Era uma vez, um lobo mau, que acordou de manhãzinha - era o primeiro dia de inverno- tomou o seu café da manhã, como era seu costume, desde que ficou órfão, ( seus pais morreram assassinados por caçadores inescrupulosos, egoístas e impiedosos, e ele fora criado por um porco espinho, que o ensinou a arte da sobrevivência, neste mundo onde abunda a corrupção e a maldade, dos homens da cidade... ) mas, naquele dia, resolveu ir visitar a vovozinha de uma menina, que sempre passava pelo seu esconderijo, para levar guloseimas para ela, pois, vivia, igual a ele, sozinha e sem ninguém para conversar, mas, sempre há um "mas", tinha a capacidade de ler o pensamento e falar com os animais... tinha o dom da cognitividade, expressando-se por meios ininteligíveis à nós, simples seres, perfeitos, da Criação, por isso, ao bater na porta do casebre, foi recebido com as boas vindas costumeira, como acontecia com todos os animais irracionais, que a procurava... Acomodou-se num canto e falou, através de seu pensamento, sem continuidade, para a vovozinha, sobre todos os problemas próprios de sua raça, principalmente, sobre sua vontade incontrolável de comer carne fresca - qualquer carne rubra - e que não sabia como fazer para controlar seu apetite, pois, era um animal predador e voraz, quando estava faminto, e disse, também, que não era um vampiro, daqueles vindo das plagas da Transilvânia, onde vivia o Conde Drácula e sua horda sangue-suga... e conversa vai, conversa vem, aprendeu sobre como se tornar um vegetariano e deixar, de vez por todas, seu instinto de banquetear-se com a carne vermelha...
Despediu-se e foi para sua toca, lá chegando, foi para o seu repouso costumeiro e adormeceu pensando que, ao acordar, seria um novo ser, diferente dos demais de sua espécie...
Acordou... seu estomago estava roncando como uma onça pintada, esfomeada e pronta para caçar o que viesse pela frente... aí, pensou: Não sou mais assim! Olhou para fora do seu covil, e um coelho, branquinho, ele viu, pulando de alegria pela beleza da natureza daquele dia...
Fechou os olhos... e: Nhoc!...
Gotas vermelhas colorindo a neve, deixando como rastro do seu ato, sem escrúpulos e nem dor na consciência, ao conduzir sua presa incauta, ensejando um banquete, como fazem os políticos, que dão vazão aos seus instintos, de predadores do erário público, naturalmente, que, guardadas as devidas proporções e más intenções, estes últimos, são como lobos no meio das ovelhas, vestidos iguais a elas, para enganar, roubar e matar, não a fome do pobre e do povo, mas, tudo que puder, até que percamos a nossa dignidade, e nos tornemos marionetes das suas ganâncias e dos apetites vorazes, dos seus meios de corrupção, espalhados por todo canto, nos causando indignidade por aqueles que os elegemos...
Os animais irracionais, são melhores que essa matilha, que pulula com a rapidez de um cometa, destruindo a gleba das nossas esperanças, por onde passam, deixando amargas lembranças...
Se Tchaikovisky, foi criticado e teve comentários depreciativos, quando foi à Moscou, com a sua Primeira Sinfonia e a ópera, Um sonho no Volga, quem sou eu, para que entendam essa minha - estória/história - para boi não dormir!?...
Bom, não vai aqui nenhuma intenção ou proposta de condenação, pelo que acontece pelos nossos brasis afora, principalmente, nos poderes tri-partite, pois, trata-se de coincidências, e isso: Io no lo creo, mas, que ellas hay... Hay!
Moral da estória: Você decide, mas, lobo é lobo!
Moral da história: Você não decide, mas, político é político - nas entrelinhas sem moral...
Moral da estória: Você decide, mas, lobo é lobo!
Moral da história: Você não decide, mas, político é político - nas entrelinhas sem moral...
Preciso melhorar meus idiomas, também:
Do you understand? Santo Dio! Ce la vie!
Do you understand? Santo Dio! Ce la vie!
E tenho dito!
Jose Aloísio Jardim
Jose Aloísio Jardim
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