Quanto puderes, adies a prática do mal, até que possas vencer, um dia,
Essas forças das trevas, belicosas, tresloucadas e doentias,
que se afinam com nossos pensamentos, à porfia,
Esperando a hora e a oportunidade,
De te conduzir pelos caminhos,
Da sensualidade...
Dos teus desejos inferiores,
Estimulados pelo teu egoísmo,
E da tua mente, onde fenecem as flores,
Onde teu pensamento te conduz ao abismo,
Nas imagens plasmadas... do mais puro erotismo!
Quanto puderes, gasta teu tempo na oração,
Que te resguarda a alma, da perseguição,
Dos espíritos das trevas que vivem ao léu,
desquitados do amor e das benesses do céu!
Quanto puderes, cultives a paciência e o perdão,
Aos teus algozes, cristalizados, na vingança,
Ferindo aquela tua mais cara afeição,
Sem tréguas e sem esperança!
Quanto puderes, sigas a Boa Nova do Nosso Mestre Jesus,
Que nos ensina a amar o agressor e infeliz inimigo,
Que um dia, também terá... o martírio da sua própria cruz,
Na consciência... como se fosse um eterno castigo!
Quanto puderes, não desista dos desafios da vida,
Que nada mais são... do que as oportunidades,
De construir sobre a rocha a tua felicidade,
Pelas dores e provas... na luta vencida!
Oferta:
Há sempre uma chance de recomeço,
Mas, quanto puderes - não esqueças, jamais, da oração,
Pois, o destino nunca erra o endereço,
Ao encontrarmos os inimigos na vereda da reencarnação!
Quanto puderes... enquanto o anoitecer da morte não vem,
Urge, que faça as pazes, com teus inimigos do passado:
Parentes, amigos e companheiros, encarnados ou no além,
Pois, só o amor e o perdão, é que deixa o débito quitado!
Jose Aloísio Jardim
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