Um soneto "do carvalho"
Quando o ocaso da vida chega, devagarinho,
A gente vai analisando - os erros do passado,
Isso, faz parte... de quem segue, pelo caminho,
Pensativo, calado, resmungando e ensimesmado...
Os passos já não obedecem as nossas pernas,
Somos antiquados, relutantes e deveras chatos,
Parecemos - aqueles primatas - das cavernas,
Às vezes - também - nos igualamos... aos ratos!
Ora, dirás tu, do alto da tua eloquente sabedoria:
Isso, é um contra senso e falta total de auto-estima,
Mas, não é nada disso, é que a gente não é nada: Sabia?
Na poesia a gente se diverte, pois, é fácil fazer uma rima:
Tem certas coisas - que são verdades - ditas nua e crua!
Por exemplo - ao idoso podemos dizer: José, sai da rua!
Para minha nora: Daniela Cardozo Jardim
Jose Aloísio Jardim
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