Quando erramos, e algum amigo nos recrimina, nem sempre agradecemos e nem aceitamos a advertência como auxilio para modificarmos e aprimorarmos as nossas ações...
É comum praticarmos alguns atos dizendo que é para conter alguns excessos, ou que julgamos se-los, praticando-os em prejuízo de alguns... e dizemos que os fins justificam os meios, mas, não é bem assim, pois, a nossa consciência "sabe", que estamos cometendo erros injustificáveis, impressos no tribunal da nossa consciência.
E se alguém diz, que temos algum defeito, é o suficiente para nos tornarmos "inimigo" daquele, que sempre dizíamos que nós éramos... seu fiel amigo de todas as horas.
E quando fazem fofocas maldosas sobre nós, dizendo que somos, "assim e assado", é de praxe acreditarmos na outra pessoa, sem buscarmos a veracidade dos fatos e ficamos "decepcionados" com a pessoa amiga, que sempre esteve ao nosso lado...
Se ouvirmos alguém dizer, que somos: Careca, baixinho, gordinho, zóiudo, beiçudo, orelha de abano, pois, isso, ainda, não é crime falar, ficamos "P" da vida e caímos no melindre sem razão e, mesmo que a razão se faça, devíamos pensar, antes de condenar, afinal, tudo pode ser um equívoco sem tamanho... é assim, que caímos nas armadilhas da suscetibilidade e dos melindres!
Um espírito evoluído, não se deixa levar por qualquer conversinha ao pé do ouvido, principalmente, quando quem lhe conta uma fofoca, pede para você não falar nada, e se falar, não fale que foi eu quem contei, tá bom? Só estou falando isso, porque sou seu amigo, viu?...
Pois é, somos herdeiros da ingenuidade, mas, não somos parvos... ou somos? Parvos cromossomos?
O que liberta o homem é a verdade, que nada mais é do que o conhecimento dos fatos, na sua integridade, no seu bojo, no âmago, no cerne... bem lá no fundinho do buraco negro da nossa egolatria!
Tais credulidades, nos levam a cometer injustiças, perder afeições sinceras e amores " in passant", que a língua pega, mata e não come...
Perguntaram para a caveira:
" - Caveira, quem foi que te matou?"
- Ela respondeu:
"- Foi a língua, meu amigo!"
Perguntaram para a caveira:
" - Caveira, quem foi que te matou?"
- Ela respondeu:
"- Foi a língua, meu amigo!"
E tenho dito!