No fim do fator belicista
da força atávica
da orígem do homem...
No amor total,
descomunal,
de todas as mães
dos fetos,
( Desafetos!)
jogados
na lata de lixo...
Nas delícias do céu,
nas torturas do inferno,
para todos os seres,
( Racionais!)
indistintamente...
Em Deus,
Supremo dono de todos os reinos,
sentado,
em um trono de luz:
Contemplativamente,
e complacentemente,
Absolvendo
as maldades
do lívre arbítrio!
" - No! I don´t believe!"
J.A.Jardim
São Pedro, 02 de 02 de 1970
Pensamentos e sonhos de um Poeta chamado JOSÉ ALOISIO JARDIM " Membro Efetivo da Academia Itanhaense de Letras!"
quarta-feira, 27 de março de 2013
Saldo devedor
" - Não maldigas!"
Teu problema
Tem causa
Na hereditariedade
Psíquica
De tuas ações...
Penas e gozos,
São tabelas aferidas
No balancete
Da nossa contabilidade
Conscencial...
E o crédito,
Para saldar
O débito,
É a prática,
Cotidiana,
Da Caridade!
Teu problema
Tem causa
Na hereditariedade
Psíquica
De tuas ações...
Penas e gozos,
São tabelas aferidas
No balancete
Da nossa contabilidade
Conscencial...
E o crédito,
Para saldar
O débito,
É a prática,
Cotidiana,
Da Caridade!
terça-feira, 26 de março de 2013
O melhor amigo do homem
" - Ganhamos um cachorro: É um "boxer", lindo e chamoso, meu filho Felippe, "ajudou-o a vir ao mundo... E chama-o de "SPYK!"
Ele não é bom nem é ruim,
Depende de quem o adestra,
Sanento ou bem cuidado, assim,
Instigado... Seu pêlo cresta...
Perdigueiro, matreiro, nobre ou vira-lata,
Às vêzes, parece que está sorrindo,
Na selva de pedra ou na fechada mata,
O cão segue seu dono e feliz vai latindo...
Vês? O cão é um animal formidável,
O melhor amigo do homem, de vera,
É um companheiro inseparável!
Na verdade, o homem é muito mais fera,
E, dificilmente, vem em nosso socorro:
Diferente, do outro amigo: O cachorro!
Itanhaém, 23 de out. 2000
J.A Jardim
Ele não é bom nem é ruim,
Depende de quem o adestra,
Sanento ou bem cuidado, assim,
Instigado... Seu pêlo cresta...
Perdigueiro, matreiro, nobre ou vira-lata,
Às vêzes, parece que está sorrindo,
Na selva de pedra ou na fechada mata,
O cão segue seu dono e feliz vai latindo...
Vês? O cão é um animal formidável,
O melhor amigo do homem, de vera,
É um companheiro inseparável!
Na verdade, o homem é muito mais fera,
E, dificilmente, vem em nosso socorro:
Diferente, do outro amigo: O cachorro!
Itanhaém, 23 de out. 2000
J.A Jardim
Há muito mais mistérios entre o céu e a terra...
Muitas religiões, seitas e crenças gratuítas, nascidas das filosofias antigas e contemporâneas da era virtual, que atestam as verdades e os mistérios, que abrilhantam o firmamento insondável, frio ou quente do universo, tem feito o homem apoiar-se naquela que mais está de acordo com seus anseios, sonhos e fantasias...
As mudanças da grande Transição planetária operam-se nos bastidores do umbral das luzes e das sombras, e se fazem presentes no nosso orbe, mesmo que sejam obscurecidas pelos "falsos profetas" deste tempo apocalíptico, onde o terror e o odio, o individualismo e o materialismo, a intolerância e o fanatismo, sejam o modelo de vida e a crença, da maioria dos homens, que se dizem cristãos ou crentes em um Ser Supremo, esquecem de que, as trevas e seus habitantes, conhecidos como espíritos das sombras ou magos negros, vivem nesses exílios onde a dor, o pranto e o ranger de dentes, são meros resultados das ações destes seres maldosos e cruéis, que afetam a vida daqueles que somos os personagens deste planeta, atualmente encarnados, em meta final, na transitoriedade a que somos submetidos, com chance de reabilitação ou mesmo oportunidade de evolução espiritual...
As potestades e principados das trevas, não descançam nem um minuto, traçando planos e agindo na nossa mente e no nosso espírito, para nos incutir idéias errôneas sobre a imortalidade da alma, a transitoriedade do ser, os ciclos evolutivos nos vários mundos, e as transmigrações planetárias, uma das quais, estamos em rota de colisão, para mundos inferiores, nesta separação, do "joio do trigo", das almas reticentes no erro contumaz...
Faz-se urgente, reformularmos e mudarmos a nossa postura em relação a nós mesmos, promovendo a nossa reforma íntima, voltada ao bem estar de nossos semelhantes, e aparando as arestas de nossa alma, que vive nas ilusões de um céu sem merecimento, acreditando no perdão de Deus para todos os nossos erros, sem mudarmos nossas atitudes em relação aos nossos irmãos de jornada terrena... seria uma injustiça com quem é justo, não é mesmo? É um grande engano, essa maneira de pensar na misericórdia do Pai!
Primeiramente, é preciso fazer o pagamento da dívida contraída nos tribunais da nossa consciência...
Cito alguns exemplos de mudança radical:
Paulo de Tarso, Francisco Cândico Xavier, Santo Agostinho, Francisco de Assis, Martinho Lutero, Madre Tereza de Calcutá e tantos outros...
Vivemos um tempo de querras, discórdias e intolerâncias de todos os jaez, mas, é tempo, também, de reformular nossos paradígmas, nossos valores ilusórios e as nossas crenças nos religiosos enganadores das mais diferentes religiões... Usemos o crivo da certeza absoluta: Bom-senso, lógica e razão, pois, muitos dos que seguimos, são emissários dos espíritos da trevas, dos magos negros, aqueles que chamamos de Satanás!
O Caminho é o Evangelho de Jesus!
Foi com grande Sabedoria que o Mestre nos falou, assim: " - Orai pelos que vos perseguem e caluniam!"
Oremos:
" - Pai, de infinito amor, tende misericórdia de nossos inimigos carnais e espirituais!..."
Mea-culpa
" - Eu te conheci e tu me conhecestes,
Bebi no teu ventre e senti a embriaguêz do amor,
Devassei a mata virgem de tuas entranhas,
Percorri, com minha boca ávida,
Os cimos himalaios dos teus seios intumescidos...
Em teus ouvidos sussurrei juras de amor, que não pude cumprir...
Então, senti-me como um profano, que penetra um templo sagrado,
E, impuro, comete mais um irreparável pecado!...
É por isso, que venho, de joelhos, implorar o teu perdão:
Mendigar teu amor, e a chance, da minha redenção!"
E peço-te:
" - Deixe-me viver ao teu lado, pois, agora:
Não sou mais casado!"
Bebi no teu ventre e senti a embriaguêz do amor,
Devassei a mata virgem de tuas entranhas,
Percorri, com minha boca ávida,
Os cimos himalaios dos teus seios intumescidos...
Em teus ouvidos sussurrei juras de amor, que não pude cumprir...
Então, senti-me como um profano, que penetra um templo sagrado,
E, impuro, comete mais um irreparável pecado!...
É por isso, que venho, de joelhos, implorar o teu perdão:
Mendigar teu amor, e a chance, da minha redenção!"
E peço-te:
" - Deixe-me viver ao teu lado, pois, agora:
Não sou mais casado!"
sexta-feira, 22 de março de 2013
Stranhamente, a vitória virá!
A tua derrota ou a tua vitória, está inscrita em tua mente!
Mesmo que tenhas passado pelas estradas dos dissabores,
Todo teu pretérito não passa mais... de água das correntes,
Porém, um dever tens com os teus queridos... seguidores:
" - Não podes, simplesmente, dizer aos teus seguidores, que pela ínfima perda de uma batalha, abdicarás da vitória na guerra, que deve continuar, até que não reste nenhum "vivo-morto" pela tua coragem, apoiada no desprendimento daqueles que te admiram, seguem e esperam dias melhores...
Qual o motivo que tens para decepcioná-los? - A falta de coragem ou a covardia? Isso, não faz parte de ti, na qualidade de pai, cônjuge, amigo e guerreiro das mil batalhas do cotidano!
Afinal, a diferença não foi tão gritante, assim, como imaginas: Não chegou nem a mil " inimigos", não é mesmo?
E o céu se contorce... lá no alto do morro,
Entre as nuvens de cores bem estranhas,
Sei que nesta vida não haverá socorro,
Sem a fé que transporta montanhas!
Fé! Só o é... aquela que encara a verdade, face a face, em todas as épocas da humanidade!
Portanto, para vencer em qualquer lugar e qualquer obstáculo, é preciso, acima de tudo, ter fé!...
Mas, faço uma ressalva: O grande vitorioso, em qualquer empreitada, deve cercar-se de pessoas competentes, sinceras, fiéis e seguidoras de seus ideais, para que as metas e os objetivos, sejam, plenamente, atingidos, na união das mentes, que pensam e plasmam, no universo, a materialização das ondas eletromagnéticas, que dão forma às criações mentais, nos mais diversos campos do mundo imaterial, a realizar-se na vida material, que almejamos, amiudemente!
Tempo! Existe tempo suficiente, para a realização do que vai na tua mente! Creia e siga-me com teus instintos e o sexto sentido, que é a inspiração: Um Dom de Deus, ao homem!
Na caminhada que ora empreendeis para o futuro,
Muitos , ao teu lado caminharão, e serão ingratos,
Deixando na tua vida... um caminho, bem escuro,
Partilhando contigo... a comida do mesmo prato!
Stranhamente, a vitória virá, mas, agora, é tempo de semear... Semear, sempre!
Pedra que canta, 22 de março de 2013
Do amigo
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
A mulher carrapato
A mulher carrapato, nunca está bem com ela mesma!
Tem dentro de si um mundo desequilibrado e em frangalhos...
A mulher carrapato, é aquela que pega no nosso pé e não larga de jeito nenhum... é um saco!
Na verdade, é a tal possessividade, com nuances de egoísmo e domínio total da situação entre os casais, que resolvem "juntar os trapos..."
Esse tipo de mulher, quer fazer tudo, estar presente em tudo e em todos os momentos da nossa vida...
E o que acontece com quem faz pelos outros... e esquece de si mesma? Fica-se doente! Sem energias e forças para prosseguir na jornada, nos mais diferentes aspectos da vida!
As mulheres, em geral, sacrificam-se pelo filhos, pelo cônjuge, pelos amigos e outros aderentes, esquecendo-se delas mesmas...
Grande erro, pois, em tudo tem que haver equilíbrio, e o desgaste natural das emoções, acaba por oferecer o vazio do seu mundo interior, que não serve mais para ninguém, devido a inutilidade de seu assédio, destituído de força interior, porque passa a ser uma sugadora das energias do outro, que dispersa-se no universo de outros sugadores das mesmas energias...
A mulher precisa cuidar de si mesma, se amar a cada dia que amanhece.
Comer direito, pensar direito, fazer exercícios, metalização focada do bem geral...
Valorizar-se, principalmente, não permitindo que as pessoas não façam de seus préstimos e seus sonhos, um lastro de servidão humana...
Cooperação... sem o servilismo que teme a perda dos afetos, passageiros ou não.
Mulheres, ame seu cônjuge, seus filhos, seus amigos, seus parentes e aderentes, mas, acima de tudo, amem a si mesmas!
Se a mulher não estiver bem consigo mesma e com a vida, como poderá ficar bem com seus semelhantes, seus amores... e seus amantes?
O que poderá oferecer, se o seu mundo estiver desgastado, atrapalhado e maltratado?
E quem deseja ter ao seu lado uma mulher negativa, cheia de problemas, traumas, medos e temores injustificáveis?
A gente só pode dar o que tem... e derrota, pessimismo, depressão e mau humor, não agrega ninguém ao nosso convívio cotidiano...
A mulher tem a sublime capacidade de superação, aliada ao desprendimento que possui, em relação aos fracos, que somos os homens bravos e carrancudos...
É na procura e no apêgo, sem limites, que a mulher transforma-se na " Mulher carrapato" e como diz o velho anexim:
Carrapato, é na unha que eu mato!
Consideremos:
Mulher que muito se doa, vira opção!
É tempo de mudanças de paradígmas, de revisão de valores e de vida nova, para que encontremos a paz e a dita felicidade, que anda perdida, pelas ruas da cidade!
Larga do meu pé, chulé!...
Mulher carrapato continua pagando o pato!
Mulheres, Deus as criou, para que andassem junto dos homens, pelas veredas do amor e da compreensão, e não os submetessem ao crivo de seus caprichos...
" - Deixe de carrapatice!"
Falei e disse!
Medi sina! Depoimento...
No dia em tive um AVC e ouvi o médico dizer: " - Vamos dormir um pouquinho?..."
Vejo-te,
com um bisturi na mão,
fazendo uma incisão
na minha cabeça,
não no coração...
A carne é fresca,
e tu vais abrindo
caminho,
bem devagarinho...
A carne é fresca,
a mente, nem tanto,
pois, nos teus olhos,
seguras o pranto!
E pensas alto:
" - Cérebro, o que escondes,
sob as habilidades
da minha perícia,
que julgo curar a matéria,
quando divisei,
no primeiro corte,
a verdade funérea,
vencendo a morte!..."
Conclusão pós-operatorio:
" - Se algum dia, da medicina,
novamente, precisar,
nas batidas insuficientes,
do meu coração,
será uma sorte, neste dia,
ter um médico de plantão,
pois, além de uma mulher,
sòmente à um homem,
entregarei meu coração:
Ao cardiologista, o dito,
Cirurgião!"
Maio de 2005-Hospital Morumbi, S.P. - Salvo pelas mãos habilidosas do Dr Marcelo Peracco L. da Costa
Jose Aloísio Jardim
Vejo-te,
com um bisturi na mão,
fazendo uma incisão
na minha cabeça,
não no coração...
A carne é fresca,
e tu vais abrindo
caminho,
bem devagarinho...
A carne é fresca,
a mente, nem tanto,
pois, nos teus olhos,
seguras o pranto!
E pensas alto:
" - Cérebro, o que escondes,
sob as habilidades
da minha perícia,
que julgo curar a matéria,
quando divisei,
no primeiro corte,
a verdade funérea,
vencendo a morte!..."
Conclusão pós-operatorio:
" - Se algum dia, da medicina,
novamente, precisar,
nas batidas insuficientes,
do meu coração,
será uma sorte, neste dia,
ter um médico de plantão,
pois, além de uma mulher,
sòmente à um homem,
entregarei meu coração:
Ao cardiologista, o dito,
Cirurgião!"
Maio de 2005-Hospital Morumbi, S.P. - Salvo pelas mãos habilidosas do Dr Marcelo Peracco L. da Costa
Jose Aloísio Jardim
O VIADUTO DA CHÁ
As pessoas passam
pelo Viaduto do chá,
imersas em seus pensamentos,
tão imersas,
que não percebem,
os momentos patéticos,
daqueles,
que falam sòzinhos...
fazem caretas...
arregalam os olhos...
e dão risadas,
como se estivessem
ouvindo piadas...
" - É o tragi-cômico,
do Viaduto do Chá,
repare,
quando, passar por lá!"
Data precisa: Qualquer dia...
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
pelo Viaduto do chá,
imersas em seus pensamentos,
tão imersas,
que não percebem,
os momentos patéticos,
daqueles,
que falam sòzinhos...
fazem caretas...
arregalam os olhos...
e dão risadas,
como se estivessem
ouvindo piadas...
" - É o tragi-cômico,
do Viaduto do Chá,
repare,
quando, passar por lá!"
Data precisa: Qualquer dia...
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Teatro da insensibilidade
Passeava, contente, em São Paulo, pelo centro da cidade,
quando vi, de repente, cenas que sempre olhava,
mas, não via:
Mendigos, aleijados, menores carentes,
sêres esfarrapados, estropiados,
e amigos íntimos da fome,
da dor e do desamor...
Não! êles não teem nome,
quando a gente olha para eles,
mas, teem um olhar que toca fundo
a alma de que os fita,
até de relance...
Eles chegam da periferia...
da marginalidade...
do anonimato...
Esses nossos "gouches" irmãos,
bem no centro da cidade,
vivem a nos estender as mãos...
Vi... de repente,
cenas que olhava,
mas, não via!
É a insensibilidade
atingindo o ápice do desdém,
pela dureza de nossos corações!
Vi, de repente...
" - Poque eu te amo tanto!"
São tantas coisas... pequeninas,
que, hoje, me faz compreender,
as razões... verdades purpurinas,
do meu, do teu e do nosso viver!
Teus gestos e sentimentos calados,
quando eu... "encharcado" de razão,
apontava de dedo em riste, os pecados,
cometidos pelo amor do teu doce coração!
Hoje, sei, quando a neve branqueia,
meus cabelos... e minha experiência,
e meu sangue, devagar, corre na veia!
Foi preciso a dor invadir a residência,
do meu coração para dizer-te o quanto:
" - Porque eu te amo tanto!"
Sem data
J.A.Jardim
que, hoje, me faz compreender,
as razões... verdades purpurinas,
do meu, do teu e do nosso viver!
Teus gestos e sentimentos calados,
quando eu... "encharcado" de razão,
apontava de dedo em riste, os pecados,
cometidos pelo amor do teu doce coração!
Hoje, sei, quando a neve branqueia,
meus cabelos... e minha experiência,
e meu sangue, devagar, corre na veia!
Foi preciso a dor invadir a residência,
do meu coração para dizer-te o quanto:
" - Porque eu te amo tanto!"
Sem data
J.A.Jardim
Saudade no seu aniversário
Fechei com muito cuidado,
a porta aberta do coração,
para a saudade
não entrar...
Então, senti a saudade
rodear,
ebailando no ar,
entrou pelo teto
aberto
do meu pensamento
que estava
descoberto,
naquele momento...
A saudade entrou,
devagarinho,
e foi ficando,
bem juntinho,
do meu coração!
A saudade
bateu... bateu... bateu...
Eu não resisti,
e meu coração,
escancaradamente:
A porta abri!
Para Evanilde: Em 22 de 07 de 1981
Jose aloísio Jardim
a porta aberta do coração,
para a saudade
não entrar...
Então, senti a saudade
rodear,
ebailando no ar,
entrou pelo teto
aberto
do meu pensamento
que estava
descoberto,
naquele momento...
A saudade entrou,
devagarinho,
e foi ficando,
bem juntinho,
do meu coração!
A saudade
bateu... bateu... bateu...
Eu não resisti,
e meu coração,
escancaradamente:
A porta abri!
Para Evanilde: Em 22 de 07 de 1981
Jose aloísio Jardim
Questionamento de um pai moderno
Olá, meus filhos:
Tenho, durante algum tempo, questionado-me sobre o que é ser um bom pai!
Cheguei a conclusão, que sou um pai nota baixa, conceito"c", em vermelho, porém, sou um executivo nota dez ! (10)
" - Que não vejo meus filhos crescerem...
Que não conheço suas ansiedades...
Não sei de seus sonhos, medos e fantasias...
Não participo de seus aniversários e nem sei quais são os seus amigos, e isso, preocupa-me de certa forma, neste tempo de agora... Mas, tenho tanta responsabilidade com meu trabalho, voce entende, não é?
Não percebi, quando minha filha começou um namoro... e se sua mãe não tivesse me falado, não teria sabido do fato.
E quando meu filho brigou com um vizinho e o machucou?
Um dia, um dos meus sete filhos andava meu "jururú" e não percebi, novamente, o que era, e se sua mãe não tivesse dito que era coisa do seu coração, flexado pelos dardos do cupido, eu, outra vez, não teria notado ou entendido...
Hoje, sei que sentiam a falta do pai em suas vidas, mas, a oportunidade já passou, corre no tempo do pretérito, das coisas que não voltam nunca mais...
Porém, fui um ótimo executivo, meus diretores elogiavam meu trabalho e me concediam certas promoções, em moeda sonante, e isso agradava-me, sobremaneira...
Crianças, adolescentes... acho que perdi o jeito!
Perdi, mas, vou encontrar... nem que seja no final da estrada larga das ilusões!
Penso em virar tudo de "cabeça para baixo"...
Preciso redescobrir a Família, e olhar para dentro dos olhos dos meus filhos, e lhes dizer o quanto eu os amo... e se por acaso, ( Acaso?) as aparências tenham demonstrado ao contrário, é porque estava meio perdido nas minhas emoções, e na selva dos meus "moinhos..." , que não me deixa em paz comigo mesmo, por ter sido relapso nos meus deveres sagrados, de pai amoroso, carinhoso e cuidadoso!...
Tenho consciência do que fiz e fui, e hoje sei que o trabalho, é muito importante na vida de um homem, mas, emprego a gente perde e encontra outro, e filhos, quando ficam adultos, não temos mais condição de vê-los crescerem e participar de seus medos, sonhos e fantasias!"
Hoje, eu queria mudar, mas, não posso:
A vida mudou meus filhos de posição, neste jogo de erros e de acertos, no tabuleiro dos sentimentos esquecidos... e que não foram vividos, portanto, fica aqui um alerta aos meus e outros tantos filhos, que ainda teem tempo de mudar as "peças"... de lugar!
J.A.Jardim
Itanhaém, 24 de abril de 1993
Tenho, durante algum tempo, questionado-me sobre o que é ser um bom pai!
Cheguei a conclusão, que sou um pai nota baixa, conceito"c", em vermelho, porém, sou um executivo nota dez ! (10)
" - Que não vejo meus filhos crescerem...
Que não conheço suas ansiedades...
Não sei de seus sonhos, medos e fantasias...
Não participo de seus aniversários e nem sei quais são os seus amigos, e isso, preocupa-me de certa forma, neste tempo de agora... Mas, tenho tanta responsabilidade com meu trabalho, voce entende, não é?
Não percebi, quando minha filha começou um namoro... e se sua mãe não tivesse me falado, não teria sabido do fato.
E quando meu filho brigou com um vizinho e o machucou?
Um dia, um dos meus sete filhos andava meu "jururú" e não percebi, novamente, o que era, e se sua mãe não tivesse dito que era coisa do seu coração, flexado pelos dardos do cupido, eu, outra vez, não teria notado ou entendido...
Hoje, sei que sentiam a falta do pai em suas vidas, mas, a oportunidade já passou, corre no tempo do pretérito, das coisas que não voltam nunca mais...
Porém, fui um ótimo executivo, meus diretores elogiavam meu trabalho e me concediam certas promoções, em moeda sonante, e isso agradava-me, sobremaneira...
Crianças, adolescentes... acho que perdi o jeito!
Perdi, mas, vou encontrar... nem que seja no final da estrada larga das ilusões!
Penso em virar tudo de "cabeça para baixo"...
Preciso redescobrir a Família, e olhar para dentro dos olhos dos meus filhos, e lhes dizer o quanto eu os amo... e se por acaso, ( Acaso?) as aparências tenham demonstrado ao contrário, é porque estava meio perdido nas minhas emoções, e na selva dos meus "moinhos..." , que não me deixa em paz comigo mesmo, por ter sido relapso nos meus deveres sagrados, de pai amoroso, carinhoso e cuidadoso!...
Tenho consciência do que fiz e fui, e hoje sei que o trabalho, é muito importante na vida de um homem, mas, emprego a gente perde e encontra outro, e filhos, quando ficam adultos, não temos mais condição de vê-los crescerem e participar de seus medos, sonhos e fantasias!"
Hoje, eu queria mudar, mas, não posso:
A vida mudou meus filhos de posição, neste jogo de erros e de acertos, no tabuleiro dos sentimentos esquecidos... e que não foram vividos, portanto, fica aqui um alerta aos meus e outros tantos filhos, que ainda teem tempo de mudar as "peças"... de lugar!
J.A.Jardim
Itanhaém, 24 de abril de 1993
quinta-feira, 21 de março de 2013
Quando eu nasci! " Paródia!"
Quando eu nasci, a diabada fez uma reunião, num dos quintos dos infernos, para tratarem, específicamente, da minha vinda ao mundo dos mortais e tramarem a perseguição à minha alma imortal... Primeiro, iriam obsediar-me na infância, para ver se eu caía nas suas esparrelas...foi em vão... Então, apelaram para minha púbere adolescência, onde despertaram-me para os efeitos do sexo sem nexo, com pequenas ressalvas, saí-me muito bem... Aí, foi a vez da minha juventude ser castigada e testada, pelas insinuações da cuncupiscência, libido, malvadezas, mentiras e provocações das ilusões que não levam a lugar nenhum, a não ser às óbvias decepções de nossas errôneas crenças... Faltava, ainda, entrar âmago da razão do homem, que despertava para a fase adulta com a pintura, em afresco, das paisagens do adultério
Tem ciúme que não acaba... Nunca!
É êsse teu ciúme... que não me deixa,
viver em paz comigo mesmo,
é êsse o meu tormento e minha queixa,
do teu amor... perdido à êsmo!
Chego da rua, cansado e pensativo,
e lá vens tu... pedindo explicações:
E transformo-me, num morto vivo,
à deriva... no mar das lamentações!
PALAVRAS SOBRE A DERROTA ANUNCIADA
viver em paz comigo mesmo,
é êsse o meu tormento e minha queixa,
do teu amor... perdido à êsmo!
Chego da rua, cansado e pensativo,
e lá vens tu... pedindo explicações:
E transformo-me, num morto vivo,
à deriva... no mar das lamentações!
PALAVRAS SOBRE A DERROTA ANUNCIADA
A derrota é apenas uma palavra, que tem mais ou menos força, de acordo com a crença, que transforma-se em realidade, através de um poder infinito, chamado fé, pois, esse poder é cultivado no âmago do nosso ser, para o bem ou para o mal... de nós mesmos!
Não terceirize seus problemas.
Não culpe ninguém.
Não culpe a história, mas, procure mudar o seu final.
Estimule e pratique idéias positivas, pois, vencer ou perder os embates da vida, depende, exclusivamente, de você!
Tudo floresceu, de repente,
De repente, tudo feneceu!
Assim... foram as paixões,
As paixões... foram assim!
Quer dizer, tudo na vida da gente, passa! Nada fica: Acabam as ilusões, as glórias, as vaidades, tudo acaba num repente e a gente nem sente... Acabam, também, a usura, a ganância, o poder, os amores e as dores, restando, apenas, a vida que você levou e as ações praticadas, cujo juiz, será a sua própria consciência!
No mais, tudo tem sua ambivalência, seus pares e seus polos opostos, para discernimento da nossa mente sã ou insana, no fio tênue, que separa a razão da insensatez!
Mas, haja vista, a crítica dicaz da imperdível contenda... entre os banbutos, sob os eflúvios do botruco!
E tenho dito!
Eu queria... e aconteceu!
Eu queria,
compartilhar contigo,
os momentos simples da vida!
Sair contigo e sentar no banco
da pracinha.
Ir numa piscina, clube ou teatro...
Tomar sorvete pelas ruelas amarelas,
e não dar importância para a poluição,
das bocas pequenas que vão dizer que nós,
estamos "por fora", mas,
o que importa isso agora?
Que bom seria ir numa praia
tostar nossa epiderme,
e esquecer que existe tanto verme,
que faz-se de gente,
para nos magoar... Lentamente!
Eu queria desenhar nas nossas atitudes,
a realidade do nosso cotidiano:
As coisas boas que aprendemos um com o outro,
e as que fazemos juntos... quando estamos à sós!
Eu queria,
Eu queria ser, pela vida à fora:
Teu único par!
Teu único namorado!
Teu único senhor!
Eu queria ser o teu
único e último amor!...
Para um anjo que veio alvorecer e florecer a minha vida: E.A.M.
São Paulo, janeiro de 1976
José Aloísio Jardim
compartilhar contigo,
os momentos simples da vida!
Sair contigo e sentar no banco
da pracinha.
Ir numa piscina, clube ou teatro...
Tomar sorvete pelas ruelas amarelas,
e não dar importância para a poluição,
das bocas pequenas que vão dizer que nós,
estamos "por fora", mas,
o que importa isso agora?
Que bom seria ir numa praia
tostar nossa epiderme,
e esquecer que existe tanto verme,
que faz-se de gente,
para nos magoar... Lentamente!
Eu queria desenhar nas nossas atitudes,
a realidade do nosso cotidiano:
As coisas boas que aprendemos um com o outro,
e as que fazemos juntos... quando estamos à sós!
Eu queria,
Eu queria ser, pela vida à fora:
Teu único par!
Teu único namorado!
Teu único senhor!
Eu queria ser o teu
único e último amor!...
Para um anjo que veio alvorecer e florecer a minha vida: E.A.M.
São Paulo, janeiro de 1976
José Aloísio Jardim
Bem aventurados aqueles que semeiam a insustentável levesa do saber.
Quanta renúncia nos teus gestos,
quantas horas passadas
na minguada recompensa
da moeda sonante...
Sois a luz nas trevas da ignorância,
iluminais tantos destinos
desde a tenrra infância...
E nestas almas pequeninas
descortinais o saber,
deixando arco-íris,
como rios a correr...
E qual o valor real
para vos pagar?
E qual fator numerário,
seria o ideal?
Vosso verbo sugere ogivas,
colunatas e catedrais,
cintilantes raios abio-genéticos,
na fonte nascente do conhecimento,
de todas as crianças,
sois, enfim, eu cismo,
as grandes esperanças,
desde o início do Cristianismo!
Ofertório:
Tantos homens neste nosso viver,
Quizeram domar-te, Oh, lutadora!
Estes homens... já deviam saber:
que ninguém doma um coração,
de professora!
" - Sintèticamente, o Magistério resume:
Nos céus... Um hino de amor!
Na terra... Enebriante perfume!
J.A.Jardim
São Paulo, 15 de 10 de 1987
Uma singela homenagem ao Dia dos Professores
quantas horas passadas
na minguada recompensa
da moeda sonante...
Sois a luz nas trevas da ignorância,
iluminais tantos destinos
desde a tenrra infância...
E nestas almas pequeninas
descortinais o saber,
deixando arco-íris,
como rios a correr...
E qual o valor real
para vos pagar?
E qual fator numerário,
seria o ideal?
Vosso verbo sugere ogivas,
colunatas e catedrais,
cintilantes raios abio-genéticos,
na fonte nascente do conhecimento,
de todas as crianças,
sois, enfim, eu cismo,
as grandes esperanças,
desde o início do Cristianismo!
Ofertório:
Tantos homens neste nosso viver,
Quizeram domar-te, Oh, lutadora!
Estes homens... já deviam saber:
que ninguém doma um coração,
de professora!
" - Sintèticamente, o Magistério resume:
Nos céus... Um hino de amor!
Na terra... Enebriante perfume!
J.A.Jardim
São Paulo, 15 de 10 de 1987
Uma singela homenagem ao Dia dos Professores
segunda-feira, 18 de março de 2013
Siga em frente... E vencerás!
Quando, as agudas pedras do caminho, não conseguirem turvar o lago azul da tua consciência... Quando, sentires na pele a dor da ingratidão...
Quando, vires as oportunidades sumirem do alcance da tua visão...
Quando, pedires e não receberes aquele gesto de clemência...
Quando, outras coisas piores te acontecerem, é chegada a hora de começar tudo de novo, de buscar um caminho diferente, de agir e enfrentar novos desafios...
Nas lamentações e no pensamento fixo nas derrotas, nenhum guerreiro venceu nenhuma batalha...
Não encare os acontecimentos como fatalidades, e sim como oportunidades de viver um novo amanhecer, uma nova vida, um novo caminho...
Planeje e trace teus objetivos, baseados na crença de que tudo conspira às tuas realizações, para o bem de todos os envolvidos na tua vida, também...
A crença fixa em tua mente é missiva com endereço certo, portanto, pense antes de tomar uma decisão, pois, o teu destino foi traçado pelos teus sentimentos, depois, não há com quem reclamar...
Se o pranto encharca tua existência...
Se sofres incompreensão...
Se te menosprezam ou injuriam...
Se teus sonhos e ideais foram desprezados...
Se erraste, nao tombes em desespero, continua trabalhando e servindo, estudando e amando, receberás de Deus a recompensa esperada...
Nunca percas a esperança!
Para vencer, é preciso, sempre, ter em mente:
Não desanimar, isso, é falta de fé!
Então, não cultive ressentimentos, pessimismo, desânimo!
Não se deixe sugestionar pelo medo!
Não consintas que o desencanto te entorpeça o coração!
Não te impessione com as dificuldades, pois, elas são molas propulsoras para tua vitória!
Não creias em realizações sem esforço, isso, é um ledo engano!
Silencie diante das injurias, esqueça o mal e perdoe as ofensas, pois, os nossos agressores são doentes, carecendo do amor e do perdão, que dormita em nosso coração!
Não permita que as pessoas destruam o teu trabalho e apaguem a esperança em teu coração!
Não dramatize os teus problemas e não te voltes contra ninguém!
Estuda sempre, buscando aprender algo mais, para enriquecer teu conhecimento, porque, amanhã, será o tempo da tua oportunidade, e terás que estar habilitada para as provas em curso!
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho e na vida que Ele te confiou!
Ama e perdoa, sempre, sem impor condições, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar!
A crença firme em tua mente, é o caminho para vencer!
Age auxiliando, serve sem apego e sem exigência de retorno, e a recompensa virá por estradas que não imaginas, nos Planos delineados pelo Criador do Universo!
Tenhas coragem para seguir em frente com uma fé inabalável!
E, assim... Vencerás!
Itanhaém, 18 de março de 2013
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Lua nova
Bela e resplandescente... insinua,
com seus raios,
os apaixonados casais,
debaixo dos chapéus-de-sol,
da nossa rua,
que não veremos... jamais!
Ninguém mais ouve a minha lira,
nem comtemplam, no céu... a lua,
que foge dos teus olhos, de safira:
assim, é a minha vida, longe da tua...
lá, no infinito azul do céu,
resplandesce, tímida, a lua nova,
encoberta na transparência de um véu,
pede às estrêlas: E seu destino se renova!
Implora à Deus que lhe dê uma prova,
neste tempo de começo de primavera,
para sofrer, de fato... deveras,
assim, pediu a lua nova,
que recebeu uma resposta original:
Sumiu, inteiramente... No eclípse total!
Oferta:
A lua, chateada, já não é dos namorados,
que hoje: " Vivem no mundo da lua..."
Sem estarem... Apaixonados!
Insisto, para que nunca percas as virtudes que tens,
com as quais se enriquecem a minha vida,
desde que te conheci!
Itanhaém, início da primavera de 2009
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
com seus raios,
os apaixonados casais,
debaixo dos chapéus-de-sol,
da nossa rua,
que não veremos... jamais!
Ninguém mais ouve a minha lira,
nem comtemplam, no céu... a lua,
que foge dos teus olhos, de safira:
assim, é a minha vida, longe da tua...
lá, no infinito azul do céu,
resplandesce, tímida, a lua nova,
encoberta na transparência de um véu,
pede às estrêlas: E seu destino se renova!
Implora à Deus que lhe dê uma prova,
neste tempo de começo de primavera,
para sofrer, de fato... deveras,
assim, pediu a lua nova,
que recebeu uma resposta original:
Sumiu, inteiramente... No eclípse total!
Oferta:
A lua, chateada, já não é dos namorados,
que hoje: " Vivem no mundo da lua..."
Sem estarem... Apaixonados!
Insisto, para que nunca percas as virtudes que tens,
com as quais se enriquecem a minha vida,
desde que te conheci!
Itanhaém, início da primavera de 2009
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
A missão dos pais e a vivência em família
Quando perguntamos a alguém como se faz para educar um filho, no mundo de hoje, e viver bem em família, encontramos várias respostas, de acordo com a religião professada, por que os dogmas, as diretrizes e a ritualística de cada uma, satisfazem seu seguidor... Mas, existe, de acordo com a sabedoria, uma visão holística que nos direcionam para um novo caminho, baseado na lógica, razão e bom-senso:
Quando nascemos em determinada família, percebemos que nos damos melhor com alguns membros do que com outros, no mesmo espaço, isso se dá devido ao fato de que, os laços de atração e afinidades são os que definem a boa ou má conduta, entre os que suportam e vivem sob o mesmo teto. E isso, não deve nos preocupar tanto, mas, sim, tomarmos a atitude correta, como pais que somos na oportunidade de unir os elos perdidos da convivência familiar, em torno do amor, tolerância, compreensão e respeito, aplicados, mutuamente, no ambiente da família, que é considerada a célula mater da sociedade.
Os pais são espelho, referência e exemplos para os filhos, e quando essa crença esvái-se, por qualquer motivo , o mais insignificante que seja, os filhos ficam abalados, emocionalmente, e começam a buscar outros valores nas amizades e convivência com amigos, de copo e de cruz... Aí é que mora o perigo, embora, Sejam muitos os perigos desta vida", como o disse, Vinícios de Morais!
Chega o momento da mãe dizer aos filhos, que seu pai, mesmo que tenha os defeitos alegados, quantas vêzes, foi em busca de socorro e do sustento para o lar, renunciando a tantas coisas pessoais, só para garantir o necessário à manutenção da casa. Entra aí, a psicologia, para não gerar a descrença e salvar a união da família, atraves da conciliação.
A missão dos pais é aglutinar e educar.
Quando um filho quer alguma coisa, que sabemos que não é permitido, por alguma razão, não devemos satisfazer seus caprichos, muitas vêzes, para nos livrarmos de seus berros, birra e choro quase que insuportáveis... Temos que dizer, que isso não é possível, explicando a razão da negativa.
Ou, então, quando se mostra rebelde, contra os pais, não acatando suas ordens e pedidos, é hora de chamá-lo para uma conversa, com muita calma e amor em suas palavras, para que sinta a firmesa de suas explicações, e não duvide de que tudo é feito para o seu bem estar e de sua família...
Quando mostra-se arredio, isolando-se dos pais e irmãos, é hora de dar início ao diálogo e fazer a clássica pergunta: " - O que posso fazer por voce, meu filho? Creia que as perguntas se abrirão para as respostas, pois, cada um fala daquilo que está cheio o seu coração...
Cabe aos pais e educadores em geral, somar esforços para a construção de um mundo melhor, desenvolvendo uma família e sociedade ideal e equilibrada.
Educar, moralmente, é construir um futuro melhor, onde todos seremos beneficiados...
Disse Saint Exupery, em O pequeno Príncipe: " - Somos responsáveis pelas pessoas que cativamos..." E muito mais, aqueles que colocamos no mundo na condição de nossos filhos, não é mesmo?
Não nos enganemos com a fantasiosa irresponsabilidade, de deixar ao relento e ao Deus dará, o dever e a missão de genitores e educadores, pois, como disse André Luiz, no livro, Evolução em dois mundos: " - Somos co-criadores em plano menor..." Portanto: A missão dos pais é para ser cumprida com amor, tolerância, compreensão, justiça e uma certa dureza... baseada na serenidade de agir, senão, um dia, choraremos a dor do remorso imposta pela circunstâncias, que advirão dos nossos atos irrefletidos e omissos...
Cada educador tem o seu pupilo como um filho, e cada filho, vê em seu pai um educador, porque não dizer: Um herói, humano, mas, herói!
E o somos, os pais que cumprimos a nossa sagrada missão de educar para a vida, pois, criamos os filhos para o mundo, e não para o nosso bel-prazer!
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
domingo, 17 de março de 2013
Morrendo... de amor!
Tens sido para mim, cruel demais, contudo,
eu não te esqueço um só instante
sofro, como ninguém, em silêncio, tudo,
ao ver meu sonho na alma... agonizante!
Sei que teu coração é um misterioso cofre,
de amor, tesão, afeto e muito carinho,
e ao meu coração que tanto sofre,
ofereces fel em taça de vinho!...
Porque palpita teu coração,
quando o meu olhar te busca?
Por qual razão evitas encontrar-me?
Mas, se me encontras, és brusca,
e tua confusão denuncia,
o teu secreto alarme...
Será remorso? Amor? Receio... de ferir-me?
Não sei... Só sei que és muito, muito ingrata!
E sei que é cada vez mais forte e mais firme,
Este infinito amor, que dando-me vida: Mata!
J.A.Jardim
São Paulo, agosto, mes de desgosto e de cachorro louco! 1999
eu não te esqueço um só instante
sofro, como ninguém, em silêncio, tudo,
ao ver meu sonho na alma... agonizante!
Sei que teu coração é um misterioso cofre,
de amor, tesão, afeto e muito carinho,
e ao meu coração que tanto sofre,
ofereces fel em taça de vinho!...
Porque palpita teu coração,
quando o meu olhar te busca?
Por qual razão evitas encontrar-me?
Mas, se me encontras, és brusca,
e tua confusão denuncia,
o teu secreto alarme...
Será remorso? Amor? Receio... de ferir-me?
Não sei... Só sei que és muito, muito ingrata!
E sei que é cada vez mais forte e mais firme,
Este infinito amor, que dando-me vida: Mata!
J.A.Jardim
São Paulo, agosto, mes de desgosto e de cachorro louco! 1999
A primeira vez
Que grande timidez,
quando te beijei,
pela primeira vez...
Tremias... e eu, também!
E querias fugir...
E querias ficar...
Não sei se eras tu,
ou se era eu,
que tal sentimento maior sentia
um pelo outro,
ou se eles se fundiam...
Era a doce embriaguez,
da felicidade sentida,
pela primeira vez!...
Êsse tempo já passou,
vai distante, ao léu,
como brisa de verão,
pelos confins do céu!...
Hoje, somos adultos, desenvolvidos
nos cromossomos...
E quando passamos,
pela mesma calçada,
sentimos,
sem saber o porquê,
aquela mesma emoção,
do primeiro beijo:
Da primeira vez!...
quando te beijei,
pela primeira vez...
Tremias... e eu, também!
E querias fugir...
E querias ficar...
Não sei se eras tu,
ou se era eu,
que tal sentimento maior sentia
um pelo outro,
ou se eles se fundiam...
Era a doce embriaguez,
da felicidade sentida,
pela primeira vez!...
Êsse tempo já passou,
vai distante, ao léu,
como brisa de verão,
pelos confins do céu!...
Hoje, somos adultos, desenvolvidos
nos cromossomos...
E quando passamos,
pela mesma calçada,
sentimos,
sem saber o porquê,
aquela mesma emoção,
do primeiro beijo:
Da primeira vez!...
Guerra e paz
Brigas, tantas,
por entretantos...
molhados de prantos...
Reconciliações,
iguais aos mesmos tantos
sorrisos,
misturados com
os nossos gemidos...
E assim, nós vamos vivendo
esses eternos
momentos estatísticos,
sobre as nossas brigas
e reconciliações
que ninguém entende
bem como a gente faz,
para viver bem e,
relativamente,
em paz!
por entretantos...
molhados de prantos...
Reconciliações,
iguais aos mesmos tantos
sorrisos,
misturados com
os nossos gemidos...
E assim, nós vamos vivendo
esses eternos
momentos estatísticos,
sobre as nossas brigas
e reconciliações
que ninguém entende
bem como a gente faz,
para viver bem e,
relativamente,
em paz!
Devaneios
Exilado dos teus carinhos de guia,
São os filhos saídos do ventre teu,
Fostes viver ao lado da Virgem Maria,
Mãe da humanidade... e deste ex. ateu!
Como ave que corta o azul do céu,
E, saudosa, te perdes na amplidão,
Deixando nossos corações, ao léu,
Na terra de dor, provas e expiação!
Morte! Assis, dizia que renascemos,
Para a vida maior, única e eterna,
Quando, na verdade, nunca morremos!
E, à noite, meus sonhos e minhas ilusões,
Ao tentar alcançar: as minhas alucinações,
Vejo-as, totalmente, desfazê-las,
E minha alma fica... procurando-te,
Entre os astros e as estrelas!...
São os filhos saídos do ventre teu,
Fostes viver ao lado da Virgem Maria,
Mãe da humanidade... e deste ex. ateu!
Como ave que corta o azul do céu,
E, saudosa, te perdes na amplidão,
Deixando nossos corações, ao léu,
Na terra de dor, provas e expiação!
Morte! Assis, dizia que renascemos,
Para a vida maior, única e eterna,
Quando, na verdade, nunca morremos!
E, à noite, meus sonhos e minhas ilusões,
Ao tentar alcançar: as minhas alucinações,
Vejo-as, totalmente, desfazê-las,
E minha alma fica... procurando-te,
Entre os astros e as estrelas!...
O aborto!
Quantas mães embalam no seu regaço,
O feto concebido em momentos de amor,
Quantas, submetem-se ao fórceps de aço,
Contraindo para si... um calvário de dor!
São mães que a vida ao prazer seduz,
E não quer ter o corpo deformado,
Fugindo da vereda que falou Jesus,
Preferindo a outra, larga, do pecado!
Mas, um dia, o remorso vem,
De mansinho, bater à sua porta:
Num sorriso inocente de um neném...
Porém, sua alma, parece que está morta,
Ao recordar os abortos - Que tolice!
Perdeu a chance de ser feliz... na velhice!
São Paulo, maio ( mês das noivas ), de 1988
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
O feto concebido em momentos de amor,
Quantas, submetem-se ao fórceps de aço,
Contraindo para si... um calvário de dor!
São mães que a vida ao prazer seduz,
E não quer ter o corpo deformado,
Fugindo da vereda que falou Jesus,
Preferindo a outra, larga, do pecado!
Mas, um dia, o remorso vem,
De mansinho, bater à sua porta:
Num sorriso inocente de um neném...
Porém, sua alma, parece que está morta,
Ao recordar os abortos - Que tolice!
Perdeu a chance de ser feliz... na velhice!
São Paulo, maio ( mês das noivas ), de 1988
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Blackberry...
" - Porquê?"
Foi a pergunta calada,
Que nunca foi perguntada!
Mas, por ironia da vida,
O seu pai: O grande heroi,
Não saberia respoder,
A razão do porquê,
Pois, não compreendia,
Os motivos da maldade
Da alma humana... quando tira
A vida de outra alma humana...
Mas, explica, maravilhosamente,
Um abalo sísmico...
Um terremoto...
Um tsunami...
Um maremoto...
Amparo-me na frase do dramaturgo inglês, W. Sheakespeare,
que possui um surrealismo utópico consistente!
" -Há muito mais mistério entre o céu e a terra do que possa imaginar a vossa vã filosofia!"
Nada acontece por acaso, mas, é difícil explicar: O porquê!
Isto tem gosto de amora azedinha, amarguinha: Blackberry!
Foi a pergunta calada,
Que nunca foi perguntada!
Mas, por ironia da vida,
O seu pai: O grande heroi,
Não saberia respoder,
A razão do porquê,
Pois, não compreendia,
Os motivos da maldade
Da alma humana... quando tira
A vida de outra alma humana...
Mas, explica, maravilhosamente,
Um abalo sísmico...
Um terremoto...
Um tsunami...
Um maremoto...
Amparo-me na frase do dramaturgo inglês, W. Sheakespeare,
que possui um surrealismo utópico consistente!
" -Há muito mais mistério entre o céu e a terra do que possa imaginar a vossa vã filosofia!"
Nada acontece por acaso, mas, é difícil explicar: O porquê!
Isto tem gosto de amora azedinha, amarguinha: Blackberry!
My dear, my life!
Eu andava perdido e sem destino,
Seguia meu caminho bem à êsmo,
Pensando em cometer um desatino:
Fugindo da vida... e de mim mesmo!
Via meus filhos jogados ao léu,
Não encontrava quem os socorresse,
E já descrente das coisas do céu...
Seria melhor, que eu, também, morresse!
Gritei! Chorei! Implorei e tudo maldisse!...
Ao ver a dor nos olhos dos filhos meus,
Pedi até que a terra que piso se abrisse,
E cheguei a descrer... Do Poder de Deus!...
Porém, a Misericórdia Infinita do Nosso Pai,
Encaminhou teus passos junto aos passos meus,
E nos amparando... junto de todos, em silêncio vái!
Somos eternos devedores dos carinhos teus,
Sei que continuo não prestando: Mas, eu te amo!
E o teu nome: Maria José, neste poema... Declamo!
Egoísta e orgulhoso - A vida me fez assim!...
Sei que sofres muito ao meu lado... Sem razão,
Nestes vinte e cinco anos... Bem junto a mim:
Mas, te peço uma chance: Junto ao teu coração!
José Aloisio Jardim
Itanhaém, 17 de março de 2013
Nossa união oficial, deu-se em 22 de outubro de 1988.
Seguia meu caminho bem à êsmo,
Pensando em cometer um desatino:
Fugindo da vida... e de mim mesmo!
Via meus filhos jogados ao léu,
Não encontrava quem os socorresse,
E já descrente das coisas do céu...
Seria melhor, que eu, também, morresse!
Gritei! Chorei! Implorei e tudo maldisse!...
Ao ver a dor nos olhos dos filhos meus,
Pedi até que a terra que piso se abrisse,
E cheguei a descrer... Do Poder de Deus!...
Porém, a Misericórdia Infinita do Nosso Pai,
Encaminhou teus passos junto aos passos meus,
E nos amparando... junto de todos, em silêncio vái!
Somos eternos devedores dos carinhos teus,
Sei que continuo não prestando: Mas, eu te amo!
E o teu nome: Maria José, neste poema... Declamo!
Egoísta e orgulhoso - A vida me fez assim!...
Sei que sofres muito ao meu lado... Sem razão,
Nestes vinte e cinco anos... Bem junto a mim:
Mas, te peço uma chance: Junto ao teu coração!
José Aloisio Jardim
Itanhaém, 17 de março de 2013
Nossa união oficial, deu-se em 22 de outubro de 1988.
A visita do Prefeito: A realidade que eu sonho!
Hoje, o prefeito saiu de sua residência, mas, não foi para o seu gabinete como de costume, onde chegava para dar expediente, sempre, às 8:00 em ponto. Era um dia meio chuvoso, daqueles dias que é melhor ficar em casa, do que aventurar-se nas ruas lamacentas e cheias de poças dágua, quando a vasão das canalizações é insuficiente para comportar a quantidade torrencial, que sái das bocas dos canos e acaba por alagar as ruas estreitas e mal feitas, dos bairros sofridos da periferia, que enfrenta todo tipo de vicissitudes, com aquela paciência de Jó... acostumados que estão com o descaso de seus governantes, que tudo promentem, mas, nunca cumprem o prometido se o pleito é vencido...
Ainda bem, que nem todo Mandante do Executivo é "farinha do mesmo saco", pois, ainda existem homens imbuídos de ética e moral ilibada, que cumpem suas promessas nos Municípios por este Brasil afora...
São raros, é verdade, mas," que los hái, isso hái..."
Como estava dizendo, naquele dia, o Alcaide saiu para visitar seus eleitores, seus munícipes e verificar a quantas andavam as obras que assinara, e que saiu do papel para tornar-se realidade, deixando muita gente de boca aberta, gente que "achava" que o novo Prefeito não ia dar conta do recado... e ser "páu mandado" do seu antecessor: Lêdo engano!
Saiu acompanhado de seu motorista e de um Secretário, de uma de suas pastas, homem de confiança, prerrogativa de seu cargo na contratação de seus assessores diretos e indiretos...
Todos que o viam andar pelas ruas naquele temporal, ficavam até com pena, mas viam, ao mesmo tempo, o destemor e a dedicação de um homem, que ia ganhando a admiração do povo da "pedra que Canta"...
Após a surpresa do temporal de verão, que sóe acontecer nesta estação, da mesma forma que apareceu... sumiu!
Ainda bem, pois, assim, pode continuar sua visita inesperada pelos bairros, conversando, fazendo perguntas, e compromentendo-se com novas promessas de acordo com as possibilidades de seu governo, tanto financeiramente quanto logísticamente, mas, sem enganar a ninguém e comprometer-se com aquilo que não via possibilidades de cumprir: Era sincero, olho no olho, com um aperto de mão caloroso e aquele sorriso, que conquista qualquer coração cheio de rancor, pelas desanvenças naturais de um pleito acirrado e cansativo, para os lados envolvidos...
Depois de ter andado por vários locais, os mais distantes nos quadrantes do Município, chegara a hora do almoço, quando entrou num boteco de um bairro e perguntou o que havia para comer... Foi um "Deus nos acuda", pois, o dono do barzinho, era um conhecido opositor de seus ideais e após a surpresa, o proprietário falou: " - É, acho que militei no partido errado... Me desculpe, seu Prefeito, errar é humano, não é?" Como se quisesse uma aprovação de suas palavras... E ouviu algo que o fez realmente, mudar seu pensamento político: " - Não, voce não errou, apenas se enganou!" E abraçou-o fraternalmente... A refeição foi o prato do dia - Picadinho à moda da casa - Carne cosida, arroz, ovo estrelado, couve refogada na manteiga de garrafa e farofa com farinha manema... pimenta à gosto!
Quando saiu, para continuar sua via-sacra, deixou um amigo fiel e um munícipe grato ao gesto simples de um grande Mandatário Municipal!
Em breve o bairro todo soube da novidade e da nova postura da comunidade, que encomendava uma faixa agradecendo a visita do Prefeito...
O entardecer se avizinhava da hora do "Angelus", quando chegava ao Paço Municipal, para dizer ao seu Chefe de Gabinete, que marcasse para amanhã, às 8:00 em ponto, uma Reunião para serem discutidas as novas medidas executivas, que sua mente e seu espírito captou, quando em visita de rotina, às delimitações da cidade que governava...
Estava em paz consigo mesmo...
E quando a "Ave Maria de Gounot" num rádio, ao longe, enebriava sua alma, pensava em tudo que vira e ouvira: A decisão estava tomada em sua mente!
Ainda bem que tinha bons assessores... Pensou! E saiu, sem ser percebido, para confratenizar com seus familiares que o esperavam, ansiosamente... dispensando o costumeiro "happy hour!"
Seus passos perderam-se nos minutos vespertinos, que abraçavam as sombras anoitecer!
Para: Gustavo Teixeira e Maria
Ao vate da cidade de São Pedro e da minha inesquecível Maria.
No alpendre, as níveas trepadeiras,
Misturavam suas folhas cheirosas,
Como se fossem... feiticeiras,
No meio das pétalas das rosas...
Vermelhas, brancas e amarelas,
Misturam-se no meu jardim,
Como lindas aquarelas,
Em tons sem fim...
Minhas rimas florescem como rosas,
Nas letras dos meus cânticos...
Dispersos,
Onde guardo o nome de Maria,
Misturado com meus versos!
No alpendre, as níveas trepadeiras,
Misturavam suas folhas cheirosas,
Como se fossem... feiticeiras,
No meio das pétalas das rosas...
Vermelhas, brancas e amarelas,
Misturam-se no meu jardim,
Como lindas aquarelas,
Em tons sem fim...
Minhas rimas florescem como rosas,
Nas letras dos meus cânticos...
Dispersos,
Onde guardo o nome de Maria,
Misturado com meus versos!
A graça alcançada
Fiz uma novena,
na ânsia de te conquistar...
Mas, minha intenção malogrou!
Mesmo assim não parei de orar!
Fiquei por um milagre a esperar...
Até que um dia,
no meio de uma missa,
meu pedido... alcançei,
e o teu "sim",
objeto da minha cobiça,
ao Padre me confessei:
Pois, neste dia, tu pecaste...
E eu, também, pequei!...
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
na ânsia de te conquistar...
Mas, minha intenção malogrou!
Mesmo assim não parei de orar!
Fiquei por um milagre a esperar...
Até que um dia,
no meio de uma missa,
meu pedido... alcançei,
e o teu "sim",
objeto da minha cobiça,
ao Padre me confessei:
Pois, neste dia, tu pecaste...
E eu, também, pequei!...
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Maria Aparecida Paulino Ferreira : Seu cognome é: " Fia?..."
Quando, ao te escrever aquela missiva que nunca deveria ter escrito, hoje me ponho a pensar, que as palavras que diziam tudo para te ofender eram, na verdade, palavras para me esqueceres, apagar-me de sua memória e de teu coração...
O amor que eu sentia era muito grande, mas, que não poderia continuar sentindo devido minha posição sócio-econômica, onde era um jovem adolescente de classe pobre, e porque não dizer: Paupérrimo!
O que poderia te oferecer como teu príncipe encantado e na condição de teu último namorado?
Apenas, um reino sem súditos e sem reinado, perdido nas encruzilhadas das estradas da vida, da minha querida São Lourenço, nas cercanias das minas gerais, cujo tempo, que não foi esquecido, mas, que não volta nunca mais...
Foi mais fácil e mais difícil renunciar: Renunciar ao amor que nascia naquele dia em que te pedi... e me destes um beijo! Um beijo cheio de sentimentos e emoções atropeladas pela nossa adolescência, que emergia da puberdade, onde descobríamos um novo mundo... da inocente paixão que assolava nossos corações, sem que soubessemos o porquê...
Hoje, meditando sobre meu ato, meio insensato, chego à conclusão de que, somente um grande amor pode ter a capacidade de abdicar de seus sonhos e de um amor, verdadeiramente, encantado, nas veredas da púbere adolescência...
Quem disse que o tempo cura as dores e fecha as cicatrizes, deixadas por amores infelizes, o disse com grande propriedade ou com conhecimento de causa, pois, nos dias que se passaram, as imagens desse amor foi sumindo, aos pouco, como se estivesse dentro de um nevoeiro que fazia esmaecer cada gesto, cada palavra, cada rosto: foi assim, também, com meu pai e minha avó materna... talvez, seja este o segredo para não enlouquecer ao perder aqueles que amamos, qualquer que seja a razão da perda indesejável...
Todos os nossos sentimentos, bons ou maus, são frutos de momentos vivenciados nas margens dos tempos, onde passamos as experiências da nossa evolução constante, em direção a novos caminhos, novas vidas e novas emoções que, um dia, também serão apenas lembranças nas brumas da eternidade, que ensejarão novas oportunidades, novos rumos, novos amores...
E tudo passa, como se fosse... uma névoa de fumaça!
Hoje, me quedo a pensar: Que se não tivesse escrito aquela carta...
sábado, 16 de março de 2013
Bem-te-vi
Acordo todos os dias,
com um Bem-te-vi,
cantando na minha janela:
E meus males espanta,
com tuas penas amarela...
Eu canto igual ( igual?)
ao Bem-te-vi,
tristemente, esperando por ti!...
Foges de mim Bem-te-vi,
foges de mim... com outro
Bem-te-vi...
Minha amada foi embora,
Eu nem vi: Quem viu,
foi o Bem-te-vi!
Bem-te-vi!...
Bem-te-vi!...
Bem-te-vi!...
Assim canta o passarinho,
que de galho pula à êsmo:
Vejo-te... sempre sòzinho,
sòzinho igual à eu mesmo!
com um Bem-te-vi,
cantando na minha janela:
E meus males espanta,
com tuas penas amarela...
Eu canto igual ( igual?)
ao Bem-te-vi,
tristemente, esperando por ti!...
Foges de mim Bem-te-vi,
foges de mim... com outro
Bem-te-vi...
Minha amada foi embora,
Eu nem vi: Quem viu,
foi o Bem-te-vi!
Bem-te-vi!...
Bem-te-vi!...
Bem-te-vi!...
Assim canta o passarinho,
que de galho pula à êsmo:
Vejo-te... sempre sòzinho,
sòzinho igual à eu mesmo!
Lá foi o Chico
Lá foi o Chico morar no céu,
Com muitos... amigos de Luz,
Deixou na terra de viver ao léu,
Foi morar bem juntinho de Jesus!
Lá foi o Chico morar no céu,
Deixou na terra os amigos seus,
Para nos ajudar ao lado de Deus:
Lá foi o Chico morar no céu!
Com muitos... amigos de Luz,
Deixou na terra de viver ao léu,
Foi morar bem juntinho de Jesus!
Lá foi o Chico morar no céu,
Deixou na terra os amigos seus,
Para nos ajudar ao lado de Deus:
Lá foi o Chico morar no céu!
A crença
Qualquer que seja do homem a crença,
Todas elas devem ser respeitadas,
Não há como justificar uma desavença,
Nas contendas verbais... Armadas!
Todas as religiões por certo tem,
Sendo a sua a mais perfeita,
Nenhuma quer ficar no aquém,
Mas, de todas, ser a eleita...
Quando o homem acredita em Deus,
Todas as coisas da vida se resume,
No piscar, tremeluzente, do vagalume!
Eis que... O mais desgraçado dos ateus,
Nada faz de mal e mal de ninguém diz:
Mesmo sem crença... No céu será feliz!
Ofertório:
Deus... Em tudo sua glória Se revela,
Para navegar, não precisa de um navio,
Que singra, na vida, o mar imenso e bravio:
Com Deus, creia, o barquinho pode ser até à vela!
Um soneto ao meu filho Marcel,
no dia do seu aniversário, em vinte e tres de outubro de dois mil e dez!
ET: Êle é Coordenador de catequese na Igreja de Nossa Senhora do Sion, em Itanhaém
Teu pai! J.A. Jardim
Todas elas devem ser respeitadas,
Não há como justificar uma desavença,
Nas contendas verbais... Armadas!
Todas as religiões por certo tem,
Sendo a sua a mais perfeita,
Nenhuma quer ficar no aquém,
Mas, de todas, ser a eleita...
Quando o homem acredita em Deus,
Todas as coisas da vida se resume,
No piscar, tremeluzente, do vagalume!
Eis que... O mais desgraçado dos ateus,
Nada faz de mal e mal de ninguém diz:
Mesmo sem crença... No céu será feliz!
Ofertório:
Deus... Em tudo sua glória Se revela,
Para navegar, não precisa de um navio,
Que singra, na vida, o mar imenso e bravio:
Com Deus, creia, o barquinho pode ser até à vela!
Um soneto ao meu filho Marcel,
no dia do seu aniversário, em vinte e tres de outubro de dois mil e dez!
ET: Êle é Coordenador de catequese na Igreja de Nossa Senhora do Sion, em Itanhaém
Teu pai! J.A. Jardim
terça-feira, 12 de março de 2013
O que me resta no ocaso?
Depois de muito ter vivido,
Já não sou mais como antes,
A vida foi perdendo o sentido,
Já não faço mais parte dos amantes...
Sou como um barco à deriva,
Perdido nas minhas emoções,
É impossível que eu sobreviva,
Em um mar ...cheio de tubarões!
Lêdo engano, de quem tem,
Essa esperança hoje em dia,
Devido a dor que me crucia:
No amor não tenho um bem!
Na vida... nunca tive a sorte:
Só me resta esperar a morte!
Uma homenagem a Augusto dos Anjos, conhecido como o poeta negro, que escreveu assim:
" Para iludir minha desgraça, estudo.
Intimamente sei que não me iludo."
Itanhaém, 26 de nov de 2010
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Já não sou mais como antes,
A vida foi perdendo o sentido,
Já não faço mais parte dos amantes...
Sou como um barco à deriva,
Perdido nas minhas emoções,
É impossível que eu sobreviva,
Em um mar ...cheio de tubarões!
Lêdo engano, de quem tem,
Essa esperança hoje em dia,
Devido a dor que me crucia:
No amor não tenho um bem!
Na vida... nunca tive a sorte:
Só me resta esperar a morte!
Uma homenagem a Augusto dos Anjos, conhecido como o poeta negro, que escreveu assim:
" Para iludir minha desgraça, estudo.
Intimamente sei que não me iludo."
Itanhaém, 26 de nov de 2010
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Falando sobre o casamento e o amor à dois!
Após uma conversa, amena, com minha esposa Maria, sobre a convivência e a insatisfação da vida à dois, concluímos o que abaixo descrevo:
" - Qualquer relacionamento afetivo, na vida à dois, implica na escolha e adaptação dos envolvidos. E quando passa aquele momento de euforia na convivência, e percebe-se, que um não gosta tanto do outro, como antigamente, a saída mais recomendável, seria a separação, mas, nem sempre, é isso que acontece...
Colocamos outros valores na relação, que não combinam mais com os encantos dos primeiros tempos e das ilusões que nos davam vida e alegria...
Embora as uniões afetivas estejam bem variadas, diferentemente, do passado de nossos avós, que paqueravam, namoravam, noivavam e casavam...
Hoje, falamos de "ficantes", têrmo não muito bem definido, por quem vivencia esses novos tempos do amor mais livre e sem compromisso...
O que salva um casamento é o amor, ( não falamos de paixão, que é um fogo passageiro com data de validade ) carinho, companheirismo e uma certa cumplicidade, com pequenos segredos comuns, ditos sobre os lençóis e à meia luz...
Muitas escolhas, são feitas por almas que tem afinidades e objetivos semelhantes, assumidos em tempos do pretérito, no plano espiritual, e muitas vêzes, não se sustentam no cotidiano, revelando, na convivência, as picuinhas e as culpas mútuas, num jogo onde o culpado, é sempre o outro...
Revelamo-nos nas relações, quando temos que ficar ao lado de alguém, que não toleramos, pelos motivos os mais insignificantes...
Qual decisão tomar? Qual caminho é o correto? Vou ou não vou? Devo dizer que tudo acabou? Que nada mais existe? Não sei, não sei, não sei...
A separação é viável, quando se pensa num mal maior, que é o desfecho através de um crime ou um desatino sem precedentes... envolvendo amigos, inimigos e parentes!
Tolerância, amor, compreensão, falar baixo e com carinho ao dirigir-se para o outro... mudar nosso comportamento, mesmo que achemos que seja tarde, é um trajeto que devemos, pelo menos, tentar, pois, quem sabe, tudo muda para melhor...
Não procure no outro a culpa que pode ser sua... nesta vida, ninguém é perfeito!
Dê uma chance para voce e para o seu cônjuge, que muitas vozes irão se alegrar, em prece, por quem ama, perdoa e dá um voto de confiança ao outro...
A cada dia a gente mata um leão, mas, tem dia que é preciso liquidar com vários leões... dentro do nosso ego, pois, somos egoístas, orgulhosos e vaidosos... e não percebemos!
Há necessidade de conversar sobre os problemas, para que não fiquemos frustrados, gerando sentimentos de tristeza, solidão e decepção um com o outro... são sinais que alertam-nos para as dores, acabando com nossa alegria de viver... sentimos que somos vítimas, culpando, mas, não aceitando o outro como ele é...
Aí, vem ao nosso encontro, o vazio de nossa vida, tornando-nos vitimistas, quando tudo converge contra nossa expectativa, de um ser perfeito, que nós idealizamos e que não existe, então, caimos no poço fundo das desilusões... e das depressões!
A indiferença e as acusações, nos levam ao afastamento da paz e da felicidade, acabando com a nossa auto-estima, a ponto de perdermos a vontade de compartilhar a relação, que se deteriora... achando, que o amor foi embora!
Temos que ativar nossa força interior, e entender que não dependemos de ninguém para ser feliz e sim, de nós mesmos, para fazer ao outro, o bem que desejamos para nós!
Nós atraímos nossos parceiros, pela Lei das afinidades, portanto, dizer que a culpa é só de um, é muito temerário, é uma atitude de otário que caiu no conto do vigário... sic.. mentira!
Afetividade mal resolvida e mal cuidada, resulta em mágoas e ressentimentos, que são os inimigos da paz e do bem estar de cada um, que não sabe investir na tolerância, amor e compreensão!
Tudo que a gente faz é fruto de uma escolha.
O que passou, não volta mais, é como água que passa por debaixo da ponte... e o futuro, é uma página a ser escrita, com novas atitudes e mudanças comportamentais que façam bem... ao outro!
Nossos conflitos, começam no nosso pensamento, na nossa mente, que "acredita" no plasmar das idéias pré-concebidas...
Devemos estar abertos ao diálogo, sempre!
Devemos estar propensos a uma reforma íntima, começando no pensamento, externando nas palavras e culminando nas ações do cotidiano, junto àqueles com os quais convivemos.
Indo mais longe, entendemos que, tudo que passamos na vida, vem para nossa evolução, embora, não saibamos, ao certo, como esse processo se manifesta em cada ser humano, pois, o véu que encobre uma verdade, é para que lutemos para descobrí-la e não percamos a oportunidade da vitória, nos escafandros sinuosos do remorso, que nos despertará para as dores do futuro, escolhidas pela nossa inércia, em deixar tudo como está... para ver como é que fica, não é mesmo?
A vida à dois, é construída de renúncias, de compreensão, tolerância e perdão das ofensas, por mais insignificantes que sejam, não sete vêzes sete... e sim, setenta vêzes sete, " A mesma ofensa..." Qual é o coração, que não deixará de se prostrar, de joelhos, aos seus pés, com um amor, tão grande, quanto este?...
Esta é a mágica da felicidade, em qualquer relacionamento... de amor à dois!"
Obs: As datas são, sempre, do dia em que escrevi meus rascunhos.
Itanhaem, 31 de agosto de 2010
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
O vate e o surfista!
Fala o vate:
Sou um fazedor de filhos,
que gosta de farinha "manema",
entre rimas e estribilhos,
assim, nascem os meus poemas...
Sou um matador contumaz,
sem dó nem piedade,
para mim tão pouco faz,
matar as mulheres... de saudade!
Quando te beijei minha boca ficou vermelha,
ficou, também, aquele perfume da tua orelha,
quando, loucamente, nós fizemos: Sexo!
Tudo passou a ter, naturalmente... Nexo!
Fala o surfista:
Ao longe, no mar revolto... é o escarcéu,
que não amedronta os corajosos surfistas...
A prancha é sua concubina, vive ao léu,
mas, junto de suas intrépidas conquistas!
Mulher misteriosa, mulher formosa,
mulher amorosa e mulher gostosa...
que o atrai,
faz amor consigo,
e simplesmente... se vái!
Sou um fazedor de filhos,
que gosta de farinha "manema",
entre rimas e estribilhos,
assim, nascem os meus poemas...
Sou um matador contumaz,
sem dó nem piedade,
para mim tão pouco faz,
matar as mulheres... de saudade!
Quando te beijei minha boca ficou vermelha,
ficou, também, aquele perfume da tua orelha,
quando, loucamente, nós fizemos: Sexo!
Tudo passou a ter, naturalmente... Nexo!
Fala o surfista:
Ao longe, no mar revolto... é o escarcéu,
que não amedronta os corajosos surfistas...
A prancha é sua concubina, vive ao léu,
mas, junto de suas intrépidas conquistas!
Mulher misteriosa, mulher formosa,
mulher amorosa e mulher gostosa...
que o atrai,
faz amor consigo,
e simplesmente... se vái!
Reflexões ao entardecer: A terceira idade!
Começa um novo ano e lá se vai o velho...
O velho anda muito preguiçoso, cansado... e com dor prá todo lado!
As reflexões, faço-as em virtude de certos postulados, anexins e ditados populares:
Devo traçar novos rumos à minha existência, achar os erros e acertos, fazer curtas caminhadas para não ser surpreendido pelos reveses e pedras perdidas, pelas estradas da vida, que soem aparecer, pequenas, médias e grandes...
Na terceira idade, somos surpreendidos por um diagnóstico, que invalida a fórmula e a bula enganosa, falaciosa... aí, as verdades viram mentiras e vice-versa, ao escrever:
Que, existe um mundo melhor, sem os horrores das guerras que, em pleno século XXI assolam os países dos intolerantes... e a gente vê tudo isso, ao vivo, na telinha da tv!...
Que, existe um emprego perfeito, onde se faz o que se quer, e as nossas ambições são satisfeitas pelo nosso ego, que acha que o mundo nos deve tudo - Bons salários,estabilidade, planos de carreira e qualidade de vida...
Que, existe um mundo maravilhoso oferecendo-nos prazeres, alegrias, satisfações variadas e desejos inconfessáveis... sem condenação e discriminação, pelas nossas pequenas "aberrações..." essas coisas de velhos, que pisam nos umbrais da terceira idade...
Estes tres conceitos, criados da utopia, interligam-se na mágica da obviedade da vida após a morte, pois, no cotidiano da materialidade da lida moderna e altamente competitiva, estes conceitos são apenas reflexões, que não condizem com as espectativas do " dolce far niente" do viver contemplativo, gustativo e passivo dos que vivenciam " a melhor idade..." Eu disse: Melhor?
Existem outras opções, mas, tudo é relativo ao grau de conhecimento e evolução espiritual de cada um... bem como da saúde física e mental dos que defendem as benesses da terceira idade.
É como querer entender matemática quântica, física ou química, quando a gente está iniciando os primeiros passos nos caminhos da educação, não é mesmo?
Analizemos, sob a ótica fria das nossas emoções:
* Quando, nossas forças físicas já não correspondem aos nossos mais simples movimentos do corpo físico...
* Quando, nossos órgãos caminham para o envelhecimento e não há, como quando éramos jovens, a reposição de células num moto-contínuo, que dava gosto...
* Quando, temos que fazer regimes alimentares porque, nem tudo que existe nos prazeres da gastronomia nos convém...
* Quando, aparecem as enfermidades corriqueiras, e a gente sente-se dolorido, cansado, abatido, desanimado e, ao menor movimento, tudo dói: dor daqui, dor dali, dor de lá... É chamado de " idade do com dor." Referencia absurda, pura gozação, pois, a ave condor, é uma águia esplêndida, de porte avantajado, que traça voos nas alturas da amplidão do céu dos Andes... e tem uma saúde de ferro!
Acho que, a Terceira idade, está sendo confundida com a Quarta, que é a idade da reflexão dos nossos erros e acertos, das nossas mudanças de conceitos e paradígmas... de tornarmo-nos cada vez melhor, e líder servidor dos nossos semelhantes... de pedir perdão pelos nossos pecados, que ninguem conhece, a não ser: Deus!
O entardecer, depende do ponto de vista e do ponto geográfico em que estamos, de acordo com as intempéries do orbe e de nossas vidas... Bem ou mal nutridas e vividas!
Na terceira idade: É tempo de mudança, de transformação, de vida nova, é enfim, a última etapa de arrependimento, regeneração e oportunidade!
De resto só resta esperar a morte, ou o transplante de muitas células-tronco!
De resto só resta esperar a morte, ou o transplante de muitas células-tronco!
Itanhaém, 02 de jan. de 2013
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
O sagrado mister da Medicina
Incontáveis vêzes, um médico torna-se insensível à dor de seu semelhante, na figura presente de seu paciente...
A dor, vai, devagarinho, calejando sua alma cheia de sonhos, esperanças e realizações, ao confrontar, diuturnamente, com os superlativos motivos, inconsistentes, e quase utópicos, da dor humana, no aparecimento das doenças que invadem o corpo, e muitas vêzes, a alma sofre mais pela incompreensão desta visita, que nunca foi, siquer, convidada...
Os esforços dos profissionais, que militam na debelação das doenças, tornam-se em vão por muito tempo, na ampulheta da vida, que, vagarosamente, esvai-se... como se fosse um sôpro na densa névoa das nossas emoções, também, voláteis...
Aquele compromisso com Hipócrates, o Pai da Medicina, vai ficando para traz... e fica-se a matutar no trocadilho com hipócrita, pensando ser mais adequado ao mundo em que vivemos, sem chance de ajudar ao semelhante no sagrado mister da Medicina, que cuida do corpo, pois, ficamos esquecidos da outra que cuida da alma, caindo no desdém da ética e da moral, que julga ser pertinente ao Supremo Legislador da Vida, que deixa, embora tenha todo o poder, suas criaturas no mar das amarguras, das lágrimas e das dores, como diria com mais propriedade: " Ao Deus dará!..."
Para o médico, a dita insensibilidade adquirida, é fruto das ambições desmedidas, pela facilidade de amealhar a moeda sonante, das vaidades, da egolatria e do poder temporal, que possui perante a sociedade e às margens das Leis, que não atingem sua postura e conduta, por mais errada que seja... parece e sente-se um deus, então, pode magoar, desprezar, punir e matar, sem ser condenado por nenhum Tribunal... a não ser o de sua consciência! Lêdo engano, quem pensa e age assim, pois, um valor mais alto se levanta, no velho anexim: " À cada um segundo as suas obras pela Lei de Causa e Efeito, que governa o equilíbrio do Universo Infinito, pautada no livre-arbítrio dos pensamentos, palavras e ações... de quem quer que seja!
Se Lavoisier constatou que: "Nada se cria, nada se perde e tudo se transforma..." Mesmo os mais hediondos crimes dos seres humanos, terão suas chances de reabilitação perante a consciência universal, nascendo, em outro tempo, com as mesmas doenças, que teve a oportunidade de medicar, auxiliar e curar, ou simplesmente, prescrever um paliativo ou lenitivo para melhorar a qualidade de vida de seus pacientes, irmãos e semelhantes...
Aí, é o tempo de oportunidades perdidas, pelos seus dons naturais e adquiridos, que não voltam nunca mais... comprometendo sua chance ao encarnar, novamente, como um ser sadio e forte, mas, volvendo doente e sofredor das mazelas, que não quiz dar fim ou minorar... perde-se o dom de usar a empatia e de curar... buscando a cura que negou, voluntariamente...
Porém, encontra na sua nova jornada, uma maneira de higienizar seu espírito, - insensível e fraco, para conter seus desejos e metas, nas trilhas do amor e da caridade... - para continuar rumo à evolução que, pacientemente, o esperou: Na cama de um hospital jaz o paciente, médico do pretérito, que espera atendimento desses profissionais da Medicina comtemporânea, da era dos recursos inimagináveis...
Os corpúsculos negros, causadores, agregados, das enfermidades, são atraídos pela nossa maldade de pensar e agir, mas, que tem no amor ao próximo e aceitação das dores, sua extinção auto-limpante, tanto para os enfermos, quanto para os profissionais da medicina tradicional ou alternativa!
Médico amigo, não jogue fora esse dom maravilhoso de curar as doenças do corpo físico... Ame e dedique-se ao sagrado mister da Medicina, seja lá qual for a sua especialidade, mas, nunca esqueça de colocar no seu trabalho: O toque divino da Caridade... que está adormecido em seu coração!
Diria que: É bendita a dor que nos fortalece,
E se ela bater à sua porta, faça ao Criador,
Uma simples... e sentida prece!
ET: A Doutrina Espírita Kardecista é contra a eutanásia!
A nossa vida amanhece, anoitece e amanhece... novamente! Sempre, nos ensejando à reforma íntima de nossos valores, mutáveis, nas veredas da Caridade e do amor... que nos liberta!
Itanhaém, 12 de 03 de 2013
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
segunda-feira, 11 de março de 2013
Amore mio, finito... ( In memorian )
Ficava te olhando, absorto,
Ao ver teu corpo morto...
Eu era: Um mudo espectador,
Daminha propria dor!
Sempre te surpeendi,
Quando descuidada,
Deixavas a porta aberta,
Como quem não quer nada...
Via teus inconfessáveis pudores,
Quando recebias minhas flores...
Fiquei, muitas vêzes, encabulado,
Ao sentir teu desejo dissimulado...
Via, todo dia, na tua intimidade,
A tua alegria e a tua felicidade...
Ficávamos quietos,
Esquecidos da vida,
Quando teu corpo, distraído,
Repousava sobre o meu corpo,
Oh! Minha doce querida!
Tua cabeça em minhas mãos,
Minhas mãos em teus cabelos,
Te afagando... beijando,
Como um louco,
Sem querer parar...
Quantas vêzes me olhavas,
Como se eu fosse um deus,
Como se eu fosse teu destino,
Teu caminho e teu tesouro...
Assim, também eu te olhava!
Tentei, inutilmente, decifrar,
Teus medos e teus segredos,
Mas nada disso eu consegui,
Os meus, todos disse para ti!
És para mim, até hoje, um doce enígma,
Que carrego como se fosse um estígma!
Oferta:
Ao ver teu corpo morto,
Fiquei olhando, absorto:
Da minha própria dor...
Eu sou mudo espectador!
" - Eu entendo a morte!... Ela é um fato!
Mas, como entender... Um assassinato?"
São Paulo 25/05/85
Jose Aloísio Jardim
Ao ver teu corpo morto...
Eu era: Um mudo espectador,
Daminha propria dor!
Sempre te surpeendi,
Quando descuidada,
Deixavas a porta aberta,
Como quem não quer nada...
Via teus inconfessáveis pudores,
Quando recebias minhas flores...
Fiquei, muitas vêzes, encabulado,
Ao sentir teu desejo dissimulado...
Via, todo dia, na tua intimidade,
A tua alegria e a tua felicidade...
Ficávamos quietos,
Esquecidos da vida,
Quando teu corpo, distraído,
Repousava sobre o meu corpo,
Oh! Minha doce querida!
Tua cabeça em minhas mãos,
Minhas mãos em teus cabelos,
Te afagando... beijando,
Como um louco,
Sem querer parar...
Quantas vêzes me olhavas,
Como se eu fosse um deus,
Como se eu fosse teu destino,
Teu caminho e teu tesouro...
Assim, também eu te olhava!
Tentei, inutilmente, decifrar,
Teus medos e teus segredos,
Mas nada disso eu consegui,
Os meus, todos disse para ti!
És para mim, até hoje, um doce enígma,
Que carrego como se fosse um estígma!
Oferta:
Ao ver teu corpo morto,
Fiquei olhando, absorto:
Da minha própria dor...
Eu sou mudo espectador!
" - Eu entendo a morte!... Ela é um fato!
Mas, como entender... Um assassinato?"
São Paulo 25/05/85
Jose Aloísio Jardim
SPYK: O meu cachorro " boxer ": Saudades!
A letra da música diz assim: " Tem que pagar prá nascer, tem que pagar prá viver, tem que pagar prá morrer..."
Quando nascemos pagamos o "procedimento" do parto, quer pelo Sistema Único de Saúde ( SUS ) quer pelo convênio ou pelo atendimento particular, e cada um deles, tem o seu valor aferido na contabilidade individual de cada modalidade utilizada ou preferida...
Pagamos para nascer!
Quando usufluimos da vida, a qual somos agraciado pela Bondade Divina ou por nossos débitos, de prístinas eras, pagamos, através dos impostos Municipais, Estaduais e Federais, o valor que nos cabe, de acordo com a utilização de serviços, que esses órgãos disponibilizam, para que possamos viver dentro das Leis sancionadas pelos poderes competentes dos mesmos, onde englobam, nos mínimos detalhes, tudo que utilizamos para desfrute do nosso modo de ser e sobreviver...
Pagamos para viver!
Quando a morte se apresenta para nos levar deste orbe para outras paragens, cujos enígmas continuam nos ensombrando os misteriosos caminhos, para onde seremos conduzidos... e não há registro disseminado, na face da terra do que, realmente, nos espera, a não ser nas doutrinas espiritualistas, principalmente, na Doutrina Espírita Kardecista... e nosso corpo, já cumprida a sua missão, é conduzido ao cemitério, para a decomposição da matéria ou cremado, de acordo com a vontade do morto ou de sua família, que assim o quiz, manifestando a vontade, geralmente, por escrito, bem como sobre a doação de órgãos, e paga-se, desde um simples velório, até o mais pomposo, para o "último adeus", rodeado de parentes e aderentes, que pelos velórios costumam passar... As Prefreituras, costumam pagar quem não tem condições, através de um "atestado de pobresa", os valores do procedimento do enterro, incluindo o caixão, simplérrimo, disponibilizado para esse fim... os convênios bancam a despeza de acordo com o tipo de plano escolhido pelo pagante, e os particulares é um" Deus nos acuda", nos seus valores exorbitantes... é o comércio da dor e da morte, onde cobra -se "os olhos da cara..." impiedosamente!... são conhecidos como, "papa defuntos..."
Pagamos para morrer!
Durante mais ou menos treze anos, tive ao meu lado o meu cachorro SPYK, da raça "boxer", que nos trouxe muitas alegrias, devido a docilidade de seus modos e suas brincadeiras inocentes, às vêzes pensava que estava sorrindo, tal era a sua cara de felicidade, quando nos via chegando em casa, após qualquer tempo de ausência... era marron, com listas brancas no peito e a mesma cor nas patas, tinha um porte magestoso e inteligente, que parecia entender a gente... gostava de dormir dentro de casa... e roncava, mas, ao menor ruído, saía disparado para ver o que era... e se via alguém mal-encarado, ficava uma fera! Nunca mordeu ninguém!
Era a alegria da casa, e a minha netinha Beatriz gostava muito dele, embora, tivesse um certo medo, pois, era quase que do tamanho dela, inspirando, por isso, um certo temor, que culminou, tambem, em um inocente respeito e sincero amor... meu filho mais novo, o Felippe, ajudou a fazer o seu parto quando nasceu, por esta razão, numa ninhada de dose "piazinhos caninos" o SPYK foi escolhido e recebeu esse nome extrangeiro...
Porque? Nem sei...mas, de uma coisa eu sei:
Hoje, depois de vários dias doente, e uivando de dor nas noites de chuva torrencial, e não correspondendo à medicação indicada pelo veterinário, chegamos à conclusão que, para minorar o sofrimento deste companheiro de todas as horas, era necessário sacrificar sua dolorosa existência, vencida pela neoplasia generalizada, essa infecção bacteriana malígna, que não tem remédio que cure ou amenize sua dor, pela metastase instalada no seu forte organismo de cão de raça, que tanto nos fez rir e achar tanta graça!...
" _A eutanásia é um gesto contra a vida, que pertence à Deus que a deu, mas, diminuir o sofrimento de um ser, que nem sabe o que é um pecado, entendo, que seja, um gesto de amor e compaixão, diferente, quando, o médico ou o parente, mata o seu irmão, desligando os aparelhos que lhe sustenta a respiração..."
Hoje, às 11 horas e 25 minutos da manhã, do dia 11 de março de 2013, saímos da sala do veterinário : Eu e meu filho Felippe, para nunca mais, nesta vida, abraçar nosso amigo SPYK , que , tenho certeza, foi alegrar a Casa espiritual de São Francisco de Assis, o Santo dos animais, a quem confiamos sua entrada no Paraiso!
Itanhaém, 11 de março de 2013
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Minha tia
Hoje comi um peixe,
Com gosto de maresia,
Não porque: lembrei-me,
Da imagem, da minha tia!
Minha tia era tão brava,
Que ninguem chegava perto,
Adeus, só de mão fechada dava,
E só dormia... com um olho aberto!
Não era sangue do meu sangue,
Era casada com um tio meu,
O coitado ficou tão exangue,
Que por pouco... não morreu!
Sou testemunha de tudo isso,
E faço, agora, a minha opção:
Prefiro beijar um ouriço,
A viver... perto de sua mão!
Taubaté, um mes qualquer do ano de 1969
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Com gosto de maresia,
Não porque: lembrei-me,
Da imagem, da minha tia!
Minha tia era tão brava,
Que ninguem chegava perto,
Adeus, só de mão fechada dava,
E só dormia... com um olho aberto!
Não era sangue do meu sangue,
Era casada com um tio meu,
O coitado ficou tão exangue,
Que por pouco... não morreu!
Sou testemunha de tudo isso,
E faço, agora, a minha opção:
Prefiro beijar um ouriço,
A viver... perto de sua mão!
Taubaté, um mes qualquer do ano de 1969
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
O espelho da vida
Se voce pode sorrir,
Andar e conversar,
Se pode se vestir,
E nas folgas passear...
Se voce tem família,
Amigos e um trabalho,
Se pode olhar as flores,
Voce tem poucas dores,
Reais a lhe atormentar...
Se voce sabe se pintar,
Olhando-se no espelho,
Veja no espelho da vida,
Os infelizes a caminhar:
Sem teto, sem rumo
E sem prumo...
Veja as crianças que choram
De fome ou na orfandade,
Pedindo por caridade,
Por um pedaço de pão...
Some no seu coração,
Todos os recursos que tem,
E verá o quanto é feliz,
Lamentando sem razão...
Portanto, querida amiga (o)
Em todos os dias bendiga:
Cultive o amor ao próximo,
Semeando a compreensão,
Esqueça todas as ofensas,
Amparando-se no perdão!
"- E entre o viver e o morrer,
Voce tem mais respostas a dar,
Do que perguntas para fazer!..."
São Pedro, agosto de 1990
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Andar e conversar,
Se pode se vestir,
E nas folgas passear...
Se voce tem família,
Amigos e um trabalho,
Se pode olhar as flores,
Voce tem poucas dores,
Reais a lhe atormentar...
Se voce sabe se pintar,
Olhando-se no espelho,
Veja no espelho da vida,
Os infelizes a caminhar:
Sem teto, sem rumo
E sem prumo...
Veja as crianças que choram
De fome ou na orfandade,
Pedindo por caridade,
Por um pedaço de pão...
Some no seu coração,
Todos os recursos que tem,
E verá o quanto é feliz,
Lamentando sem razão...
Portanto, querida amiga (o)
Em todos os dias bendiga:
Cultive o amor ao próximo,
Semeando a compreensão,
Esqueça todas as ofensas,
Amparando-se no perdão!
"- E entre o viver e o morrer,
Voce tem mais respostas a dar,
Do que perguntas para fazer!..."
São Pedro, agosto de 1990
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
domingo, 10 de março de 2013
Se não olhar... a gente não vê!
" Em uma passagem do Evangelho de Jesus está escrito assim: " Felizes aqueles que têm olhos de ver..."
Quando não possuia conhecimento da Palavra, era-me difícil entender essa assertiva, mas, alguma coisa mudou em meus conhecimentos, e um pouco tempo, a sabedoria veio abraçar meus parcos entendimentos... Vou tentar explicar com outras palavras, então, vamos proseá:
São apenas 100 Km, que separa o Município de Itanhaém, da capital do estado de São Paulo, para que possamos desfrutar de mais de 26 Km de praias belíssimas, tranquilas e desfrutáveis, devido suas pouquíssimas bandeiras que indicam poluição... Isso, somente, quando chove muito!
O cheiro da maresia impregnava minhas narinas, e o marulho do mar era uma sinfonia perene que embevecia meus sentidos, acostunados aos acordes da Balada de Ravel, nessa comparação meio exdrúxula, percebia o farfalhar da flora exuberante e o canto dos pássaros exóticos, que passeiam, à miúde, por estas bandas, então, meu pensamento voava igual o albatroz que, no seu vôo, descreve sinuosos traços no azul da imensidão do céu e acima do mar...
E de olhos fixos na praia da Boca de Barra, observava a paisagem circundada pelos coqueiros e jundus, beirando a margem direita do rio preto, avançando na sua desembocadura como se estivesse saudando o Iate Clube, tradicional recanto de lazer da cidade, com seu Observatório marítimo, na encosta do morro, testemunhando o ciclo das marés que entra e sái nos seus encontros, ora empurrando o rio que aumenta os mangues, ora abraçando-o na simbiose de seu refluxo...
O mar das marés, que descrevo, tem várias tonalidades, principalmente, no veranico, esse fenômeno repentino, que vem nos brindar, em pleno inverno, saindo do amarelinho-dourado, que reflete a areia, passando pelo verde-esmeralda e o azul-violeta, que misturam-se nas espumas flutuantes de suas ondas, quebrando, ao léu da imensidão do mar e do céu, nos dias de sol de temperatura amena, própria desta estação, que prenuncia a primavera das flores... E dos amores, ainda, possíveis...
Os paulistanos migram para um " bate e volta ", pela Via Achieta ou Imigrantes, para desfrutar das delícias deste bucólico paraíso, vindo curtir a natureza, descançar e apreciar nossa culinária regional/caiçara, entre alas: A farinha manema, a tainha na telha, a banana assada, o Filé de peixe empanado, ao molho de camarão e queijo mussarela "au gratin", arroz branco e salada temperada à gosto. a bananada, a paçoca feita na soca do pilão... E outras iguarias do local...
O Município, ainda conserva algumas características de Vila de Pescador: Houve uma época, em que havia somente casas típicas de praia, traçadas e construídas por uma arquitetura horizontal, com seus janelões de madeira e ferro, alpendres, salas espaçosas com móveis de madeira de lei ( Hoje, proibido seu corte por leis... - Vide Ibama - considerado um crime inafiançável, devida a sustentabilidade do eco-sistema! ) e outras, pequenas e bucólicas casas de pescadores, com seus galpões para armazenar as colheitas locais, ao abrigo das intempéries... Elas, ainda, existem, poucas... Memórias de um passado não muito distante, e se quizer mesmo saber, como eram, realmente, as suas construções, é só visitar a Casa de Câmara e Cadeia, a Igreja da Matriz ou Convento, lá no alto do morro...
Tem muitas coisas para ver, admirar e guardar como lembrança, de momentos maravilhosos vividos na cidade da "Pedra que Canta", tambem conhecida, por "Angulus ridet" ou Traduzindo: Lugar Aprazível! Ou Simplesmente: ITANHAÉM!
O cheiro da maresia, o marulho do mar e o farfalhar da flora...
Tem muito mais coisas para conhecer, mas: Se não olhar... a gente não vê!
Itanhaém, 10 de março de 2013
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
O apresentador/entrevistador: Jornalista de televisão
Parece simples, para o telespectador, que vê, nas telinhas ou telonas de tv, esses profissionais que dão vida ao lazer daqueles que assistinos os mais diversos programas, de entretenimento ou entrevistas, ao vivo, para nosso deleite, sentado no sofá ou esparramado na cama, em posição confortável, vemos, ouvimos e sentimos, as alegrias e tristezas, transmitidas por pessoas que parecem que não tem sentimentos, uma vez que nunca as vimos derramar uma lágrimas siquer, nessas horas de pura emoção, principalmente, quando os fatos são entremeados de dramas e comédias do cotidiano...:
Entrevista uma mãe que não vê um filho, após longos anos de espera, quando as esperanças, a muito já morreram, e quando o encontra nos bastidores, que nós chamamos de coxia, retemperando suas mais íntimas esperanças, de uma vida, ao lado de quem sempre amou... E quase sem acreditar mais nessa possibilidade, abraça, entre lágrimas, o ser perdido no voragem dos tempos...
Aí é o entrevistador/jornalista, que não transparece nenhuma emoção visível...
A morte de um agente da Lei, que lutava pelo bem e pela justiça, ou simplesmente, de uma criança que deveria ter um futuro promissor, e tomba sob a maldade contumaz do malfeitor, que não dá valor à vida humana, de todas as suas faixas etárias...
De outra vez, é um pedófilo ou um serial "killer" que é entrevistado, e as perguntas são feitas de outra maneira, que, ao usar a psicologia, vai buscar no fundo da alma do meliante, as razões que acreditamos serem razões que a própria razão desconhece e, mais uma vez, não o vemos emocionar-se, e continua impassível como se nada daquilo fosse importante, dada a sua ausência para o problema... E fato consumado!
Anuncia o ganhador de um concurso, onde o ganhador e o perdedor, são submetidos às emoções dos sentimentos, e que gostariam de esconder daqueles que lhe são caros, mas a perspicácia do entrevistador, faz aflorar esses assuntos de foro íntimo, e a face entrevistador parece ser de mármore de Carrara...
São as desgraças coletivas que mais doem na alma do telespectador, que vê tantas pessoas serem colhidas pela fúria da natureza, e suas vidas serem ceifadas como se fossem folhas de uma árvore, jogadas ao vento...
Um incêndio, e a visão de corpos queimados, destroçados, mutilados, com seus olhos esbugalhados, pela dor superlativa do impácto em seus espíritos, estupefatos pela morte súbita, imprevisível, e incapaz de prever ou entender o acontecimento estarrecedor... E o profissional da notícia, mais uma vez, impávido, frio, a tudo contempla... E procura, a fundo, os personagens do infernal acontecimento e os entrevista... Sem deixar cair uma lágrima!
De outra feita é o acidente automobilístico, que explode como furo de reportagem e alguem, que ainda está respirando, é procurado para falar sobre o acontecido: O que, quando e como? E o novo "furo" de reportagem, se transmite nos noticiários de todas as emissoras... Ao vivo e à cores...
Isso, sem mencionar os crimes passionais, onde os envolvidos desfilam seus rosários de reclamações uns contra os outros, participantes ou não, do tragi-cômico da vida... E o jornalista apura os fatos de uma forma nua e crua, doa a quem doer, pois, a verdade, tem que vir à tona com o âncora do telejornal do horário nobre...
Muitas vêzes... Ao olharmos para um "Pub" , um barzinho, ou um restaurante, percebemos a presença de alguém conhecido, "afogando" as suas mágoas nos fluídos etilicos dos "drinks" inocentes ou nas conversas, melancólicas, com os amigos, no "Happy hour..." É o personagem deste conto: O jornalista!
Muitas vêzes... Ao olharmos para um "Pub" , um barzinho, ou um restaurante, percebemos a presença de alguém conhecido, "afogando" as suas mágoas nos fluídos etilicos dos "drinks" inocentes ou nas conversas, melancólicas, com os amigos, no "Happy hour..." É o personagem deste conto: O jornalista!
Se o víssemos chegando ao seu lar, ao abraçar seus entes queridos, perceberíamos aquela lágrima que não foi derramada, que não podia ser derramada...
Tinha que ser contida a todo custo, pois, o telespectador, não pode ver o entrevistador/apresentador/jornalista: Chorar! Não é justo!
OFERTÓRIO: " - Quem vê cara, não vê coração, e muito menos, a lágrima que foi contida!"
Assim é a vida... De uma belíssima profissão: O jornalista... Hasta la vista!
J.A.Jardim ( Sêo Jardim ) Membro efetivo da Academia Itanhaense de Letras ( AIL)
Itanhaém, 10 de março de 2013
Tinha que ser contida a todo custo, pois, o telespectador, não pode ver o entrevistador/apresentador/jornalista: Chorar! Não é justo!
OFERTÓRIO: " - Quem vê cara, não vê coração, e muito menos, a lágrima que foi contida!"
Assim é a vida... De uma belíssima profissão: O jornalista... Hasta la vista!
J.A.Jardim ( Sêo Jardim ) Membro efetivo da Academia Itanhaense de Letras ( AIL)
Itanhaém, 10 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Mulher da minha vida: Teu dia é todo dia!
Mulher, adeus! Saio de tua vida, estou indo...
Não suporto tua ausência... É tudo findo!
Rasga as cartas de amor que te escrevi,
Esqueça este amor que sinto por ti!
Deixa tudo virar uma doce saudade,
Longe das tuas mãos cheirosas,
Sou um nauta, na imensidade,
Do mar de espinho de rosas!
Fiquei preso na tua formusura,
E no doce dos teus beijos sensuais,
E minha vida se tornou a noite escura,
Pela dor que sinto, e não quer sair jamais!
Tu és o meu paraíso perdido,
Tu és meu sonho, mal acabado,
Tu és a conta do meu colar perdido,
Tu és o presente do meu triste passado!
Mulher! Só me resta a roseira cheia de espinho,
Cujas flores perderam-se, junto as pedras do caminho,
Nem sou mais o homem que, um dia, foi dígno do teu amor,
Perdoa-me, querida, esta confissão motivada... Só pela minha dor!
Mulher da minha vida: Teu dia é todo dia!
Estremeces de amor e dizes que não me queres,
Porém, sinto no teu peito uma certa alegria,
Ao dizer-te: " - Feliz dia de todas as mulheres!..."
Itanhaém, 08 de março de 2013
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
Não suporto tua ausência... É tudo findo!
Rasga as cartas de amor que te escrevi,
Esqueça este amor que sinto por ti!
Deixa tudo virar uma doce saudade,
Longe das tuas mãos cheirosas,
Sou um nauta, na imensidade,
Do mar de espinho de rosas!
Fiquei preso na tua formusura,
E no doce dos teus beijos sensuais,
E minha vida se tornou a noite escura,
Pela dor que sinto, e não quer sair jamais!
Tu és o meu paraíso perdido,
Tu és meu sonho, mal acabado,
Tu és a conta do meu colar perdido,
Tu és o presente do meu triste passado!
Mulher! Só me resta a roseira cheia de espinho,
Cujas flores perderam-se, junto as pedras do caminho,
Nem sou mais o homem que, um dia, foi dígno do teu amor,
Perdoa-me, querida, esta confissão motivada... Só pela minha dor!
Mulher da minha vida: Teu dia é todo dia!
Estremeces de amor e dizes que não me queres,
Porém, sinto no teu peito uma certa alegria,
Ao dizer-te: " - Feliz dia de todas as mulheres!..."
Itanhaém, 08 de março de 2013
J.A.Jardim ( Sêo Jardim )
quarta-feira, 6 de março de 2013
Incompatibilidade
Depois de tantas brigas,
E outras picuinhas,
De mentiras e intrigas,
Hoje, posso entender,
Que nada restou,
De mim em você,
Que nada restou...
De você em mim!
Sofremos,
Na verdade,
O que podíamos ter evitado,
E como diz o ditado:
" Incompatibilidade de gênios...
É a nossa realidade!"
Portanto,
Espero que você entenda,
O motivo chegado,
Da nossa separação:
" _ Não existe culpado,
Quando o erro é dos dois,
Nas coisas do coração!"
J.A.Jardim S. P. - 23/05/05
E outras picuinhas,
De mentiras e intrigas,
Hoje, posso entender,
Que nada restou,
De mim em você,
Que nada restou...
De você em mim!
Sofremos,
Na verdade,
O que podíamos ter evitado,
E como diz o ditado:
" Incompatibilidade de gênios...
É a nossa realidade!"
Portanto,
Espero que você entenda,
O motivo chegado,
Da nossa separação:
" _ Não existe culpado,
Quando o erro é dos dois,
Nas coisas do coração!"
J.A.Jardim S. P. - 23/05/05
Assinar:
Postagens
(
Atom
)