Quando nascemos, somos seres dependentes, totalmente, de nossos genitores, principalmente, de nossas mães, que, além de nos abrigar na barriga por longos nove meses, nos cobrirá de amor e carinho, leite quentinho de seus seios, que nos saciará a fome, nos permitindo crescer, fisicamente, também, para cumprir os destinos, que cada um tem, ao vir ao orbe terrestre, mas, enquanto não chegamos à idade da razão, quando tudo acaba tendo um sentido, e as responsabilidades emergem de nossa alma como se fosse um vulcão em erupção, somos os inocentes viajores da jornada, frente às maldades dos seres humanos, que deveriam nos proteger, por serem fortes no físico e no espírito imortal, isso, infelizmente, não é o que acontece, pois, ao ficarmos à mercê dos seus instintos, muitas vezes, somos abusados, sexualmente, e explorados das mais diversas formas, em trabalhos forçados, além das nossas forças, isso, quando não somos vítimas de suas maldades extremas, que todos conhecemos, tão bem, nos dias atuais da transição planetária...
Crianças, implumes dos conhecimentos do espírito, que ficamos hibernados na carne, sem saber direito o que fazemos por estas bandas, achando que a vida, é um parque de diversões...
Crianças, implumes dos conhecimentos do espírito, que ficamos hibernados na carne, sem saber direito o que fazemos por estas bandas, achando que a vida, é um parque de diversões...
Porém, mesmo com os percalços da lida, as decepções e as dores, temos a impressão, que somos intangíveis à tudo isso, sem nos preocupar com o dia de amanhã, até que os folguedos acabem, quando chega a idade da razão, do entendimento e das surpresas desagradáveis do conhecimento, das verdades adormecidas e, até pouco tempo, ininteligíveis... Aí, começa uma nova etapa, que é a descoberta, de que existem "adultos", que nos causam sofrimentos ou que já nos causaram, pelas nossas faculdades de lembranças dos atos e fatos da infância, impregnados no fundo da nossa alma, que surgem como se fossem relâmpagos num céu azul de verão... e neste interstício da vida, as nossas más tendências afloram, como se fossem submarinos, emergindo do fundo do mar, preparados para a guerra que se avizinha... é a luta contra os nossos defeitos, que nem a família honesta e cumpridora de seus deveres, foi capaz de debelar com os exemplos fraternos, as lições de amor e tolerância, vivenciadas no recesso dos lares cristãos e bem intencionados...
Saímos, literalmente, do "dolce far niente" da idade infantil... do acordar de manhãzinha, das reinações inocentes, dos dias que não acabam nunca, e dos amores platônicos, que o final deste período nos enseja, com as mudanças da plumagem do preâmbulo da puberdade...
Então, vem a fase da transformação, do questionamento, das perguntas, geralmente, sem respostas, que os adultos teimam em nos enganar, como se fossemos eternas crianças, ou porque, na verdade, não temos capacidade de sermos melhores, pela obliteração da nossa vontade e das reminiscências de outras vidas... Não cabe, aqui, nenhum julgamento precipitado, apenas: Um aviso aos navegantes...
Ledo engano, cujos frutos serão colhidos no despertar das emoções atávicas, de que somos portadores, desde prístinas eras... então, eis que as consequências se farão, em cada lar, que não terão as mesmas crenças e os mesmos objetivos...
Pais, educadores, governantes, eduquemos a criança de hoje, para que não venhamos derramar as lagrimas da nossa omissão, na condução e educação dos nossos filhos, pupilos e cidadãos do amanhã!
Combater as más tendências, com diálogo, amor e carinho, desde o nascimento até a idade da razão, e depois, bem, depois é uma outra história!
Sei que temos a eternidade como chance de reabilitação, mas, a oportunidade é agora, e quando uma pessoa caminha e segue em frente, com a decisão firme em sua mente, verá, que quem não parou e colaborou com tempo, estará tão longe, que jamais será alcançado!
Isso, também, chama-se livre arbítrio, porém, a lei universal, é de causa e efeito, isso, não tem jeito!
Nenhum comentário :
Postar um comentário