interrompidos por necessidades de reajustes dos débitos adquiridos, ensejando novas oportunidades de quitação, pelo uso do livre arbítrio ou da compulsoriedade, necessária aos infratores das leis de amor, acionando o efeito pela causa...
Somos espíritos entrelaçados nos dois planos da vida, com experiências nos caminhos das maldades mais diversas, contra o nosso semelhante, porém, jamais poderemos nos eximir dos deveres, inerentes, por ações perpetradas, enfim, somos herdeiros do mal que praticamos...
E, assim, caminhamos para a regeneração espiritual, ao abolir as atitudes atávicas de um passado, quiça, recente, ao estabelecer a intersecção de nossos destinos, ao amar, perdoar, tolerar, renunciar e perseverar, sempre...
Cair nas esparrelas do mal é muito mais comum do que se pode imaginar, principalmente, ao espirita  Kardecista, que é mais assediado pelas hostes e falanges do mal, pela nossa incúria nos padrões vibratórios e por nos comprazer nas benesses, que o egoísmo nos acena, sutilmente...
É o vale das trevas, dos réprobos, as zonas abissais e umbralinas, reclamando a nossa permanência em função da nossa negligência...
Somente o amor é o caminho para a redenção. E começa no pensamento, em comunhão com Deus, através de Seu Filho Jesus, no evocar da oração.
Diz o ditado popular, que: " Mente vazia é oficina do diabo..." Razão pela qual, Cristo, deixou-nos um roteiro certo: " Orai e vigiai, para não cairdes em tentação!"
Portanto, a mente, o espírito e a matéria, somos dominados quando, o que mais fazemos, é cometer "pecados..."
Veja, como somos frágeis: - Basta que nos firam nos nossos interesses pessoais, que logo se revela o antigo espírito belicoso, com suas mágoas, ódio, intolerância e revolta... caindo o padrão vibratório, abrindo brechas para entrada, tranquila, dos dominadores das nossas ações e emoções...
O egoísmo, orgulho, vaidade, prepotência, inveja, intolerância, intriga, mentira e preconceito, ( e outras ) são doenças da alma ao longo dos evos, difícil de diagnosticar, ainda, pela medicina convencional, mas, que o espiritismo as conhecem desde prístinas eras... porém, não as pode debelar, sem a vontade férrea, de seus possuidores, em desalojá-las de "per si..."
A mudança deve ser decidida com coragem, sem medo de errar, superando os engôdos, ilusões, fantasias e utopias, passando pelo crivo da lógica, do bom senso e da razão, fazendo, diariamente, uso da solidariedade e do amor fraternal, incondicionalmente...
Senão, virá o sofrimento como opção de reajuste, através de inúmeras perdas e danos... e não haverá outro caminho.
Trabalho, aprendizado ( estudo ) e serviço fraternal! E adeus... domínio mental/espiritual/material!
Fui!

Itanhaém, 17 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Seo Jardim )

sábado, 14 de novembro de 2015

É o bicho

Dentro do homem mora um bicho,
Que não sabemos o nome que tem,
Dentro da alma ele faz o seu nicho,
Sem ser incômodo... para ninguém!

Uns chamam de egoísmo, orgulho ou vaidade,
É dos homens "sapiens" - tais falazes atributos,
Desde o começo da existência na humanidade,
Revogados por Jesus nas Suas leis e estatutos!

Êsse bicho muda de nome, hoje, é corrupção,
Criminalmente, nós o chamamos... de ladrão!
Dorme, de olho aberto... é sagaz esse dragão!

Vive pelo mundo voando de déu em déu,
Quem lhe dá guarida... vai para o beleléu!
O inferno está cheio - vazio está - é o  céu!

Ofertando aos incautos:
O "bicho" é envolvente, não é feio nem é bonito,
Mas, para quem gosta: "É assim... se lhe apraz!"
E aqui, fica o dito, aos incautos, muito bem dito:
A escolha, sempre, sera nossa - Jesus ou satanaz!

" - Mira Y Lopes, diria, se vivo fosse... que esses, também, são os gigantes da alma, "dragões" escondidos no fundo do nosso ego, que assomam proporções gigantescas, quando damos vazão aos nossos instintos, em detrimento da razão, da lógica, do bom senso, do perdão, do amor, da compreensão, da ética e da moral servidoras ao nosso semelhante: Haja vista..."

Itanhaém, 14 de outubro de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )

Como é que gente mata saudade?

Fui na mata, colher palmito pupunha,
Saí de lá... correndo como um louco,
Acossado por uma anã chikungunha,
Mas, escapei, dessa vez - por pouco!

Mas - falando de saudade.

Mas - como é que a gente mata  a saudade,
Se todos sabem - é ela que vai nos matando,
Não tem caminho... nem solução que agrade,
E de saudade - a gente mais velho vai ficando.

Se eu, matar a saudade... serei um assassino?
É melhor, deixar ela vivendo... impunimente?
A saudade faz parte... do nosso vero destino?
Muitas perguntas sem respostas, infelizmente!

Sabemos de cor e salteado... que a saudade,
É a ausência... de quem não está presente,
E essa falta... quem ama, no peito sente...

Portanto, decidi, por minha espontânea vontade,
Vou cultivá-la no coração como se fosse uma flor:
E assim vou vivendo - de saudade do meu amor!

Oferta:
Como é que a gente mata a saudade?
Isso... ninguém sabe e ninguém vê,
Saudade, é semelhante a felicidade:
A gente sente - sabendo - o porquê!

Itanhaém, 20 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Os rejeitos da Samarco

Antigamente - havia flores e passarinhos,
Era vida, era paz, era alegria pelos caminhos,
Hoje - a imagem é apenas a dor de um charco,
Pelos rejeitos da irresponsabilidade da Samarco!

São as grandes catástrofes, punições que nos visitam,
Pela Lei de Causa e efeito a que estamos submetidos,
E nossos defeitos, sem entender as razões se precipitam,
Acusando, sem as lembranças, de fatos e atos já vividos!

A biodiversidade chora... As barragens - foram rompidas!
E o que faremos agora - do que restou... de nossas vidas?
A bacia do rio doce tornou-se um vale amargo de desditas!

Porém, as dores superlativas, são rumos e veredas benditas,
Que não atingem a nossa mente - pela falta de compreensão:
Pois a resposta estará, certamente, no fator da reencarnação!

Oferta:
É a ganância do homem, desde prístinas eras, que modela a dor:
Egoísta, injusto, dominado pela soberba... e a prepotência contumaz,
Ficamos divorciados do Evangelho... que é o único Consolador,
Contra o nosso destruidor... à quem chamamos, de diabo ou satanaz!
E.T. - Todos os nossos defeitos ficam aprisionados no nosso espírito,
São semelhantes aos rejeitos na barragem dos nossos sonhos oníricos!

Itanhaém, 12 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )










segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Que caminho seguir?

Dos altos cumes da Filosofia, dizemos que, para tudo há um jeito, um rumo e um caminho a seguir...
Da mesma forma, que é preciso fazer uma reeducação alimentar - para que as doenças não venham nos visitar e montar acampamento no nosso corpo e físico, e quiça, na nossa alma - e as do espírito são as mais comentadas e discutidas, ultimamente, entre religiosos, cientistas e filósofos, preocupados com a disseminação de tais mazelas, como a depressão, tristeza, melancolia, raiva, ódio, paixão descontrolada, medo de tudo e até o amor possessivo, como uma síndrome desses estados de ser e viver...
Lembrando:
Após a crucificação de Cristo, os seres maus e do mal, iniciaram o aprisionamento da Boa Nova nas celas insalubres do dogmatismo, das ritualísticas e das formalidades, tornando-se, assim, um grande período de trevas no nosso orbe, por mais de 2000 anos...
No período declinante do império romano despontou a idade média, que permaneceu por mais de 1000 anos, assolando a terra em uma luta ferrenha contra as mensagens do Meigo Nazareno...
Foi um tempo de escuridão espiritual e da permanência, no planeta, dos seres das trevas... de grande poder de fazer seguidores, como de maldades, inomináveis, contra quem era do bem...
A vitória das potestades do mal, pareciam adivinhar o que ia acontecer, quando o clero da Igreja de Pedro tornou oficial a Inquisição no século XII... 
Daí para frente, movimentos políticos, culturais ( renascentistas ) e religiosos, começaram a frutificar entre os descendentes de Capela... e o mundo respirou uma nova era nos últimos 500 anos, conhecida como Era Moderna, até os nossos dias, quando alvorece o século XXI, que será o tempo da separação do joio e do trigo, do bem e do mal, do ódio vingativo e do amor compreensivo, graças ao Espiritismo Kardecista, a Ciência e a Filosofia, renovando idéias, conceitos e quebra de paradigmas, descortinando no horizonte - como a Canaã Prometida - porém, ainda temos que atravessar o deserto das nossas emoções intempestivas, paixões descontroladas, tendências más e erros contumazes, nos quais nos comprazemos...
É de suma importância fazer uma reeducação espiritual - para que as hordas do mal não venham se instalar na nossa mente e direcionar nossas mazelas espirituais - com controle absoluto sobre nós, "os degredados filhos de Eva", para o sofrimento e a dor, que pode, até nos levar a sair da vida pela porta do niilismo fatal,  que é o suicídio provocado, indiretamente...
Uma reforma íntima com disciplina, é a vereda da evolução, em suma, é a reeducação do nosso estar para o despertar do ser: Ser melhor, compreensivo e tolerante, praticar o amor e o perdão, incondicionalmente...
Quem falou que o caminho é fácil? Pelo contrário, é muito difícil, porém, é possível, basta querer e colocar em prática... depois, amar vira rotina com ou sem batina!
Que caminho seguir?
" - O Evangelho de Jesus! Outro melhor, não conheço, mas, o desprendimento e a renúncia, é um bom começo!"

Itanhaém, 10/11/2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


Conquista espinhosa

Flores... Cartas de amor... E presentes!
Nada disso... Sei que não adiantou,
Você não me gosta... ( Dizem os maledicentes. )
Insistindo neste amor... Ainda vou!

Você já me disse, que pareço com um sapo,
E de príncipe... estou mais para um serviçal,
Que não serve para polir o seu sapato de cristal...

Esse amor me leva ao "nocaute", sem levar nenhum sopapo,
E seu desdém... É muito mais, do que uma simples aversão:
Acho até que ele é o fruto amargo... De outra reencarnação!

( Vou terminar este soneto, invertido, com dois quarteto: )

Sei que você, para mim... Nem se lixa,
E não abre a porta do seu coração,
Vou fazer uma chave "mixa",
Para entrar... De sopetão!

A conquista de uma mulher... Quando ela é espinhosa,
Acaba nos dando uma força... De um temido leão:
Tudo parece igual, a estória do cravo e a rosa,
Ou de Tristão e Isolda, na sua comparação!

Itanhaém, novembro de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

A guerra dos corajosos seareiros da última hora

A grande luta dos companheiros espíritas, esta vinculada aos compromissos assumidos no plano espiritual, pelos corajosos trabalhadores da última hora...
A mediunidade abençoada, de tantos que têm esse dever a cumprir, brota, muitas vezes, espontaneamente, de espíritos tarefeiros na seara do bem e do amor, mas, não sem os azorragues da calunia, inveja, maledicência e até de empecilhos maiores, no campo do trabalho mediúnico a que se dedicam, apesar de todas as situações desfavoráveis, pelos próprios espíritas, que se arvoram em donos da verdade, da ética e da moral, condenando aqueles que erram, porque somos falíveis no campo das virtudes e do aprimoramento incessante que, muitas vezes, tropeçamos e recebemos a primeira pedra, justamente, daqueles que deveriam nos compreender e tolerar...
A realidade do mundo espiritual não difere do mundo material, embora, seja mais transparente, mais cheia de vida, perante nossos deslizes contumazes, pela nossa ignorância e desânimo nas sendas da fraternidade...
Afinal, somos seres em evolução, e ainda, não atingimos a plenitude da angelitude... 
Caímos e levantamos, quantas vezes forem necessárias... assim, é a guerra, a bendita guerra dos corajosos, que conhecem o sentido das dores por que passamos...
Uma das maiores demonstrações de fé e coragem, é o exemplo, pois, conhece-se o espírita pelo seu modo de ser c coragem para mudar a si mesmo...
A Codificação de Kardec, é o rumo certo para se atingir a maioridade do espiritismo, neste orbe de transição, e irá sobreviver, independentemente, de neo espíritas, que não acompanham a caravana do Codificador, colocando obstáculos no trabalho daqueles dedicados seareiros, que estão presentes, mesmo que estejam doentes... do corpo, da alma e da mente!
São os "espiritistas", nome genérico àqueles que denigrem, falam asneiras, são maledicentes, incoerentes e fofoqueiros, atrapalhando o serviço na seara do bem, chamando seus companheiros de embusteiros, mensageiros anímicos, ilusionistas da palavra evangélica e mistificadores... mas, trabalhar que é bom, isso eles não fazem, são frequentadores, sem jamais, serem doadores... nem de pensamentos positivos, quanto mais de ectoplasma... são conhecidos no plano espiritual, como: Fantasmas! Fantasmas terrenos, obsessores " in passant", dignos de piedade pelo uso indevido da dolorosa mediunidade... pululam nos Centros espíritas, razão pela qual, a guerra é dos corajosos, que operam no campo fértil do "pão da vida", mesmo que, de vez em quando, comamos o pão "que o diabo amassou", quer dizer, convivendo com nossos irmãos de jornada, nas reuniões mediúnicas, palestras, atendimento fraterno e outras atividades, próprias  de cada Casa espírita, espalhadas por este mundo a fora...
Aí, exercitamos o amor e a tolerância, sem subserviência aos irmãos, limitados por suas mazelas deleitantes!
Um dia, seus sentimentos serão renovados, e suas dividas, perante a consciência própria e universal, terão novos rumos... assim, funciona a Lei de Causa e Efeito.
Caminhamos entre altos e baixos, entre melindres, mágoas e revoltas, por isso, temos que ter cuidados redobrados , com as investidas dos irmãos dos dois planos, que vibram, negativamente, interferindo na condução dos trabalhos e na aura de um grupo...
Todas as relações humanas são complexas, e as disputas por cargos, posições e poder, é um moto contínuo no orbe terrestre e quem, à miúde, fala que nada quer é o que mais deseja... portanto, dentro de uma agremiação, ou mais direto, dentro de um Centro espírita, as surpresas são inevitáveis... são, na verdade, oportunidades de evolução através do amor, perdão, oração e perseverança nos caminhos do bem e da alegria de servir.
O orgulho e a vaidade, para todos, é um caminho sem volta... e o que não podemos ter é o desrespeito pelo livre arbítrio... devemos "aceitar" o outro do jeito que ele é, pois, a mudança é pessoal e intransferível...
É nas horas de íntimo desgosto, que se apresentam as chances de dar o testemunho da nossa fé e da aceitação da nossa missão, pois, quando nos expomos estamos sujeitos à invasão dos nossos pensamentos, metas e objetivos traçados, principalmente, pelos nossos desafetos...
É na nossa arrogância e prepotência, que deixamos aparecer as mazelas da alma, julgando e condenando, como se fossemos imaculados servidores do Cordeiro... isso, é um efeito sutil do orgulho, da vaidade e da inveja...
Somos testados, assiduamente, pelos nossos companheiros de fé, no reduto das convivências esposadas, pelo amor ou pela dor.
Acusar e culpar não é feitio do espirita Kardecista... Nós aplicamos o amor através da indulgência, tolerância, benevolência e perdão das ofensas, incondicionalmente, razão pela qual, somos vitoriosos nesta guerra bendita...
E a guerra continua...

Itanhaém, 04 de nov de 2015

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )




terça-feira, 3 de novembro de 2015

No Cartório de Registro Civil de Itanhaém

Certa vez, fui ao Cartório de registro civil,
Para fazer - um documento de averbação,
Mas, ao chegar, era o dia primeiro de abril,
E ninguém queria me atender: Provocação!

Virou-se para mim, o meu amigo Ricardo,
Dizendo, que era... a hora do seu almoço,
Fiquei, danado de raiva... fiquei  meio pardo,
Sentindo a fúria que sentia quando era moço!

Aí o pessoal do Cartório, falou que era brincadeira,
E que aquele dia era o dia da mentira: Era sexta feira!
Então, deixei o dito pelo não dito, para terminar a história!

" E o meu documento? Quem é que vai me atender?"
Aí, veio o Jairton - priorizando - uma outorga uxória:
Se não fossem as amizades, outro seria meu parecer!

Oferta
Ainda bem, que no Cartório... ninguém trata - de homicídio,
Senão, seria uma bagunça e a coisa não ia ficar, tão amena,
O termo seria diferente... mudaria, somente, para uxoricídio:
E eu seria atendido, quem sabe, pelo amigo: Ricardo Baena!

( " In memorian, ao meu irmão de ideais: Molina Cervantes que, algum dia,
em algum lugar, faremos outras viagens... como antes."

" Fica, por a cá, aos meus queridos irmãos: TFA com SFU
Glória ao GADU!

Itanhaém, 03 de nov de 2015
José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )


O próximo: Pode ser Você!

Vivemos numa época de materialismo,
Em um mundo utilitário, maldoso e frio,
Somos frutos da corrupção e do egoísmo,
Morrendo afogados no sangue azul deste rio...

As pessoas são vítimas do que têm em demasia,
transformando-se em indiferentes e passivos,
Engordando e apodrecendo... dia a dia,
Pelo estômago: Somos mortos vivos!

Néscios... locupletamo-nos pela indiferença,
Ao encontrar na rua - a dor do nosso irmão,
Isto, dentro de nós, não tem cura: É doença!

É por isso, que muita gente, morre do coração,
Pelo INFARTO... pela AIDS, CÂNCER e AVC,
Lembre-se, meu irmão, o próximo: Pode ser você!

Obs: 
" O homem - de hoje  - está entorpecido pela mídia,
que dita costumes, usos e perfumes...

Itanhaém, 03 de nov. de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )



domingo, 1 de novembro de 2015

O Messias está ao nosso lado, mesmo em dia de finado

A esperança de uma vida melhor, está em um Messias, esperado, que não só nos livre do pecado, como de toda fome e dores, tanto física quanto da alma...
As religiões, de um modo geral, estão muito distante do verdadeiro cristianismo, apregoado pelos apóstolos, que escreveram as Mensagens da Boa Nova, infelizmente... e isto é um fato reconhecível pelos seus seguidores e devotos, exceto os que tem uma fé cega!
Jesus doutrinava para uma sociedade de maus costumes e deuses falíveis, e a teocracia, parece que pegou carona nas instituições religiosas dessa época, pois, até hoje, o dízimo vai para as sacolinhas e ofertas dos templos... E Deus, não carece da moeda sonante para atender seus fiéis e filhos diletos do seu amor...
Jesus, demorou mais ou menos, trinta e três anos entre nós, sua passagem foi curta, mas, o suficiente para mudar a concepção de céu e inferno, revelando que existia muitas moradas na casa do Pai... e que cada um iria receber as benesses, de acordo com o merecimento individual, levando daqui, somente, a vida que levamos... Isso, é justo!
Disse, que a morte não é o fim e sim o começo da verdadeira vida na sua plenitude.
No Sermão da Montanha, exortou os homens ao entendimento da fraternidade, igualdade e liberdade, infelizmente, seus mensageiros, mudaram os rumos traçados pelo Filho do Homem e se aliaram aos despóticos, opressores e autocráticos/teocratas, dos dias atuais... 
A miséria, a pobreza e a ignorância, é o sustentáculo desses corruptos religiosos, que enxameiam as igrejas e os horários nobres da mídia, enganando seus seguidores... e como diz a letra da musica: " Neste mundo tem bobo prá tudo..." E eles aproveitam e se deleitam.
Os apóstolos do Cristo, andavam descalços, vestes rotas, esmolando o pão de cada dia e dormindo ao relento... Os tempos são outros, mas, nem tanto...
Daí, concluirmos que, levar a mensagem do Evangelho - sem o abrigo dos templos faustosos, a comida farta, as roupas de grife e tecidos caros, as viagens, congressos e encontros de fiéis onde se gastam fortunas - é incompatível com o cristianismo redivivo, que nada pede e dá de graça os dons da cura do corpo e do espírito, que recebe da misericórdia do Pai... isso, não é uma regra geral, pois, existem aqueles que se doam para o bem do próximo, sem nada exigir... 
Tolhidos que somos, pelas ilusões das pregações nos púlpitos das igrejas ( entidades religiosas ), acreditamos em tudo que nos dizem, sem passar pelos crivos da lógica, da razão e do bom senso, seguimos nossos "mestres", sem colocar em cheque suas palavras de homens falhos, que muitas vezes, não passam de impostores das palavras de Jesus... " No fim dos tempos haverão falsos profetas que farão milagres... "
AS RELIGIÕES ESTÃO PARA CADA PESSOA DE ACORDO COM O SEU ESTADO DE EVOLUÇÃO ESPIRITUAL, PORTANTO, NENHUMA RELIGIÃO ESTÁ, TOTALMENTE, ERRADA!
Cada religião é como um estágio: Não se pode exigir de uma criança, que está na escola primária, o mesmo conhecimento se estivesse num curso superior. Cada grau tem o seu nível de capacidade, bem como as religiões, com seus dogmas, ritualísticas e filosofias teocráticas...
Mas, uma coisa é certa: Qualquer um ( Líder religioso) pode usar seu conhecimento para orientar os seus seguidores, sugerindo o amor à Deus, aos semelhantes, a prática da Caridade, o hábito do trabalho e da oração!
As  controvérsias fazem parte da convivência evolutiva, mas,  fica aqui os meus protestos contra os aproveitadores...
" O mal é necessário, mas, ai daquele por quem o mal vier..."

Hoje, é dia dos finados... e um dia, será o seu, também, quer dizer: O nosso!
Se eu subir primeiro, estarei te esperando... em algum lugar da imensidade!
E no meu jazigo estará escrito: " Desculpe, se não me levanto!" Hilaridade!

Itanhaém, 02 de novembro de 2015

José Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )





A política do Disputado José do Carmo

Nome comum nas plagas brasilis, esse tal de José, assume o sarcasmo do seu viés literário contundente e voraz, que detona as mais arraigadas teses filosóficas e políticas dos partidos, sem estar filiado a nenhum e, livre como um pássaro, canta aos quatro cantos suas cantigas, ora de ninar, ora de acordar...
Há um contraste neste diletante transmissor de idéias e ideais, pois, é ao mesmo tempo, caçado e caçador...
É um pessimista do presente, com a política em franco desmando, e um otimista do futuro, com as infinitas possibilidades de realizar tudo pelo social, numa prática justa e perfeita, por governantes conscientes de seus deveres e obrigações... mas, abomina o fanatismo político, que mais destrói do que constrói pontes, entre a igualdade e a liberdade de realizar o melhor para seus eleitores, que os colocaram no ápice do poder temporal...
Os movimentos empreendidos, para resolver problemas antigos, com novas idéias, era a sua perdição, pois, o sistema, não queria e não dava tréguas para campanhas deste teor - entendendo, por que assim o queria, -que tais atitudes de cidadãos de bem, era um perigo para a classe política dominante, e tudo fazia para impedir o sucesso  de tais empreitadas...
Que me lembre, quando foi que o sistema colaborou com o povo de um modo condescendente? "Never!..."
A repressão era totalitária, arbitrária e sanguinária!... E continua, assim, com alguns e outros senões...
J.C. aceitou integrar vários partidos, para ver se havia uma luz no fim do túnel, na filosofia abraçada por esses partidos, mas, como eram muitos, a multiplicidade dos meios acarreta a dispersão do fim... E J.C. fez sua opção, ao filiar-se a um desses chamados " de direita..."
Ao analisar os mesmos, de um modo geral, acabou por concluir, que todos eram, "farinha do mesmo saco", pois, o que mudava eram as moscas, porém, o resultado da defecção era o mesmo, infelizmente...
Assunto finalizado? De jeito nenhum! 
Por  motivos óbvios, passou a detestar os políticos e suas artimanhas, para continuar no poder, sem nada fazer para quem os colocou "nas cadeiras cativas" do mandato... nutria um certo desdém pelos planos de governo, que nunca eram levados a efeito e pelas promessas, que nunca eram cumpridas...
Essa, era uma parte, que pertencia à educação do povo, que ficava preterido neste quesito, para que "a ditadura democrática", continuasse sua trajetória, guiando os ignorantes, onde é mais fácil de dar as ordens e as cartas marcadas... Um contingente, sem cultura, sem conhecimento e sem educação, é mais fácil de governar e definir diretrizes, fazer e desfazer ao bel prazer, usurpar, condenar, acusar... e até, a vida ceifar!
As injustiças sociais, um dia terão fim... e o vale das trevas será pequeno neste palco que te caberá!
Há urgência de uma política pública, voltada para o bem de todos os cidadãos; uma reforma do nosso Código Penal Civil - de leis retrógradas - não mais aplicáveis ao Brasil, deste século XXI e suas necessidades básicas, em face às mudanças sócio-econômicas e outras.
Os poderes, tri-partite, tem muitos deveres e obrigações relegadas ao ostracismo... Isso, é um acinte e um desdém, ao cidadão de bem.
Luto a luta vã, para destruir as falsas idéias e ideais, dos políticos renitentes e  resistentes, em praticar a justiça e erguer a bandeira da moral e da ética - nos seus mandatos!
Até quando, iremos tolerar-vos?...
As ideologias dos partidos pertencem à zoologia científica dos brutamontes!
Não sei onde estou, mas, sei para onde vou: Vou para a luta.
AS ATIVIDADES POLÍTICAS E AS FORMAS DE GOVERNO, É QUE ESTÃO ERRADAS, ARCAICAS, OBSOLETAS... SERIA  - O SOCIALISMO CRÍSTICO - A VEREDA IDEAL?...
Minha critica não é pessoal: É nacional! O equilíbrio social e econômico, não se encontra nas investidas de arrocho de imposto, e sim na balança com o pêndulo igualitário, entre o que pode e o que se deve pagar, pois, a fome, sempre foi uma má conselheira... e ela advém dos maus governos e das revoluções ensandecidas entre irmãos... de sangue vermelho. Aí, a violência toma conta de tudo. A criminalidade ( latrocínios, sequestros, assaltos e outros delitos... ) atinge patamares nunca imaginados - temos uma guerra civil nas nossas portas, nas ruas e em qualquer lugar - devido  ao desemprego, educação incipiente, saúde caótica, segurança deficiente... entre outros fatores de risco, à estabilização, dita democrática!
Regime despótico e absoluto é um erro, o demagógico/democrático, também...
Indigno-me com a violência urbana, do poder público, das massas dirigidas e de qualquer natureza...
Há, dentro de mim, uma revolta sentimental...
Não sou um revolucionário das armas e do belicismo contumaz, e sim, das palavras ditas e não ditas, ainda!...

Obs: J.C. é: José do Carmo
Sem correção, vai na íntegra! E o tempo do texto mistura-se com o presente, passado e futuro...

itanhaém, 01 de nov de 2015

José Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )