Acredita-se, erroneamente, que somente as grandes empresas e de capital aberto, com ações na Bolsa de Valores, é que devem se preocupar com a redução de custos, ledo engano, pois, é nos mínimos e insignificantes cortes de despesas, que o montante de custos, que podem gerar déficits, aparecem como por encanto, no relatório elaborado na página final, em um canto.
Grandes, médias ou pequenas, sociedades limitadas ou familiares, as empresas devem se preocupar com a redução dos custos, das despesas, dos gastos, sem necessidades... como diz um velho anexim: " De tostão em tostão chega-se ao milhão!" É a mais pura verdade!
No meio corporativo, quando se tem conhecimento, que determinada empresa, cuida da sua saúde financeira e promove ações sociais, para o bem das comunidades e cidades, ela passa a ser considerada de risco zero de investimentos, como, também, de possibilidades de bons negócios e credibilidade irrefutável nas transações comerciais, para investidores, clientes, fornecedores e parceiros, entre outros...
É preciso monitorar todas as despesas e gastos, internos e externos, pela sua real necessidade, não porque faz parte das normas e procedimentos, que tudo vai de "vento em popa", pois, quando se descuida do prato principal... tudo vira sopa e fica tudo igual... Aí, não tem mais jeito, vão-se os dedos e os anéis.
Para evitar esse susto, faz-se urgente adotar medidas de contenção de custos, nos mínimos detalhes, sem onerar a política financeira e administrativa, elaborada para atingir as metas e objetivos empresariais, portanto, há que declinar um olhar, mais acurado, para esses custos, de leveza sustentável, mas, imperceptíveis, no lusco fusco da economia, em que ora navegamos...
Embora, não haja uma receita ideal, para todos, indistintamente, temos alguns pontos a considerar:
* O quadro de funcionários, tem que estar "enxuto", e as metas cobradas, sem a pressão covarde, acionada pelo nosso egocentrismo, pois, um colaborador insatisfeito é um multiplicador de custos, pela desídia de suas funções, não cumprimento de metas e fofoqueiro negativo, de plantão...
* Promover reuniões periódicas, com foco voltado para as despesas e gastos insignificantes, tais como:
- O cafezinho na hora errada do expediente...
- A perda de tempo com conversinhas inúteis...
- O gasto com materiais descartáveis, sem controle de quantidade e qualidade, é ser perdulário...
- Treinar, treinar, treinar... todos os colaboradores, administrativa e operacionalmente, e cobrar os resultados esperados, sem ferir a suscetibilidade dos envolvidos, no processo de capacitação, para não gerar evasão de talentos para a concorrência... que seria - um investimento sem retorno - virando custo...
- Ensinar a utilizar o tempo, dentro e fora da empresa, sem perder o foco das atividades, que irá desenvolver em cada dia, no intuito de alavancar resultados positivos, portanto, planejar o trabalho em função do seu tempo, é de importância fundamental, sem ser um escravo das horas e do relógio, pois, isso gera um desgaste, sem tamanho, para a sua saúde, tornando-o, improdutivo...
- Bater na tecla, de que, às vezes, a memória falha, e confiar nela pode ser uma decepção com a nossa auto-estima e complexo de superioridade, que são "pegadinhas do nosso eu", que nem Freud explica...então, porque, não se servir de uma agenda, aquela que sempre nos dão no fim de ano ou no aniversário, não é mesmo? Ou, aquela, do celular ou sites próprios para esse fim e, para os mais aquinhoados, peça os serviços, memoriais, da secretária... A agenda é uma ferramenta do executivo corporativo, não se deixe ser traído pela sua memória de confiança insatisfatória...
- O planejamento do trabalho e das ações, que envolvem seu desempenho, devem obedecer a definição clara dos critérios estratégicos, de seus compromissos, para o dia a dia - im por tan tís simo...
- Em plena era da informatica, antenar-se com as notícias é uma necessidade, e daí, advém a preocupação de verificar as mesmas, veiculadas pela mídia em tempo real, e, principalmente, tomar ciência dos e-mails sem afobar-se e martirizar, reservando um horário para colocar tudo em dia. O tempo tem um custo, imperceptível, já o disse...
- Se a vida não tem uma receita para os vistos e imprevistos, porque ficarmos presos às inutilidades e às futilidades das pré ocupações do nosso cotidiano, que acabam por nos colocar no " pódium " das incertezas, da pobreza e da correnteza, das águas turbulentas, onde perdemos o foco, para reduzir os custos, nas empresas...
O tempo custa caro... e seu valor só pode ser aferido na balança das nossas ações e serviços, em prol do nosso semelhante, quer perto ou distante, assim, diz o pregador!
Resumindo:
Levando em consideração, que as pequeninas coisas, acima epigrafadas, são de relevantes valores, imagine, as grandes, quando nos propomos a fazer o bem, com ações sociais voltadas para os integrantes das comunidades, para os colaboradores da nossa empresa e para a sociedade, de um modo geral, o quanto somos beneficiados com o retorno, muitas vezes, bem maior do que o investimento, como o diria, o Dr. Antonio Ermírio de Morais... Ele não gostava de desperdício, o mínimo que fosse, e investia nas pessoas, que dizia, ser um patrimônio incalculável, quando bem cuidado! Eu o conheci, pessoalmente, e o servi, por diversas vezes, no Centro Empresarial de São Paulo, e nos Hotéis em que trabalhei como Maître D'hotel, e ouvia suas palavras, totalmente, embevecido... É um empreendedor para ser seguido!
São as pessoas, que possuem a mágica da redução de custos nas empresas, através de suas investidas no potencial de cada indivíduo, dando a ele chance de mostrar suas qualidades, aptidões e talentos escondidos, com medo de colocar à tona, sendo, o nosso dever, descobrir, monitorar e incentivar seu desenvolvimento, para o bem de todos, que compartilhamos sua trajetória...
E, assim, reduzimos custos e fazemos...parte da história!
Itanhaém, 16 de setembro. 2015
Jose Aloísio Jardim
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