terça-feira, 29 de setembro de 2015

Um casamento à beira do abismo...

Na nossa vida não sabemos mais o que é o começo e o fim,
Tudo que faço você não gosta como antes e põe um defeito:
Fico imaginando se você gosta, ainda, um pouquinho de mim,
Porém, quero que saiba, que viver, assim, não tem mais jeito!

Você se diverte com meu modo de ser... Pareço um brinquedo,
Que usa e joga fora - como se eu fosse, somente - seu capacho,
Mas, nada disso muda, o meu amor, por você: Ainda é muito cedo,
Para eu tomar uma decisão, que todos acham: Que é de um macho!

Na nossa união tem torcida... para que dê, tudo errado,
Dizem até, que é um fato, deveras... já consumado!
E eu fico neste lusco fusco do anoitecer do nosso amor...

Minha querida! Vamos rever - e Discutir a Relação: Por favor!
Você tem razão, e eu nem de razão, para lhe perdoar preciso:
Essas picuinhas, incompatíveis, nos deixa: À beira do abismo!

Oferta:
Se tudo terminar... a nossa cama - será como um palco vazio,
Que um dia, brilhou o amor... que emanava dos olhos seus,
E minha alma, terá, pela sua ausência - a dor do látego frio,
Cortando minha carne, solitária, na cama: Pelo nosso adeus!

"Qualquer semelhança não é mera coincidência...
Também, não é nenhuma, proposital evidência..."

Itanhaém, 29 de setembro de 2015

Jose Aloísio Jardim    ( Sêo Jardim )


Nenhum comentário :

Postar um comentário