domingo, 13 de setembro de 2015

José, sai da rua...

                                                            Um soneto "do carvalho"

Quando o ocaso da vida chega, devagarinho,
A gente vai analisando - os erros do passado,
Isso, faz parte... de quem segue, pelo caminho,
Pensativo, calado, resmungando e ensimesmado...

Os passos já não obedecem as nossas pernas,
Somos antiquados, relutantes e deveras chatos,
Parecemos - aqueles  primatas - das cavernas,
Às vezes - também - nos igualamos... aos ratos!

Ora, dirás tu, do alto da tua  eloquente sabedoria:
Isso, é um contra senso e falta total de auto-estima,
Mas, não é nada disso, é que a gente não é nada: Sabia?

Na poesia a gente se diverte, pois, é fácil fazer uma rima:
Tem certas coisas - que são verdades - ditas nua e crua!
Por exemplo - ao idoso podemos dizer: José, sai da rua!

Para minha nora: Daniela Cardozo Jardim

Jose Aloísio Jardim

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