terça-feira, 29 de setembro de 2015

Menina de rua

                                                        ( Prelúdio )

Há uma deliciosa malícia no teu olhar e um pouco de meiguice,
Tu és uma linda menina - feita e pronta para ser amada,
Sei que ninguém, isso, jamais, ninguém te disse:
"- Queres ser a minha doce namorada?"

Menina com porte de mulher, tens nos traços do teu rosto,
A beleza perfeita de uma deusa, que habita o edênico paraíso,
E na terra, quando o anoitecer, de mansinho, desce ao sol posto,
Vejo o quanto és bela - nas formas do teu corpo - e do teu sorriso!

Teu olhar - tem um misto de adolescente... sonhadora menina de rua,
Quero, na verdade, é que poses para mim: Serás a minha obra-prima!
Não te causarei nenhum constrangimento, pois, não quero que fiques nua...

Vou imortalizar-te em um poema, nas métricas da minha verve e da minha rima!
Aos teus pés, rendo-me, totalmente, como um poeta, deveras, apaixonado:
Sou apenas, um vate, que por ti,  não cometeu nenhum mortal pecado!

Oferta:
Essas meninas de rua... que o destino empurra para as grandes lutas,
São jovens na puberdade da vida e das transformações radicais:
Se a sociedade esquecê-las serão, infelizmente, aquelas putas,
Divorciadas do amparo da família e do amor de seus pais!


" Esta poesia foi inspirada nessas Meninas de rua, que acabam por comercializar o próprio corpo, na tentativa de manter o vício das drogas, que gera a dependência psicofísica, destruindo sua beleza de mulher e amor próprio... E nós (  a sociedade ) fingimos que está tudo bem, devido á nossa insensibilidade  e  hipocrisia, que nada mais é, do que o fruto do nosso egoísmo e dos sentimentos atávicos inconfessáveis!..."

Itanhaém hoje...

José Aloísio Jardim                         ( Sêo Jardim )

Um casamento à beira do abismo...

Na nossa vida não sabemos mais o que é o começo e o fim,
Tudo que faço você não gosta como antes e põe um defeito:
Fico imaginando se você gosta, ainda, um pouquinho de mim,
Porém, quero que saiba, que viver, assim, não tem mais jeito!

Você se diverte com meu modo de ser... Pareço um brinquedo,
Que usa e joga fora - como se eu fosse, somente - seu capacho,
Mas, nada disso muda, o meu amor, por você: Ainda é muito cedo,
Para eu tomar uma decisão, que todos acham: Que é de um macho!

Na nossa união tem torcida... para que dê, tudo errado,
Dizem até, que é um fato, deveras... já consumado!
E eu fico neste lusco fusco do anoitecer do nosso amor...

Minha querida! Vamos rever - e Discutir a Relação: Por favor!
Você tem razão, e eu nem de razão, para lhe perdoar preciso:
Essas picuinhas, incompatíveis, nos deixa: À beira do abismo!

Oferta:
Se tudo terminar... a nossa cama - será como um palco vazio,
Que um dia, brilhou o amor... que emanava dos olhos seus,
E minha alma, terá, pela sua ausência - a dor do látego frio,
Cortando minha carne, solitária, na cama: Pelo nosso adeus!

"Qualquer semelhança não é mera coincidência...
Também, não é nenhuma, proposital evidência..."

Itanhaém, 29 de setembro de 2015

Jose Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )


O amanhã pertence ao amanhã

O dia de hoje é o que temos para viver, pois, o amanhã pertence ao destino traçado na voragem do tempo de nossos débitos do pretérito...
Seja qual for o caminho que siga, é preciso caminhar com a decisão firme em sua mente e a fé inabalável em Deus.
Hoje, talvez, seja a nossa única oportunidade de viver e fazer a coisas da maneira certa, é a chance de mudar nosso porvir pelas atitudes fraternais de convivência, honestidade, bondade e caridade, sem estabelecer condições a ninguém, e muito menos para Deus...
A falta de motivação, o pessimismo e a amargura, são flechas certeiras na nossa alegria de viver...
Tudo que nos acontece está atrelado ao nosso espírito e às nossas crenças, pelo crivo do nosso conhecimento, lógica, razão e bom senso, pois, o conhecer é a chave da verdade que todos buscamos...
E uma vez tendo tomado posse do saber - com sabedoria - nos desvinculamos das mazelas de nossos atavismos, no campo das doenças, que nos enfraquecem a alma, ensejando para que nos resvalemos nos vales das preocupações inúteis, nos tormentos infundados do futuro, e na vivência atual, voltada para o medo do amanhã...
Atemoriza-nos: O trabalho, as amizades, as conquistas ( de todo tipo... ) e os amores... Tudo isso, baseado nas preocupações do hoje, para o dia de amanhã, que terá os seus cuidados... aí, me vem as palavras do apostolo Paulo de Tarso: 2ª Epístola aos Corintios, 4:8  " Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados."
Quando somos testados, frente às agruras da lida, e fraquejamos, é o resultado da ausência de fé em si próprio, na vida e em Deus!
Hoje, agora, neste momento, é que temos a ventura de crer em Deus, através da fé raciocinada e da busca das verdades eternas, que estão contidas dentro do Novo Testamento: O Evangelho de Jesus.
Digamos que, hoje, fosse o seu último dia de vida...e que não há mais como voltar atras e apagar tudo de errado que você fez... então, o que fazer?... Creio que não há nada o que fazer, não é mesmo?
Mas, sempre, há um mas, digamos, que vai viver um bom tempo ainda...
Esse tempo, que pertencerá ao amanhã, hoje, ainda é seu, então, porque não mudar seus conceitos de vida, seu modo de vida, sendo mais tolerante, compreensivo, caridoso e aglutinador para o bem de todos, indistintamente?!...
O tempo que passa, célere, ainda é seu, só o tempo do amanhã é que representará a chance que você perdeu, por continuar na zona de conforto e nas angustias sem fim, que não leva a nada...
Tem um anexim, que diz assim: O hoje é o amanhã que te preocupava ontem..."
O que nos apavora e nos deixa "depré" é o medo, esse fantasma escondido no recôndito de nossa alma, que nós despertamos pela nossa falta de fé no Senhor do Universo 
Nós somos filhos de Deus, Criador do universo infinito e de todas as coisas visíveis e invisíveis... 
Onde o temor?...
Se Deus é comigo, quem será contra mim? Quer dizer: Quem poderá comigo? Não haverá força maior do que a de Deus, entendo por "força": O amor, pois, Deus é amor!
Espero ter sido útil na minha crença e no meu propósito de dizer, que:
" O amanhã pertence ao amanhã!"

Itanhaém, 29 de set 2015
Jose Aloísio Jardim         ( Sêo Jardim )

domingo, 27 de setembro de 2015

O que será, será...

É comum falarmos, com amigos ou até desconhecidos, sobre os nossos temores, medos e angústias, que assolam nossos pensamentos e a vida cotidiana, na tentativa de encontrar respostas, para perguntas difíceis de serem respondidas, pois, as pessoas a quem dirigimos a palavra, encontram-se, também, no mesmo mar de dúvidas...
Porém, analisando o título desta cronica/ensaio, que é a letra de uma música, que diz mais ou menos, assim: 
" O que será, será, aquilo que for será, o destino não se vê, e o que será, será..."
Bem, para quem tem depressão ou síndrome do pânico, essa incerteza é cruel, por demais, não?
Os acontecimentos da lida cotidiana, seus efeitos bons ou ruins, devem ser encarados com muita frieza, haja vista, quem se perde nas emoções fracas dos sentimentos desarmonizados, acabam somatizando doenças e quadros psicóticos de comportamentos agressivos, contra os semelhantes ou contra si mesmos, pelo viés da violência das palavras ou das agressões físicas, que acabam por culminar em tragédias, de perdas incalculáveis, quer materiais ou sentimentais...
Mesmo que você não queira entender a realidade dos fatos, eles estão por aí, independente do seu desejo ao contrário, portanto, à vezes, devemos aceitá-los, do jeito que aparecem em nosso caminho, pois, se ficar o bicho come, e se fugir, o bicho pega... Então, porque os temores e as dúvidas, os medos e o pavor do inexorável? Não é sabido, que tudo tem uma razão de ser?
Jesus, falou, assim: " Creia em Deus e, também, em Mim!" Este é o caminho para enfrentar esses gigantes da alma: O medo, pavor, pânico, angústia melancolia, desespero e depressão. Mas, é lógico que, sem a oração, sincera, do fundo do seu coração, de nada adiantam promessas e mudanças de hábitos, para enganar à si mesmo... 
Pois, essas transformações, sem a oração, são como metais quem tinem, ecoam e se perdem na imensidão dos tempos... E tudo volta à estaca zero, acabando por levar o perdido em si, a "fugir da vida..." aumentando seu carma que, unido ao do pretérito e somado com o desta existência, abrem brechas psicossomáticas, de difícil debelação, pela compulsoriedade do débito contraído sem necessidade, mas, dentro das Leis de causa e efeito e do livre arbítrio, concedido a todos, indistintamente.
Tudo tem solução, embora, não seja aquela que desejamos... mas, merecemos.
A maior terapêutica é o Amor, perdão, caridade e o Evangelho de Jesus. Não há outro caminho!
Quem não tem culpa nem remorso, que atire a primeira pedra... Todos somos devedores!
Vou indicar um livro que estou lendo e fiz uma rebuscada de seu tema...
Chama-se: Depressão e Mediunidade. Escrito à quatro mãos, sob a ótica da Doutrina Espírita, da Psicologia e Psiquiatria - Editora Itapuã.
Leia e siga seus ensinamentos, que são roteiros de libertação...
Mas:
O que será, será!...

Jose Aloísio Jardim   ( Sêo Jardim )
E tenho dito

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O que nos falta é, justamente, o que não damos...

A vida, é como uma caixa de ressonância magnética... Sei, que há controvérsias!
Casar, é fazer" venda casada..." se a gente levar a sogra...kkkkk

O ciúme é uma dor desgraçada,
Que invade.. a alma e a mente da gente,
Pensando que a pessoa amada,
Nos trai na nossa cama, descaradamente!

Não tem dia e não tem hora: É uma loucura...
É ver sem olhar...o defeito de alguém,
É um mal terrível, que não existe cura,
Quando dizemos - que nós amamos alguém!

Pois, o amor, é renuncia e compreensão,
Tem cumplicidade em quase todos os atos,
Não maldiz e nem tem segunda intenção,
Não crê em fofocas... somente - nos fatos!


O que falta na nossa vida? Perguntamos... à esmo,
E a uma conclusão o homem chega, por si mesmo:
Falta amor, compreensão e confiança - e achamos:
" O que nos falta é, justamente, o que não damos!"

Itanhaém, 26 de setembro de 2015

José Aloísio Jardim     ( Sêo Jardim )





Mundo em transição e aflição...

Ouvi, em uma palestra espírita que, alguém, mais evoluído, disse, assim: " Eu não passo de um verme que pensa!"
Oras bolas, isso, sempre achei e compartilho deste ponto de vista de achar... "cromossomos."
Mas, neste momento, uma pulguinha me mordeu e perturbou meus pensamentos, que estavam focados nos acontecimentos políticos, econômicos e sociais, da atualidade brasileira e do mundo, de uma forma geral... Aí, mudei meus pensamentos e passei a ver, sem olhar, os seguintes fatos, que vaticinam, através de catástrofes lastimáveis e imprevistas, que seriam a razão do fim do orbe terrestre, mas, principalmente, pelo furor das bombas atômicas ou, simplesmente, por um astro ou asteroide gigante, incandescente, que viria de encontro com a nossa amada terra azul... Esse seria um carma, coletivo e punitivo, e talvez, pelas culpas e remorsos das nossas ações, aceitemos a eminência do caos e aniquilamento, como forma de pagamento dos débitos contraídos no Tribunal das nossas Consciências... Coisa de louco é pouco!...
Bem, esse verme, que sou eu, busquei na memória, certos fatos reais, históricos, que culminam com o medo, a paúra e o pavor, incontrolável, do fim do mundo em transição e aflição, entre eles:
* Em 26 de 04 de 2004 - 8:00 A.M.de Brasília, veio a tragédia do Tsunami, pelo choque e  deslocamento das placas tectônicas, ondas de mais de 30 metros e a 800 km p/h,  invadiram as praias do Oceano Índico,  de mais de 12 países, entre elas, as de Siri Lanka, Bangladeshe e Tailândia, causando a morte de mais 230 mil pessoas, fazendo desaparecer ilhas vulcânicas e dando origem a outras, concomitantemente... trazendo medo, angustia, miséria, fome e dores superlativas psico sociais.
* Veio o tsunami das praias do Haiti que dizimou mais de 100 mil pessoas...
* O vulcão da Islândia deixou um rastro de cinzas pelo ar impedindo a navegação aérea...
* O acidente Nuclear da usina de Chemobil...
* O furacão Katrina deixou 1800 mortos e uma devastação total da cidade de New Orleans, com prejuízos materiais e psicológicos, incalculáveis...
* Sem falar no holocausto, que matou 6 milhões de judeus e na omissão da Cruz Vermelha...
* O ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2011, tudo isso, mostra a intolerância do ser humano acionada pelo seu egoísmo, orgulho e vaidade, que culminará com a destruição da humanidade!
Hoje, uma guerra nuclear, não deixará vencedores, ou seremos mortos no ataque ou pelos gazes e emissões radioativas das ogivas, que se espalharão pelos ares, pelos ventos e brisas das estações...
Poderíamos ficar falando de "n" catástrofes, mas, estas são, apenas, para ilustrar o nosso temor de um confronto entre os homens e o acordar das forças da natureza, nos tornando "pequeninos", como meninos, que não fazem o dever de casa, que é o exercício do amor fraternal... entendeu ou quer que desenhe?
Então, só nos resta esperar sentados, aguardando o momento final da hecatombe global?...
Nada disso! Urge que mudemos nossos pensamentos, palavras ditas e malditas, e ações efetivas auxiliando à todos, indistintamente, esse é o caminho da paz, que devemos construir para as possibilidades de um mundo novo, de um novo alvorecer, uma nova era, para que possamos, na paz, viver... Porém, enquanto isso não acontece, Jesus Cristo, o Diretor do Planeta terra, está, constantemente, reunido com seus Emissários do Bem e da Luz, atendendo aos trânsfugas das Leis Universais, para desterrá-los em outro orbe, de prantos e ranger de dentes, inóspito e primitivo,  para que aprendam os valores sagrados da fraternidade, incondicional, que perdemos, pela passagem da oportunidade, na ânsia insana da destruição do nosso próprio irmão...
Há que entender, a obrigatoriedade da colheita dos frutos ruins que plantamos... Não?
Não se preocupem com o que há de vir, pois, a cada dia o seu cuidado; vejam as aves do céu, elas não colhem nem ceifam, e nosso Pai não as deixam perecer... Olhem, também, para os lírios dos charcos, que não se maculam com o lodo do pântano, assim, deve ser o homem da nova era: Imaculado e incorruptível, tolerante e amante da caridade! Esta será a nova humanidade! Homens com liderança servidora na prática diuturna do Evangelho de Jesus!
E o nosso mundo azul, continuará sua trajetória rumo ao infinito, na transição ordenada dos desígnios do Grande Arquiteto Do Universo!
Os empedernidos na maldade, serão desterrados para outros planetas, onde as conquistas serão atingidas pelo crivo da dor e do sofrimento, pois: "O escândalo é necessário, mas, ai daquele por quem o mesmo vier..."

Jose Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )

E tenho dito!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Baladinha para o amor que se foi

Tenho procurado-te - em todos os lugares - até na praia,
E nas matas fechadas procurei-te, também, sem sucesso,
Procurei-te no ocaso do dia, quando o sol na noite desmaia,
Para encontrar-te, tudo farei... e esforço sequer eu meço!
Atenda-me, antes que a noite caia. Não fujas de mim!
Tu és a rosa... e eu sou o solitário e branco jasmim,
Sou aquele nauta que te ama e por ti chora,
E tu és o barco, que escapa e vai embora...

Lá fora ruge o vento e a noite é escura como breu,
Sei que não podes seres minha, mas, eu sou teu...
Tu és uma flor, menina, ainda, em botão,
E sou a faca rasgando teu coração...
Estou só, nesta amarga solidão,
E me chamas... de irmão!
Não... aguentarei mais,
A dor dos meus ais!

Oferta:
Tenho por ambição ter-te em meus braços: Quimera!
Isso, vai me matando, devagarinho... bem aos pouco,
Agora, viceja em flores, a linda estação da primavera:
E eu ando pelo jardim, débil, como se fosse um louco...
Porém, um caminho encontrei - nas palavra de Jesus!
Agora - sou mais homem do fui - antes de ver a luz,
Para encontrar a vereda, da verdadeira consolação,
Ao colocar a minha dor... no altar da minha oração!

Itanhaém, 23 de set de 2015
 José Aloíso Jardim  ( Sêo Jardim )

A audiência de instrução: O poder da oração.

Desde a muito tempo, corria, no ponto morto, o processo:
Era um desses casos em que a vítima tinha razão,
Mas, o processo foi aberto na raiva total de um  possesso,
Magoado, nas entranhas... do seu nobre coração!

O tempo, que a Lei, entende de levar tudo pela Justiça,
Não é o tempo de Deus, que tem tudo anotado na Sua Lei,
E lá no céu, ninguém possui... a nossa santa preguiça,
E todos trabalham o perdão no coração do homem de grei!

Então, por razões... que a própria razão desconhece,
Na audiência de instrução... é que a coisa acontece:
A parte reclamante, retira a ação processual...

Fica o dito pelo não dito - É o fim da raiva mortal!
E o Juiz sacramenta por escrito - O final feliz da ação:
E o querelante agradece à Deus - O poder da sua oração!

Oferta:
À minha amiga, Marcia Aparecida, que, também, entendeu meus argumentos,
aceitando a paz, que veio do fundo do meu coração,
acabando com todos os maus pensamentos:
Ficamos, em Cristo, como dois irmãos!

Itanhaém, 23 de setembro de 2015
José Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )

Primavera... A mais bela estação

Chegou o tão esperado dia inicial da primavera,
Em todos os cantos do mundo - começa a festa,
Da estação das flores - e amores - quem me dera,
No meu jardim, nem uma flor, pequenina, me resta...

Achei que a vida fosse um grande canteiro de violetas,
Mas, para minha surpresa, vi que era cheia de espinhos,
E um jardim sem flores,  é abandonado, pelas borboletas,
Nem os pássaros querem nas árvores fazer os seus ninhos...

À tarde, ao por do sol, olho o mar de espumas flutuantes,
Mergulhado nas minhas lembranças - do meu triste passado,
E quem passa por mim não vê aquilo que fui antes - bem antes...

Esse homem, que um dia errou, foi por Jesus, deveras perdoado,
Entendendo, que... As ilusões, fantasias, utopias, sonhos e quimeras,
Brotam no coração, todas as vezes, que começa a próxima primavera!

Oferta:
A primavera traz no seu bojo, o milagre da vida nascendo outra vez,
Flores e amores - tudo floresce na natureza e no coração,
Mas - tudo foi Deus - que por amor tudo fez,
Até a primavera... A mais bela estação!

Hoje - 23 de setembro de 2015 -
Começou a primavera, na cidade de Itanhaém,
Que tem flores nas pedras, que canta, também...

Jose Aloísio Jardim       ( Sêo Jardim )


domingo, 20 de setembro de 2015

A indiferença nas ruas

Era uma dessas noites geladas, com aquele ventinho assoviando nas nossas orelhas, e uma chuvinha fina caindo, devagarinho, sobre as nossas cabeças, quando, de repente, ao passar  por uma ponte de concreto armado, percebi, embaixo daquelas estruturas frias, cinza e sombrias, pessoas vivendo sob o seu teto, deitadas e cobertas com cobertores usados e esfarrapados, e por baixo de seus corpos, esquálidos, pedaços de caixas de papelão, com que faziam a sua cama, para acomodarem-se, uns aos outros, na tentativa de livrarem-se do frio, que fustigava os incautos, mendigos e trânsfugas da sociedade,  impiedosa, e maldosa, ( que condena antes de julgar, aqueles que são objetos de acusações levianas, inverdades e maldades gratuitas, espalhadas no recesso das mais nobres famílias, de caráter e atitudes impolutas, mas, que são grandes: FDP... )
Olhei e olhei, uma, duas, três vezes..  e não aguentei, fui até os ditos, malditos, ( que ninguém olha e se olha, não vê... Não quer olhar, não quer se comprometer, pois, é melhor ficar na zona de conforto, longe dessa gentalha, preguiçosa, que não trabalha... E pensam, assim: Que morram esses infelizes, sempre será um a menos se morrer, ajudar para que?...) e perguntei, para um dos que colocaram a cabeça para fora, do amontoado de papéis, papelão, jornais e engradados de frutas, presos com cordas molhadas para segurar tudo, pelo arremesso do vento, que enregelava até o pensamento... " Olá, como estão vocês, aí neste frio danado? Posso ser útil em alguma coisa? Se eu puder o farei...!"
" Olha, meu senhor - respondeu-me, com os olhos arregalados e interrogativos - só o fato de falar com agente, de dar atenção para nós, que somos tão miseráveis, mas, não por nossa culpa e sim, pelas contingencias da vida... pois, por aqui, somos em oito pessoas, de lugares diferentes, e nos abrigamos, uns com os outros, debaixo do mesmo teto de concreto, para suportar as agruras da fome, sede e abstinência das drogas, quando elas nos faltam... muitos de nós, por aí a fora, somos alcoólatras e temos, até, outros vícios, que o senhor nem imagina, tudo isso, fruto do descaso, desprezo e dos nossos lares destruídos pelos mais diferentes motivos, entre eles, o alcoolismo, as brigas contumazes, traição, essa é de doer, nem dá mais vontade de viver... porém, o que mais dói, dói mesmo, lá no fundinho da alma, é o desdém e o abandono da família, e de um filho ou uma filha, que a gente cria com todo amor e carinho, passa necessidades, deixa de comer um pão, para não faltar na mesa de refeição, da família, antes unida, hoje, perdida... E a gente vai vivendo, como Deus quiser, torcendo para que Ele nos leve o mais breve possível... muitos companheiros, de copo e de cruz, já tiraram a própria vida, e o nosso grupinho, continua por aqui, teimoso como um burro velho, empacado na coragem de fugir da lida...
Pois é, meu senhor, é isso aí, muito obrigado por dirigir a palavra para nós e nos ouvir as lamentações... é difícil alguém parar e perguntar alguma coisa, todo mundo tem medo da gente, mas, nós somos inofensivos... Só quando bate a abstinência, é que, às vezes, ficamos meio agressivos... sabe, meu senhor, a gente tem amor pelos nossos semelhantes, apesar de tudo que sofremos, nunca, por aqui, se ouviu dizer que alguém tirou a vida de alguém... é só a nossa aparência, que afasta as pessoas, até de nos dar uma esmola, um pedaço de pão ou um copo de água... estamos conformados com essa situação, ate quando Deus, assim, o permitir...
Só uma perguntinha, sem ofender ao cavalheiro: Por acaso, tem um dinheirinho aí, para agente dividir uma   pinguinha, para afugentar o frio que está de lascar? Não tem importância, se não tiver..."
Verifiquei meus bolsos e minha carteira, e tirei algum dinheiro, que dei, imediatamente, aos moradores de rua, quer dizer, moradores dos abrigos dos viadutos, espalhados pela São Paulo, desvairada e sem moradas, onde sofrem os moradores das madrugadas, pois, de dia, ficam jogados pelas calçadas... 
É o moto continuo da falta de fraternidade, igualdade, liberdade e tolerância, onde estão, em cárceres privados, também, as nossas virtudes pela nossa total indiferença. E os outros, que se danem...
Pois, é: Primeiro eu , segundo eu, terceiro eu, e assim, por diante... É o nosso egoismo falando mais alto, impassíveis diante da dor e do infortúnio do nosso semelhante, do nosso irmão...
Um dia, iremos ter um mundo melhor, mais digno, sem as dores superlativas da alma humana, pela indiferença dos familiares e da sociedade, voltadas para si mesma...
A verdadeira caridade não tem fronteiras... 
Porém, até lá, haverá prantos e ranger de dentes, por sermos, assim... tão indiferentes!

Itanhaém, 20 de set de 2015

José Aloísio Jardim              ( Sêo Jardim )





Benedito Calixto de Jesus

Bendito... és tu - Benedito Calixto,
Que quadros, mil pintaste, à porfia,
Incluindo - aquele de Jesus Cristo,
Transfigurado... à luz tênue do dia...

Fostes abençoado por  Deus Pai,

Privilegiando-te - com vários dons,
Por onde andas... e por onde tu vai,
Cortejando-te - a harmonia dos sons,
Lá nos paramos celestes onde tu vives,
Rodeado... de vários anjos e querubins,
E das regeneradas... e cristãs meretrizes,
Perdoadas por Jesus - no céu dos confins!

Vate e escritor, renomado e sem igual,

O pintor, Benedito Calixto de Jesus!
Tem seu nome - na galeria imortal,
Das artes - sob os raios  - da Luz!

Ofertório:

Plangem os sinos da Matriz de Itanhaém,
Em homenagem - à todos - os dias teus,
Pelos legados - artísticos - aqui e além,
Dons, que foram-te doados por Deus!

Itanhaém, 20 de setembro de 2015

José Aloísio Jardim                     ( Sêo Jardim )

Membro efetivo da AIL - Academia Itanhaense de Letras

Em tempo de crise... faço ou não faço?

                                                                             ( Pedalada Nº 03 )

Desde que o mundo é mundo, pelos  meus estudos e leituras, sobre o comportamento dos seres humanos, noto que quase nada mudou, os medos são os mesmos, as dúvidas continuam de pé, assombrando os fracos e indecisos e a crise, tão decantada nos dias atuais, fazem-me refletir em duas observações pontuais, sem  me ater à consciência da prudência, são elas:
Primeira obervação :
Hoje, neste dia de 20 de setembro de 2015, quando o país está sofrendo com a perspectiva de um futuro, meio escuro na economia, devido à alta do dólar, por razões óbvias; os desmandos da gestão pública nacional, de um modo geral, e a omissão do poder Executivo, que diz que nada viu e nada sabe, mas, existem muitos delatores "premiados" que, por ter compartilhado as benesses... dizem, que: Bem-te- viu...
Embora, o fato de um porvir angustiante, cheio de incerteza, levando as classes médias à pobreza, pela falta do sagrado pão de cada dia... à mesa, ainda assim, como já o disse o Ex e sempre Presidente Lula, que: "Enquanto houver congestionamento nos pedágios, nós não podemos falar de crise... "
Onde a crise? Isso não passa de preocupação sem fundamento, pois, a população está "gastando" cada vez mais e mais... é uma mera suposição, essa tal de inflação, em momentos turbulentos da nossa Nação...
Aí, concordando com o Ex presidente "Lu", ( É o afeto que tenho pelo seu carisma...) ao verificar que, nas praias de Itanhaém, parecia temporada de verão, daqueles escaldantes, que faz com que os paulistanos e interioranos, super lotem as praias...
Os trabalhadores e comerciantes do litoral, estavam rindo à toa, parecia que a crise desceu, do avião da lava à jato, imaginário, e pegou uma canoa... Pra ir navegando mais devagar, devagar, devagar...
Segunda obervação:
Nesta mesma cidade, de Itanhaém, no dia 09 de abril de 2009, portanto, fazem 06 anos e 06 meses, em que escrevi um texto sobre a crise ( Endereçada à uma pessoa querida, chamada Márcia Aparecida e aos meus filhos... )  que já e desde sempre, abalou e abala, a tranquilidade de quem é dono de um negócio, funcionário de todo jaez, operacional ou administrativo, ou simplesmente, Executivo de uma empresa...
Eis, o mesmo, na íntegra:
" Os tempos de hoje serão os tempos de amanhã, isso, porque, a vida é um moto contínuo na roda que sempre retorna ao mesmo lugar, portanto, as situações de hoje deveriam ser um exemplo para o dia de amanhã, para que não cometêssemos os mesmos erros e sim, aprimorássemos as nossas atitudes, decisões e metas...
Em tempo de crise, nós precisamos:
* Conhecer o negócio e a situação para identificar os problemas.
* Priorizar o corte de custos e gastos desnecessários, eliminando processos operacionais ineficientes.
* Nunca deixar um clima de incerteza pairando no ar... É preciso ser transparente com todos da equipe fornecedores, prestadores de serviço e sócios no negócio.
* Nunca invente respostas, em reunião ou palestras, diga que fará possível para esclarecer as dúvidas ou diga,  que não sabe sobre o assunto, em último caso, mas, não deixe as pessoas com cara de bobas.
* Envolva a todos nos assuntos mais importantes neste momento de crise, assim, sentir-se-ão, parte das soluções e não só dos problemas que é o que, normalmente, passamos aos nossos colaboradores, e perdemos a chance de tê-los comprometidos.
Não esquecer de estabelecer parcerias com as  empresas do ramo similar ao seu, buscando soluções inovadoras e em comum.
* Buscar resultados sem perder a estratégia e sem comprometer o crescimento futuro.
* Nunca esquecer de que fazer tudo mais rápido e barato, não quer dizer sem qualidade.
* A liderança de pessoas, em um grupo, dever ser servidora, ou seja, engajar as  mesmas no processo inovador, auxiliando a gerenciar o estresse e a ansiedade, o medo e a falta de coragem, pelos temores pessoais e coletivos, para que elas se sintam parte de um todo e não da parte de uma parte que não se reparte.
* Não tenha medo de tomar decisões, pois, quem erra ao tomá-las é mais corajoso e eficiente, do que aquele que omite e fica na zona de conforto, esperando alguém para fazê-lo em seu ligar... Engano besta.
* A crise que existe, ao tempo e à Deus, não resiste! Então, demonstre que, quando ela acabar, a "nossa" empresa vai estar bem e todos nos, também... Isso, ajuda a crer no dia de amanhã e não a temê-lo.
* Qualquer coisa que diga à alguém, diga-o com firmeza e certeza, pois, forças do Universo, farão com que elas se tornem realidades, na busca das sintonias eletromagnéticas que se afinam com seus pensamentos, antecedendo suas palavras, realizando aquilo que o homem pensa de bom ou de ruim... Pense nisto.
O momento é e sempre foi, de ética, integridade, e responsabilidade aplicada aos negócios para o sucesso.
* " - Quem sabe faz a hora não espera acontecer!"
* A nossa vida é cheia de erros e acertos, cabe à nos tirarmos proveito dos altos e baixos, que soem acontecer, pois, o que passou é pagina virada, e o presente é a oportunidade que temos, de modificar os próximos acontecimentos, utilizando a nossa capacidade de aglutinação e não de beligerância, em prol da nossa vida e dos nossos semelhantes, nas recomendações, acima epigrafadas.
Tem um ditado, que diz e nunca o esqueço: " Hoje é o amanhã que te preocupava ontem!"
E tudo passa... Mas, enquanto não passa, lembro-me das palavras do Apóstolo Paulo de Tarso: " - O homem precisa ser forte nas suas fraquezas..."
E finalizo, com a batida do malhete... " Nas minhas fortalezas... Sou terrível!"

Como ficou esclarecido nas duas observações:
O que, realmente, mudou em termos de crise, nestes últimos seis (06) anos e seis (06) meses?...
Creio que, apenas, mudaram as moscas, quer dizer: Os chupins e os engana-ticos, que solapam o erário da Nação... dos pobres, médios e ricos...
No mais, temos que enfrentar a crise, como se ela fosse um Golias e cada um de nós fossemos um David, usando os recursos dos nossos pensamentos, palavras e ações, com metas definidas de vitórias, através da crença inabalável, nas possibilidades infinitas, que o Grande Arquiteto do Universo, nos acena com sua Justiça, Amor e Misericórdia, cuidando do equilíbrio do Cosmo, mas, precisamos fazer, o "dever de casa", dentro das premissas do livre arbítrio e da coragem de ousar, em favor do bem, com a decisão firme em nossa mente.
E tenho dito!

Poesia em oferta:
As coisas mudam, sempre, de tempo e lugar,
As crises e os amores - infelizes - nem tanto...
Mas, em tudo... o que é preciso: É acreditar!
Tanto no amor - e na crise - faz-se o pranto!
Mas, não adianta, querer  a outrem enganar,
Pois, nesta lida: Ninguém, ninguém é santo!
Só vencerá na vida... quem não se conformar,
Com  a corrupção... e a crise da Nossa Nação!

José Aloísio Jardim                    ( Sêo Jardim )




quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A redução de custos nas empresas... e as ações sociais.

Acredita-se, erroneamente, que somente as grandes empresas e de capital aberto, com ações na Bolsa de Valores, é que devem se preocupar com a redução de custos, ledo engano, pois, é nos mínimos e insignificantes cortes de despesas, que o montante de custos, que podem gerar déficits, aparecem como por encanto, no relatório elaborado na página final, em um canto.
Grandes, médias ou pequenas, sociedades limitadas ou familiares, as empresas devem se preocupar com a redução dos custos, das despesas, dos gastos, sem necessidades... como diz um velho anexim: " De tostão em tostão chega-se ao milhão!" É a mais pura verdade!
No meio corporativo, quando se tem conhecimento, que determinada empresa, cuida da sua saúde financeira e promove ações sociais, para o bem das comunidades e cidades, ela passa a ser considerada de risco zero de investimentos, como, também, de possibilidades de bons negócios e credibilidade irrefutável nas transações comerciais, para investidores, clientes, fornecedores e parceiros, entre outros...
É preciso monitorar todas as despesas e gastos, internos e externos, pela sua real necessidade, não porque faz parte das normas e procedimentos, que tudo vai de "vento em popa", pois, quando se descuida do prato principal... tudo vira sopa e fica tudo igual... Aí, não tem mais jeito, vão-se os dedos e os anéis.
Para evitar esse susto, faz-se urgente adotar medidas de contenção de custos, nos mínimos detalhes, sem onerar a política financeira e administrativa, elaborada para atingir as metas e objetivos empresariais, portanto, há que declinar um olhar, mais acurado, para esses custos, de leveza sustentável, mas, imperceptíveis, no lusco fusco da economia, em que ora navegamos...
Embora, não haja uma receita ideal, para todos, indistintamente, temos alguns pontos a considerar:
* O quadro de funcionários, tem que estar "enxuto", e as metas cobradas, sem a pressão covarde, acionada pelo nosso egocentrismo, pois, um colaborador insatisfeito é um multiplicador de custos, pela desídia de suas funções, não cumprimento de metas e fofoqueiro negativo, de plantão...
* Promover reuniões periódicas, com foco voltado para as despesas e gastos insignificantes, tais como: 
- O cafezinho na hora errada do expediente...
- A perda de tempo com conversinhas inúteis...
- O gasto com materiais descartáveis, sem controle de quantidade e qualidade, é ser perdulário...
- Treinar, treinar, treinar... todos os colaboradores, administrativa e operacionalmente, e cobrar os resultados esperados, sem ferir a suscetibilidade dos envolvidos, no processo de capacitação, para não gerar evasão de talentos para a concorrência... que seria - um investimento sem retorno - virando custo...
- Ensinar a utilizar o tempo, dentro e fora da empresa, sem perder o foco das atividades, que irá desenvolver em cada dia, no intuito de alavancar resultados positivos, portanto, planejar o trabalho em função do seu tempo, é de importância fundamental, sem ser um escravo das horas e do relógio, pois, isso gera um desgaste, sem tamanho, para a sua saúde, tornando-o, improdutivo...
- Bater na tecla, de que, às vezes, a memória falha, e confiar nela pode ser uma decepção com a nossa auto-estima e complexo de superioridade, que são "pegadinhas do nosso eu", que nem Freud explica...então, porque, não se servir de uma agenda, aquela que sempre nos dão no fim de ano ou no aniversário, não é mesmo? Ou, aquela, do celular ou sites próprios para esse fim e, para os mais aquinhoados, peça os serviços, memoriais, da secretária... A agenda é uma ferramenta do executivo corporativo, não se deixe ser traído pela sua memória de confiança insatisfatória...
- O planejamento do trabalho e das ações, que envolvem seu desempenho, devem obedecer a definição clara dos critérios estratégicos, de seus compromissos, para o dia a dia - im por tan tís simo...
- Em plena era da informatica, antenar-se com as notícias é uma necessidade, e daí, advém a preocupação de verificar as mesmas, veiculadas pela mídia em tempo real, e, principalmente, tomar ciência dos e-mails sem afobar-se e martirizar, reservando um horário para colocar tudo em dia. O tempo tem um  custo, imperceptível, já o disse...
- Se a vida não tem uma receita para os  vistos e imprevistos, porque ficarmos presos às inutilidades e às futilidades das pré ocupações do nosso cotidiano, que acabam por nos colocar no " pódium " das incertezas, da pobreza e da correnteza, das águas turbulentas, onde perdemos o foco, para reduzir os custos, nas empresas...
O tempo custa caro... e seu valor só pode ser aferido na balança das nossas ações e serviços, em prol do nosso semelhante, quer perto ou distante, assim, diz o pregador!
Resumindo:
Levando em consideração, que as pequeninas coisas, acima epigrafadas, são de relevantes valores, imagine, as grandes, quando nos propomos a fazer o bem, com ações sociais voltadas para os integrantes das comunidades, para os colaboradores da nossa empresa e para a sociedade, de um modo geral, o quanto somos beneficiados com o retorno, muitas vezes, bem maior do que o investimento, como o diria, o Dr. Antonio Ermírio de Morais... Ele não gostava de desperdício, o mínimo que fosse, e investia nas pessoas, que dizia, ser um patrimônio incalculável, quando bem cuidado! Eu o conheci, pessoalmente, e o servi, por diversas vezes, no Centro Empresarial de São Paulo, e nos Hotéis em que trabalhei como Maître D'hotel, e ouvia suas palavras, totalmente, embevecido... É um empreendedor para ser seguido!
São as pessoas, que possuem a mágica da redução de custos nas empresas, através de suas investidas no potencial de cada indivíduo, dando a ele chance de mostrar suas qualidades, aptidões e talentos escondidos, com medo de colocar à tona, sendo, o nosso dever, descobrir, monitorar e incentivar seu desenvolvimento, para o bem de todos, que compartilhamos sua trajetória...
E, assim, reduzimos custos e fazemos...parte da história!

Itanhaém, 16 de setembro. 2015

Jose Aloísio Jardim


terça-feira, 15 de setembro de 2015

As crianças do mundo cão

As crianças do mundo cão, são aquelas, cheias de doença,
tem pelagra, bicho de pé, piolhos, e uma grande desnutrição,
suas enfermidades, não há governantes - que a todas vença,
pois, esses "homos sapiens", vivem do roubo e da corrupção!

Essas crianças, esquálidas, maltrapilhas, parecem com bichos,
são, todas elas, nossos irmãos... nas veredas, da eternidade,
famintas, vestidas de trapos, doados... que iam parar nos lixos,
da mesma forma, a comida, que retiram dos lixões da cidade!

Essas crianças, não são dos países da mais horrenda miséria,
são crianças... que mesmo na dor suprema - esses meninos,
Vivem aqui neste nosso Brasil... e não no solo da Nigéria!

Meu Deus! Onde estás? Que mal fizeram esses pequeninos?
Só existe uma única resposta - para as crianças do mundo cão:
Elas devem ter sido o diabo em pessoa... Na outra reencarnação!

Oferta em alerta:
E vós, que andais em vossos carros de luxo... Pára e pensa:
Negais, aos inocentes desvalidos, a sobra de um pedaço de pão...
Pelo vosso egoísmo, orgulho e vaidade, um dia, tereis a recompensa,
Ao passar pelas ruas da comunidade, sendo... as crianças do mundo cão!

Uma homenagem à minha confrade, amiga, escritora e poetisa, Joana Merlim Scholtes, que auxilia, essas crianças do mundo cão, pelo mundo à fora, sem ter data, dia, noite e hora, para fazer o bem sem alhar à quem!...


Itanháém, 15 de setembro 2015

Jose Aloísio Jardim

A liderança em tempo de crise: Reavalie metas e objetivos!

                                                                              " Pedalada Nº Dois"

As incertezas na economia do Brasil, de um modo geral, atinge todos os seguimentos dos bens e serviços, e a produtividade, em qualquer setor,  tem um desafio muito grande, quase homérico, para atingir suas metas e seus objetivos, por isso, é preciso que os "manager´s" mantenha a equipe "vestindo", não só a camisa da empresa, mas, "todo o uniforme", motivada por um desejo, forte e real, de fazer parte dos resultados positivos, que seus fundadores e proprietários, traçaram como metas a serem atingidas, quando planejaram, estrategicamente, seu "modus operandis..." Que, também, sofre transformações ao longo da jornada empresarial, senão, o futuro fica escuro, e ninguém acha mais a saída, a não ser a falência, em vida...
O desempenho e a garra de um profissional, hoje, considerado colaborador, deve ser o de um eterno aprendiz, neste mundo globalizado, informatizado e robotizado, buscando, sempre, a qualificação, para ser competitivo em qualquer segmento de mercado, trazendo os frutos esperados pelo plantio do esforço, boa vontade, coragem de ousar e colaborar, regados com os talentos, natos ou adquiridos, nas oportunidades oferecidas pelas empresas, aos seus integrantes do quadro de recursos humanos... e sem esquecer, lembro, que: "Quando uma escolha é bem feita, a autonomia deve ser conferida e o reconhecimento, também..."
Os gestores de um modo geral e os CEO´s, passam a ter uma grande responsabilidade para alcançar os resultados, a contento, dentro do planejamento da empresa e da expectativa duvidosa do mercado, que acena com cortes de pessoal e orçamentos, previamente, elaborados e aprovados... mas, muita calma nesta hora! 
É um Deus nos acuda pra ver se a situação muda!
E tem que mudar! Com jeito ou sem jeito, temos que achar o defeito, ou melhor, o caminho, que nada mais é, do que uma reavaliação de metas e objetivos... de fazer o milagre da coesão de Recursos humanos e dos interesses comuns, do compartilhamento das mais diversas situações, sem omitir as dúvidas, e porque não, os medos e as deficiências, com honestidade, neste momento de arregaçar as mangas, entre os colaboradores, que levam as grandes empresas,  ao sucesso ou ao fracasso, inexoravelmente, quando o contrário é praticado na sua gestão, em detrimento da proatividade e da impiedosa competitividade do mercado!
O Lider guerrilheiro, Che Guevara, embora seus feitos terem sido uma apostasia aos seus nobres ideais revolucionários, dizia: " Temos que endurecer sem jamais perder a serenidade..." Esta é uma assertiva inserida na Administração contemporânea...  Esse é o procedimento de convivência com os nossos colaboradores, nossa equipe... temos que ter flexibilidade no trato, sem arrogância, mas, com energia e psicologia, para aglutinar,  fazer acontecer sem deixar raivas e ressentimentos, pelas tomadas de decisões amargas, porém, com aproximação sobre a vida e os interesses de cada um, se possível, particularmente, para que ele sinta-se útil e valorizado, lutando, e "dando o seu sangue", neste campo de batalha, que a concorrência acirrada e desleal, descortina o "front" desta guerra, para quem tem a coragem e o bom senso, de lutar com as armas do talento e união da equipe, rumo à vitória, portanto: CEO, "Manager"  Diretor, Líder, Chefe e outros "comandantes", interseccionam-se no perfil das competências de solucionar problemas, de ordem pessoais e inter comunicativas, apontando e reavaliando metas e objetivos, junto aos colaboradores comandados...
Vai, aqui,  os dez ensinamentos, que não são vendidos por aí:
* Dê um efusivo, Bom dia ao seu funcionário, sempre, é questão de costume...
* Pergunte a um servidor, se está tudo bem, e se prepare para ouvir... e depois tire as suas conclusões.
* Proponha uma reunião de "emergência", com cada equipe de colaboradores e faça um "brain storm" sobre determinado assunto que nos apoquenta nestas horas de horizontes sombrios, e após, peça para selecionarem as conclusões mais importantes,  e discutas-as, novamente e rapidamente, surpresas virão...
* Se algum parente, de um colaborador falecer, envie uma coroa de flores... esse gesto jamais será esquecido... mas, será reconhecido com dedicação, honestidade e admiração...
* Se alguém fizer-lhe um favor, agradeça, sinceramente, com um Muito obrigado, fulano..., pela deferência.
* Ofereça e sirva, uma água ou um cafezinho, para alguém, na reunião, isso, faz uma diferença, impressionante. Tente...
* Quando uma meta for cumprida, agradeça, pessoalmente, aos seus realizadores, isso, gera o efeito dominó, da fidelidade da gratidão...
* Promova, treinamentos específicos, coletivos e ou individuais, para capacitar e aperfeiçoar talentos, funções e cargos... a colheita costuma ser satisfatória e não há reclamações, nem controvérsias...
* Incentive, a carreira, a ascensão profissional e o cumprimento de metas, criando um ambiente tranquilo, pelo equilíbrio das suas emoções, sem pressionar pelas exigências, absurdas, que muitas empresas fazem aos seus colaboradores, que são o maior patrimônio, vivo e sonante, porém, todos tem os seus limites, sonhos e aspirações para o futuro. Auxilie-os a realizá-los, na medida das possibilidades...
* Agradeça, ao Grande Arquiteto do Universo, por tudo que possui e conquistou, pedindo sabedoria para poder administrar os talentos, que foram colocados ao seu dispor, temporariamente...
Estes, são os dez ensinamentos... para os tempos das "vacas magras..."

Itanhaém, 15 de setembro 2015

José Aloísio Jardim



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

" O sistema é bruto "

Fui crescendo no meu silêncio atroz,
existindo... como um ser unicelular,
não tinha visão e muito menos voz,
vivendo... na água salgada do mar.

Depois de um certo tempo que não sei,
saí, deste meu estado... amorfo e cruel,
para viver entre os peixes como um rei,
quando de meus olhos caiu o tênue véu!

Pensa bem! Sabes quem eu sou?
Sou a mônada que deu origem à vida,
e agora escolho o lugar para onde eu vou...

Hoje, sou "homo sapiens"... sou corrupto!
Minha ganância - não tem nenhuma medida!
Comigo, agora, no poder: " O sistema é bruto!

ET: 
Pois, é... Quem mandou dar asas à cobra?

Itanhaém, 14 de set 2015

J. A. Jardim



Uma igreja sem missa

Lá dentro da igreja um solitário crucifixo!
E o padre, andando... prá lá e prá cá,
Com um pensamento, deveras, fixo,
No vinho e no pão... o mais doce maná!

Era a hora costumeira da Ave Maria,
Diferente da missa - na sua homilia:
No seu coração - não havia amor,
Mesmo seguindo Nosso Senhor!

Quando o sino da igrejinha dobrou,
E as pancadas... no metal, tilintou,
O vigário - bêbado - acordou!

Aí, começou a rezar a sua missa,
Com a cara amassada... de preguiça,
Engalfinhado nas vestes de uma noviça!

Oferta:
Daquele dia, todos os fiéis comentavam,
Pois, o pároco, deu no pé, como um corisco,
E nunca mais... um padre fixo acertavam:
E para celebrar - uma missa - vinha o Bispo!

Itanhaém, 14 de set. 2015

J. A. Jardim



Tudo que escrevo... à quem de direito interessar!

Atento estou à Lei de Direitos autorais!
Tudo que escrevo, sai da minha imaginação, da minha inspiração, dos meus insights repentinos, através das sinapses das minhas células cerebrais, portanto, quando alguma ideia ou termo conclusivo, de um texto, poético ou não, tem "nuances" de plágio, cópia ou imitação, de autores diversos, na arte da escrita e da intelectualidade, são apenas, imagens repetidas, quiçá, de outras vidas... que transformo em contos, prosas e versos... redivivos em meus livros.
Podem, também, serem intercecções textuais de outras obras ou do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, gravadas na minha mente, cujas palavras, ao percebê-las, pela intuição, jorraram como se fosse água cristalina da fonte inesgotável do intelecto humano!
Não! Não me condenem se parecer o que lhes apraz... Se eu for copiado não vou ficar magoado!
Peço-lhes a compreensão e a tolerância com a minha suposta deselegância!
Se encontrarem palavras armazenadas nos meus escritos, nas pilhas das linhas sinuosas, em depósito, saibam que, esses deslizes, não foram de propósito... e, em contra partida, não vos ofertarei os espinhos do meu jardim, e sim, somente, perfumadas rosas...

Obs:
Desde que este Blogger foi elaborado e colocado para acesso irrestrito, muitas coisas escrevi, e as datas tem assinaturas virtuais deste proprietário, de uma das ferramentas do universo da informática, atraves do Blog: https://.bloggerspot.com  ou www luzdapoesia.com.br
Qualquer dúvida, estou à disposição!

Itanhaém, 14 de setembro de 2015

José Aloísio Jardim

domingo, 13 de setembro de 2015

Quando passas por mim...

Quando passas por mim,
Calada e indiferente,
fico pensando,
em me aproximar,
mas, a tua frieza,
é como pétala de flor,
descendo,
na correnteza,
e caindo no sumidouro,
das águas do mar...

Quando passas por mim...
Fico com uma vontade danada de te abordar,
e falar tudo que gostaria de te dizer,
porém, a coragem se perde,
no teu modo de proceder,
é essa indiferença,
que destrói a minha crença,
na possibilidade,
de te amar...
de te beijar...
de te abraçar...

Quando passas por mim,
Fica, somente, a fragrância
do teu perfume,
que me deixa, louco de ciúme...
Sabes, porque?
Porque, outros homens,
também, sentirão,
esse eflúvio, que emana de ti...

Quando passas por mim...
É um inferno, eterno,
depois que teu vulto,
se perde na linha
do horizonte...
Fico pensando:
Quem beberá o néctar
do mel dos teus lábios,
na fonte?

Quando passas por mim...
Vou desfolhando
o meu mal-me-quer...
Eu sei, que jamais,
beberei na nascente,
da tua boca de mulher!...
E assim, vou vivendo,
na ânsia do teu sorriso,
para sempre na terra,
longe do céu - que é o teu amor:
Meu único paraíso!

Se, algum dia desses,
                                me vires chorar,
                                                         não será de dor,
                                                                                 e sim... por te amar!
Quando passares por mim...

Ita. 13 de set 2015

J. A. jardim

José, sai da rua...

                                                            Um soneto "do carvalho"

Quando o ocaso da vida chega, devagarinho,
A gente vai analisando - os erros do passado,
Isso, faz parte... de quem segue, pelo caminho,
Pensativo, calado, resmungando e ensimesmado...

Os passos já não obedecem as nossas pernas,
Somos antiquados, relutantes e deveras chatos,
Parecemos - aqueles  primatas - das cavernas,
Às vezes - também - nos igualamos... aos ratos!

Ora, dirás tu, do alto da tua  eloquente sabedoria:
Isso, é um contra senso e falta total de auto-estima,
Mas, não é nada disso, é que a gente não é nada: Sabia?

Na poesia a gente se diverte, pois, é fácil fazer uma rima:
Tem certas coisas - que são verdades - ditas nua e crua!
Por exemplo - ao idoso podemos dizer: José, sai da rua!

Para minha nora: Daniela Cardozo Jardim

Jose Aloísio Jardim

Virgem Maria

Virgem Maria, Santa Mãe de Cristo,
Bendito seja o vosso Santo nome divino,
Perdoa - Oh Mãe - se tanto insisto,
Na tua proteção, e de joelhos me inclino!

Sei que sou devedor do amor e não nego,
Pelos caminhos, sinuosos, por onde passei,
Tenho ciência, do peso da cruz que carrego,
Pela omissão - e das tantas vezes - que errei!

Creio que Teu Filho, não ouve mais  os meus ais,
Vivo neste Vale de lágrimas e dor - cada vez mais triste,
E desesperada, minha alma não acredita em nada... nada mais...

Porém, uma esperança - no âmago do meu espírito - ainda insiste,
Só quem pode advogar a minha causa... junto ao amado Filho de Deus:
Só pode ser a Virgem Maria, Mãe de Jesus - que tem amor  - até pelos ateus!

Ofertório:
" - Salve Rainha... Mãe de Misericórdia... Santa Mãe de Deus... Virgem Maria!"
Em todos os corações, cristãos - a sua presença está... e se revela - agora!
Entre todas as mulheres és a mais bela no amor que emana de Ti - à porfia!
E quando a dor é insuportável, nosso grito se faz ouvir: " Valei-me, Nossa Senhora!"

Ao meu filho, Douglas C. Jardim

Itanhaém, 13 de set. 2015

José Aloísio Jardim





sábado, 12 de setembro de 2015

A regra do jogo

Ora, direis, ouvir estrelas...
A política é a arte de enganar, mentir e sair ileso,
Afinal, ninguém é condenado... ou vai preso!
Não é verdade? Sem querer polemizar!

Envolve duas ou mais pessoas: É a corrupção!
Que se afinam, no mesmo"acorde" e diapasão!
Quem te julga e condena, é a sua própria consciência,
O pagamento, às vezes, leva mais - de uma existência!

Toma lá, dá cá... para ganhar a gente soma,
Para administrar... divide a " bala de goma!"
Roubar é um dos maiores pecados mortais,
Quanto mais o político rouba: Ele quer mais!

É assim, que o Congresso vai levando,
E o Juiz, na "Lava a jato", vai lavando!
Dilma-me, com quem andas, Sêo Lula,
Se falar, que é o Dirceu... a gente pula!

É uma santa delícia... essa tal - de Democracia,
Todo mundo vai preso e ninguém fica na delegacia!
O povo tá querendo - a volta dos militares no poder,
Com saúde, educação... e o direito de sobreviver...

O destino está traçado - o povo está revoltado!
O nó parece ter sido feito com cipó de embira,
Mas, da Presidenta Dilma... seu maior pecado:
Foi "ferrar" o povo... somente com sua mentira!

Dizem, que tempos melhores - ainda virão,
Mas, enquanto isso, o mato vai pegando fogo,
Todos esperamos, que a nossa bela Nação,
E os políticos, mudem logo: A regra do jogo!

Oferta:
Nossa Nação, não é  só um espaço territorial:
Ela é, acima de tudo - de cidadãos brasileiros,
Pessoas de bem... que não querem, nada de mal,
À ninguém: Não matem nosso quê de altaneiros!

J.A. Jardim

Lembranças que me entristecem

Ontem foi, onze de setembro, dia fatídico do ataque às torres gêmeas, que enfeitavam a cidade do progresso, dos negócios e da alegria de um povo, que tinha - e tem - o orgulho e a vaidade de dizer, aos quatro cantos do mundo: " I am american!"
Um povo heroico, incansável e obstinado, nos seus desejos e metas definidas, além de trabalhadores cumpridores de seus deveres, de casa ou fora dela, em suma, guerreiros voltados para a conquista, das coisa perto ou longe da vista, porém, sem a sanha dos homens que matam em nome de Deus...
Não gostaria de lembrar essa data... e sim, esquecê-la de uma vez por todas, nas minhas reminiscências, nos meus amargos e circunspectos  pensamentos, que por breves instantes, me fazem aflorar o sentimento de ódio mortal aos infelizes destruidores das vidas, que laboravam na estrutura, quase que indestrutível, dessas torres construídas com a mais alta tecnologia, que o homem pode conceber e edificar, mas, no duelo das minhas emoções - entre as forças positivas e negativas - vencem aquelas que vem ao encontro das Boas Novas do Evangelho, que diz assim: 
" Orai pelos que vos perseguem e caluniam... Amai o próximo como a ti mesmo...Perdoa, não sete vezes, mas, sete vezes sete..."  ( o mesmo pecado ) 
E assevero mais, pelos que estupram, sequestram e matam - e até aos corruptos, que estão na moda da mídia....
Enfim, pelos regimes de exceção; pela dureza de um coração, de algum mandatário, de alguma nação; pelos contumazes criminosos com suas hordas de malfazejos belicosos... 
Orai, sempre, ao Pai de Infinita Misericórdia, pelo assassino ( ... ) que não foi citado, para que o poder da oração, possa abrandar o seu enlouquecido coração, nas veredas do pecado!
Elevemos, também, nosso pensamento em sentida prece, aos que "saíram", em onze de setembro, do planeta terra, em direção aos páramos celestes, pela compulsoriedade, da coletiva desencarnação!
Oremos:
- Pai Nosso, que estais no céu, Santificado seja o vosso Nome...
- Creio em Deus Pai, Todo Poderoso, Criador do céu e da terra...
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...
- Ave Maria, cheia de Graças, o Senhor é convosco...
- Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, Esperança nossa, salve os degredados filhos de Eva...
- Oh! Deus, Pai de Infinita Misericórdia...
Seja lá qual for a sua religião, é hora de levar nossos pensamentos à DEUS, conhecido por diversas denominações, entre as quais - GADU - que nada mais é, do que uma forma de uma Fraternidade expressar sua devoção, respeito e amor, ao Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, tangíveis e intangíveis, do micro e do macro cosmo...

Uma lágrima quente e salgada, desce em sulcos pela minha face...
Este é o meu modo de orar, ao descrever o que minha alma sente, neste doze de setembro de dois mil e quinze, quando a sombra da noite vem me abraçar, para que ninguém me veja chorar, pelas lembranças que me entristecem...

Itanhaém, 12 de setembro de 2015

Jose A. Jardim

Uma Loja de homens livres e de bons costumes

A Loja é o recanto do retiro silencioso,
Dos maçons - irmãos - de boa vontade,
A redenção espiritual do homem novo,
É templo do Amor, Justiça e Caridade!

A loja é a reprodução do Maravilhoso!
Não temos, ritualísticas incompreensíveis,
Nem recuperamos vencidos do povo,
Na busca dos bens materiais impossíveis!

No interior da Loja em quietude e meditação,
Formamos a egrégora da paz - Nosso esteio,
De raça, de classe e de cor... Sem distinção!

Mas, o iniciado, deve saber para que veio:
Aprendiz, Companheiro e Mestre: Será um dia!
É em Loja -  que se aprende - Maçonaria!

Ofertório:
Para construir um mundo melhor,
É preciso - antes - aparar as nossas arestas,
Senão a vida pode até ficar pior,
Entre os homens de má vontade - nas festas!

Idéias desencontradas, interesses opostos,
Crenças diferentes... nada disso nos aflige!
A Loja  - é o laboratório - da Liberdade,
Igualdade e  Fraternidade,
Onde elaboramos a redenção,
E o progresso de toda a humanidade...

Pelo exemplo do Maçon,
em constante transformação,
não há nenhuma pedra preta,
na sua iniciação...

Maçons: Homens livres e de bons costumes,
Cavando masmorras ao vício
E templos à virtude pelos neófitos implumes,
Em nosso mundo não há resquício,
de nenhuma improbidade:
Esta - é a nossa - verdadeira identidade!

Em homenagem ao Dia do Maçon,  ( 20 de agosto ) à todas as Lojas e Irmãos, espalhados pelos quatro cantos do mundo...

Joe Aluysius Garden

M.' . I.'. Da A.'. R.'.L.'. S.'. Itanhaém City, Saint Paul , Brazil


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Há, também, corrupção em mim...

A força que colocamos no desejo, infalivelmente, irá realizar tudo o que pensamos, quer para o bem ou para o mal, isso, é fatal!
Quando queremos fazer qualquer coisa ( boa ou ruim ), uma força interior é acionada, para que possamos levar a efeito os objetivos e metas traçadas na nossa mente, da mesma forma que, ao nos deleitarmos nas masmorras dos vícios, da lassidão dos sentidos e da ociosidade, nada teremos a colher na esteira do tempo - a não ser esses frutos amargos - que passa, com graça ou sem graça...
Minha cara consorte, sempre me fala com suas palavras de sabedoria: " A preguiça é a chave da pobreza..." Pois, a preguiça é um estado inerte e letárgico, do "dolce far niente" de quem assim se compraz... De fato, esse anexim, está contido nas três Leis de Isaac Newton, que conceitua, admiravelmente, o poder da força, como, também o disse, utilizando a sua inventividade, o idealizador da película; Guerra nas estrelas, que, tão bem definiu, cenicamente, pelo duelo entre as forças do bem  e do mal... tudo isso, para entrar no mérito do assunto, corrupção, do qual nos comprazemos, em menor grau, porém, sem nos eximir do aditado que diz: " Quem rouba um tostão é tão criminoso quanto àquele que rouba um milhão..."
Vou expor, de maneira simples, os três postulados, ou seja,  os princípios das leis de Isaac Newton, cientista renomado do século passado:
A primeira Lei de Isaac Newton é: O princípio da inércia, onde explica que, um corpo fica onde está, até que uma força o mova para frente... É o caso aplicado às nossas vidas, pois, se ficamos parados e não queremos nos mover, para atingirmos determinada meta, estaremos em estado de inércia, que nada quer, aceitando tudo do jeito que está, sem saber direito o que desejamos, mas, atraindo os fluidos deletérios da solidão, doenças e depressão, pela facilidade com que, "outras forças ocultas", tem de assumirem o controle de nossas vidas...
A segunda Lei é: O princípio fundamental da dinâmica, ou seja, a mudança do movimento é proporcional à força imprimida, pois, duas partículas se atraem com forças cuja intensidade é proporcional ao produto de suas massas....No nosso caso, aos nossos desejos, anseios e pensamentos, de realizar tal ou qual, objetivo ou meta, almejando resultados positivos, em detrimento da nossa vontade pessimista, aí, somos atraídos pelas forças das entidades malfazejas, voltadas somente para o mal... e encontrando facilidades de comunicação, simbiose e dominação, nas brechas do nosso pessimismo, covardia, omissão e pequeninos atos de corrupção. Chamo, a isto, de dinamismo da intersecção, que pode ser prejudicial ou não...
A terceira lei é: O princípio da ação e reação, pois, quando se aplica uma força, diametralmente oposta, de igual valor e direção, elas atuam, sempre, aos pares, sendo que, para uma força de ação existe outra de reação, em corpos diferentes... As forças ativadas, no fundo da nossa alma, sempre que se aplica uma força num  corpo, ela provoca mudança de velocidade/aceleração, fundamentando o movimento e o alcance do nosso  sucesso ou fracasso, portanto, nós somos o que pensamos e desejamos, e a tendência, pela inércia, é ficar onde estamos, mas, se imprimirmos uma força para sair dessa letargia, lograremos êxito na nossa vida, em todos os sentidos, ao colocarmos a força do pensamento positivo, contra a força das incursões  e do assédio deletério das mentes  e dos espíritos das trevas... A nossa ação e reação é o dinamismo contra a inércia!
Por estas razões, temos, como contra partida sobre a corrupção, a força do pensamento, delineada em nossa mente e aplicada no nosso dia a dia, porém, me cabe dizer o seguinte:
" Há, também, corrupção em nós!" E explico, sucintamente:
- Quando ocupamos a vaga de um idoso ou cadeirante, estamos sendo corruptos...
- Quando falamos para a diretora da escola, para "passar" o nosso filho, no exame de praxe, pelo fato de não estar apto, no educandário...
- Quando aceitamos um favor, com segundas intenções, quer na política ou na sociedade...
- Quando oferecemos uma "propina" para que o funcionário público "esqueça" o nosso endereço...
- Quando burlamos a lei, cobrindo a placa do nosso carro, para não sermos multados...
- Quando fazemos "gatos", no cano da  Sabesp ou na fiação da rede elétrica...
- Quando deixamos uma "caixinha", de propósito, no documento de habilitação, caso o policial rodoviário nos pare na estrada, para verificar os nossos documentos...
Quando, ao receber um dinheiro a mais, no caixa de algum estabelecimento comercial, e "não devolvemos" a quantia, estaremos sendo corruptos...
Poderia, aqui, descrever um  rosário de pequenos delitos, que nada mais são do que insignificantes, mas, importantes gestos e ações, que deveríamos abolir de nossa trajetória, neste orbe de tanta corrupção, onde apontamos o dedo em riste, aos mandatários da Nação, tendo a nos apontar, três dedos... Que coisa mais triste!

Ofertório compulsório:
" Há, também, corrupção em mim!
São estas palavras do Sêo Jardim!...
Ou melhor - devo lhes dizer:
Saberemos, quando morrer!"

Itanhaém, 10 de set 2015

Jose Aloísio Jardim



terça-feira, 8 de setembro de 2015

Quanto puderes

Quanto puderes, adies a prática do mal, até que possas vencer, um dia,
Essas forças das trevas, belicosas, tresloucadas e doentias,
que se afinam com nossos pensamentos, à porfia,
Esperando a hora e a oportunidade,
De te conduzir pelos caminhos,
Da sensualidade...
Dos teus desejos inferiores,
Estimulados pelo teu egoísmo,
E da tua mente, onde fenecem as flores,
Onde  teu pensamento te conduz ao abismo,
Nas imagens plasmadas... do mais puro erotismo!

Quanto puderes, gasta teu tempo na oração,
Que te resguarda a alma, da perseguição,
Dos espíritos das trevas que vivem ao léu,
desquitados do amor e das benesses do céu!

Quanto puderes, cultives a paciência e o perdão,
Aos teus algozes, cristalizados, na vingança,
Ferindo aquela tua mais cara afeição,
Sem tréguas e sem esperança!

Quanto puderes, sigas a Boa Nova do Nosso Mestre Jesus,
Que nos ensina a amar o agressor e infeliz inimigo,
Que um dia, também terá... o martírio da sua própria cruz,
Na consciência... como se fosse um eterno castigo!

Quanto puderes, não desista dos desafios da vida,
Que nada mais são... do que as oportunidades,
De construir sobre a rocha a tua felicidade,
Pelas dores e provas... na luta vencida!

Oferta:
Há sempre uma chance de recomeço,
Mas, quanto puderes - não esqueças, jamais, da oração,
Pois, o destino nunca erra o endereço,
Ao encontrarmos os inimigos na vereda da reencarnação!
Quanto puderes... enquanto o anoitecer da morte não vem,
Urge, que faça as pazes, com teus inimigos do passado:
Parentes, amigos e companheiros, encarnados ou no além,
Pois, só o amor e o perdão, é que deixa o débito quitado!

Jose Aloísio Jardim





segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Por quem os sinos badalam...

Li, não onde e nem quando, um trecho, mais ou menos, assim, que transcrevo nas minhas parcas e poucas palavras:

" Em quaisquer setores da atividade humana, é natural cultivemos, nas reentrâncias do coração, o anseio de melhoria e aperfeiçoamento, e todos nós, trabalhadores na oficina do tempo do orbe terrestre, que passa célere, como uma brisa numa noite de verão ou como um sopro no coração..
Após intenso labor, obtemos o nosso diploma, aprimorando no estudo e no trabalho continuo, as potencialidades do nosso espirito imortal, dignificando a profissão escolhida, convertendo-nos em construtores do progresso e do bem estar geral.
Mas, neste momento, vou voltar os meus sentidos para tentar falar, um pouco, da incomensurável beleza de uma profissão, que traz no seu âmago, o pêndulo da justiça e da igualdade, entre os homens, mesmo que eles sejam... homens de pouca fé.
Estou falando da advocacia, pois, o advogado, como é conhecido, popularmente, aos quatro cantos do mundo, tem, no trato incessante com as Leis, identificando-se com a hermenêutica do Direito, compulsando clássicos e modernos, abrirá ao próprio espírito perspectivas sublimes para o progresso e à Magistratura respeitável, em cujo templo, pela aplicação dos corretivos legais, cooperará, eficientemente, com o Senhor da Vida,  Criador de todas coisas, embora, hajam as controvérsias dos ateus, sobre a origem de Deus, que em nada vem desmerecer as verdades eternas, que são os conhecimentos dos atos e fatos, a nos livrar da ignorância e dos boatos, na implantação da Justiça e na sustentação da ordem jurídica, para o equilíbrio da tranquilidade do bem e da paz, que dizem, que no jazigo, ela jaz... 
Vã ilusão, de detratores e contumazes negativistas de plantão, que desejam o caós da ordem e do progresso da Nação... 
São, na verdade, os tempos de transição, que ou onde, o advogado, tem muito mais trabalho, para fazer prevaler o Direito e a Justiça, na sua verve nascida e defendida, do fundo da sua alma e do seu coração!
Expoente incansável dos meandros das leis, nos seus artigos, itens e parágrafos, tem o dever de conduzir o fiel da balança, para o equilíbrio da equanimidade, através de seus julgamentos imparciais, sem tendências pessoais, por mais que amados sejam, os semelhantes, que ao seu lado adejam!"
E tenho dito!

Oferta:
Em comemoração pelo mês do advogado, da OAB de Itanhaém, sob a batuta do meu confrade  Dr. Rutinaldo Bastos - Digníssimo Presidente da Ordem.
Itanhaém,  agosto de 2015

J. A. Jardim

O desejável e o essencial: O dez ensinamentos

O desejável demonstrado pela letra D e o essencial pela letra E:

D - Velocidade. E - Perfeição.
D - A moralidade. E - A bondade.
D - Discernimento. E - Perseverança
D - Não errar. E - Corrigir todos os erros.
D - Amar ao próximo. E - Amor, incondicional, sempre.
D - Higienizar os pensamentos. E - Manter as vibrações positivas.
D - Não ofender quem quer que seja. E - Perdoar todas as ofensas recebidas.
D - Treinar as qualidades positivas da alma. E - Exercitar... e colocá-las em prática.
D - Conhecer a verdade. E - Submetê-la aos crivos do bom senso, da lógica e da razão.
D - Estudar o Evangelho de Jesus. E - Colocar em ação, suas máximas, em prol do amor ao próximo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sêo Zéquinha

Era um homem franzino, de estatura mediana...
Era conhecido por todos, que moravam lá na vila,
Tirando sarro do Sêo Zé, apelidado  de "pé de cana."
Sempre com a "mardita", da garrafa, na boca da mochila...

Nunca foi um esmoler, pois... " trabaiava de sor a sor!"
Caipira, de pouca fala, gostava mesmo, da sua pinguinha,
Quando tinha fome, bebia cachaça, com peixe pego no "anzor."
E assim, vivia feliz sem falar mal de ninguém: O tal de Sêo Zéquinha!

Hoje, quando o tempo marca de rugas, o rosto de todo mundo,
Lembramos, saudosos, do nosso caiçara contemporâneo,
Que veio lá das bandas... do mar mediterrâneo!

Dizem, que era português, outros, que da Russia era oriundo,
Pois, ele tinha um dom, que lhe fora dado... pelo amor divino,
Nas nossas lembranças escutamos, as músicas do seu violino!

Ofertório:
Fatos, boatos e "causos", contados, podem ser puras verdades,
Enganos, ilusões e mentiras - podem fazer parte da imaginação,
Contadas por todo litoral - no burburinho - de todas as cidades!

Obs:
A história do "Sêo Zequinha", ouvi de um caiçara que já morreu:
E se ele não pode dar o testemunho do soneto... Bem,  nem eu!

Do Livro, no prelo: Encontros em Itanhaém

Autor: Jose Aloísio Jardim

Crenças... e crenças

Nunca acreditei no perdão de Deus às nossas ofensas e erros, da forma que a maioria assim o crê... e digo porque:
Já pensou se não tivéssemos mais oportunidades de ressarcir os deslizes cometidos e fôssemos condenados, eternamente, pelo mal praticado?
As chances que recebemos da Sua Misericórdia Infinita é que nos permite pagar as dívidas contraídas no tribunal da nossa consciência, contra os nossos semelhantes...
Muitas vezes, os nossos débitos são tantos, que precisamos de várias chances no orbe terrestre, para quitar os compromissos assumidos à luz do entendimento e da razão.
De um modo geral, é na dedicação do trabalho aos necessitados, no perdão das ofensas, no auxílio aos desvalidos das estradas, tendo uma vida correta, baseada nos princípios morais, éticos e evangélicos, é que temos o ensejo da reabilitação, mas, não do perdão geral e irrestrito, como apregoam as mais diferentes religiões, que condenam o pecador ao inferno e perdoam os arrependidos, para gozar o céu eterno - vã ilusão - que a morte do corpo físico fará descortinar o véu das crenças sem sentido, pois, pelo livre arbítrio, tudo nos é permitido, mas, nem tudo nos covém... porém, todos o sabemos, que somos enganados, porque, assim, o desejamos e cremos!
O reconhecimento da prática do mal, que perpetramos contra o nosso semelhante, é uma bênção de Deus nas novas chances que Ele nos concede, ao tomarmos noção completa, através do remorso, aceitando de bom grado, o ressarcimento das nossas culpas...
Portanto, entendo que, quem pratica o mal sem se aperceber, de que, o que esta fazendo é um mal e se compraz com as más ações que pratica, tem muito o que aprender, tem muito o que sofrer, para poder a paz merecer... merecer a paz do dever cumprido, da consciência tranquila e dos estados espirituais de felicidade, porém, se isso não acontece, em nossa mente e alma, é que Jesus, ainda, não pode entrar em nosso coração, porque a nossa porta está fechada para o amor fraternal, arrependimento e pagamento dos débitos contraídos... afinal, temos o direito de fazer tudo de qualquer jeito, mas, colher os frutos amargos, é uma consequência obrigatória... e faz parte do efeito!
Mas, se a sua crença o faz melhor... você está no caminho certo, e independente, de tudo que foi dito e escrito, não se sinta como um proscrito.
Dentro da minha capacidade de entender os conceitos filosóficos, científicos e religiosos, esse negócio do perdão de Deus ao pecador arrependido, eu não acredito: Não, não e não! Como dizia, Abraão.
O Deus que acredito e venero, é um Deus de amor, de misericórdia e justiça, na acepção mais profunda da palavra, como a um pai que ama o seu filho, mas, que o responsabiliza pelas suas ações maldosas e erradas,  e o corrige, dando-lhe a chance de mudar suas más tendências e conter seus instintos agressivos, passando a conviver, harmoniosamente, com seus semelhantes, após quitar seu passivo emocional, nas veredas dos sentimentos desequilibrados... dos males perpetrados!

Mr. Joe Garden - Sêo Jardim

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Se a crise chega... o que fazer?

                                                                             "Pedalada Nº Um"

Quando a crise chega, a primeira coisa a fazer, é não se desesperar. Nada de sair por aí tomando atitudes, a torto e direito, que poderão complicar o seu amanhã, seus negócios e suas expectativas...
Nesses momentos, devemos buscar alternativas essenciais, sem ter medo da demissão ou da falência, pelo não cumprimento das metas, pois, são elas que devem serem revistas, avaliadas e mudadas.
Uma nova estratégia, tem que ser inserida nos objetivos e metas traçadas, e ela só é difícil se for mal calculada e executada, mas, se fizermos as coisas do jeito certo, as possibilidades de sucesso, terão, certamente, o resultado esperado.
Uma crise da economia, não aparece da noite para o dia, ela vem sendo construída, com os pequenos e desprezados erros estratégicos do passado, quando não divisamos os seus horizontes, nas manifestações corriqueiras, cujos caminhos seguidos, foram os da crença nos poderes efêmeros da infalibilidade, invencibilidade e sustentabilidade econômica, através do arrocho salarial, dos meios produtivos industriais em decadência, da inflação galopante, e da corrupção política e empresarial, que desvia os recursos do erário público, cujo rombo afugenta os investidores internacionais, numa marola interminável, neste mar de horizontes financeiros, na vertical.descendente... Infelizmente!
O desespero não leva ninguém a nenhum lugar aprazível, portanto, não adianta sair por aí criticando, falando mal, e depreciando os algozes, que enforcam as finanças do pais, com a corda do despotismo, do regime de exceção e de uma velada autoridade autocrática.
É preciso pensar e colocar em pratica, novos modelos de ação, medidas eficientes e estratégicas de trabalho em equipe, envolvendo todos os funcionários, desde o mais humilde ao mais importante, da escala profissional, no processo de coesão de forças, com objetivos e metas comuns, cujas participações efetivas, será o futuro e a estabilidade da empresa, seja ela pequena, média ou de grande porte, pois, o que não pode, é contar com a sorte, que nada mais é, do que o encontro da capacidade, de visão holística, com a oportunidade, que não tem nada de mística.
Chamar todos os integrantes, de um determinado setor e promover um encontro, para debater os problemas reais, que atingem a empresa, numa espécie de "brain storm", onde todas as opiniões, serão levadas a sério e debatidas, incansavelmente, até que um denominador comum, de cada assunto, se transforme em meta a ser levada a efeito, planejada, estrategicamente, com os recursos disponibilizados pela empresa, quer financeiro, material ou humano.
A união de muitos - equipe - faz a alegria de todos - funcionários - Na crise, a união e o trabalho, corta o mal pela raiz... e não o galho!
Em qualquer que seja a empresa, a exigência absurda, imoral e inconstitucional, de cumprimento de metas, a todo custo, extorquindo dos seus colaboradores, o sangue, o suor e horas excessivas de labor, tornam os mesmos em "robots" humanos, semi-automatizados, que mais dia ou menos dia, não irão produzir "qualidade de bens e serviços" e sim, "quantidade de resultados ruins..." pois, o maior patrimônio, são os funcionários, comprometidos com o crescimento e a estabilidade, de uma organização empresarial, ou não...
Fazer da empresa um prolongamento da nossa casa, pelo tempo que passamos trabalhando, deve ser uma conquista dos Patrões, Gerentes, CEO`s e Diretorias, e não dos empregados, pois, ao sermos tratados, como se fossemos um número, em breve tempo, deixamos de somar, então, passamos a dividir, até que venhamos a diminuir... para multiplicar em outro lugar.

Oferta e aviso:
Quem gosta de perder... uma afeição querida?
Quem gosta de perder um funcionário valioso?
Tem gente, que nunca aprende nada, nesta vida!
Tem gente, que numa crise... nunca sai vitorioso!

Itanhaém, 03 de set 2015
José Aloísio Jardim

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Destruindo, incrustados, gigantes da alma

Ao sermos testados e provados na nossa conduta, pelo nosso pensamento, palavras e obras, não podemos ignorar que os nossos defeitos, sobejamente, conhecidos, tais como: o orgulho, vaidade, egoísmo, ciume e outros, mais ou menos, importantes, acabam por nos desviar dos caminhos corretos, fazendo-nos trilhar outros, para que estes sejam satisfeitos dentro de nós, que nos comprazemos com seus arroubos intempestivos e prazerosos e, tomando conta da nossa alma e de nossos ideais, enceguece-nos, fazendo-nos ver, somente, o que possa satisfazer nossos desejos inconfessáveis...
Quando esses elencados desqualificados pendores, tomam proporções gigantescas, integrando-nos como em um todo, o amor e a piedade, são afastados de nós... e aí, queremos "tirar" as pessoas do nosso caminho e colher as benesses reservadas aos predestinados, satisfazendo, somente, as nossas imperfeições e objetivos "maledetos..." incrustados gigantes, no fundo do nosso espírito, da nossa alma, da nossa mente...
É uma ilusão tal procedimento, haja vista, acumularmos dívidas nas áreas dos sentimentos mal resolvidos...
E para destruir esses gigantes da alma, só existe um tríplice caminho, aberto, para resolver, de acordo com a nossa perseverança: A oração, a caridade e a fé!
Tudo acontece na hora certa, nem um segundo a mais, nem a menos... e as injustiças, que julgamos sermos vítimas inconsoláveis, nada mais é, do que o cumprimento de uma lei, chamada de causa e efeito, enfim, não há injustiçados, todos somos o resultado dos nossos pensamentos, palavras e ações.
Em que terreno semeamos? Na terra fértil ou árida como um deserto? Semear é facultativo...
Porém, os gigantes da alma, nascem da nossa complacência com as más condutas dissolutas...
Mas, também, é preciso reconhecer os erros que praticamos  e corrigi-los, somente os imbecis permanecem no entorno do delito... Fujamos! Esta é a única fuga, onde não somos tachados de covarde, pois, é preciso coragem para encetá-la...
Nossos propósitos devem ser firmes, sem nos deixar iludir pelas más tendências, sei que parece redundância, mas, é para fixar a meta decidida em sua mente: Mudança radical de paradigmas!
Poderia, até dizer, sem medo de errar, que a finalidade da vida é a  felicidade! 
Ninguém foi criado para sofrer, amargurar dores pela eternidade, mas, isso, depende de cada um de nós na escalada evolutiva, para receber, em vida, as benesses da prodigalidade divina...
Trabalhar, lutar e aprender, de acordo com a capacidade que temos, para atingir esses objetivos, sem demonstrar desânimo, e quando isso acontecer - e acontece - leve seu pensamento à Jesus e ore em silêncio, com as palavras que vierem do fundo da sua alma... Ele compreenderá  e descortinará o roteiro, que o levará a alcançar seus intentos, no manejo de seus talentos!

Sêo Jardim