quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Se a crise chega... o que fazer?

                                                                             "Pedalada Nº Um"

Quando a crise chega, a primeira coisa a fazer, é não se desesperar. Nada de sair por aí tomando atitudes, a torto e direito, que poderão complicar o seu amanhã, seus negócios e suas expectativas...
Nesses momentos, devemos buscar alternativas essenciais, sem ter medo da demissão ou da falência, pelo não cumprimento das metas, pois, são elas que devem serem revistas, avaliadas e mudadas.
Uma nova estratégia, tem que ser inserida nos objetivos e metas traçadas, e ela só é difícil se for mal calculada e executada, mas, se fizermos as coisas do jeito certo, as possibilidades de sucesso, terão, certamente, o resultado esperado.
Uma crise da economia, não aparece da noite para o dia, ela vem sendo construída, com os pequenos e desprezados erros estratégicos do passado, quando não divisamos os seus horizontes, nas manifestações corriqueiras, cujos caminhos seguidos, foram os da crença nos poderes efêmeros da infalibilidade, invencibilidade e sustentabilidade econômica, através do arrocho salarial, dos meios produtivos industriais em decadência, da inflação galopante, e da corrupção política e empresarial, que desvia os recursos do erário público, cujo rombo afugenta os investidores internacionais, numa marola interminável, neste mar de horizontes financeiros, na vertical.descendente... Infelizmente!
O desespero não leva ninguém a nenhum lugar aprazível, portanto, não adianta sair por aí criticando, falando mal, e depreciando os algozes, que enforcam as finanças do pais, com a corda do despotismo, do regime de exceção e de uma velada autoridade autocrática.
É preciso pensar e colocar em pratica, novos modelos de ação, medidas eficientes e estratégicas de trabalho em equipe, envolvendo todos os funcionários, desde o mais humilde ao mais importante, da escala profissional, no processo de coesão de forças, com objetivos e metas comuns, cujas participações efetivas, será o futuro e a estabilidade da empresa, seja ela pequena, média ou de grande porte, pois, o que não pode, é contar com a sorte, que nada mais é, do que o encontro da capacidade, de visão holística, com a oportunidade, que não tem nada de mística.
Chamar todos os integrantes, de um determinado setor e promover um encontro, para debater os problemas reais, que atingem a empresa, numa espécie de "brain storm", onde todas as opiniões, serão levadas a sério e debatidas, incansavelmente, até que um denominador comum, de cada assunto, se transforme em meta a ser levada a efeito, planejada, estrategicamente, com os recursos disponibilizados pela empresa, quer financeiro, material ou humano.
A união de muitos - equipe - faz a alegria de todos - funcionários - Na crise, a união e o trabalho, corta o mal pela raiz... e não o galho!
Em qualquer que seja a empresa, a exigência absurda, imoral e inconstitucional, de cumprimento de metas, a todo custo, extorquindo dos seus colaboradores, o sangue, o suor e horas excessivas de labor, tornam os mesmos em "robots" humanos, semi-automatizados, que mais dia ou menos dia, não irão produzir "qualidade de bens e serviços" e sim, "quantidade de resultados ruins..." pois, o maior patrimônio, são os funcionários, comprometidos com o crescimento e a estabilidade, de uma organização empresarial, ou não...
Fazer da empresa um prolongamento da nossa casa, pelo tempo que passamos trabalhando, deve ser uma conquista dos Patrões, Gerentes, CEO`s e Diretorias, e não dos empregados, pois, ao sermos tratados, como se fossemos um número, em breve tempo, deixamos de somar, então, passamos a dividir, até que venhamos a diminuir... para multiplicar em outro lugar.

Oferta e aviso:
Quem gosta de perder... uma afeição querida?
Quem gosta de perder um funcionário valioso?
Tem gente, que nunca aprende nada, nesta vida!
Tem gente, que numa crise... nunca sai vitorioso!

Itanhaém, 03 de set 2015
José Aloísio Jardim

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