Qual é o tempo certo para avaliarmos todos os atos estupefatos da nossa vida passada?
Aos 20... 30... 40...50...60...70...80...90...100 anos, ou mais?
Quando estaremos, "no ponto", para arcar com as consequências de nossos atos, analisando a nossa existência e da análise concluir, onde e porque erramos, tudo o que perpetramos, individualmente e indevidamente, para que possamos nos corrigir, ensejando uma nova chance de realizar o que é certo, estimulados pela regeneração, mudança e transformação de nossos defeitos, em qualidades elevadas para que possamos ser dignos das bênçãos e da prodigalidade de nosso Pai Misericordioso, que nos espera, sempre, com os braços abertos, para nos amparar nas estradas da vida e na configuração de nosso destino, pelos débitos auferidos na contabilidade da nossa consciência, pelas sendas do livre-arbítrio?
Entendo que, quando houver uma compreensão, dos desígnios do mundo maior, ao atravessarmos os caminhos íngremes do nosso carma, com as oportunidades que temos, de ressarcir os erros do passado, estaremos no rumo certo para cumprir a nossa missão, mas, para que isso ocorra, o esforço deve ser de cada um, no aprimoramento do nosso espírito e na cura das mazelas da nossa alma, que vive estagiada nas furnas das dores e dos prantos, intermináveis, pela nossa culpa, unicamente...
É preciso estudar, mudar e orar, para que tenhamos o conhecimento, que é a verdade que nos liberta dos umbrais da ignorância, e viver de maneira mais nobre e correta, não só para si, mas, auxiliando os outros, nossos semelhantes, com gestos de amor, compreensão e fraternidade, reerguendo, o quanto possível, à todos, indistintamente:
Aqui, uma palavra amiga; ali, um ato de compreensão e perdão de uma ofensa; acolá, um pedaço de pão para saciar a fome do corpo; adiante, as lições de amor e fraternidade, pelas palavras do Evangelho de Jesus; mais à frente, o exercício da caridade - entre outras modalidades - em transformações cristãs, onde se aplica, também, uma orientação ou um esclarecimento, sem a espera de recompensa...
Sempre, é tempo para avaliar o pretérito, para compreender o processo evolutivo, diante dos objetivos traçados e as realizações alcançadas, entre o início da idade da razão e a cronológica, qual seja... no ocaso da mesma!
Estaremos prontos, quando a boa vontade fizer parte do nosso querer, e abrir as portas do nosso comodismo, deixando entrar, o trabalho árduo e profícuo da renovação... na nossa mente e no nosso coração!
J. A. Jardim
J. A. Jardim
Nenhum comentário :
Postar um comentário